Em ocasiões em que o assunto UFO foi discutido, relatei algumas experiências pessoais e algumas de segunda mão que tomei conhecimento. Agora perdiram-me para relatar detalhes destes incidentes. Embora alguns deles tenham ocorrido há cinqüenta anos, eles ainda estão totalmente claros em minha mente:
Sou um oficial da Força Aérea Real (RAF), aposentado e passei mais de 20 anos como piloto da Força Aérea Real da Nova Zelândia e da R.A.F. Em maio de 1943, era capitão em uma aeronave de bombardeio Lancaster. Quando nós cruzávamos o Canal inglês, ao voltar de um bombardeio sobre a Alemanha, eu e toda minha tripulação vimos o que apareceu ser uma enorme bola laranja sobre o mar, sete ou 8 mil pés debaixo de nós. Ficou parada durante os 10 minutos que observamos. Sua intensidade luminosa era brilhante e constante. Concluímos que não era uma aeronave ou transporte de fogo, visto que não podíamos ver chamas ou reflexões variáveis na água. Depois de voltarmos e aterrissarmos na nossa base em Est Wretham, Suffolk, Inglaterra, informamos o avistamento ao relatarmos a missão para o oficial responsável que também não tinha nenhuma idéia do que tínhamos visto.
Em 1953, estava na base de Coltishall, na Inglaterra. Durante um vôo noturno de exercício rotineiro de nossas tripulações, o Capitão J. Allison e o operador de radar, I. Heavers informaram o avistamento de um UFO em forma charuto, com luzes verdes internas e janelas visíveis. Quando esta tripulação entrou em nosso quarto, após retornarem de seu de vôo, eles estavam muito excitados e convencidos de que o objeto que eles tinham visto era extraterrestre, por causa de sua velocidade assustadora e configuração incomum. No dia seguinte soubemos que a tripulação de outro jato de ataque noturno, do esquadrão de número 85, voando próximo à base deles a R.A.F. Maidstone em Kent (mais de 100 milhas de Coltishall), tinham informado um avistamento idêntica só três minutos depois do encontro de nossa tripulação. Três minutos para cobrir uma distância de 100 milhas significada que o UFO estava viajando a aproximadamente duas mil milhas por hora. Esta velocidade estava bem acima da capacidade de qualquer aeronave conhecida naquele momento da história.
Certa vez, durante uma tarde, estava com a mesma tripulação que reportou o UFO descrito acima. Estava fazendo as obrigações pedidas pela torre de controle como “Duty Pilot” quando uma névoa cobriu a área deixando a visibilidade muito limitada e como era muito difícil voar assim os vôos foram suspensos. Porém, uma ordem foi recebida do oficial que comandava o controle de terra local para interceptar dois bólidos que se misturavam no equipamento de radar. Tripulações foram instruídas para escalar a 30 mil pés e tentar interceptar e identificar dois UFOs que haviam aparecido nas telas de radar e que se moviam a uma velocidade de mais de 1700 milhas por hora, em direção ao interior depois de cruzar a costa de Norfolk. Porém, bem antes que nossa aeronave pudesse alcançar a altitude deles, o UFO virou e rumou para o continente europeu e não mais ficou visível nas telas de radar de solo. Nossos jatos também não viram o UFO visualmente ou nas telas de radar deles que sempre estiveram fora de alcance.
Durante alguns anos minha esposa e eu possuímos uma casa de veraneio perto de Victoria, Columbia Britânica, Canadá, onde passávamos dois ou 3 meses durante o verão. Nossa casa possuía uma larga visão desobstruída por cima da gleba de terra cultivada na direção de Horo Straight, cerca de uma milha e meia de distância entre as Ilhas de Vancouver e as Ilhas de San Juan do Estado de Washington. Naquela época, freqüentemente nós não puxávamos as cortinas para que pudéssemos desfrutar o surgimento da lua cheia. Às vezes víamos luzes de cores diferentes movendo pelo céu, permaneciam estacionários por alguns períodos antes de se mover novamente. Havia passado nove anos como piloto de pequenos e grandes helicópteros e acredito que iria os reconhecer como tal se fosse o caso.
Sempre fiquei intrigado com aquelas luzes, mas como elas não apareciam freqüentemente, não pensava muito nelas. Porém, no verão de 1991, quando o sol já tinha se posto e estava bastante escuro, vi duas bolas de cor laranja sobre a água em Horo Straight a aproximadamente duas milhas de distância. Elas eram muito grandes, pelo menos 50 pés de diâmetro e estavam imóveis. Peguei meus binóculos para ver estes objetos, mas não consegui ver qualquer detalhe devido ao brilho laranja. Inicialmente, elas estavam bem juntas e podiam ser vistas dentro da distância focal da lente binocular. Enquanto estava observando este fenômeno me lembrei que tinha visto algo bem parecido com isto em 1943, em cima do Canal Inglês.
A partir de então, não pude deixar de acreditar que estava assistindo veículos extraterrestres e sentia que deveria haver uma explicação lógica para eles aparecerem. Depois de talvez uma hora, quando nada parecia ter mudado e as bolas permaneciam do mesmo modo, me senti cansado e fui para a cama. Durante a noite despertei e olhei para ver se as bolas ainda estavam visíveis, mas elas já tinham desaparecido. Nos dois dias seguintes procurei nos jornais locais para verificar se outras pessoas tinham informado qualquer avistamento incomum em Horo Straight, mas não havia nada. Perguntei a alguns de nossos vizinhos se eles tinham visto qualquer coisa incomum na noite do meu avistamento, mas todos com quem falei não tinham visto absolutamente nada.