Há algumas semanas, o ufólogo e correspondente internacional da UFO Rodrigo Fuenzalida entrava em contato Toru Inose, este último em representação da Nipon Television Network, com a finalidade de fazer uma reportagem sobre a Rota Ufológica de San Clemente, no Chile. A idéia era assessorar os colegas japoneses sobre os conteúdos ufológicos que proporcionava a zona, e mostrar os pormenores do projeto Radar da Agrupación de Investigaciones Ovniológicas Nacionales (AION), a ser implementado em San Clemente. Outra das instâncias era reconstituir os acontecimentos insólitos que Fuenzalida vivenciou com o jornalista Isaku Kotera, do diário Yiomiuri Shimbun, na noite de 24 de outubro de 2008, quando, no meio de uma prospecção à área, tiveram quatro incidentes ufológicos em uma só noite, levando a Kotera à realização de uma crônica, onde também detalhou sua experiência.
Rapidamente, tomou contato com outros integrantes da AION, com a finalidade de coordenar uma nova expedição à zona, dando o máximo apoio, tanto aos amigos de San Clemente como aos visitantes nipônicos. Rodrigo Ugarte, jornalista da TV Mega, também se prontificou a acompanhar o grupo, sendo este um conhecedor do tema, que a Comunidade Ufológica Chilena respeita. Por fim, marcaram a expedição para os dias 11 e 12 do presente mês de agosto, chegando ao lugar no final da tarde, onde repórteres acabavam de entrevistar Elizabeth, uma testemunha de avistamento ocorrido sobre um silo (depósito de cereais) característico do setor Colorado.
Surge o fenômeno
Deslocaram-se até as cabanas nos arredores do lago Colbún, de propriedade de Igor Mundigo, onde se instalaram e, logo após, foram chamados ao salão de eventos, numa improvisada conferência de imprensa com autoridades locais, encerrando-se aproximadamente às 22h15, quando então se dirigiram ao local da vigília. A AION conhece bem a geografia regional, inclusive identificando os caminhos, estradas, focos das áreas rurais, caçadores etc. Um exercício importante na hora de realizar alguma operação em busca de fenômenos aéreos não identificados.
No caminho, Fuenzalida foi quem divisou primeiramente uma luminosidade amarelada sobre as colinas, situadas na direção da central hidrelétrica Colbún Machicura, estava em uma área complexa e seu brilho parecia bem diferente. De repente, se elevou, chamando a atenção dos demais integrantes da equipe. Agora, o fenômeno denotava movimento e o câmera da produção japonesa tratou de acionar o equipamento e enfocar o corpo luminoso, seguido depois pelos repórteres chilenos. Seguia avançando para esquerda e, em determinado momento, dava a sensação, segundo os presentes, pelos movimentos das luzes, que se subdividia. Através de binóculos, apreciava-se duas fontes de luz, aparecendo outra em seguida, quando mudou sua cor a um tom azul, e quem acompanhava tudo através das filmadoras descrevia detalhes surpreendentes que eram registrados pelas mesmas. Conforme narraram, podiam verificar como se desprendiam vários corpos menores, que não eram percebidos visualmente pelos observadores. Por outro lado, apreciava-se um giro sobre seu eixo, na estrutura principal.
O UFO voltou a sua posição inicial, às vezes lançava flashes de luz que iluminavam até o lago, depois se elevou por sobre o perfil da colina, tornando mais difícil uma explicação convencional. Da cor branca, modificou ao vermelho, “um vermelho intenso, que depois voltou a clarear”. Posteriormente, seguiu seu avanço até desaparecer. Muitas eram as reações das testemunhas e tornou-se necessário esgotar todas as hipóteses convencionais, antes de mais nada. Dois caçadores que se encontravam no grupo assinalavam que não se tratavam de focos usados pelos mesmos. Ugarte sugeriu que tinha de ir ao lugar e confirmar qualquer movimento na área, seja de pessoas, veículos etc.
Partiram em caravana e encontraram com um portão, sob sistemas de segurança modernos, era óbvio que estavam em frente a entrada da central hidrelétrica. Um telefone ali existente ajudou a resolver ainda mais parte do problema. O chamado do segurança foi recebido por Ugarte e as câmeras acenderam-se para gravar a conversa. Assegurou [a segurança] que não havia ninguém nas instalações nesse instante, e menos ainda sobre o morro assinalado. “Impossível”, asseverou a guarda.
Retornaram, então, às cabanas. No dia seguinte, as entrevistas, análises e tratando de encontrar diferentes hipóteses que expliquem o acontecido, também descobriram que um apagão teria afetado a cidade de Talca por vários minutos na noite anterior. Foram cerca de 20 minutos de observação de um fenômeno com origem não identificada, gravado com câmeras profissionais e contando com registros de qualidade. As imagens estão sendo analisadas por peritos e, até o momento, segundo os informes dos pesquisadores envolvidos, as notícias são boas. Aguardamos por resultados das investigações, assim que estiverem disponíveis.
Veja notícia inicial e assista as filmagens que foram disponibilizadas, basta clicar no título abaixo: