No final da década de 40, quando teve início a Era Moderna dos Discos Voadores e logo que se esboçavam os primeiros estudos a respeito desse intrigante fenômeno, ainda não se podiam imaginar as dimensões que ele tomaria no decorrer dos próximos anos. O fato de a humanidade se deparar com uma nova realidade, sobretudo uma nova tecnologia — que, já naquela época, excedia em muitos anos as nossas invenções dos dias atuais — despertou o interesse de diversas nações, principalmente das superpotências surgidas com o final da Segunda Guerra Mundial. Foi nesta ocasião que nasceu o conceito de geopolítica, que hoje, mais do que nunca, tem sua aplicação à Ufologia como uma ferramenta de compreensão do que querem aqui nossos visitantes extraterrestres.
Mas, para entendermos o que venha a ser geopolítica e qual é sua relação com a Ufologia, é necessário que se faça um retorno ao passado e se perceba como estas duas disciplinas podem estar intimamente ligadas ao futuro da espécie humana. Costuma-se definir geopolítica como a parte da geografia que se empenha em estudar as implicações da política no controle e administração do espaço geográfico — que pode estar dimensionado pelas fronteiras de um estado, de um país ou de um continente. Da mesma forma, pode estar por todo o planeta, inclusive a sua atmosfera.
Ao contrário do que muitos pensam, política e geografia são duas ciências que andam de mãos dadas. Napoleão Bonaparte já dizia: “A política de um estado está em sua geografia”. Ideias geopolíticas incipientes são encontradas nas obras de geógrafos e cientistas políticos de todas as épocas e das mais diversas nacionalidades. Alguns atos, como o Tratado de Tordesilhas, a construção do Canal do Panamá, a Guerra do Vietnã, o retalhamento do Oriente Médio ou da África em diversos países etc, são ações geopolíticas, nas quais as nações dominantes impõem ou tentam impor seus interesses em certas regiões, utilizando-se dos conhecimentos geográficos, políticos e até mesmo sociais sobre as diversas áreas de interesse.
Conflitos internacionais
Dessa forma, a estratégia geopolítica consiste em se alcançar vantagens no cenário mundial que atendam aos interesses de um determinado povo ou nação. No entanto, uma nação somente consegue impor seus interesses geopolíticos quando se encontra devidamente amparada por um poderio militar e econômico que possa garantir sua influência e vontade. A geopolítica também pode ser aplicada internamente a um país, como já foi dito, e assim podemos falar em uma geopolítica para a Amazônia, para o Pantanal, para o Cerrado, por exemplo. Entretanto, os conflitos e interesses internacionais são os que mais refletem no planeta como um todo — e são os que mais influenciam na vida das populações e na política interna dos países.
Assim sendo, a detonação da primeira bomba atômica nos arredores de Alamogordo, no Novo México, garantiria a Harry Truman, então presidente dos Estados Unidos em 1945, o endurecimento de sua posição na repartição do chamado mundo livre e no destino da Alemanha após sua rendição. Os soviéticos acabaram tendo que ceder e se contentaram com a parte oriental da Europa, ainda mais quando Hiroshima sucumbiu diante do poder da bomba atômica que foi lançada sobre aquela cidade. Isso nada mais era do que uma estratégia geopolítica em que um dos componentes desse jogo do poder dava uma cartada decisiva baseado em segredos que este detinha e que poderiam ser utilizados como instrumentos de persuasão. Os Estados Unidos não necessitavam jogar a bomba atômica sobre o Japão para acabar com a guerra, se não fosse pelo fato de ter que demonstrar ao mundo, sobretudo à URSS, o seu poderio bélico.
