Despontando como um fato novo nessa última metade do Século XX, a Ufologia tem encontrado grande resistência por parte da cultura humana pré estabelecida, que rejeita a presença perturbadora dos extraterrestres e suas fugidias naves. O medo do mistério e, sobretudo, do perigo parece estar por trás da insistente má vontade do sistema em encarar de frente um fenômeno que surge forte, incontrolável e onipresente, mostrando-se potencialmente capaz de desestabilizar toda a solidez aparente do nosso edifício cultural, construído pedra por pedra, sofrida e pacientemente através dos tempos.
Nossa História já viveu episódios semelhantes, quando alguns pioneiros da ciência expuseram leis, princípios e conceitos que contrariavam o sistema então oficial. Mas como a verdade sempre prevalece, cedo ou tarde, a minoria que a aceita se torna maioria, e a mudança de consciência se torna um fato reprimível. Não temos dúvida de que em relação à Ufologia o processo é idêntico, com a vantagem de que agora essa metanóia é menos sofrida porque o nível de consciência e o poder de síntese e compreensão ajudam o homem atual a entender e acatar certas circunstâncias transcendentes nas quais está inserido, libertando-se, enfim, de radicalismos e preconceitos que lhe toldavam outrora a razão.
Em tempos conturbados de final de século, ciclo e milênio , vivemos a era das mudanças. A parábola que sustentou até hoje a base do conhecimento filosófico da Humanidade agora se desvela na sua verdadeira significação, substituindo os símbolos e despindo as formas que lhe ocultavam a essência, por ser esta ainda incompreensível para as mentes e consciências imaturas do passado.
Estamos, pois, propondo a decodificação da parábola extraterrestre do passado histórico, a fim de inseri-la na presente realidade. A tentativa de estabelecer a conexão da Ufologia com o apocalipse nos põe frente a frente com o Livro da Revelação – obra canônica e profética da Bíblia cristã, escrita por João quando este foi exilado na Ilha de Patmos, no ano 96 da Era Cristã. Tal livro apresenta como estrutura central as projeções futuristas de acontecimentos misteriosos, cuja natureza sugere a chegada de criaturas celestes na Terra dotadas de extraordinário poder. Criaturas estas que, sob o comando divino, provocam grande comoção na ordem planetária, culminando com a queda da grande Babilônia e a chegada triunfal de um Senhor que funda um novo sistema político e social no mundo. Esse poder superior parece estar ligado a uma cidade celeste, de portentoso aspecto, descrita minuciosamente pelo autor, o qual se esmera em seus detalhes arquitetônicos.
Êxodo hebreu – Mas para compreendermos melhor o simbolismo desses personagens, devemos regredir cerca de 30 séculos, quando teve origem a grande saga do povo hebreu, no seu famoso êxodo do Egito para a Palestina, atravessando, inicialmente, a Planície do Sinai, sob a direção de Moisés, onde se deram os contatos entre a liderança hebraica e os mentores do espaço, que se deslocavam pelo ar em estranhas máquinas.
As névoas que nos embaçavam a visão sobre os estranhos acontecimentos relatados por Ezequiel, Enoque, Elias e o próprio Moisés se dissipam hoje diante das novas concepções da vida universal, da presença e interação do elemento extraterrestre no nosso planeta e de um claro monitoramento de nossa caminhada evolutiva por seres de outros mundos – mais sábios e poderosos – que se identificam com um poder central a que se convencionou chamar de Deus. As circunstâncias sob as quais Moisés recebeu o decálogo e, mais tarde, o projeto da Arca da Aliança não deixam dúvidas de que por trás desses fatos havia um programa desenvolvido com alta tecnologia por inteligências superiores. Estas inteligências eram conhecedoras da difícil ascensão de um povo considerado rude, primitivo e bárbaro para os níveis de uma cultura ética e moral regida por valores básicos como monogamia, monoteísmo, leis sociais, justiça etc.
Autores como Erich Von Däniken, Adrian Clark, Fernando Cleto e J. J. Benítez defendem a tese de que naqueles tempos seres extraterrestres – de natureza manifestamente humana – atuavam livremente nos céus de nosso planeta e mantinham contatos ostensivos com representantes do povo hebreu. Os ETs ministravam conhecimentos de ordem técnica, como metalurgia, agricultura, zootecnia, higiene etc. Mas, sobretudo, transmitiam ensinamentos de âmbito moral, no sentido de dar àquele povo as primeiras noções do conhecimento metafísico, do sentimento religioso, da organização social, enfatizando os valores de governo, família, educação, de tudo o que representa a base de uma civilização bem estruturada e justa.
