Nós não estamos sós no universo, se os numerosos avistamentos de objetos voadores não identificados forem verdadeiros. Moradores do planeta Terra reportaram avistamentos de 105 UFOs ao Centro Nacional de Relatórios de UFOs apenas nos primeiros dezesseis dias de Julho, e muitos foram na Califórnia.
Um residente de Los Angeles viu um artefato feito de dois círculos – um dos quais com diversos orbs girando ao seu redor – flutuando em direção ao céu. Alguém em Pittsburg intitulou seu avistamento de Veio Sagrado de uma Nave Mãe e escreveu sobre ter visto naves menores entrando e saindo de uma grande nave do tamanho de cinco campos de futebol.
Ambos os informes são dignos de crédito não apenas pelos ufólogos, os quais tem gasto anos investigando inexplicáveis objetos flutuando no céu, mas também por astrônomos. Embora os dois grupos possam não concordar muito entre si, ambos têm chegado à conclusão de que nós provavelmente não somos os únicos seres no cosmos.
Muitos avistamentos recentes de UFOs têm sido reportados de Central Valley em Lodi, Stockton e Tracy, disse Chuck Reever, o diretor de investigações da MUFON, uma organização internacional que tenta resolver o enigma dos UFOs e que inclui o ator Dan Akroyd – o Ray, dos Caça Fantasmas – como membro vitalício.
Uma vez que um avistamento é relatado, a MUFON pode conduzir uma entrevista via telefone ou face a face, disse Reever. Fotografias e outras evidências não físicas são então coletadas, incluindo o tamanho do objeto, quando ele foi visto e sua provável distância a partir do observador.
Qualquer evidência física, tais como peças de materiais que não podem ser identificados como feitos pelo homem, podem ser delegadas aos pesquisadores. Cerca de 300 cientistas dedicam seu tempo voluntariamente à organização, disse o diretor internacional Jack Schuessler, que foi engenheiro no Centro Espacial Johnson – da NASA – por 25 anos.
Enquanto cerca de 1.200 casos são investigados anualmente, apenas entre 10 e 20 por cento deles permanecem inexplicáveis. Por exemplo, entramos em contato, com o bureau de serviços metereológicos para verificar de balões foram lançados ou os militares descartam alguns casos automaticamente.
A MUFON, fundada em 1969, está agora organizando 37 anos de relatórios em papéis e convertendo-os para arquivos eletrônicos, de forma que padrões e similaridades em avistamentos possam ser notados, algo muito além do que o qualquer agência de inteligência poderia fazer, acrescentou Schuessler.
O grupo chegou à conclusão de que a vida extraterrestre está – de fato – lá fora e que estão pousando na Terra, mas que as pessoas não deveriam se preocupar. “Eu não acho que isto seja assustador. Isto é esperançoso”, disse Schuessler. O homem pode, por exemplo, aprender sobre a avançada técnica de propulsão utilizadas por muitos dos UFOs.
Os membros da comunidade cientifica estão igualmente otimistas. Jack Welch, professor em pesquisas por inteligências extraterrestres na Universidade da Califórnia, Berkeley, disse que encontrar alguma coisa em algum lugar seria uma chance de vislumbrar o nosso futuro. Talvez, eles tenham descoberto como viver uns com os outros e como superar a necessidade de líderes, disse.
O problema é que, até o momento, nenhuma forma de vida foi encontrada fora da Terra, embora sua existência seja quase certa, ele disse. Uma razão é que os cerca de 200 planetas que foram descobertos na Via Láctea orbitando estrelas, a aproximadamente 10 anos atrás.
Os cientistas estão procurando – e torcendo por – evidências reais, verossímeis e físicas. Mas apenas uma única peça controversa existe, disse Seth Shostak, astrônomo sênior do SETI. A descoberta, feita há 10 anos atrás, foi a de um meteorito contendo organismos unicelulares marcianos, mas muitos cientistas ainda a vêem com ceticismo.
Shostak é tão esperançoso quanto os ufólogos. O SETI – o principal instituto de pesquisas astro biológicas – está em vias de construção da Cadeia de Telescópios do Allen que conterá, quando pronta, 350 antenas de seis metros de diâmetro cada. Elas procurarão, dentre outras coisas, por sinais de rádio de outros seres.