Sobre este episódio, tão bem acompanhado de perto por outras inteligências cósmicas, todos sabemos que a guerra no Pacífico já estava praticamente decidida e que a rendição do Japão era questão de dias. O ato em si do lançamento da bomba atômica sobre as duas cidades japonesas, em agosto de 1945, hoje é considerado como o maior ato terrorista já praticado por uma nação. Embora, com vistas aos interesses geopolíticos norte-americanos, tenha servido para colocar o país como a mais poderosa nação na face da Terra. No entanto, logo a bomba deixaria de ser um privilégio de uma única nação e os norte-americanos sabiam disso. Já em 1947, tanto a URSS quanto a Inglaterra ou França mantinham estudos avançados sobre a energia nuclear e a construção de um artefato usando tal energia seria o passo natural decorrente desses esforços, não importando se atos de espionagem possam ter interferido para a brevidade de tal processo ou não.
Assim na Terra como no espaço
De fato, tão logo a extinta União Soviética realizara seu primeiro teste nuclear, em 1949, esta passou a endurecer a sua posição no cenário mundial e a criação do Muro de Berlim talvez seja o ato mais representativo desse endurecimento — o surgimento da Organização do Atlântico Norte (OTAN), encabeçada pelos Estados Unidos, bem como do Pacto de Varsóvia, liderado pela então União Soviética, foram consequências imediatas desse crescente antagonismo que começava a tomar forma no mundo. Por outro lado, as pesquisas no campo espacial já estavam em pleno desenvolvimento e, para desespero dos norte-americanos, a URSS estava à frente nessa empreitada. O lançamento do Sputnik, primeiro satélite artificial enviado ao espaço pelos russos, em 1957, teve um efeito muito mais destrutivo para os EUA do que a própria bomba atômica.
A questão que despontava era: se um foguete podia ser enviado ao espaço carregando um satélite, o que impediria esse mesmo foguete de transportar ogivas nucleares ao redor da Terra? Fazia-se necessário o surgimento de um novo instrumento que desequilibrasse a balança do poder que estava sendo dividido entre russos e norte-americanos. Este fato, por si só, poderia explicar toda a problemática causada pela queda de um UFO em Roswell, no Novo México — não coincidentemente, próximo à única base que detinha bombardeiros nucleares e nas proximidades do local utilizado para os primeiros testes atômicos. A queda daquele disco voador, em 02 de julho de 1947, veio atender aos anseios mais íntimos dos genera
is e políticos norte-americanos, que agora se viam diante da ameaça comunista. Este sim é o principal motivo de todo o processo de acobertamento que se iniciou naquela época e que persiste até os dias de hoje, impedindo-nos de perscrutar mais a fundo quais seriam as razões que trazem nossos visitantes extraterrestres ao planeta.
Certamente, outros motivos ligados aos aspectos sociais da época também serviriam de embasamento para a manutenção do sigilo. Assim, foram levados em consideração a possibilidade de haver um pânico generalizado que instalasse o caos sobre a ordem social vigente, a possível desestabilização dos fundamentos religiosos, a implosão do sistema financeiro norte-americano — que, no momento, financiava a reconstrução da Europa e do Japão —, entre outras coisas mais. Porém, é necessário que se perceba que estes outros motivos só foram levantados muito após a decisão de se acobertar o incidente que acabara de ocorrer em Roswell. O motivo primordial foi unicamente o interesse geopolítico envolvido na questão — tal tecnologia é tudo o que uma nação precisaria para se impor totalmente no cenário mundial. Um UFO é o instrumento de persuasão ideal.
Mais magia do que tecnologia
Essa era justamente a ideia primordial, mas o completo entendimento dessa tecnologia se mostraria muito mais complicado do que se podia esperar. Os norte-americanos, na verdade, encontravam-se diante de um sistema altamente complexo que mais parecia com magia do que com tecnologia. Um UFO, como se sabe, consegue desafiar todas as leis conhecidas da física: velocidades instantâneas, curvas em ângulos fechados, mudança de formas, materialização e desmaterialização, estruturas sem rebites ou encaixes aparentes etc. Estes eram alguns dos pontos que desafiavam e ainda desafiam nossos cientistas, além da derradeira questão: de onde vêm? Assim, a tecnologia ufológica, ao contrário do que pensavam os generais responsáveis pelo acobertamento desse e de outros incidentes que viriam a acontecer, não pôde ser usada de imediato no jogo geopolítico e, com isso, crescia cada vez mais a chamada Guerra Fria, que persistiu por 46 anos.
