Já faz cerca de uma década e meia que ocupo-me basicamente de analisar e estudar relatos de abduções ufológicas, os temidos casos mais graves da Ufologia, em que seres humanos são levados para bordo de UFOs normalmente contra sua vontade e lá são submetidos a uma série de experiências conduzidas por seres extraterrestres. São casos marcantes e, desde que comecei a conviver com eles, tenho dedicado-me fundamentalmente ao estudo do comportamento dos homens e mulheres que passaram por tais experiências. Assim, já pude observar as milhares de maneiras como os abduzidos se comportam em relação às suas lembranças e aos avanços das experiências ufológicas, que quase sempre continuam após o rapto. Os abduzidos, segundo constatei, usam toda espécie de métodos de adaptação e de sobrevivência após o trauma sofrido, além de uma eficiente maneira de dar novo nome aos fatos pelos quais passou, numa confrontação corajosa com a realidade dos fatos. Mas, em meu ponto de vista, após lidar com milhares de abduzidos e tentar auxiliá-los a superar seus traumas, o que tenho observado é um amplo espectro de falhas e sucessos em seus tratamentos.
Para se lidar com abduções, o ufólogo deve ter acima de tudo muito bom senso
Como investigador de Ufologia e usuário regular da técnica de hipnose regressiva para reavivar “memórias apagadas” de abduzidos, estou perfeitamente consciente do complexo papel que nós, estranhos, embora ufólogos, inevitavelmente desempenhamos quando ajudamos abduzidos a lidar com seus contatos muitas vezes traumáticos. Francamente, um conhecimento satisfatório sobre o complexo e profundo fenômeno da abdução e muito boas intenções para trabalhar com os abduzidos são altamente recomendados como um princípio, mas infelizmente não são suficientes e nada asseguram, quer aos próprios abduzidos, quer à Ufologia. Também seria imensamente recomendável que o ufólogo que lidasse com a questão tivesse um treinamento específico em Psicoterapia. Mas, pela mesma razão que um diploma em Belas Artes não garante criatividade ao seu porta-dor, um diploma em Psicologia ou Psiquiatria também não garante a competência terapêutica necessária para um trabalho nesse intricado e novo campo. No entanto, os itens mais básicos e essenciais para se lidar com o fenômeno da abdução, em meu ponto de vista, são: inteligência, bom senso, um cordial espírito de cooperação e um acentuado critério psicológico em relação aos companheiros de trabalho, abduzidos ou investigadores. Associado a isso, evidentemente, deve vir um alto grau de competência, mas ajudar muito ou pouco um abduzido depende de um ponto comum resultante de um princípio tradicional: tudo o que pudermos fazer, que façamos sem danos e com prazer.
Terror e Amizade – No início da década de 80, formei um grupo de apoio aos abduzidos e iniciamos nossas atividades, reuniões, discussões etc na cidade de Nova York, sempre seguindo a mesma idéia básica: não produzir mais danos aos abduzidos, além dos que eles já conseguiram com suas fantásticas e aterradoras experiências. Nosso grupo de trabalho é bem informal e assemelha-se mais a uma festa do que a uma reunião: o ambiente é sempre de amizade e bem-estar entre todos, sem o clima de rigidez que normalmente acompanha um trabalho de investigação ufológica tradicional. Até aproveitamos para tomar vinho juntos, enquanto alguns dos presentes se encarregam de servir salgadinhos feitos em casa, num ambiente de pura confraternização, para que disso resulte confiança mútua e liberdade de expressão. Num certo momento da reunião, entretanto, passamos para uma maneira mais formal de trabalho, normalmente sentados em círculo (mesa redonda), quando discutimos vários itens relacionados às abduções por extraterrestres. Cada um dos presentes tem sua chance de falar e esse é o ponto básico da questão: os contatados e abduzidos presentes devem ter a liberdade de dizer tudo o que têm represado dentro de si, a respeito de suas experiências e como elas afetaram sua vida.
