Pentágono dá a mesma resposta, como sempre
O Pentágono recusa a publicar imagens dos objetos “não identificados” que derrubou em fevereiro passado no Alasca, no Lago Huron (Michigan) e no território canadense do Yukon. E, o que é sério, é que – como supúnhamos – há imagens de todos os objetos. O que eles querem esconder de nós?
Conforme publicado pelo Daily Mail, citando fontes do Departamento de Defesa, há imagens dos três objetos não identificados que foram abatidos, mas ainda são classificados como ultrassecretos. Não eram apenas balões? Recordemos que entre os dias 10 e 12 de fevereiro de 2023, os caças F-22 Raptor interceptaram diversos objetos “não identificados” sobre o território norte-americano.
Destes, um provavelmente era um balão de pico fretado pela The Northern Illinois Bottlecap Balloon Brigade (algo como “Brigada de Balões de Cesto do Norte de Illinois”), que foi localizado em 11 de fevereiro nas coordenadas, altitude e hora do abate. Nada mais se sabia sobre os outros dois incidentes, exceto que possivelmente “(…) nunca seriam recuperados”, segundo explicou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em entrevista coletiva.
A relutância em publicar imagens de caças interceptando os objetos misteriosos levou à especulação de que o governo sabe exatamente o que são, mas tem impedimentos de revelá-los ao público, pois poderiam ser balões inofensivos; poderiam ser projetos ultrassecretos de outros órgãos governamentais que não foram divulgados (daí a criação de um novo escritório para coordenar os diversos órgãos envolvidos), e, finalmente, que se trata de UFOs, do ponto de vista de naves com características de voo incomuns.
O promotor do site The Black Vault, John Greenewald Júnior, solicitou as filmagens dos abates por meio de um pedido da Lei de Liberdade de Informação (FOIA). Em 21 de março, o Pentágono respondeu, citando isenções de segurança nacional para negar seu pedido.
Um oficial da Força Aérea disse que as imagens revelariam “(…) atividades de inteligência (incluindo ação secreta), fontes ou métodos de inteligência ou criptologia” e “(…) questões científicas, tecnológicas ou econômicas relacionadas à segurança nacional”, se divulgadas.