Tal cenário bélico, sem que se usassem armas de fato, se caracterizou pelo chamado “equilíbrio do terror”, pois se baseava justamente na capacidade de um adversário aniquilar o outro em consequência de seus fabulosos arsenais nucleares — e a ação extraterrestre no planeta estava bem no meio da questão. Estados Unidos e URSS eram os adversários que se sentavam em lados opostos do tabuleiro de xadrez representado pelo planeta Terra. A grande controvérsia existente em torno dessa situação era o fato de que nenhum dos lados poderia aplicar um xeque-mate no outro lado, pois isto representaria também o seu próprio fim. Por isso, era necessário se descobrir algo que pudesse desequilibrar essa balança para que tal xeque-mate fosse aplicado.
Um UFO, como se sabe, consegue desafiar todas as leis conhecidas da física: velocidades instantâneas, curvas em ângulos fechados, mudança de formas, materialização e desmaterialização, estruturas sem rebites ou encaixes aparentes etc
Vem daí o grande investimento feito por russos e norte-americanos em pesquisas e desenvolvimento de armas e arsenais nucleares, assim como na pesquisa e utilização de paranormais e da questão ufológica. Apesar de tudo, a pesquisa da presença alienígena na Terra, tanto pelo lado norte-americano quanto pelo lado soviético, não estava dando os resultados esperados. Não era possível a utilização da tecnologia destas naves sem maiores investimentos e estudos — e, o que era pior, sem que se tivesse o objeto de estudo em mãos. Passou a ser questão de sobrevivência a aquisição de um desses UFOs. Os Estados Unidos levavam uma pequena vantagem por já terem em seu poder um ou mais discos voadores, que teriam caído no Novo México. Porém, ainda necessitariam de muito tempo para terem completo entendimento da tecnologia que continham — fato improvável ainda nos dias atuais.
Caças soviéticos abatidos
Os russos, por seu lado, tentavam de todas as formas abater uma nave e diversos foram os encontros entre estes e caças soviéticos, sempre com imensa desvantagem para os últimos — sabe-se que vários caças foram derrubados por UFOs. Logo a seguir a Guerra Fria acabou sendo vencida pelos norte-americanos — mas a vitória não se deu pelo uso do poder militar, e sim pela força do sistema econômico mundial. A URSS não conseguiu manter sua economia estável diante das imensas mudanças ocorridas no planeta e veio a sucumbir diante do fenômeno da globalização da economia mundial. Apesar de tudo, os norte-americanos também saíram castigados desse longo período de incertezas, no qual se constituiu o chamado período da Guerra Fria, pois foram enormes os investimentos feitos na área militar, em espionagem, em programas secretos espaciais superavançados e em acordos internacionais que visavam impedir o crescimento do sistema socialista.
Além disso, a constante presença dos Estados Unidos em diversas áreas de conflito mundo afora acabou dando espaço para o crescimento econômico e comercial do Japão e da Europa Ocidental. Apesar de tudo, o país saiu da Guerra do Golfo, que coincidiu com a época do desmoronamento da URSS, em 1991, como a maior potência militar e econômica do planeta. Por trás deste cenário, aumentava a ação na Terra de outras espécies cósmicas, monitorando nossos progressos bélicos.