Para o abduzido, é muito importante o contato com familiares e amigos, para que possa continuar achando-se normal
Natureza dos Aliens – Entretanto, passamos muito pouco tempo falando sobre UFOs ou seus tripulantes, ocupando-nos mais dos detalhes dos contatos. Em nosso grupo não encorajamos especulações intermináveis sobre viagens extra, intra ou ultraterrestres, sobre tempo interdimensional ou sobre a natureza dos alienígenas etc. Simplesmente não é esse o nosso propósito ali, como grupo. Alguns dos tópicos mais práticos que discutimos são as possíveis formas de prevenção às novas abduções, as várias maneiras com que podemos conversar sobre o assunto com nossos filhos (particularmente aquelas crianças que parecem também ter tido suas próprias experiências de abdução) e o penoso processo que representa, para os abduzidos, assumir esta condição publicamente, em frente aos amigos, membros da família, colegas de trabalho etc. Esses são os pontos-altos de nosso trabalho, pois são aspectos urgentes e práticos que devem ser abordados. Quase sempre há um terapeuta presente às reuniões, participando do processo de modo passivo, observando tudo, pois nosso propósito básico não é o tradicional grupo de terapia. Tentamos, ao invés disso, criar um ambiente normal, amigável e saudável, como se cada um estivesse em casa e não sentisse vergonha de dizer exatamente tudo o que necessita dizer – a confusão endêmica aparente do abduzido. Uma mulher que já foi seqüestrada por UFOs e que freqüenta nossas reuniões, por exemplo, nos declarou assim seu ingresso ao nosso grupo: “…esperei ansiosamente para vir aqui juntar-me a vocês, porque é como se fôssemos uma família”. Entretanto, nem tudo é fácil e podem surgir problemas de uma maneira inesperada em nossas reuniões. Há cerca de um ano, tentando dinamizar as discussões, tivemos uma infeliz experiência quando a conduta intrometida de uma psiquiatra presente à reunião, que eu havia convidado apenas para acompanhá-la, começou a irritar os membros do grupo. A psiquiatra tentou conduzir as discussões e debates para o ritmo de uma sessão mais tradicional de terapia em grupo, gerando uma crise temporária em algum dos presentes.
Falta de Tato – Sua falta de tato quase pôs a perder um trabalho de meses, especialmente quando dirigiu-se às pessoas que lotavam a sala (algumas delas estavam ali pela primeira vez) e pediu que aquelas que haviam sido vítimas de abuso sexual quando criança levantassem os braços. Bem, sabemos das inúmeras teorias vigentes para explicar a conduta psicológica dos abduzidos – como a que postula que traumas gerados por abuso sexual na infância ou adolescência possam ser os responsáveis pela
“sensação de abdução” – mas o procedimento errado no trata-mento também desses casos pode ser irreversível, e isso gerou uma enorme revolta entre os contatados presentes. Foi muito pouco apropriado provocar aquele mal-estar na reunião, mas isso prova que os abduzidos têm imensa sensibilidade e devem ser tratados de forma especial. Levantar as mãos para responder a uma pergunta dessas, tentando confrontar as coisas, é um engano. Há outros meios mais eficazes de se tratar tal aspecto das abduções e uma questão na qual os abduzidos insistem é que a privacidade e a segurança devem estar em primeiro lugar.
