Do ponto de vista estritamente ufológico já não e novidade; em maio do ano de 1981, mais precisamente entre os dias 12 de março e 14 de maio, os astronautas soviéticos Vladimir Kovalyonok e Viktor Savinikh, mantiveram em órbita terrestre, quando operavam a sexta unidade da Estação Orbital da série “Salyut”, extraordinárias relações com três humanos interplanetários alienígenas que, por sua vez,operavam avançadíssimo equipamento de conformação esférica e repleto de vigias (janelas).
A opinião pública, entretanto, pelo menos no Brasil, só teve notícias desse evento através da revista Manchete nº 1.693, de 29 de setembro de 1984, edição que trazia na capa foto da manequim Xuxa Meneguel, na sua fase internacional. No canto inferior esquerdo, lia-se: “Sensacional: russos encontram UFOs”.
Durante aproximadamente quatro dias terrestres, com interrupções cíclicas de periodicidade complexa, as duas naves orbitaram a 400 Km de altura, experimentando aproximações de até 30 metros uma da outra. O diâmetro da nave alienígena era de aproximadamente 9 a 10 metros, e apresentava 8 janelas simetricamente, na seção de maior diâmetro da nave (equador), e 16 outras áreas transparentes iluminadas, semelhantes a vigias, sendo oito acima e oito abaixo da linha central, sugerindo alguma ligação com o sistema motor do aparelho. A aparência, o brilho, etc., lembrou metal aos cosmonautas soviéticos, que afirmaram não terem recebido qualquer reentrância ou saliência, inscrições, marcas ou descontinuidade na superfície da esfera perfeitamente polida. Nem antenas, nem terminais de sistemas óticos de informação, painéis solares, enfim, nada perturbava a superfície externa, enquanto a parte interna, esfricamente iluminada, mostrava uma cabine de comando de aparência convencional, com painéis de controles, comandos, revestimentos monocromáticos e assentos.
SURPRESA – A experiência teve início a 14 de maio, quando as pesquisas a bordo já estavam no seu 75º dia. Kovalynok, então, percebeu pela portinhola de sua nave um objeto orbitando estacionariamente à frente da Salyut 6, a uns mil metros de distância, quando já teria sido percebida a forma esférica. Nessa fase, foram rodados os primeiros segundos de um “tape” que acabou gravando quase uma hora total de exposição. As portinholas foram percebidas com binóculos de longo alcance.
No dia cósmico seguinte, depois de horas de sono, os cosmonautas soviéticos foram surpreendidos com a proximidade da nave alienígena, que pôde ser observada, então, de cem metros de distância. Com base nos recursos disponíveis pela tecnologia terrestre, o fato deixou perplexos os cosmonautas, já que estes não encontraram explicação para o deslocamento do artefato alienígena sem que este tivesse se utilizado de foguetes para produzir as alterações de órbita, já que seus pontos de escape estavam ausentes da configuração da nave.
Pelas portinholas, três seres de aspecto humano com objetivos, \’\’programados\’\’, e semblantes serenos, de aspecto solene, \’\’lembrando hindus de narizes retos e sobrancelhas grossas, com enormes e oblíquos olhos azuis, profundos e penetrantes no olhar\’\’ , deixaram os treinados profissionais do espaço extasiados, embora aqueles rostos, no dizer dos soviéticos, não tivessem deixado transparecer qualquer emoção perceptível em termos dos nossos padrões de emotividade.
Segundo o relato noticioso da agência soviética, nessa altura da experiência foi solicitada à base, por parte dos cosmonautas terrestres, permissão para \’\’contato direto\’\’. A resposta teria vindo rápida e incisiva, definitiva: NÃO! (“Nyet\’\’).
A experiência não poderia ir além de contatos via instrumentos. Aos poucos a nave alienígena ia se aproximando e, por vezes, a uma velocidade inimaginável, como que automaticamente, disparando em ângulos variados, sumindo cm frações de segundo por trás da Terra e retornando em nova posição relativa, parando bruscamente, sem que nada acontecesse com seus 3 tripulantes, numa afronta à chamada Lei de inércia.
Numa das reaproximações, a nave alienígena teria ficado à cerca de 30 metros da Estação Orbital Salyut 6, Kovalyonok, como que por impulso, abriu um mapa celeste de bordo e aproximou-se da vigia. Para sua surpresa, e tomado de fortíssima emoção, notou que um dos alienígenas fez exatamente a mesma coisa, abrindo um mapa onde se via “claramente”, segundo os soviéticos, “o nosso sistema solar num canto direito superior e muitos outros corpos celestes não identificados durante a rápida exposição”. Sem saber exatamente como proceder, Kovalyonok ergueu o polegar num gesto de confraternização, no que foi seguido pelo alienígena, fato que teria marcado fortemente a tripulação soviética.
Quanto às tentativas de comunicação por instrumento, houve algumas, embora não tivesse evoluído ao nível do desejável. Usando uma lanterna de alta potência, Kovalyonok transmitiu em código Morse: “Cosmonautas soviéticos saúdam visitantes à Terra” em russo. Nada aconteceu. Os 3 alienígenas não esboçaram qualquer reação. Tentaram em inglês: “Are you receiving us?” (vocês estão nos recebendo?). Mais uma vez, nenhuma reação. Na terceira tentativa, sempre através de Morse, Kovalyonok transmitiu o número binário 101101, como expressão de uma certa figura geométrica. Partiu da nave, então, uma seqüência de sinais que não eram uma repetição da seqüência transmitida. Mais tarde verificou-se que os alienígenas haviam transmitido o valor de \’\’e”, base dos logaritmos nigerianos muito usados a bordo da Salyut 6, a nível dos computadores de bordo, para a linearização gráfica de curvas relativas as funções matemáticas complexas.