Os grandes profetas daqueles tempos: Elias, Ezequiel, Zacarias, Isaías e Amós eram contatados e recebiam avisos, orientações e advertências que nortearam o povo e seus governos, no sentido de chegar às metas pré- estabelecidas no progresso social e moral, preparando-se para novos ensinamentos. Assim como um aluno que vai galgando, pouco a pouco, os degraus do aprendizado, desde as primeiras letras até os níveis mais avançados do conhecimento. Relendo os antigos relatos bíblicos, à luz da moderna Ufologia, notamos uma notável semelhança de fatos relatados sob o prisma da simbologia, com ocorrências que hoje são comuns na casuística ufológica.
Um dos mais representativos casos ocorreu em 1917, exatamente às 13:37 h do dia 13 de outubro, quando após uma forte chuva, bem no zênite celeste da localidade chamada Cova da Iria, na Freguesia de Fátima (Portugal), as nuvens começaram a brilhar, girando como se fossem um redemoinho e, em seguida, surgiu “um globo de prata fosca, circundado por um disco arroxeado, muito escuro, como quando os eclipses não são inteiramente totais” . Há relatos de que esse objeto emergiu de um ponto na direção do Sol e desceu, vertiginosamente, num movimento oscilante como de uma folha seca caindo, e permaneceu a 30 m do solo, pairando sobre uma multidão de 50 mil pessoas que esperavam o sinal prometido por Nossa Senhora de Fátima às crianças videntes.
Nessa fenomenologia, destacam-se a queda de filamentos, relâmpagos, fortes explosões, fumaças, ruídos, trovões, odores estranhos, efeitos de luz e calor. Ou seja, foi observado algo semelhante ao que se lê na Bíblia quando Moisés enfrenta a “glória de Deus” baixando sobre o Sinai ou quando Ezequiel recebe a visita de um objeto misterioso às margens do Rio Quebar [Editor: a Revista UFO Especial 15 aborda a visão do profeta Ezequiel e sua relação com os UFOs].
Livros apócrifos – Outra obra onde se encontram alusões a temas ufológicos é o Livro de Enoque, um dos apócrifos excluídos do Cânon Bíblico, certamente por causa do seu fantástico conteúdo. Enoque, considerado na
época o homem de Deus, narra detalhadamente como deixou sua família e embarcou numa nave, onde permaneceu durante 30 dias dirigindo um grupo de copistas ou escribas, os quais compilaram cerca de 300 livros contendo os conhecimentos básicos que seriam ministrados aos terrestres.
Havia, portanto, um grande esforço didático por parte dos extraterrenos – na época, evocados como anjos ou filhos de Deus – no intuito de educar, material e espiritualmente, uma das raças terrestres, representada pelos hebreus, berço dentro do qual nasceria séculos depois um grande ser, o Enviado ou Messias, que seria um canal de transferência de ensinamentos mais elevados. A vinda desse ser, que na Terra se chamou Jesus, esteve repleta de acontecimentos misteriosos, a começar pelo seu nascimento, cujo local teria sido rastreado por uma estrela.
O ufólogo e escritor espanhol J. J. Benítez a identifica, providencialmente, como o UFO de Belém. A vida, morte, ressurreição de Jesus e, em seguida, sua despedida e ascensão são cercadas por acontecimentos que sugerem, ostensivamente, a intervenção de forças superiores invisíveis, hoje cotadas como de natureza extraterrestre.
A lógica nos faz considerar que aquele intenso rush nos céus da Antiga Palestina, no Sinai e em outras paragens, não ficaria isolado no tempo como um acontecimento fortuito e casual, mas faria parte de um plano maior de ação, envolvendo interesses que estão além de nossa percepção comum. Encadeados com os anteriores, aqueles fatos teriam uma seqüência natural, biblicamente chamada de apocalipse, cujo sentido literal é a revelação, isto é, a abertura dos véus e a manifestação da realidade, oculta pela parábola, simbolismo e crença.
