Luas de planetas alienígenas, ou exoluas, podem ser boas candidatas a abrigar vida. Nos catálogos de exoplanetas já encontrados existem, além dos planetas considerados habitáveis, alguns mundos gigantes gasosos circulando suas estrelas na distância correta para possuir água líquida na superfície. Porém, tais mundos são hostis à vida, mas se possuírem luas, é possível que estas tenham condições favoráveis à existência de seres vivos.
Um grupo de cientistas utilizou telescópios na Nova Zelândia e no estado australiano da Tasmânia para observar um grande objeto passar em frente a uma estrela. O objeto mais próximo distorceu e amplificou com sua gravidade a luz vinda da estrela, no fenômeno chamado de microlente gravitacional. Analisando a curvatura da luz os astrônomos determinaram que esse objeto tem um companheiro orbital com massa equivalente a 0,05 por cento de sua própria.
O modelo apresentado no artigo do grupo, publicado no The Astrophysical Journal, aponta para um grande planeta gasoso, embora a possibilidade de ser uma outra estrela e um planeta não esteja descartada. O sistema que produziu a lente, designado MOA-2011-BLG-262, ainda não teve sua distância da Terra aferida, portanto não se pode ter certeza absoluta quanto à descoberta. Infelizmente, como o fenômeno das microlentes é casual, não é possível fazer novas observações por esse método. Se confirmado, seria um planeta errante (sem orbitar uma estrela) um pouco maior que Júpiter com uma lua menor que a Terra. Os cientistas esperam que brevemente, analisando adiantamentos e atrasos em trânsitos planetários, possam ser detectadas outras exoluas.
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