As estatísticas do ano de 2018 na Argentina estão indicando um aumento de relatos de fenômenos incomuns, tanto aéreos quanto terrestres. É interessante notar que em Victoria, região de Entre Ríos, mantém a mesma recorrência. Nos últimos meses, para colocar um ponto entre os casos com elementos e reclamações onde há testemunhas diretas dos fatos, foram fornecidas fotos e vídeos que merecem uma análise profunda devido ao seu nível de peculiaridade.
Silvia Pérez Simondini, da Comissão de Estudos do Fenômeno UFO na Argentina (CEFORA), vem conduzindo uma investigação minuciosa de vários casos e um deles é de Victoria, local de recorrentes eventos inexplicáveis, ocorrido em 15 de julho do corrente.
Silvia chama de “O caso do Cais” que, desta vez, teve a evidência vinda da tecnologia e não do relato de uma pessoa. Um amigo pessoal, a quem chama “Pocho”, contou-lhe sobre a existência de um vídeo no Cais do Clube dos Pescadores. Ele enviou, através do aplicativo Whatsapp, um vídeo que mostra a trajetória de queda de um objeto luminoso.
A pessoa responsável pelos vídeos de segurança do Clube de Pescadores de Victoria é o Sr. Carlos Pérez, que gentilmente compartilhou o que a câmera do clube filmou no local onde ficam abrigados os barcos. Silvia conta que a primeira ação foi solicitar, a pedido do analista Salvatore Carta, uma imagem da câmera diurna, que compartilhamos abaixo:
Como Salvatore progrediu no estudo do material, ele solicitou a identificação de alguns pontos de referência para que pudesse trabalhar com Carlos Pérez. Outra preocupação de consulta é a orientação geográfica da câmera. Como você pode ver, o vídeo mostra claramente um objeto em queda que parece tocar o solo em uma área da ilha em frente ao píer. Salvatore trabalhou na ampliação da imagem, para poder apreciar essa possibilidade mais claramente.
Eis o relatório do objeto:
Data : 15 – julho de 2018 horas: 21h05
Localização : Victoria, Entre Ríos – Argentina
Observação do tipo: filmagem fixa.
Orientação: sudoeste para oeste.
O material original foi infelizmente apagado pela empresa no regime de eliminação mensal. Uma cópia tirada de um monitor foi fornecida.
Descrição técnica: O vídeo mostra o brilho dado ao monitor e pontos fixos também em ângulos de incidência entre o monitor e o celular que captou o vídeo.
Trabalho realizado:
a.- Identificação de flares e reflexões.
b.- Passamos a estabilizar o vídeo e depois limpamos a imagem com a melhor qualidade.
c.-Um par de elementos no horizonte é identificado com um tiro ampliado, chamando o principal como o objeto principal.
d.- A reflexão é identificada na água do objeto principal mesmo depois de sair do avião. Seguindo o ângulo de descida e perda de visualização, dois objetos são detectados, indicando a trajetória do objeto principal.
e.- Observamos um objeto a uma velocidade constante, mais lenta que uma reentrada típica de detritos de satélite. Consideramos que se afasta tangencialmente do ponto de observação, dando a sensação de uma velocidade menor.
Constatação de bases de dados: A análise do contraste com bancos de dados de possíveis reentradas revelou que apenas dois objetos poderiam entrar no intervalo de tempo e orbitar no momento em que o evento aconteceu.
1. O corpo de um foguete do SL-4. Na previsão de reentrada dada pelo NORAD o objeto atravessa a Argentina e devemos prestar atenção à linha amarela, que seria o traço de possível reentrada, porém o ícone de entrada a coloca na África em 12 de julho.
2. O objeto analisado tinha trilhas de sudoeste a oeste. Trajetória que nesse gráfico não coincidiria. Vamos para a segunda possibilidade. IRIDIUM 81, lançado em 1998, anexado seus dados. A reentrada foi marcada para 17 de julho no mar perto da Antártida.
Conclusão pela Comissão:
Tomando todos os elementos analisados e, a critério do analista, a câmera de segurança situada no cais do Clube captou a evolução de um “objeto luminoso” poderoso em sua intensidade sem deixar vestígio de seu curso. Apresenta uma velocidade constante, gerando uma sensação de atraso dada a localização do ponto de observação e contato do objeto com o solo. Podemos confirmar que todas as variáveis do objeto analisado foram introduzidas nas Ilhas dos Pântanos, entre Victoria e Rosario. Com o excelente trabalho de Salvatore Carta, pode-se observar um objeto descendo no rio, deixando claro que ele não pertence a nenhum artefato que caiu ou passou pelo espaço aéreo de nosso país naquela data de 15 de julho de 2018. .
No descarte, consultamos o investigador Carlos A. Iurchuk, para verificar a passagem da Estação Espacial (ISS) sobre a vertical de Victoria na data do evento, resultando em um curso e cronograma negativo. Atualmente temos vários relatos que estamos analisando com fotos e filmagens que compartilharemos à medida que os relatórios forem concluídos como deveriam, como se pode ver neste estudo, que levou tempo para descartar todos os elementos terrestres e aéreos para uma definição.
Fonte: Vision OVNI, por Andrea Simondini
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