Ufologia é apenas o epílogo dos acontecimentos ocorridos há 25 séculos na Península do Sinai, bem como em outras regiões do planeta. Para compreender os fatos, o homem precisa estabelecer a linearidade dos acontecimentos históricos
Então viveríamos neste momento, o passo seguinte ao da aproximação que foi realizada ante os olhos maravilhados do povo hebreu, de Moisés e dos antigos profetas. Os efas, os tronos, as glórias de Deus, os vespões, os olhos de safira e as famosas nuvens que povoam os céus do Antigo e Novo Testamento novamente se aproximam da Terra, ganhando novos nomes e identidades, mas contendo a mesma inteligência e propósito.
Nessa linha de pensamento, a Ufologia contemporânea é apenas o epílogo dos acontecimentos ocorridos há 25 séculos na Península do Sinai, bem como em outras regiões do planeta. Para compreender os fatos, o homem precisa estabelecer a linearidade dos acontecimentos históricos de ontem, de hoje e de amanhã, pois a sua perspectiva de tempo é muito limitada para traçar um perfil mais amplo dos fenômenos, abarcando, por exemplo, interesses regionais, planetários ou galácticos.
Estamos no final do Século XX. Os céus se enchem de carros de fogo, escudos voadores e vimanas, agora inseridos no contexto tecnológico e cultural dos tempos atuais, tendo ainda, a nosso favor, o indicativo das profecias que nos permitirá esclarecer o mistério da presença extraterrestre aqui na Terra. Qual seria o sentido de um apocalipse dentro da economia cósmica em que estamos envolvidos?
Quinta raça do planeta – Concebe-se que a longa história da Humanidade vem de milhões de anos, numa seqüência ininterrupta de raças e civilizações. Essas informações, externadas por H. P. Blavatsky e Rudolf Steiner, são oriundas do Budismo e Lamaísmo, e dão conta de que somos a quinta grande raça do planeta – cada uma delas composta de sete sub-raças. Precederam-nos a raça Atlante, hoje sob concorrido enfoque mundial; como também a Lemuriana, que habitou um antigo e já submerso continente onde está localizado o Oceano Pacífico; além da Hiperbórea ou Polar e ainda uma mais primitiva, não estruturada fisicamente.
Assim como as raças nascem, crescem e, após o apogeu, declinam e morrem, para ressurgirem herdando os ganhos evolutivos do passado, também nossa atual sub-raça, de linhagem teutônica, chega ao fim quando já se pronunciam as bases de formação da futura, a sexta sub-raça, integrada por alguns ramos étnicos das Américas do Sul e do Norte e da Austrália. Após esta sub-raça, seguir-se-á a sétima, fechando assim o grande ciclo da quinta Raça-raiz Ariana.
O sistema de evolução dos povos tem a vantagem de reciclar idéias cristalizadas, remanejar sistemas viciados e extirpar grupos que se degeneram ou ameaçam interferir na ordem geral. O mito da Fênix representa muito bem a morte e renascimento das raças, onde os melhores elementos são selecionados para formar uma nova civilização.
É obvio que um programa com tal magnitude não poderia acontecer aleatoriamente, sem a supervisão e controle de uma inteligência superior, detentora de sabedoria e poder, capaz de manter esse macro mecanismo em perfeito funcionamento, sincronizado, inclusive, com outros de ordem solar e galáctica.
Mas quem controla todo esse sistema? A quem atribuímos a força do plano oculto que governa os nossos destinos? Eis que chegamos ao ponto crucial da questão, em que ciência, filosofia e religião se fundem numa única realidade, a qual precisa urgentemente ser equacionada e entendida a fim de nos prepararmos convenientemente para os próximos acontecimentos que envolverão o planeta e toda a Humanidade.
A transição da quinta para a sexta sub-raça será o nosso apocalipse, nos seus diversos aspectos de revelação, reconstrução, salto evolutivo, contatos com outras galáxias etc. Verificamos que a Terra sofrerá uma autêntica intervenção por parte de inteligências superiores, extraterrestres e galácticas, no sentido de sanar erros e vícios que se acumularam desde séculos atrás. A atual consciência do homem terrestre, por sua natureza egoística e utilitarista, não condiz com o nível que integrará a Humanidade com os demais povos avançados e, por isso, necessária se faz a reforma descrita nas visões escatológicas pelo profeta João, autor do quarto Evangelho e do fulgurante desfecho de nossa civilização, a que denominou Grande Babilônia.
