Investigação do Caso Varginha levou agora à uma testemunha que viu um vídeo de um dos extraterrestres
Recentemente, entre abril e maio, durante cerca de um mês, os pesquisadores Marco Leal e João Marcelo, diligenciaram pelo Sul de Minas e coletaram novos depoimentos e informações sobre o Caso Varginha.
Já há alguns anos, Venturelli, que é estudioso e divulgador do xadrez, escreveu um conto chamado “A Universal”, em que fala de uma partida de xadrez com a participação de um visitante ilustre, o ET de Varginha. Na verdade, durante muitos anos e por receio, Venturelli falava de forma figurada e usava a partida de xadrez com o ET de Varginha e o conto como uma metáfora para dizer o que havia sabido e visto sobre o caso.
Durante a entrevista, o médico confirma a presença de militares do Exército Brasileiro no pátio em frente à entrada principal do hospital, de pelo menos dois caminhões e de uma ambulância, na tarde do fatídico dia 20 de janeiro de 1996. Ele estava indo tratar uma criança que havia operado, e já dentro do hospital é informado por um médico amigo sobre a presença de uma criatura estranha e que ele inclusive a havia examinado e colocado uma válvula nela.
O mais surpreendente foi a declaração de que este médico amigo mostrou a ele e outros médicos da cidade um vídeo de alguns segundos que mostra a criatura numa maca sendo examinada. Os pesquisadores estão de posse de um backup do computador do médico que teria feito o vídeo da criatura e estão buscando tal registro.
Trata-se de um momento histórico dentro da investigação do caso, pois é a primeira vez, em 27 anos, que um médico aparece para as câmeras de rosto limpo, confirmando a passagem da criatura pelo hospital regional de Varginha, implicando outros médicos, e confirmando a existência de um vídeo do suposto ser.
Assista acima à entrevista com o doutor Ítalo Venturelli.
Fonte: Marco Leal
Abaixo, o conto “A Universal”, de Ítalo Venturelli:
Diz a lenda que, lá pelos anos 90, tivemos aqui na cidade de Varginha, digamos, uma visita inusitada. De repente, do nada, apareceram criaturas que foram avistadas por três garotas da cidade. Depois disto existe uma série de fatos e relatos, mas para nós, que jogamos e adoramos o jogo de xadrez, transformei tudo aquilo no que poderia ter sido o fato mais extraordinário já ocorrido na humanidade.
Do já conhecido… Acredito então que o aparentemente mais velho dos três estivesse com algum tipo de problema, digamos no seu “GPS.” Ao que tudo indica e pelo exame clínico, havia o que chamamos, aqui na área médica: sinais de hipertensão intracraniana. Como o seu crânio era maior que o humano, e praticamente translúcido, notava-se certa dilatação de algumas estruturas, que em certos aspectos, pareciam com as humanas.
O inacreditável é que, mesmo sem falarmos com a voz, a “conversa” era praticamente lógica. Outra característica interessante, era o fato de que, nos humanos, temos os chamados ventrículos laterais. Temos dois, que são situados um de cada lado do cérebro. “Nele” notamos três, sendo um maior entre os outros dois.
Deste ventrículo maior saiam três tipos canalículos, que se dirigiam até a convexidade, e que se realçavam na região frontal, tipo chifres aos quais alguns se referiam. A mim pareciam receptores sensíveis que se comunicavam com todo seu sistema nervoso central (SNC). Exponho tudo isto para que, a partir de agora, possamos falar da relação desta “ficção” com o jogo de xadrez.
Como estamos no interior de Minas, e dada a repercussão que tal fato traria, logo após realizarmos a correção, surgiu a dúvida: Como saber se resolvemos a questão? Tínhamos os outros dois, porém um era bem jovem, muito pequeno, e o outro, mais quieto e que pouco se movimentava, como se não estivesse adaptado a nossa dimensão.
Bem, daí devido aos recursos as quais dispúnhamos na época resolvemos testá-lo. Mas como testar algo do qual desconhecemos? Fazer-lhe alguma pergunta? Ridículo, mesmo partindo do ponto de vista de que estes senhores conhecem bem a raça humana, pois andam por aí faz um tempão. Concluímos testá-lo de uma maneira muito simples: Que tal uma partida de xadrez?