Mas, voltando à questão ufológica, é necessário que se perceba que o fato de a tecnologia dos UFOs ainda ser um mistério pode facilmente explicar o motivo pelo qual, apesar de todas as evidências, ainda se nega e se acoberta a realidade de sua existência. Embora seja justamente diante dessas numerosas evidências que fica cada vez mais difícil se manter a política de acobertamento — são milhares de fotografias, filmagens, documentos oficiais e relatos de agentes do governo e militares que atrapalham o processo. E ultimamente, para complicar, começaram a surgir ainda relatos de estudos realizados através de engenharia reversa de naves alienígenas, que permitiram que pilotos de testes norte-americanos pudessem pilotar tais veículos extraterrestres — apesar da enorme polêmica que existe em torno desse fato. <
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A poderosa Área 51
Algumas evidências disso puderam ser obtidas através de relatos de cientistas, militares e agentes que trabalham ou trabalhavam dentro da ultrassecreta Área 51, localizada em Nevada. Da mesma forma, diversas filmagens do sobrevoo de UFOs autênticos sobre a Área 51 já puderam ser obtidas. Esta base, criada durante a Segunda Guerra Mundial para o desenvolvimento de armas e aeronaves secretas, manteve sua operacionalidade com o advento da Guerra Fria e, certamente, com o fato de vários UFOs terem sido recuperados em quedas pelo mundo afora — dentro dela existem diversos laboratórios, hangares e todo um complexo administrativo para se lidar com o assunto. Porém, tudo, ou quase tudo, foi construído no subsolo.
Tal fato, além de garantir estrutura sólida contra possíveis ataques, assegura o sigilo da área, pois a torna invisível ante as lentes das câmeras de curiosos ou dos satélites espiões de outras nações. Especula-se que é exatamente dentro dos limites da Área 51 que estejam guardados os restos de pelo menos nove objetos não identificados, ou seja, autênticos UFOs — e este talvez seja o principal motivo para os excessos que são cometidos em nome da segurança que se promove nesse local. A Área 51 ainda se constitui em uma importante peça do jogo geopolítico, pois é de lá que saem as novíssimas tecnologias que servirão de instrumentos de persuasão a outras nações, como o bombardeiro invisível B-2 ou o caça F-117, usados com grande desenvoltura na Guerra do Golfo e subsequentes.
Apesar de tudo, a chamada Nova Ordem Mundial, com o advento da globalização da economia e com o fim da Guerra Fria, após a desestruturação da URSS, forçou os norte-americanos a tomarem novas posições no cenário mundial. Os Estados Unidos começam a deixar de lado seu papel de juízes do planeta e passam a assumir sua nova função, a de protetores do planeta. Assim, questões de ordem ambiental, social ou econômica passam a ser de primeiro plano. Como exemplo podemos citar o discurso do general do Exército dos EUA Tony Zinni: “Antes de tudo é necessário que o governo decida qual vai ser o papel dos Estados Unidos no mundo de hoje, pois precisamos definir o que nos ameaça”.
Uso do espaço exterior
O aparato militar norte-americano, bem como o poder de intervir em qualquer região do planeta, custa muito aos cofres da nação — por isso, é necessário se saber em qual campo atuar para se definir qual tipo de estrutura militar será mantida no futuro, e isso é obviamente necessário para se compreender a razão que traz os ETs à Terra. A proteção ao meio ambiente, o combate ao narcotráfico, a ajuda política aos países desestruturados, a proteção à liberdade e à democracia, ou simplesmente a defesa da pátria são alguns dos itens em questão e para os quais se deve optar, combinados com a manutenção do sigilo aos UFOs, para não se revelar sua crescente ação no planeta.
Como se vê hoje, o fato de os Estados Unidos aceitarem o papel de protetores do mundo é bem interessante no que diz respeito à geopolítica aplicada à Ufologia, pois baseado nesse argumento, em abril de 1998, o governo daquele país divulgou seu Plano de Longo Prazo do Comando Espacial. Ele prevê que até 2020 o país passará rotineiramente a acessar o espaço orbital terrestre, proteger seus artefatos espaciais, impedir quaisquer ameaças a seus aliados, promover efetiva vigilância espacial do globo terrestre, prevenir ameaças naturais e humanas e ainda negar o acesso espacial aos inimigos — embora nem tudo possa ser implementado. O mais interessante é que em todas essas cláusulas, propostas pelo Comando Espacial Norte-Americano, não se deixou de lado em momento algum a questão extraterrestre — ao contrário, ela é central na questão.