Caos ideológicos e religioso – O livro apocalíptico, com base em visões sobrenaturais, descreve em linguagem simbólica e criptográfica os acontecimentos que, supostamente, se desenrolariam no final dos tempos, o que refere-se ao fechamento do ciclo da sub-raça atual. Há um consenso universal de que os fatos estão plenamente manifestados no cenário mundial, teologicamente identificados como sinais. Tomamos, então, como exemplo o caos ideológico, religioso e material, a trágica incidência de guerras, o descalabro ecológico, a ausência de valores espirituais, éticos e morais, crimes, violências, injus
tiças e escândalos típicos de uma sociedade decadente e terminal.
Se atentarmos para a extraordinária margem de acerto de uma previsão feita há dois milênios, que hoje se concretiza de forma iniludível, esse fato bastaria para referendar o valor de origem e natureza da mensagem do Apocalipse. A menos que a fonte fosse autêntica e verdadeira, aqueles autores não poderiam se projetar dois mil anos à frente, visualizando as grandes metrópoles, o intenso movimento de indústrias e comércio, a insatisfação dos povos, o medo, a dúvida e as incertezas que assolam a Humanidade, bem como o movimento de exércitos, alianças entre nações e muitos outros itens impossíveis sequer de se imaginar nos tempos obscuros em que aqueles textos foram escritos.
Logo de início, o hermeneuta do Apocalipse e demais autores de textos escatológicos – sermão profético e algumas epístolas de Paulo – descobrem um fato intrigante: os principais acontecimentos têm como background o céu, a atmosfera, as nuvens e os astros mais próximos – Sol, Lua e estrelas. Isso demonstra que algo vem do espaço, especialmente a figura central do Filho do Homem – Jesus – e seus anjos. E tais anjos estão sempre cumprindo estranhas funções, anunciadas por toques de trombeta e misteriosos rituais cabalísticos. Como na época de Moisés e dos grandes profetas, o homem sempre está se relacionando com seres não terrestres, outrora denominados anjos e arcanjos, hoje genericamente chamados de extraterrestres. É óbvio pensar que estes seres pertencem a sociedades organizadas, que são habitantes de mundos concretos espalhados pelo Cosmo e que aqui aportam, tripulando suas naves com o objetivo de desempenhar certas missões, sempre voltadas à ajuda e esclarecimento de uma Humanidade atrasada, envolta nas trevas da ignorância e violência.
Nossa meta, aqui, é destacar inúmeros trechos da literatura apocalíptica, em que está implícita a presença de certos artefatos que se definem como UFOs, bem como a atuação de criaturas não humanas, de origem extraterrestre, estabelecendo assim um elo de ligação entre a Ufologia e o nosso passado histórico. Fenômeno que, caso confirmado, virá revolucionar toda a cultura, forçando-nos a reformular os fundamentos em que se erigiu a civilização, sobretudo no campo da religião e da filosofia mística.
Escândalo para uns, blasfêmias para outros, entendemos porém que esta adequação das antigas visões para a realidade é algo inevitável e faz parte do próprio mecanismo do progresso e evolução. A figura da parábola e o uso da simbologia sempre antecederam à compreensão racional das coisas, pois são as únicas linguagens acessíveis a mentalidades ainda sem a luz do saber (tal como atestam os textos que anunciaram o advento da ciência moderna, do pleno uso da lógica, inteligência e razão).
Um trono no céu – A revelação que será dada ao homem do Século XX vem desvelar todas as que lhe foram dadas anteriormente, desde Moisés, Jesus e João. E acreditamos que muitos quadros visualizados naquela época já fazem parte do nosso dia a dia, emoldurando os cenários, às vezes dantescos, que a mídia explora em seus veículos de massificação. Os extraterrestres e suas naves são um desses quadros.
Por que os livros proféticos, que foram escritos antigamente, não mencionam o fenômeno mundial dos extraterrestres e suas naves planando sobre a Terra? Temos que tentar compreender que, por trás das metáforas e analogias da linguagem figurada de João, no Apocalipse, está escondida a verdadeira identidade dos discos voadores e seus misteriosos tripulantes.
