O fenômeno dos agroglifos, que se tornou conhecido a partir dos anos 70 na Inglaterra, depois migrou para os demais países da Europa, e hoje parece surgir por todo o mundo. A se confirmar o recente achado no Paraná, o mesmo parece estar acontecendo no Brasil. Desde 2008, esses enigmáticos sinais nas plantações têm surgido na cidade de Ipuaçu, no oeste de Santa Catarina, a 520 km de Florianópolis. Além disso, os desenhos têm costumeiramente surgidos em lavouras de trigo, e uma única vez em triticale, variedade rústica do cereal. O período também tem sido constante ao longo desses anos, entre os últimos dias de outubro e os primeiros de novembro, próximo à época da colheita.
Por isso foi uma grande surpresa a notícia do surgimento de um possível agroglifo na Fazenda Jaboticabal, de propriedade de Elizabeta A. De Carli, a 9 km do município de Coronel Vivida. A cidace fica no sudoeste do Paraná, a 400 km de Curitiba, e o desenho foi encontrado pelo gerente da fazenda, Édison Carlos Moreira. Ele vistoriava uma plantação de trigo em fase de crescimento, a bordo de um trator, quando se deparou com a figura. Édison subiu no trator que dirigia, tirou fotos com seu celular e as enviou à repórter Franciele John, do Portal G1, que por sua vez as encaminhou à Revista UFO. A primeira vista o agroglifo não parecia autêntico, mas o editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, entrevistou Moreira por telefone, e diante de seu depoimento abriu-se a forte possibilidade de que o sinal seja autêntico.
Édison Moreira afirma: “Quando vi os sinais em Santa Catarina, falei que alguém tinha feito aquilo. Mas agora vi aqui na fazenda, onde não tem nenhum sinal de que alguém entrou lá. Não foi uma pessoa que fez, porque parece ter sido feito com um compasso, é muito perfeito”. Gevaerd comentou: “Estou 70% convencido de que seja um agroglifo. A figura é simétrica, não é provocada por fungo ou doença, e o relator do fato parece ser sincero e está tão surpreendido quanto nós”. O gerente disse que o local onde foi feito o sinal é de difícil acesso, e um suposto fraudador teria que atravessar uma densa mata nativa que separa a plantação da estrada rural mais próxima, um trajeto de 300 m. Moreira ainda garante que não encontrou qualquer sinal de intrusos, sejam marcas de pneus ou pegadas. Além disso, manifestou a suspeita de que há outra figura, maior que a primeira e em local mais remoto, com acesso ainda mais difícil. Isso está por ser verificado.
DESENHO SIMÉTRICO
O perito policial e consultor especial da Revista UFO, Inajar Antonio Kurowski, analisou as fotos e preparou um croqui do agroglifo. Segundo ele, o desenho é formado por dois anéis em torno de um círculo, e as plantas estão dobradas uniformemente em sentido anti-horário. Além disso, do anel externo saem três raios, de tamanhos iguais e posições simétricas, sendo que um deles foi amassado pelas rodas do trator. O caso ainda está sendo investigado, e entre outros detalhes as medidas do desenho precisam ser determinadas, antes que se possa confirmar sua autenticidade. Se esta for confirmada, estará a Ufologia Brasileira se verá diante de uma mudança no fenômeno dos agroglifos no Brasil. Antes restritos ao oeste catarinense, e à época da colheita, agora estariam surgindo em outros locais, e em pleno inverno. A Revista UFO prossegue investigando o caso.
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Saiba mais:
Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.