Alguns dos presentes às nossas reuniões também consideram o assunto do abuso sexual de crianças irrelevante. De qualquer forma, esse episódio marcou o final dos convites para que psiquiatras participem dos encontros de nosso grupo de apoio. E a conclusão a ser extraída de tudo isso é bem simples: para ajudarmos os abduzidos a entenderem as circunstâncias pelas quais passaram, devemos fornecer condições para que possam se sentir normais, confortáveis e em casa, como qualquer pessoa normal que passasse por outras experiências bizarras e traumáticas. Devem ser obviamente minimizadas quaisquer observações ou questões feitas abertamente e que realcem o senso de vitimação ou de isolamento dos abduzidos, essa sensação que os persegue, de estarem fragmentados e apartados do restante da sociedade. Mesmo assim, houve um rapaz que ergueu o braço naquela noite e que disse-me mais tarde, com lágrimas nos olhos, que quando o fez foi relutante-mente e para confessar sua própria experiência de abuso sexual. “Esperava, com isso, poder ajudar o investigador a livrar-me de meus pesadelos, mas senti a mesma vergonha e horror de anos atrás, quando era garoto e tudo aconteceu”, desabafou, ainda tentando ver a ligação da experiência de abuso sexual que teve e sua abdução, quando já era adulto. Lutando com sucesso contra os traumas de uma experiência de abdução, e tendo como componente mais oposto a isso um tipo de emoção isolante, o abduzido necessita sentir que é ainda uma pessoa com capacidade de dividir necessidades comuns, valores morais, sociais e esperança, como o resto de nós. Deste modo, os abduzidos podem começar a se concentrar em sua ligação lógica com a vida, em seu dia-a-dia, enquanto vagarosamente vão abandonando o medo anterior inexplicável, a vergonha e as dúvidas que o oprimiram durante anos (ou meses).
Causas Externas – Esses velhos sentimentos de fraqueza e mutilação aparentemente não têm razão de ser, exceto pela própria inadequação que os abduzidos percebem em si e que começa a desaparecer tão logo descobrem que suas causas reais são externas, tais como o desamparo e o terror por que passam nas mãos de seres extraterrestres. E é óbvio que isso depende deles mesmos, os abduzidos, pois os tripulantes dos UFOs não pediram permissão para levá-los a bordo e nem explicaram quais eram suas razões e intenções. Como já dissemos, os abduzidos nos surpreendem com suas reações às suas próprias experiências ufológicas. Uma das mais comuns é a simples negação do fato. “Isto é impossível e nunca poderia ter acontecido comigo. Mas, se aconteceu, ninguém saberá. Viverei minha vida e prosseguirei como se nada jamais me houvesse ocorrido”, costumam dizer os abduzidos que se descobrem nessa condição, antes de conseguirem assimilá-la. Embora geralmente seja considerado saudável ventilar traumas passados, mesmo se já esquecidos e superados, ninguém pode julgar errado tal atitude por parte de alguém suspeito de haver tido contato com ETs, em nível de abdução. A questão é invariavelmente complexa: conheço uma grande quantidade de pessoas que, após desenvolverem sintomas de abdução, fizeram tratamento via hipnose regressiva com psiquiatras que lhes havia recomendado e que, terminado o tratamento, preferiram continuar ignorando que isso lhes tenha ocorrido. Um desses indivíduos passou por momentos de terror tão intenso que simplesmente interrompeu o tratamento, abruptamente. Desde então, afastou-se de qualquer experiência de exploração de suas lembranças fragmentadas e passou a dedicar-se a especulações sobre a natureza dos alienígenas, dos quais se lembra com tanto medo.
Desamparo – Não achei recomendável sua maneira de lidar com seus traumas, pois embora não esteja disposto a explorar profundamente suas estranhas experiências pessoais ele não pode simplesmente isolá-las. Isso quer dizer que suas lembranças fragmentadas e horríveis continuarão a aborrecê-lo constantemente, como um dente inflamado que nunca se cura, mas só piora. Não há como fugir disso: temos que enfrentar a questão! Compreensivamente, este indivíduo em particular (como muitos outros) deseja intimamente ver os ocupantes dos UFOs como seres benignos – mas, mesmo desejando isso, continua tendo uma profunda sensação de medo e desamparo. Por nossa experiência em tantos casos semelhantes, sabemos que sua mente e coração continuarão a lutar até que ele próprio decida reassumir no processo de regressão hipnótica o que realmente lhe aconteceu. Noutros casos, é possível que decida terminar suas obsessivas especulações sobre a natureza do incognoscível e retorne, espiritualmente, ao mundo real. Essa seria uma saída também adequada e menos torturante do que tentar ignorar o episódio em que esteve dentro de um UFO. Outra maneira também muito eficiente e sadia de se lidar com as lembranças e acontecimentos de uma experiência traumatizante de abdução ufológica envolve o mecanismo de rotulação. Para algumas pessoas, classificar e rotular mentalmente a lembrança de um sonho de abdução permite que ele seja aceito e processado, desde que o indivíduo o considere como uma experiência real (normalmente responsável por uma insuportável ansiedade).