Sob a ótica ufológica, a palavra “trono”, descrita em alguns versículos do capítulo 4, indica claramente a presença de uma nave descendo do céu: “E logo fui arrebatado em espírito e eis que um trono estava posto no céu e um assentado sobre ele. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e sardônia; e o arco celeste que estava ao redor do trono parecia esmeralda. E ao seu redor havia ainda 24 tronos e vi assentados sobre os tronos 24 anciãos vestidos de branco. E tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. E dos tronos saíam relâmpagos, trovões e vozes, e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus. E havia diante do trono um mar como de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, quatro animais cheios de olhos por diante e atrás”.
É interessante compararmos essa descrição com a do profeta Ezequiel, quando este, estando às margens do Rio Quebar, vê aproximar-se pelo lado norte algo que pode ser comparado a um redemoinho, uma grande nuvem a revolver-se com esplendor. E no meio disto, uma coisa como um metal brilhante (que a Bíblia chama de eletro e outras versões chamam de âmbar. Porém a palavra metal está mais inserida à atual tecnologia). E nesse aparelho havia quatro seres de forma humana. Após descrever minuciosamente o objeto, sempre usando termos comparativos (o que permitiu ao engenheiro americano Blumrich construir a chamada Nave de Ezequiel), o profeta acrescenta ainda que, ao final de uma conversa com um dos seres, foi introduzido no aparelho e levado até à cidade de Tel Abib, onde permaneceu por alguns dias.
Através da visão apocalíptica de João, mostramos que, na atual compreensão das coisas e dentro das leis que regem o universo, não podemos mais, em sã consciência, admitir fenômenos surrealistas, sobrenaturais ou miraculosos. O aparente surrealismo das visões bíblicas na verdade esconde acontecimentos reais dentro das leis físicas. Um trono no céu expelindo relâmpagos e trovões, conduzindo criaturas que conversam e transmitem informações ao homem terrestre é uma imagem muito próxima do que hoje acontece no mundo inteiro quando naves luminosas, aureoladas por campos magnéticos e produzindo zumbidos, raios e nuvens de fumaça, aproximam-se de contatados e lhes transmitem mensagens, às vezes, até arrebatando-os ao seu interior.
Teofania da nuvem bíblica – Há uma enorme abertura de consciência terrestre para se atribuírem todos os misteriosos fatos antigos envolvendo objetos celestes à presença de extraterrestres em nosso planeta. Se os prognósticos se cumprirem, a Humanidade pode enfrentar nos próximos anos um grande contato com civilizações de outros mundos, que chegarão com seu poder, tecnologia e conhecimentos superiores a tudo o que temos por aqui, constituindo-se na ma
ior revelação prevista na Bíblia. Nesse momento, os fenômenos e os personagens caracterizados nas Sagradas Escrituras terão que assumir uma nova roupagem, bem diferente daquilo que tradicionalmente se acostumou a acreditar.
Ao estudioso da Bíblia não passa despercebida a sistemática presença de uma misteriosa “nuvem” sempre que se desenvolve um contato entre o céu e a Terra. Os comentaristas dizem que a nuvem é o cenário normal das teofanias (palavra cuja tradução literal é manifestação de Deus em algum lugar). Às vezes em forma de coluna luminosa, produzindo relâmpagos, trovões e um forte clangor de trombetas, ora conduzindo passageiros, ora se desfazendo em granizo e brasas de fogo. No salmo 104, versículo 3, lê-se: “Tomas as nuvens por teu carro e voas nas asas do vento”. Em Isaías, capítulo 19, versículo 1: “Iaveh, montado em uma nuvem veloz, vai ao Egito. Uma nuvem luminosa desce sobre o Monte Tabor”. Já o Apocalipse, capítulo 14, versículo 14, diz: “Depois disso, olhei: havia uma nuvem branca e sobre a nuvem, alguém sentado”. E no capítulo 11, versículo 12: “Ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem”.
Essas citações sugerem que as nuvens signifiquem algo mais do que mera condensação de vapor, podendo ser substituídas, sem qualquer prejuízo de linguagem ou sentido, pelas palavras máquina, veículo ou nave. A moderna casuística ufológica descreve muitos casos em que UFOs se camuflam no interior de nuvens naturais, artificiais, geométricas e luminosas, e que se deslocam contra o vento. Não é de se admirar que uma nave, naqueles tempos, tenha recorrido a tal recurso de despistamento. Chamar uma nave de nuvem não é muito diferente do que a chamarmos de disco voador em Português, de soucoupe volante em Francês, de flying saucer em Inglês ou de platillo volador em Espanhol etc.