Guerra nas Estrelas
O Plano de Longo Prazo do Comando Espacial dos Estados Unidos pode dar a entender que seriam ameaça ou inimigos também seres vindos de outros rincões do universo. Este seria um dos principais motivos para a insistência do ex-presidente Ronald Reagan ter defendido, durante seu mandato, o programa Guerra nas Estrelas — aparentemente arquivado devido ao exuberante custo que representava. Reagan, em extraordinária demonstração de preocupação e revelação da verdade, discursou na ONU a respeito desse programa, aventando a hipótese de um ataque extraterrestre para o qual a raça humana estaria totalmente despreparada.
O tão esperado contato
O presidente falou apenas como hipótese, mas, para bons entendedores, sabia-se que falava de uma realidade, sobretudo quando disse que “eu me pergunto se essa ameaça já não se faz presente”. O governo norte-americano, mais do que qualquer outro, sabe de toda verdade a respeito dos UFOs e seus tripulantes, e sabe das possíveis ameaças que provavelmente devem existir por trás do tão esperado contato final. Apesar de tudo, o Plano de Longo Prazo do Comando Espacial gerou alguns protestos de outras nações, que acreditavam que o espaço não deveria ser privilégio de ninguém. Desta forma, em excelente assertiva do diplomata da ONU L. Subramanyan, são mostradas as preocupações advindas de um possível contato com alienígenas e das mensagens transmitidas aos contatados, nas quais podemos perceber uma ameaça velada de destruição da espécie humana, caso não haja uma modificação em nossos conceitos morais e fraternos.
A Área 51, criada durante a Segunda Guerra Mundial para o desenvolvimento de armas e aeronaves secretas, manteve sua operacionalidade com a Guerra Fria e serviu como depósito de UFOs recuperados em quedas pelo mundo afora
Desde sempre o mundo vive conturbado por guerras e injustiças sociais de toda espécie. E agora, quando o homem começa a dominar totalmente a tecnologia espacial, existiria uma preocupação ainda maior por parte dos extraterrestres em levarmos nossas atitudes belicosas para o cosmos — essa seria a razão central de sua insistente monitoração da Terra. Na verdade, não podemos avaliar ao certo a profundidade de tal afirmação, pois realmente não conhecemos a ética dos extraterrestres, mas nos perguntamos até que
ponto sua preocupação seria passível de uma atitude mais concreta de sua parte?
Ao analisarmos a questão por esse lado, ou seja, o da dúvida, seria certo adotarmos uma posição de apoio às preocupações do governo norte-americano para com as ações espaciais, pois neste caso valeria o popular ditado de que é melhor prevenir do que remediar. Da mesma maneira, podemos questionar de que forma os governos que se utilizam do espaço atualmente — inclusive o brasileiro — podem garantir a mudança de filosofia humana no que diz respeito às questões de fraternidade e cooperação mundial. Esperávamos que, com o final da Guerra Fria, a maioria dos conflitos humanos pudesse estar resolvida, pelo menos no que diz respeito à tolerância e à fraternidade universais, já que esse também era o sentimento após a Segunda Guerra Mundial. Ledo engano! O que vimos com o final da Guerra Fria e com o advento da globalização da economia foi exatamente o contrário.
Longe da verdadeira paz
Os mais variados conflitos surgiram ou ressurgiram em todo o mundo: guerras étnicas, raciais, religiosas, territoriais, nacionalistas e destrutivas do meio ambiente. Além disso, houve uma considerável elevação do narcotráfico, da criminalidade e das injustiças sociais, além de um significativo aumento dos atos terroristas. Chegamos ao ponto de ter pelo menos 60 focos de conflitos espalhados por todo o planeta simultaneamente. Estes fatos demonstram o quanto a espécie humana ainda está longe da verdadeira paz, tão almejada pela maioria das pessoas e talvez tão esperada também por nossos visitantes extraterrestres. Enfim, são muitos os problemas que enfrentamos, sem falarmos no fato de que a espécie humana passa por uma verdadeira decadência de valores. A pornografia, a violência urbana, as drogas e o desrespeito generalizado aos valores morais fazem parte da realidade de toda humanidade.