Debbie Thomas, nome verdadeiro da mulher que eu chamo de Kathie Davies em meu livro Intruders, The incredible visitations at Copley Woods (Editor: lançado em vídeo no Brasil, pela Abril Vídeo), usou essa técnica durante anos. “Não sei o que são todas essas estranhas experiências e memórias, mas sinto-me melhor quando as rotulo de sonhos”, afirmou. Todas as pessoas que conseguem fazer o mesmo, atingindo a capacidade de rotulação de suas experiências a fim de tolerar de alguma maneira a ansiedade opressora, têm tido bons resultados práticos e sobreviveram ao desmoronamento de tudo à sua volta. É extremamente importante que os investigadores e ufólogos que se dedicam ao fenômeno das abduções aceitem tais novos rótulos, permitindo ao abduzido usar qualquer terminologia que lhe pareça mais confortável – e até mesmo adotar as mesmas palavras e frases. Entretanto, ao lidar com o “limbo mental” – uma conveniente região cerebral de sonhos onde s&atild
e;o colocadas as lembranças da abdução (entre outras) – o investigador deve ter todo o cuidado. Tanto ele quanto o abduzido em questão poderão ainda examiná-las detalhadamente, extraindo de lá informações sem causar ansiedades indevidas. Mas, também nesse caso, uma das formas de extração é a hipnose. Notamos, em nosso trabalho, que a maioria dos abduzidos prefere conversar normalmente sobre suas experiências, mas de maneira subjetiva.
O abduzido, para fugir da terrível realidade de seu contato, passa a encará-lo como um sonho ou até mesmo como uma alucinação
Uma das pessoas com quem pude conviver, e que passou por terríveis experiências a bordo de um UFO, descreveu-a sempre julgando ser um sonho. “Senti como se fosse um sonho, mas parecia ser real. Eu não conseguia me mover enquanto estava sobre uma mesa estranha. Estava com frio, totalmente assustado e \’eles\’ apontaram e depois pressionaram algo para dentro de meu abdômen. Mesmo assim, eu continuava a dizer para mim mesmo que aquilo não era real, que eu estava apenas sonhando. Então, mais tarde, acordei novamente em minha cama, de cabeça para baixo e sobre as cobertas, com um pequeno ferimento próximo ao meu umbigo. Aquilo não poderia ser real, devo ter sonhado”.
E esse comportamento é mais ou menos padrão: se o abduzido ainda deseja discutir sua experiência nesse tipo de linguagem ambígua e subjetiva, não deve ser contrariado e as perguntas e observações do investigador também devem conter a mesma ambigüidade. Querendo ou não, esse limbo real/irreal faz sentido para o investigador e representa, para o próprio abduzido, muitas vezes um método provisório e efetivo de lidar com suas experiências – e portanto deve ser respeitado.
