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Projeto lançado para mapear genoma do neandertal

Equipe UFO

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Reconstituição de crânio de neanderal, divulgada pelo Instituto Max Planck
Créditos: Museum of Krapina

Cientistas americanos e alemães lançam hoje, dia 20 de julho, um programa de dois anos para decifrar o código genético do homem de Neandertal. Um feito que, espera-se, ajudará a aprofundar a compreensão da evolução do cérebro humano. O neandertal foi uma espécie do gênero Homo que viveu na Europa e na Ásia ocidental entre 200.000 e 30.000 anos atrás.

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Cientistas do Instituto Max Planck para Antropologia Evolucionária e da 454 Life Sciences Corp. para mapear o genoma do neandertal. “O neandertal é o parente mais próximo do ser humano moderno, e acreditamos que ao seqüenciá-lo poderemos aprender muito”, disse Michael Egholm, vice-presidente de biologia molecular da 454, que usará sua tecnologia de seqüenciamento genético de alta velocidade no projeto.

Ainda não há pistas claras sobre como os seres humanos adquiriram características como o caminhar ereto e a linguagem complexa. Acredita-se que os neandertais fossem relativamente sofisticados, mas sem as capacidades racionais mais elevadas. O projeto neandertal se segue ao seqüenciamento, no ano passado, do genoma do chimpanzé, o parente vivo mais próximo da humanidade, e que produziu uma longa lista de diferenças, além de indicações sobre quais seriam cruciais.

O genoma neandertal poderá complementar a busca pelas instruções genéticas que dão ao ser humano suas características únicas. Pelos próximos dois anos, os cientistas tentarão reconstruir o código genético do neandertal a partir de fósseis de diversos indivíduos. Eles enfrentarão a complicação adicional de trabalhar com material de 40.000 anos atrás, e de filtrar o DNA de bactérias que contaminaram as amostras até o presente.

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