Um grave problema com o qual os ufólogos constantemente se deparam é a falta de evidências contundentes sobre a realidade do Fenômeno UFO. O público pergunta: se os UFOs são verdadeiros, por que não há uma evidência física de sua existência? Por que ainda não encontramos os restos de um deles e os expomos a todos para que verifiquem sua procedência extraterrestre? A resposta para essas questões é que já encontramos sim restos de muitos discos voadores acidentados, mas eles foram imediatamente confiscados pelos governos.
Em 1950, Frank Scully publicou o livro Behind the Flying Saucers [Por Trás dos Discos Voadores], no qual relatava vários casos de acidentes com naves extraterrestres e os projetos ultrassecretos desenvolvidos pelo governo norte-americano para encobrir o assunto. Scully fornecia ainda nomes de quem estava envolvido nos desastres e revelava onde as quedas tinham acontecido. E isso foi há meio século! O grande problema é que não tinha evidências concretas e suas fontes, quando existiam, não eram facilmente encontradas. Como resultado, o livro acabou sendo tomado como uma grande farsa — e as consequências disso foi um completo desinteresse da opinião pública pelas histórias de quedas de UFOs. Foi então que explodiu o Caso Roswell, ocorrido no Novo México, em 1947.
Após anos de investigações, vários ufólogos — como Kevin Randle, Stanton Friedman e Wendelle Stevens — já haviam entrevistado centenas de testemunhas e revisto diversos documentos relacionados ao caso, à procura de uma explicação para o episódio. Até que chegaram à conclusão de que alguma coisa extraordinária havia acontecido ali. Dentre os envolvidos estava até o general-brigadeiro Thomas J. DuBose, comandante do 8º Comando da Força Aérea Norte-Americana (USAF). Ele contou que a história dos balões — inventada para explicar o Caso Roswell — foi para se tentar o acobertamento da verdade.
Em outras palavras, um disco voador realmente tinha caído em Roswell, como tantos outros em várias partes do mundo — mas isso sempre foi abafado pelos governos, temerosos da reação da população. Anos depois, com a crença dos fatos restabelecida, outros eventos surgiram, mas em sua maioria não foram encontradas provas, evidências ou testemunhas de credibilidade para atestar novas quedas de discos voadores. Já alguns deles forneciam muito mais informações do se poderia imaginar. Um exemplo disso ocorreu em Las Vegas, em 1962, e é considerado hoje mais um caso autêntico de queda de UFOs.
Espatifou-se na localidade de Kingman, no Deserto do Arizona, aquilo que centenas de testemunhas afirmaram ter visto cruzar o Canadá e os Estados Unidos — era um disco voador. A USAF negou o fato, como sempre, afirmando tratar-se apenas de um meteoro, enquanto a polícia local declarou que nada havia sido encontrado. Para lá foram enviados os agentes do Projeto Moon Dust [Poeira Lunar], de busca e recuperação de fragmentos de mísseis e satélites, centralizado na Base Aérea de Wright-Patterson, em Dayton, no estado Ohio. Por quê? O que, afinal, aconteceu naquele dia? Por que permanece em segredo?
No Brasil também tivemos um dos casos mais espetaculares da Ufologia Mundial, quando um objeto metálico explodiu sobre a praia de Ubatuba, no litoral paulista, em 1957. Fragmentos dele foram recolhidos e enviados para estudo. O surpreendente é que a Marinha Brasileira analisou as amostras e alegou que não poderia explicá-las, pois haviam sido destruídas durante as análises. Propositalmente? Em 1996, o mundo voltou novamente seus olhos e ouvidos para o nosso país, quando o Exército Brasileiro capturou estranhos seres, vítimas do acidente de uma nave extraterrestre na cidade de Varginha. O caso foi extremamente bem documentado e inúmeras vezes apresentado na Revista UFO, mas continua sob forte sigilo pelas autoridades.
Inúmeras quedas de discos voadores já foram documentadas, inclusive no Brasil, sendo o caso mais importante o ocorrido em Varginha, em 1996