Hipnose – Outra maneira de se lidar com lembranças de uma abdução, e a mais utilizada pelas vítimas, é explorá-las completamente usando-se hipnose regressiva para auxiliar o processo. Em seguida, deve-se aceitar sua realidade em nível de acontecimento, mesmo que o abduzido não possa sequer imaginar por qual motivo os alienígenas o escolheram – algo que ninguém nunca descobriu até hoje. Igualmente, o abduzido deve aceitar a realidade de suas experiências também se não puder entender exatamente a que processo está vinculado, pois já é bastante admitir que tal intromissão perturbadora realmente ocorreu e que ele sobreviveu a ela com êxito. Havendo essa aceitação intelectual e emocional, muitos abduzidos irão passar para a ação, indo a público divulgar suas histórias e auxiliando outros abduzidos, que ainda não conseguiram resolver seus problemas. Essa cadeia de ação se repetirá e sempre haverá alguém ajudando as novas vítimas dos extraterrestres (que surgem a cada hora, todos os dias) a conviver com suas próprias experiências ufológicas. Isso é um círculo vicioso natural e benéfico, e esse mesmo modelo de ação direta é muito familiar em outras áreas da vida. Num caso muito conhecido, uma senhora cujo filho foi morto por um motorista embriagado, após um longo período de rejeição e consternação com o fato, formou uma organização para tentar obter a aprovação de leis mais rigorosas contra motoristas bêbados. Acabou tendo êxito e tal nova legislação reduziu em muito os acidentes automobilísticos nos Estados Unidos. Vendo isso, um grupo de pessoas que se sentiam injustiçadas após retornarem da Guerra do Vietnã fundaram sua associação e conseguiram leis para amenizar seu sofrimento. E assim por diante, é natural que os abduzidos se agrupem para auxiliarem uns aos outros.
Minha própria organização, a Intruders Foundation (IF), tem sido auxiliada por muitos abduzidos voluntários e conscientes, que desejam compartilhar os benefícios do apoio emocional que receberam, oferecendo sua inestimável ajuda pessoal a outros. Primeiramente porque a questão das abduções já é um fato absolutamente corrente, do dia-a-dia e não há como negar isso: a cada dia, descobrimos mais pessoas que passaram por tais experiências. E, em segundo lugar, porque a presença de abduzidos já conscientes e experientes em nossas reuniões tem sido muito importante para auxiliar pessoas que passaram por tais experiências traumática e que, até então, sozinhos, não conseguiram assimilá-las ou entendê-las. Se o leitor tiver a oportunidade de participar de uma reunião dessas e conhecer os abduzidos de que tanto falamos nesta matéria, verá o estado de desespero e desolação por que passam.
Tratamento – Conhecendo-os a fundo e sabendo das experiências ao mesmo tempo fantásticas e aterrorizantes por que passaram nas mãos de homens e mulheres de outros planetas, no entanto, qualquer pessoa consciente terá chance de se deparar com o que há de mais misterioso ao homem. Nossa mensagem é a de que cada abduzido deve lutar de alguma maneira contra o que lhe oprime: alguns têm recursos e conseguem a terapia formal, mas nem todos necessitam disso e, certamente, nem todos os terapeutas tiveram treino adequado para manejar tais problemas tão incomuns à Medicina ou à Psicologia formal. Assim mesmo, alguns abduzidos não estão totalmente cientes de suas experiências ainda encobertas e somente devem pensar em lidar com elas de modo inconsciente. Há um conforto definido a ser obtido com o conhecimento próprio e a compreensão de que alguém resistiu às assustadoras experiências de abduções ufológicas e sobreviveu a elas, apesar de tudo. Todos os abduzidos podem ficar totalmente seguros de si se tomarem conhecimento de que são mais fortes do que imaginam. Embora nenhum de nós possa ainda entender os propósitos de uma abdução, todos nós, abduzidos e ufólogos, podemos aprender a lidar com ela, apoiando-nos num profundo respeito mútuo. (Texto traduzido por Belkiss Pontes, da Equipe UFO)
Quem é Budd Hopkins?
Budd Hopkins é um reconhecido artista plástico e ufólogo de renome considerável nos EUA há mais de uma década. Sua especialidade é, evidentemente, abduções alien, tema sobre o qual profere conferências em todo o mundo e sobre o que já escreveu vários livros e incontáveis artigos para revistas. Presentemente, Hopkins dirige a consagrada organização Intruders Foundations (IF), que ele mesmo criou para desenvolver um trabalho de constante apoio aos contatados e abduzidos. Seu endereço para contatos é o mesmo da Fundação: P. O. Box 30233, New York, NY 10011, Estados Unidos.