Segundo a testemunha, o objeto em formato de ovo era impenetrável
Eric Taber é empreiteiro aeroespacial de defesa há 13 anos e possui autorização de segurança para trabalhar em aeronaves militares. Agora, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, ele revelou a história que seu falecido tio-avô, Sam Urquhart — que trabalhava como empreiteiro na Área 51 — lhe contou sobre um UFO na misteriosa base no deserto.
Taber testemunhou em maio perante a unidade de investigação de UFOs do Pentágono, o Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO), que vem coletando relatos de suposta posse governamental de naves não humanas. A afirmação – embora seja uma história não verificada de uma testemunha já falecida – faz parte de uma longa história de rumores sobre possíveis naves extraterrestres ou espaçonaves futuristas armazenadas na base aérea do deserto de Nevada, perto do lago Groom, ao norte de Las Vegas.
Taber falou apenas sobre a história de seu tio-avô ao Daily Mail, recusando-se a comentar sobre seu próprio trabalho como empreiteiro de defesa. Ele disse que se tornou próximo do irmão de sua avó depois de se mudar do Mississippi para a Costa Oeste, em 2012. O jovem engenheiro disse que questionou repetidamente Urquhart sobre a veracidade dos rumores de alienígenas na Área 51, e ele sempre foi evasivo. Mas um dia ele finalmente cedeu.
“Meu tio-avô serviu na Força Aérea por 28 anos, posto E8 (equivalente ao primeiro sargento)”, detalhou Taber. “Ele me contou que trabalhou na Área 51 de 1997 a 2014. Ele era o chefe de segurança do grupo de engenharia e especialista em configuração de dados. Seu grupo realizou testes transversais de radar. Continuei perguntando a ele sobre UFOs. Ele disse: ‘Eu não sei de nada’. Então, um dia, estávamos na varanda dos fundos e ele disse: ‘Bem, vou lhe contar sobre uma nave de que ouvi falar.’”
Segundo o que lhe contou, em 1997 ele teve uma conversa pessoal com um engenheiro sênior da EG&G, cujo grupo estava encarregado de tentar fazer engenharia reversa em um objeto que havia sido trazido para lá por algumas pessoas da CIA na década de 80. Supostamente foi recuperado em um local remoto do deserto, completamente intacto. “O engenheiro sênior da EG&G descreveu ao meu tio-avô que o objeto tinha formato de ovo, do tamanho de um SUV, liso e sem rebites, de aparência metálica, cor cinza prateado, sem superfícies de controle de voo, sem ailerons, sem bicos, e sem escrita ou símbolos do lado de fora”, explicou Taber.
“Eram os melhores e mais brilhantes engenheiros que você pode imaginar. Tentaram, sem sucesso, descobrir qual era a fonte de energia, como ativá-la e como funcionava. Eles tentaram induzir eletricidade nele. Os raios-X não conseguiram penetrá-lo; apareceu como um objeto sólido na radiografia. Tentaram abri-lo e penetrar no seu casco. Não conseguiram”, ele continuou.
“O que conseguiram fazer foi colher algumas amostras muito pequenas do material. E não sou um especialista em química, mas acho que, pela proporção de isótopos ou pela mistura de elementos, eles concluíram que não foi feito na Terra.” Taber contou que Urquhart lhe disse que a nave acabou sendo enviada para outra base, possivelmente o campo de testes de mísseis White Sands, no Novo México, e essa foi a última vez que os engenheiros ouviram falar dele.
Mas a história não parou por aí: seu tio-avô coletou dados de radar e os levou para cofres seguros para catalogá-los e armazená-los. E em uma dessas salas, no edifício principal, apelidado de “Taj Mahal”, ele afirmou ter visto na parede uma fotografia colorida de um objeto que combinava estranhamente com a descrição dada pelo engenheiro sênior. Taber compartilhou com o Daily Mail imagens que Urquhart lhe mostrou, incluindo uma foto de grupo com seus colegas engenheiros da Área 51 em um trailer durante um intervalo na base e um emblema projetado para seu grupo de análise de radar.
Mas a suposta foto principal do objeto em forma de ovo nunca saiu do cofre da Área 51. “Sam disse que o povo americano provavelmente nunca veria isso”, admitiu Taber. Urquhart, um veterano da Força Aérea por 28 anos que serviu nas guerras do Vietnã e do Golfo, morreu em agosto do ano passado aos 75 anos. Sua história foi documentada pelo AARO depois que Taber foi entrevistado pela equipe em maio. Espera-se que um memorando de seu relato, juntamente com outros relatórios e depoimentos de testemunhas, seja compilado e enviado ao Congresso no próximo ano.
Quanto a Bob Lazar, Taber observou que seu tio-avô lhe disse que sabia que Lazar trabalhava na base, mas que grande parte de sua história foi inventada. “Ele esteve lá apenas por alguns meses e afirmou que havia um local chamado S-4 na base das montanhas de Papoose, com nove seções de hangares construídas na encosta da montanha, abrigando nove discos voadores. Meu tio-avô disse que isso é falso. A única coisa que Papoose tinha era algum equipamento de torre de rádio. Essa foi a opinião dele sobre o assunto”, concluiu.