Texto de Ademir Pascale.
“Cabeça alargada, como se fosse em formato de uma lâmpada, pele esverdeada, orelhas normais, sendo algumas pontiagudas, estatura média e presença de pelos”. – Esta é a descrição do perfil de um Mercuriano, segundo o livro “Ecletismo Básico – Anatomia Oculta” – Professor: Luis C. Mello, Ed. New Transcendentalis.
No Livro “OVNI\’s: Passado, Presente & Futuro – Misteriosos Avistamentos”, de Robert Emenegger – Ed. Portugália (Livro Distribuído no Brasil, Portugal e África do Sul), podemos observar a figura ilustrativa dos tripulantes dos UFOs baseado nos relatos de testemunhas oculares. Segundo os relatos, os alienígenas eram semelhantes fisicamente aos seres humanos e a maioria das descrições dos UFOs, eram de forma discoidal, lisos e achatados, possuindo luzes, assim como os faróis de nossos automóveis. Por que naves extraterrestres que possivelmente viajam mais rápido que a própria velocidade da luz, usariam simples faróis? Não seria algo forjado pelo nosso próprio campo lexical?
Quando nos referimos a um ser alienígena, já nos vem em mente um ser com estatura semelhante a nossa, dois braços, duas pernas, dois olhos, cor acinzentada ou esverdeada e, raciocínio lógico. Isso faz parte do campo lexical do ser humano, como um paradigma (modelo, padrão). Acredito plenamente na teoria do brilhante físico teórico Stephen Hawking, da existência de inúmeros universos e, milhões de planetas habitados, mas diversos cientistas e pesquisadores erram ao descrever os alienígenas, comparando-os a nossa anatomia. Porque a NASA e seus envolvidos, procuram oxigênio, dióxido de carbono, hidrogênio e temperatura adequada ao ser humano em outro planeta? É verdade que a água é o principal solvente para as reações químicas da vida terrestre, mas, e os seres que não conhecemos? Não seriam capazes de se desenvolverem sem as principais matérias que constituem a base da vida humana? Em nosso próprio planeta, existem micróbios que sobrevivem no interior de vulcões, suportando altas temperaturas, então paramos para uma reflexão: Não seria possível o Sol ser habitado?
Será que os principais pesquisadores não estão descartando essa possibilidade de vida alienígena, seguindo os padrões da vida humana? Preste atenção nos noticiários, quando dizem ter encontrado indícios de água congelada ou condições climáticas aceitáveis para vida em um planeta, mas “condições climáticas aceitáveis” para quem afinal? Para nós seres humanos? Acredito que eles procuram humanos em outros planetas e, esquecem que existem bactérias e micróbios em nosso próprio planeta, que suportam altas e baixas temperaturas, impossíveis para nós seres humanos.
É possível sim, existir um planeta com as condições necessárias para nós seres humanos, mas acredito que outros planetas não deveriam ser descartados pela falta desta possibilidade que se enquadra no campo lexical do conhecimento humano. Para mim, os “discos voadores extraterrestres”, (termo criado em 1947 por um aviador norte-americano, quando observou um estranho fenômeno neste formato, tornando-se um marco na história e um dos paradigmas da humanidade) seriam de formatos diferenciados. Porque os discos voadores em 90% dos casos são relatados de material metálico em forma de disco? Seria possível existir um outro planeta, senão o planeta Terra, ferro e componentes necessários para construção de aeronaves semelhante as nossas? Não usariam determinados materiais de seus próprios planetas, desconhecidos ainda por nós seres humanos? No meu ponto de vista, tanto o formato, quanto o material ou tamanho das aeronaves, ou algum outro meio de locomoção extraterrestre, seriam inimagináveis.
Tive o prazer de presenciar três objetos não identificados em 2002 em uma distância muito próxima (aproximadamente 150 metros). Os objetos eram esféricos e reluzentes, pareciam ter vida própria, como um ser biológico e, por que não poderiam ser aeronaves alienígenas? Veja que tanto o formato esférico ou o material que os constituíam, eram estranhos ao nosso conhecimento. Lembre-se que no século XV, Leonardo da Vinci, possuía uma mente brilhante, chegando a desenhar o que seria hoje, uma Asa-Delta, também projetou e desenhou aeronaves pesadíssimas, mas que possivelmente, poderiam sobrevoar. Se fossem vistas em pleno funcionamento pelos habitantes de sua época, as aeronaves poderiam ser relacionadas como que vindas de outro planeta ou mesmo do “divino”, porque não tinham o conhecimento de tal equipamento, não fazendo parte do campo lexical do ser humano no século XV.
Portanto, não deveremos descartar certas possibilidades de vida alienígena em planetas com condições climáticas não aceitáveis para vida humana e, repensarmos nas possibilidades das estranhas aeronaves, como sendo realmente alienígenas, seres biológicos terrestres ainda não catalogados, aeronaves terrestres em experimento ou ainda algo fora do conhecimento humano. É difícil fugir dos nossos próprios paradigmas, mas as conjecturas acima, não deixam de ser aceitáveis.
Ademir Pascale. Ufólogo, crítico de cinema e editor do Portal de Cinema Cranik – www.cranik.com – e-mail: ademir@cranik.com.