Ainda no capítulo das nuvens, há um ponto de singular importância – justamente o que trata da ascensão de Jesus e sua prometida volta –, são dois momentos em que as nuvens estão presentes. No primeiro caso, diz Atos, capítulo 1, versículo 9: “Dito isto, foi elevado à vista deles, e uma nuvem ocultou seus olhos”. Este fato ocorreu no alto do Monte das Oliveiras, após Jesus se despedir de seus discípulos. A maior parte das aparições de nuvens sempre se ocasiona no cume de montes, local propício à operação de naves espaciais.
O surrealismo das visões bíblicas esconde fatos reais dentro das leis físicas. Um trono no céu expelindo fogo e relâmpagos, e conduzindo criaturas que conversam com o homem terrestre é uma imagem muito próxima do que hoje acontece no mundo inteiro
Após Jesus se ocultar por entre a nuvem, os presentes olharam para o céu, tentando compreender o estranho desaparecimento do Mestre. Eis que dois homens vestidos de branco surgiram à sua frente, e um deles disse: “Homens da Galiléia, por que estais a olhar para o céu? Este Jesus que foi arrebatado dentre vós para o céu retornará do mesmo modo como o vistes partir”. O capítulo 1 do Apocalipse nos fala da Parusia (volta) de Jesus: “Eis que Ele vem com as nuvens e todos os olhos O verão, até mesmo os que O traspassaram”.
Não é de se estranhar que alguns humanos já estejam apregoando a volta de Jesus dentro de um contexto ufológico. Numa dessas versões, o grande Senhor Sananda está no comando da portentosa nave laboratório, vista e descrita por João como a Nova Jerusalém celeste. Essa cidade-nave teria um nome celeste que seria conhecido nos tempos atuais, cumprindo-se, assim, as palavras contidas no capítulo 3, versículo 12, do Apocalipse.
Arrebatamento ufológico – Embora Paulo de Tarso não tivesse convivido com Jesus e participado diretamente de suas pregações, mais tarde, quando escreveu suas famosas epístolas, referiu-se a um episódio que hoje é considerado apoteótico e um dos momentos mais culminantes do drama apocalíptico. Trata-se do arrebatamento – também chamado Operação Resgate –, que consiste em naves espaciais a serviço da intervenção no planeta que retirarão pessoas e objetos considerados patrimônio espiritual da Humanidade. Essas naves iriam preservá-los em lugar seguro, aqui mesmo na Terra ou em outros pontos do Sistema Solar. Após o período de tribulações, tudo seria devolvido à superfície terrestre, como subsídio para a formação da futura raça.
Esse fato é narrado por Paulo na primeira epístola aos tessalonicenses: “Em seguida, nós, os vivos que estivermos lá, seremos arrebatados com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor nos ares”. A expressão “nos ares”, presente em todas as traduções do texto original, reforça a idéia de que a Operação Resgate acontecerá dentro de nossa atmosfera, em nível físico e com a avançada tecnologia do espaço.
Eram 05:28 h do dia 09 de novembro de 1965, quando boa parte do leste americano ficou na escuridão. O blecaute atingiu os estados de Quebec, Ontário e Vermont (ao norte), até Nova York, Nova Jersey e Pensilvânia (ao sul), envolvendo cerca de 36 milhões de pessoas, onde nenhum circuito elétrico funcionava. O gigantesco caos durou cerca de 12 horas. A despeito das rigorosas investigações das autoridades, nada foi apurado. A seguir, constatou-se que pouco antes do blecaute dois UFOs foram vistos na região e perseguidos por aviões armados. Um deles desapareceu no espaço, enquanto que o outro desceu sobre a central elétrica de Siracusa.
A ocorrência de interrupções no sistema elétrico é extrema por todo o mundo, onde também se tem notícia de que ocorreram na Inglaterra, Argentina e Brasil. Seriam esses blecautes provocados por extraterrestres? A Bíblia menciona vários desses fenômenos no Antigo Testamento, mas nos referimos àquele relacionado à quinta taça, que diz: “O quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta e o seu reino ficou em trevas” (Apocalipse 16-10). Na linguagem criptográfica do Apocalipse, “trono da besta” significa o mundo que é submetido a julgamento. Ainda nesse livro, várias vezes são mencionadas perturbações nos astros, quando nem o Sol, nem a Lua ou as estrelas darão sua luz, deixando tudo na mais completa escuridão.