Com a mesma roupa ou traje espacial que usavam a bordo, e que lembrava roupa plástica de mergulho submarino, com capuzes leves e visores amplos, os alienígenas saíram de sua nave e flutuaram no espaço, apresentando movimentos curiosos, como se dispusessem de assentos e passarelas invisíveis. Nenhuma mochila teria sido notada petos soviéticos, nem qualquer outra coisa que servisse de apoio à manutenção da vida dos alienígenas nos termos da tecnologia em uso aqui na ferra. No fim do quarto dia, \’\’eles\’\’ foram embora, não mais reaparecendo e deixando uma \’\’estranha saudade\’\’, no dizer dos cosmonautas da Salyut 6.
Autoridades administrativas e de governo, militares, cientistas, cosmonautas e os próprios protagonistas dessa notável experiência se reuniram em 18 de junho de 1981 para verem os filmes e as fotos levantadas pela missão. Kovalyonok, bombardeado de perguntas, respondeu a todas elas e o caso foi, então, soterrado pelo carimbo da altamente secreto, até que, por razões ainda não totalmente identificadas, veio a públic
o, oficiosa e oficialmente, por determinação do Kremlin. De qualquer forma, no nosso ponto de vista, tal liberação denota uma postura incrivelmente mais amadurecida, numa perspectiva científica e planetária, do que a posição que tem sido ridiculamente mantida pelas autoridades norte-americanas, por exemplo, que em relação ao mundo como um todo, pelo menos no que diz respeito à questão UFO, tem sido marcada por decisões anti-científicas, anti-culturais e militaristas, o que é deplorável para uma Nação que ostenta o título de maior democracia do ocidente e de mais avançada nação da Terra, como centro da ciência e da tecnologia mundialmente disponível.
FIM AO SIGILO – Por quê? Até quando? Há muitas possíveis respostas para isso, sendo que duas ou três delas são bastante contundentes, como por exemplo o fato de que a existência real dos UFOs e sua presença entre nós, inclusive há milênios, seriam um dos argumentos mais poderosos no sentido da paz mundial, situação economicamente desinteressante para os exportadores e fabricantes de armas, os projetistas de armas e para todo o complexo técnico-científico voltado para a inovação tecnológica para fins militares.
Como poderíamos nos apresentar a organizações sociais humanas alienígenas, talvez de base interplanetária, sem corar de vergonha diante das inumeráveis fronteiras internas que defendemos, da fome e da miséria que sofre mais da metade da nossa gente, diante da imundície e do caos que representam nossos assentamentos urbanos metropolitanos, nossas cidades …? Como estabelecer contato tendo a reboque questões ideológicas e político-partidárias, e na lembrança o fato de que a moeda internacional no tráfego de armas são narcóticos produzidos em larga escala, em todos os continentes. Como não corar de vergonha, se é que esta seria mesmo a questão, diante da situação ambienta]-ecológica do planeta, irreversível no seu processo de violenta deterioração, em que pese o grito e o alerta de milhões de consciências? Como olhar nos olhos de seres que representam sociedades de indivíduos certamente bem mais avançados, em amplo sentido, quando centenas de governos e entidades nacionais, internacionais, continentais e até mundiais não conseguem gerir as disponibilidades energéticas, os recursos naturais, a tecnologia disponível, o espaço territorial, os bens em gera1, os recursos humanos, etc, para suprir as necessidades de 5 bilhões de indivíduos, igualitariamente?
O Fenômeno UFO, assim como os fenômenos paranormais, no momento, são os mais extraordinários vetores de reordenamento planetário, numa escala absolutamente sem precedentes. Sua aceitação, a transparência das verdades que encerram, poriam por terra o que ainda resta de uma civilização que muito pouco ainda tem para oferecer ao homem, enquanto ser e como parte de uma sociedade que almeja muito mais que a fome, a miséria, a vida em aglomerações urbanas absurdas, num planeta poluído, loteado, repleto de bandeiras e em guerra suicida por causas pueris.
Dentro dessa perspectiva é que a Ufologia ganha dimensão de Ciência. Fora disso ela seria, como infelizmente tem sido, apenas uma pseudo-ciência, compartimentada, social e culturalmente descomprometida, conivente com um mundo que, às vésperas ou de um holocausto nuclear ou de uma profunda renovação e abertura de consciência, de qualquer forma agoniza na pobreza de suas perspectivas atuais, sem vontade e ignorante em relação as suas potencialidades e até em relação aos seus ideais maiores, abafados por força de manipulações sujeitas a interesses inconfessáveis.
CONFIRMAÇÕES POSTERIORES COMPROVAM A EXPERIÊNCIA SOVIÉTICA
URSS X ETs
Uma das comprovações mais evidentes da experiência dos soviéticos à bordo da nave Salyut 6 veio alguns meses depois – antes ainda da declaração oficial do Kremlin – na forma de fotos distribuídas à imprensa, com os sucessos da missão. Uma delas, publicada no Brasil pela revista Tecnologia & Defesa nº 15 (1984), num artigo que nada tinha a ver com UFOs, mostra os cosmonautas Kovalynok e Savinikh a bordo da cápsula, em atividades normais. No teto da cabine, no entanto, há um estranho desenho afixado. Com a técnica de projeção, reproduzimos abaixo o desenho, provavelmente feito por um dos cosmonautas. Por que? Possivelmente para não esquecerem seus companheiros espaciais, que lhes fizeram calorosa companhia…