Sabemos que, para se jogar xadrez, é preciso uma boa memória, atenção, raciocínio, bons nervos… Enfim: com um bom teste daria para se ter uma ideia se poderíamos dar-lhe alta, para que pudesse regressar. Bem, surge a questão: O “Sr. E”, em questão, não sabia as regras. Levamos o Sr. E para nosso clube de xadrez, que existe desde 1948 aqui na cidade, e que fica ao lado de uma réplica da espaçonave, para que ele se sentisse mais em casa.
Local tranquilo, agradável, e onde poderíamos ficar um bom tempo sozinhos. Tive o privilégio de explicar-lhe detalhadamente o que estávamos fazendo lá. Nossos colegas enxadristas estavam lá, para testemunhar este fato histórico, inclusive meu professor Gerson Peres Batista.
Além dele, estavam os amigos: Carlos Alberto Rezende, Hugo Sérgio, Breim, Antonino, Rogério, Rita, Marco Salles, Zezo, Italinho, Leka, Divi, Jé, Lâ, Cabé, André, José pedacinho do céu, Ré, Regina, Sil, Miguel Giudicissi, meu primo Tito, César das combinações, Edson Kalaf, meu pai o Sr. Ítalo Venturelli, que me ensinou a jogar, meu tio Ângelo, que me ensinou o xeque a descoberto, cujo tabuleiro era a tampa da porta do armário da cozinha, e que certa vez levou minha linda Dama.
Estava lá nosso campeão Adriano Caldeira, que me incentivou a escrever este texto, e que, durante o jogo, foi nos orientando sobre as nuances que foram aparecendo nesta partida mágica.
Bem, a “conversa” com E foi interessante, pois, diferentemente de nós humanos, que precisamos, durante a fala, do movimento de ação e retroação para entendermos o dito, com ele parecia que quando eu dizia uma palavra, ele entendia a próxima, literalmente como se houvesse uma compreensão por parte dele, da palavra antes mesmo de ela ser sonorizada por mim. Por um instante pensei em nem falar, e apenas pensar, mas como estávamos em mais pessoas na sala, resolvi ir falando mesmo.
Entendido. Avante.
Cá entre nós, uma verdadeira viagem. Eu jogando de brancas, e E de pretas, afinal, ele já sabia meu primeiro lance. Assim, fomos até a situação a qual informo a localização das peças em seu final incrível e surpreendente.
Posição branca: Rc3, B a6, Bb6, Cf4, Cg4, a7, h6
Pretas: Ra1, a2, h2
Jogam as brancas Rc2, ameaçando mate com Be5++; Sr. E jogou h1 promoção do peão estando na oitava casa. Aqui, o Sr. E solicita: rei preto!! “Bem, isto é impossível, o peão quando chega a sua oitava casa, pode ser qualquer peça, menos o rei, quanto mais um rei preto”, eu disse. Sr. E disse: “Bem não foi isto que eu entendi; fiz tudo para ter a peça mais forte do jogo, que é um rei!”
Pensei: com uma visita tão ilustre como essa, não posso discordar. Daí a questão ficou muito difícil, devido a um paradoxo que poderia existir em nossa dimensão enxadrística. Como dar mate em um rei, se no tabuleiro ainda existisse outro em condições de jogo? Bem, mas vamos seguindo, afinal, tudo isto já é uma loucura. Bem, se dou mate com Be5 criarei um grande problema, pois dou mate em um, afogo o outro. Daí empata? Ou meia vitória? Existe meia vitória?
Se Bb7, com mate em H, afoga Ra1!
Bem, só imaginado aqui. Segui A8 (pedi mais um rei preto). “Mas que loucura é esta agora?”, disse o Sr. E. “Vocês humanos são espertos. Isto pode? Com as novas regras, que estão surgindo agora, isto é possível, e até bem lógico!”
Resta para E, Rei b8. Único lance para as pretas. Segue h7. Rei preto vai novamente para a8, único. Último e fantástico lance: peão h8 =Dama Branca, dando cheque mate nos três reis pretos ao mesmo tempo. “Isto pode?”, pergunta E.
Pelas novas regras, pode sim, e percebemos, por sua pergunta, que o Sr. E já pode seguir em frente, sabendo que, mesmo lendo nossos pensamentos, jamais conseguira prever nossa criatividade.
Vá com Deus, Sr. E. Ele prometeu que voltaria, mas dizendo que nunca foi “apenas, apenas.” Não me perguntem mais, pois não existe mais: apenas o apenas. Incrível, e porque por mim, apenas na hora e no local da necessidade, foi justo. Assim.
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