Bruno Antônio Alves Veloso, participante de listas de Ufologia na internet, dá sua opinião sobre o estranho esqueleto exposto no Museu de História Natural Wilson Estevanovic,de Uberaba (MG), com características e proporções distintas dos humanos. Bruno mora na cidade e pede para que todos leiam com muita atenção as informações transmitidas sobre a suposta múmia alienígena, antes de se chegar a qualquer conclusão.
O co-listeiro visitou o museu para observar o estranho esqueleto e demais objetos ali expostos. Uma coisa que lhe chamou a atenção foi o custo do ingresso: Zero! Paga a taxa de R$ 1 somente os que querem, ou os que podem. Já a respeito da decisão em expor a criatura, tal determinação foi muito difícil, conta ele, sendo que poderia manchar o nome do museu. “Creio que eles (os dirigentes do museu) não queiram tomar proveito de uma situação polêmica para bolar uma fraude e assim ganhar muito dinheiro com a mesma”.
A respeito de novidades sobre a múmia, os dirigentes do museu e equipe apresentaram uma palestra sobre astronomia em um colégio da cidade e revelaram: o esqueleto foi analisado por especialistas que constataram não ser uma carcaça humana devido às diversas anomalias ali presentes. São elas:
O ser é hermafrodito; cabeça desproporcional ao corpo; não possui orelhas; globo ocular inusitado; arcada dentária de um ser adulto; espesso músculo com dois dentes presos a ele que sai da boca; seis dedos nos pés. Descarta-se assim a hipótese de hidrocefalia, até porque a estatura da criatura não permitiria que a doença alcançasse tal nível.
Bruno observa que não pôde comparecer à palestra, e as informações que passou foram transmitidas por um amigo que esteve presente e é estudante do colégio e entusiasta da Ufologia. Já Ataíde Ferreira, consultor da Revista UFO, faz uma analogia: em UFO 102, ele fala sobre uma peculiar lenda frisada pelos índios xavantes e bororos na enigmática região de Barra do Garças (MT). Em resenha, cita sobre a crença indígena e popular sobre a antiga existência de seres de estatura pequena que viviam em cavernas da região, muito tempo atrás, segundo os índios e a comunidade do local.
O interessante, de acordo com Ataíde, é que eles retratavam esses diferentes seres como: criaturas pequenas semelhantes a nós, mas com cabeça desproporcional ao corpo, e que continham seis dedos. O que também chama a atenção do nosso consultor é a presença, em uma caverna situada na região entre a Serra Azul e a Serra do Roncador, de pegadas, onde se vê muitos rastros de pés que acabaram por petrificar em seu interior. São pés de seis dedos. Encontram-se também pegadas de pés de três e quatro dedos, mas nenhuma de cinco dedos. A caverna é conhecida com o sugestivo nome de “Caverna dos Pézinhos”.
É preciso saber mais
Ataíde Ferreira continua, lembrando de um comentário que fez perante as inúmeras contra-argumentações “conclusivas” a respeito do caso do esqueleto no museu de Minas Gerais. Levando em consideração os comentários de Bruno Antônio, conclui-se, por enquanto, que as pessoas geralmente criticam (atacam) antes mesmo de obterem maiores informações. É fato que recentemente, antes mesmo que a notícia viesse à tona na lista de discussão, inúmeras manifestações pré-conceituadas despencaram com intuito de desconsiderar algo que necessitava ser pesquisado, e antes mesmo de uma conclusão, a notícia foi logo rotulada de ser “categoricamente hidrocefalia”, descartando totalmente outros aspectos, talvez por mecanismo de defesa próprio de um condicionamento à não-aceitação de outra suposta hipótese, comentou Ataíde.
“Outros, quase que instantaneamente, vieram à tona argumentar uma indagação mais ou menos assim: ‘Porque não fizeram ainda uma pesquisa em cima da ossada ?\’, o que prontamente veio de outrem a resposta: ‘Porque eles querem ganhar dinheiro!\’. E quase dessa maneira, encerraram a questão, imagino eu. Portanto, caso aberto!”, declarou o consultor. O ser é não identificado, e antes de criticar é preciso buscar saber mais sobre o fato.
Criticar é fácil, mais se alguém não for atrás, fazer levantamento, o caso fica em aberto, continuou. Ao que parece o caso foi pesquisado, e é claro que deve-se suspeitar dos comentários postados, saber fontes etc. Mas saber e não criticar antes a algo que possivelmente possa ter sido realmente já analisado por especialistas – frisou Ferreira. “É fácil dizer ‘quem afirma que tem que provar\’, e pelo que parece, visto a argumentação acima, eles foram atrás e ‘provaram\’ através da análise relatada. E aí é fácil dizer ‘é conversa para boi dormir\’ ou ‘duvido da capacitação desses especialistas\’. Aí eu digo: isso já é problema seu, por que você que duvida não vai atrás em vez de ficar criticando, aí você aproveita e tira a dúvida dos famintos pela verdade. Por isso que, em alguns casos, não venho a levar em consideração os pesquisadores de gabinetes (eu disse: ‘em alguns casos\’)”, concluiu.
Possibilidades
José Genivaj Lima Filho, leitor de UFO, faz três observações relativas ao esqueleto:
1- Pode se tratar de uma anomalia genética;
2- uma doença chamada de hidrocefalia e
3- pode ser um esqueleto alien, havendo a necessidade de se fazer um exame de DNA para chegar a uma conclusão científica, e não ficar nos domínios da especulação eternamente.