Testemunhas afirmam que o aspecto mais assustador da paralisia durante os sonhos é a sensação de uma presença próxima. É possível que nada esteja sendo visto, porém tem-se a sensação de que no quarto existe mais alguém. Em muitos casos, a presença é visível e pode adotar formas humanas, animais, demoníaca ou extraterrestres, que aparentemente são mutáveis. Essas experiências de “visitantes” fizeram com que os pesquisadores chegassem à conclusão de que as clássicas abduções não passam de casos de paralisia durante os sonhos.
Em seu artigo Alien Dreamtime, o psicólogo Robert Baker publicou o relato do conhecido abduzido Whitley Strieber. Como disse Strieber: “Nas primeiras horas da noite, acordei repentinamente. Havia alguém junto à minha cama. Podia ver os grandes e escuros olhos da criatura. Não conseguia mover-me não podia gritar ou ir embora. Todos os músculos do meu corpo estavam rígidos e respirava com dificuldade”.
Para Baker, as abduções são a versão moderna da paralisia durante os sonhos. Os zumbidos e as misteriosas vibrações dessa paralisia procedem da nave extraterrestre, as carícias da Velha Bruxa transformaram-se nos testes realizados por eles e a sensação de flutuação em vôo de viagens estelares. O único problema dessa teoria é que não leva em consideração todas as abduções. Existem casos de abduções que ocorrem durante o dia e que são testemunhados por várias pessoas. As mesmas objeções são aplicadas contra a opinião de que todos os encontros “sobrenaturais” são o resultado da paralisia durante os sonhos.
Dentre alguns casos de viagens alienígenas, existe um relato ocorrido em 1980, com David Howard, que diz ter acordado paralisado, com assobios e estalidos. Logo, esses episódios tomaram um curso muito estranho. Sentia que abandonava seu corpo e “voava” até encontrar-se em um quarto, com dois seres vestidos com trajes de metal prateado. Com o tempo, chegou a conhecer esses “alienígenas”, viajou em sua nave espacial, visitou seu planeta e foi submetido a muitos testes.