Devemos ter em mente que os gigantescos blecautes que deixaram o planeta em meio à obscuridade podem ser provocados por potentes campos magnéticos gerados por naves que desviam os raios solares, criando cones de trevas no espaço ao mesmo tempo que inibem a corrente elétrica. Isso permite a aproximação dos UFOs à superfície terrestre, a fim de realizarem certos trabalhos ligados à recuperação da atmosfera, sem o perigo de um ataque de foguetes e mísseis por part
e das Forças Armadas – o que poderia provocar uma catástrofe nuclear no planeta.
Transformação biogenética – O misterioso bramido do mar e das ondas, mencionado em Lucas, seria um fenômeno causado pela ação dos enormes campos magnéticos de sustentação das naves, agindo sobre as moléculas de água e provocando uma vibração ou zumbido audível a dezenas de quilômetros.
Um dos mais fantásticos assuntos do momento na Ufologia mundial é a questão das possíveis bases operadas conjuntamente por terrestres e extraterrestres, situadas em território americano e que desenvolvem projetos de transmutação biológica, através da hibridação artificial de fetos humanos com elementos genéticos alienígenas. Dentre essas bases, a mais famosa é a de Dulce, situada no Novo México, sudoeste americano, considerada um teatro de acontecimentos ufológicos sensacionais, tais como acidentes com UFOs, resgate de ETs, centros de recuperação de naves etc.
Segundo as informações largamente divulgadas nos meios ufológicos, os extraterrestres estariam procedendo a experiências genéticas com o objetivo de criar um novo biótipo para o homem terrestre, o qual seria mais evoluído e adequado aos novos padrões culturais implantados no planeta.
Entre as principais mudanças estaria uma acentuada ativação neurônica da massa encefálica, que passaria a ocupar maior volume dentro da caixa craniana. Os olhos, negros e amendoados, muito maiores do que os atuais, passariam a captar faixas infravermelhas e ultravioletas, permitindo a visão no escuro ou a observação em níveis etéreos da matéria, tornando a clarividência um fenômeno normal. A altura padrão seria de 120 a 150 cm e o sistema digestivo também sofreria transformação para adequar-se às novas formas de alimentação. Essa intervenção genética no homem terrestre não seria novidade, visto que no passado isso já acontecera.
Recentes pesquisas apontam para a possibilidade de que a raça adâmica teria se iniciado quando seres extraterrestres – os Elohim – miscigenaram geneticamente os primitivos habitantes da Terra com elementos raciais não terrestres, gerando o casal primevo, conhecido como Adão e Eva. Tais hipóteses nos levam a conceber que a vida teria sido implantada ou transplantada por agentes extraterrestres, entre os diversos mundos habitados da galáxia. Logo, a semente dessas raças teria origem alienígena, o que explica, cabalmente, o mistério das diferentes raças da Terra.
Façamos uma conexão entre as informações a respeito de mutações genéticas e uma enigmática passagem bíblica, a primeira carta de Paulo aos Coríntios, que fala: “Eis que vos dou a conhecer um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final”. Os hermeneutas bíblicos têm se esforçado para encontrar uma explicação convincente sobre o significado dessa transformação, que aconteceria em nível físico. O próprio Paulo a considera um completo mistério. O fato dela acontecer num instante rápido pode significar que o fenômeno é artificial e formulado em laboratório, enquanto que o termo “ao som da trombeta final”, sugere, mais uma vez, a presença do elemento extraterrestre. De fato, os próprios comentaristas da Bíblia anotaram que a trombeta faz parte do simbolismo divino ou da teofania que, como já vimos, está ligada às nuvens ou naves. Talvez o forte e estranho som emitido pelas naves tenha inspirado João a compará-lo com o estridente som das trombetas.
