O leitor deve ter observado que todas as edições já lançadas de UFO e UFO ESPECIAL circularam com uma publicidade sobre o Pantanal, em sua capa traseira. Nas edições 3 e 4 de UFO e I de UFO ESPECIAL, por exemplo, o leitor deparou-se com a sugestiva chamada publicitária: “Venha conhecer o Pantanal e aproveite para ver um UFO!”.
O responsável pelo anúncio publicitário da referida capa de nossa revista tem razões de sobra para formular este convite, pois, de fato, o Pantanal é uma das áreas onde há maior registro de observações de UFOs no Brasil. Proporcionalmente à sua densidade demográfica, extremamente baixa em algumas áreas, mas relativamente baixa em ioda a sua extensão, pode-se dizer que o Pantanal está entre as primeiras regiões do mundo em nº de observações de UFOs.
DIVISÃO – O Pantanal é uma região de cerca de 400 mil km2 que se estende desde o centro-oeste do Maio Grosso do Sul (Pantanal Sul), até o centro-sul do Estado de Mato Grosso, adentrando também nos paises vizinhos Bolívia e Paraguai. É uma área sujeita a inundações periódicas na maioria de sua extensão. É o chamado “ciclo das águas”, que vem com as épocas chuvosas e dura entre 2 e 4 meses, normalmente. Há, no entanto, áreas que nunca são inundadas, enquanto outras permanecem indefinidamente a mercê das águas.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, a região pantaneira do Salobra, no município de Miranda (200 km de Campo Grande, á oeste), jamais é inundada, razão pela qual é reduto incomparável de fauna e flora, principalmente por ser cortada por dois rios, o Salobra (o termo vem de “água salgada”, pois em sua origem, assim como noutros pontos do Pantanal, a água ê realmente salgada) e o Miranda, este um dos mais piscosos do Estado.
Na região Salobra, é comum encontrar-se animais nas margens dos rios ou nas beiras da estrada (BR-262), ou mesmo próximo às casas dos nativos do lugar ou do majestoso hotel construído estrategicamente num dos pontos privilegiados da região. São lontras, tamanduás, pequenas onças, capivaras ao lado de pássaros como o tuiuiú (símbolo do Pantanal), a garça, cardeais, araras de todas as cores, tucanos etc. Nos rios, temos o pintado, o pacu, o dourado e a piranha em abundância. E realmente uma região paradisíaca e, justamente lá, encontramos um dos maiores índices de observações de UFOs em todo o Pantanal.
Os colonos e nativos, pescadores da região, estão habituados a ver “enormes holofotes” á noite, seguindo seus barcos; turistas regularmente são brindados com festivais de luzes noturnas, às vezes em vôo em conjunto, por minutos a fio. E há uma certa regularidade na manifestação do fenômeno no Salobra: em cenas épocas do ano, especialmente no 2º semestre, UFOs são observados numa incidência quase diária.
CASA CHEIA – O dono do hotel que se construiu no lugar que oferece a melhor vista da região, Cláudio Ferreira, junto à sua esposa e dezenas de empregados, confessam: “O negócio aqui é demais. Ha semanas em que UFOs são vistos lodo o dia. passando normalmente do norte para o sul, sob forma de enormes botas amareladas que, às vezes, parecem até pousar próximo ao morro do lado “.
O hotel que construiu às margens do Rio Miranda è o Hotel-fazenda Salobra (ver detalhes nas capas traseiras de todas as nossas edições), que recebe turistas o ano todo para pescas, passeios, veraneios e até tentativas de se ver um UFO! Muitos turistas jâ saíram de lá com histórias para contar… O lugar é realmente esplendido: num espetáculo de fauna e flora, o hotel proporciona uma estada muito confortável, e a região parece ter também a preferência de nossos “visitantes” extraplanetários.
Em épocas de maior incidência, alguns dos empregados do hotel sequer saem ao ar livre, á noite, com receio dos UFOs. O Sr. Pedro, capataz do hotel (que também inclui uma imensa fazenda produtiva), já chegou a perseguir um UFO com seu caminhão, por vários quilômetros, ate chegar a lugares onde seu veículo não podia passar. Diz “ter certeza de que os UFOs pousam em algum lugar atrás dos morros, próximo ás margens do Rio Salobra, rico em minérios, como toda a região.”
MAIS ALGUÉM – E. aparentemente, existem mais pessoas sabendo da grande incidência ufológica nas áreas do hotel. Cláudio Ferreira e sua esposa, Salete, pioneiros da região que lá chegaram para “desbravar” o mato e construir o hotel (com área superior á 10 mil rir), confirmam que pelo menos uma vez, durante o mês de novembro de 86, quando UFOs eram vistos todos os dias lá e em Campo Grande, a capital, onde chegavam a provocar blecautes (interrupções no fornecimento de energia elétrica), nas manhãs após os incidentes, jatos da Força Aérea (FAB) “sobrevoavam as áreas atingidas em vôos rasantes”. “Nunca vimos aqueles jatos por aqui e é estranho que venham fazer qualquer tipo de exercício ou treinamento em cima do hotel, justamente após termos lido uma semana de UFOs aqui em cima de nós… “, comenta Salete, acostumada ás constantes visitas interplanetárias cm cima de sua fazenda.
O Centro para Pesquisas de Discos Voadores é um dos habituais freqüentadores da região. Nossa equipe se desloca para o hotel regularmente; conversamos com os pescadores, os funcionários, os turistas etc e constatamos a grande incidência que assola o lugar. Atualmente, estamos coletando mais material para concluirmos um dossiê sobre tal atividade no Hotel e fazendas próximas, assim como na cidade de Miranda.