Diante disto tudo, pergunta-se: nossa raça está realmente pronta para o contato com outras civilizações? Apesar de todos esses fatos, não se consegue vislumbrar nenhuma possibilidade, pelo menos em curto prazo, da coexistência pacífica de toda espécie humana — e tanto menos ainda da coexistência pacífica com povos de outros planetas. É fato que isto, pelo menos agora, ainda é uma utopia. Mas ainda assim, de que forma poderíamos argumentar a favor da humanidade diante de possíveis visitantes extraterrestres que fizessem um contato formal e definitivo com representantes de uma ou mais nações?
O mundo sempre viveu conturbado por guerras. E agora, quando o homem começa a dominar a tecnologia espacial, existiria uma preocupação ainda maior, por parte dos ETs, em levarmos nossas atitudes belicosas para o cosmos
Apesar de tudo, sabemos que a maior parte da desordem provocada no mundo se deu justamente pelo fato de que a verdade sempre foi acobertada em nome dos interesses geopolíticos, sobretudo os que visavam o lado econômico. Assim, podemos não vislumbrar nenhuma solução em curto prazo, mas pelo menos podemos iniciar um programa de conscientização da raça humana para as novas verdades. Nesse cenário, muito provavelmente a revelação de segredos ufológicos talvez pudesse servir como o estopim que a raça humana estaria precisando tomar para que começasse a refletir sobre os seus atos. Talvez sabermos que estamos sendo observados por diversas civilizações provenientes de outros planetas pudesse contribuir para que nossa civilização agisse de forma diferente — o fato de também termos consciência de que não sabemos das reais intenções dos ETs talvez colaborasse no sentimento coletivo de união em prol da sobrevivência da espécie.
Um governo secreto?
Enfim, é necessário que todos saibam que um verdadeiro monitoramento em vários níveis está sendo levado a cabo pelas civilizações alienígenas que estão nos visitando. A questão das abduções, a mutilação de animais e pessoas, a presença de UFOs em todos os ambientes terrestres etc, demonstram de forma clara a afirmação feita anteriormente. Mas no que devemos acreditar? Se por um lado a maioria dos ufólogos não considera os aliens como uma ameaça, por outro nenhum ufólogo afirma isso com 100% de certeza. Também é fato que muitos pesquisadores enxergam um lado ruim diante de diversos contatos que estão acontecendo — o sentimento quase que unânime no seio dos estudiosos da Ufologia de que há uma conspiração por detrás da realidade que envolve o Fenômeno UFO demonstra que existe algo com o que se preocupar.
Muitos acreditam na existência de um tipo de governo mundial secreto e em uma suposta conspiração universal. Muitos também creem na possibilidade de já ter ocorrido um contato entre o governo norte-americano e certas raças alienígenas. Especula-se até que os Estados Unidos foram forçados a aceitar grande parte das proposições impostas pelos ETs porque simplesmente não podiam confrontá-los e, assim, estaríamos à sua mercê.
Se existirem de fato, o desenvolvimento de projetos secretos — entre eles os armamentos altamente sofisticados à base de canhões laser, canhões de plasma, armas sônicas ou eletromagnéticas — talvez seja a única esperança de nos libertarmos desses acordos, um tanto quanto nefastos para a espécie humana. Da mesma forma, a política norte-americana para o espaço talvez fosse uma solução para a defesa do planeta. Mas, em que devemos acreditar? Serão os ufonautas bons ou maus? Certamente temos mais dúvidas do que respostas, mas de qualquer forma sabemos que somente com o apoio irrestrito de toda a humanidade poderemos chegar à solução dos problemas que envolvem a questão ufológica.