Toda vez que uma revelação é feita, alguém perde o trono, coroas caem, mártires aparecem e sangue é derramado. Esse é o preço do progresso. E muito mais do que as anteriores, a presente revelação, global e radical, visa elevar nosso planeta a um estágio maior
Voltando ainda ao que diz Paulo, não estaria fora de propósito aventarmos a hipótese de que a transformação prevista talvez já estivesse ocorrendo na base de Dulce. Apesar de alguns autores verem essas intervenções como perigosas para o homem, acenando inclusive como traição dos governos que as aceitam e acobertam. No entanto, não estaria isso tudo controlado pelos Elohim que presidem o apocalipse terrestre? Mistério para Paulo, mistério para a Humanidade…
“Eis que Ele vem com as nuvens e todos os olhos O verão, até mesmo os que O traspassarem”. Este versículo do Livro da Revelação merece uma ressalva quanto ao sentido da expressão “todos os olhos O verão”. Estas palavras demonstram que a volta de Jesus ocorrerá em nível físico, já que todos O verão, mesmo os que não despertarem a visão interior. Divulgou-se que a Sua imagem seria projetada em vídeos de todo o planeta, ao mesmo tempo em que seria também transmitida uma mensagem de impacto para a Humanidade referente aos grandes acontecimentos que estariam por se desencadear. Tais fatos, promovidos por tecnologia extraterrestre, teriam por finalidade fazer com que as pessoas entrassem em outra consciência, reintegrando-se ao convívio de outras.
Todos os olhos verão – Em 1977, uma transmissão de televisão que estava sendo feita por Iva Mills, em Southampton, na Inglaterra, foi subitamente interrompida e em seu lugar entrou uma extensa mensagem alienígena, ouvida por milhões de pessoas daquela região. Não houve como interrompê-la, pois não era gerada nos estúdios, mas detectada de uma fonte alhures no espaço. Examinado-se os registros históricos religiosos, vemos que nos momentos dramáticos de natureza escatológica, sempre aparecem sinais, tanto no céu como na Terra. Algo que estava além da concepção do povo, como se esse choque fosse necessário para tirar o homem da apatia, da descrença e do repúdio aos poderes do alto! Um exemplo clássico desse fenômeno foi a chamada Dança do Sol, acontecida em Fátima, em 1917.
Essa teoria de um apocalipse ufológico mostra uma coerência lógica e racional dentro dos atuais padrões do conhecimento humano. É verdade que toda idéia nova provoca descontentamento e rejeição, sobretudo no campo da religião. Mas entendemos que a Humanidade chegou a um estágio de evolução, ainda na transição para o terceiro milênio, em que os antigos princípios da fé se chocaram com os novos valores que ressurgem do
conhecimento científico, filosófico e cósmico.
Daí a necessidade de uma nova revelação que venha provocar uma grande metanóia e, ao mesmo tempo, unificar o pensamento humano em torno de realidades fundamentais. Tal acontecimento, pela sua própria natureza, visa desestabilizar o sistema, romper princípios dogmáticos, estabelecer dúvidas, provocar questionamentos, quebrar cadeias culturais. Isso tem tudo a ver com o aforismo bíblico que afirma que “não ficará pedra sobre pedra”. É lógico que diante de um fantasma, capaz de desencadear tão imenso caos na ordem estabelecida, arregimentem-se todas as forças e poderes da Terra para enfrentá-lo, assim como ainda acontece perante a presença extraterrestre.
Toda vez que uma revelação é feita à Terra, alguém perde o trono, coroas caem, mártires aparecem e sangue é derramado. Esse é o preço do progresso. E muito mais do que as anteriores, a presente revelação, global e radical, visa elevar nosso planeta a um nível de integração galáctica, utilizando elementos que estejam aptos a dar um salto quântico de consciência.
As mensagens apocalípticas proclamaram a queda da Babilônia, e acenam para o nascimento de um novo sistema, uma nova ordem social que vem sendo insistentemente divulgada pela Ufologia – hoje, solidamente implantada no mundo. Em momentos similares do passado, estiveram presentes os mesmos elementos extraterrestres, mas naquelas épocas remotas não era possível identificar-lhes a origem e a natureza, o que hoje, graças à nossa visão cosmológica da vida universal, é perfeitamente viável. Essa opção da Ufologia não vem criar um vácuo espiritual do ser humano. Ao contrário, afasta os véus que protegiam a antiga fé e os coloca diante de uma realidade essencial, confrontando-os com novos parâmetros e valores elevando-os para mais perto de Deus – aquele Infinito Poder e Sabedoria, que está acima de todas as ilusões humanas.