Desde os anos 1500 o país convive com manifestações e
visitas de naves e seres provenientes de outros planetas do universo
Coletas de informações constantes sendo realizadas desde os anos 80 pelo Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), maior entidade dedicada à área no Hemisfério Sul, criada e presidida pelo veterano ufólogo A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, indicam que o Brasil será o primeiro país da Terra a aceitar e a reconhecer um contato oficial e definitivo com formas de vida extraterrestre inteligentes, que, segundo o pesquisador, visitam a Terra desde a Antiguidade.
“O país tem um relacionamento natural e secular com o Fenômeno UFO, além de ter sido a primeira nação do planeta a admitir oficialmente a existência dos discos voadores e sua origem extraterrestre”, afirma Gevaerd. Isso ocorreu em 1954, em reunião comandada pelo coronel João Adil de Oliveira, da Aeronáutica, na sede da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro. A França teria feito a mesma admissão, mas apenas em 1976, exatos 22 anos depois.
Disco voador registrado de dentro de um avião em 1976 (crédito Revista UFO)
Encontro entre humanos e seres extraterrestres
O Brasil também foi primeiro país do mundo a registrar um encontro entre humanos e seres extraterrestres, o que ocorreu em 23 de julho de 1947, menos de um mês depois do avistamento de uma frota de UFOs por Kenneth Arnold, nos Estados Unidos, que deu início à Ufologia. No episódio brasileiro, o agrimensor paranaense José Higgins encontrou-se com ETs uniformizados dos pés à cabeça e extremamente fortes. “O caso de Higgins é imensamente mais significativo do que o avistamento de Arnold, mas a data do início da Ufologia ficou com americanos”, diz Gevaerd.
O país também foi o primeiro do planeta a registrar uma abdução alienígena, quando um humano é levado contra sua vontade para bordo de um disco voador. Trata-se da experiência do mineiro Antonio Villas Boas, ocorrida em 16 de outubro de 1957, no município de São Francisco de Sales, sul de Minas Gerais. No entanto, a literatura ufológica aponta que a primeira abdução teria ocorrido nos Estados Unidos, em 1961, quatro anos depois. Isso não é verdade, e a realidade vem sendo mostrada por Gevaerd em suas conferências internacionais, hoje em cerca de 60 países.
O encontro entre humanos e ETs vem ocorrendo há décadas (crédito Revista UFO)
Desde Pedro Álvares Cabral
Além de tudo isso, e entre muitos outros exemplos, pode-se dizer que o Brasil convive intimamente com o Fenômeno UFO na forma de aparelhos luminosos, conhecidos como “sondas ufológicas”, desde sua descoberta. Quando aqui chegou Pedro Álvares Cabral, em abril de 1500, notou desde logo a existência de uma luz esférica que atacava os indígenas, que a temiam muito e a chamavam de “boitatá”, ou “aquilo que é feito de fogo”, em sua língua. “Era exatamente o mesmo que até hoje se vê em todo o território nacional e que recebe nomes folclóricos. Os casos são milhares”, diz Gevaerd. O relato de Pero Vaz de Caminha sobre o boitatá ao rei de Portugal está em carta mantida na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.
Em certas regiões o boitatá recebe o nome de mãe d’água ou mãe d´ouro, se visto próximo a mananciais ou paredões rochosos. Outras variações são fogo corredor, luz do enterro, cobra grande – neste caso quando se movimenta no céu de forma sinuosa -, noiva, luz de Maria Jacinta etc. ”Sem qualquer exagero, pode-se afirmar que perto de 100% das lendas folclóricas brasileiras relacionadas a luzes ou a fogo são, na verdade, avistamentos ufológicos mal interpretados por nossos antepassados”, diz Gevaerd.
Ilustração de um “boitatá”, uma sonda ufológica (crédito Revista UFO)
Intensidade e diversidade recorde no mundo
O fenômeno se repete em muitos países, mas não com a intensidade e diversidade com que ocorre no Brasil. E também envolve tripulantes de naves alienígenas, os quais também foram mal entendidos pelos povos do passado, evidentemente supersticiosos e ignorantes quanto à real natureza do que viam. Entre as lendas criadas a partir da observação de seres não terrestres estão as chamados apenas de fadas, duendes, espíritos, visagens, curupiras, assombrações etc.
Enfim, a sociedade brasileira – considerada em todo o mundo como a mais receptiva à existência de vida extraterrestre inteligente – está amplamente qualificada para absorver o inevitável impacto que certamente virá com a revelação definitiva da existência de outros mundos habitados por espécies mais avançadas do que a nossa. “E mais do que isso, temos também condições de também absorver um impacto maior que viria de um encontro oficial e definitivo com estas formas de vida, que já se manifestam no planeta Terra há milênios”, diz Gevaerd.
Ilustração de um possível encontro com ETs (crédito Revista UFO)
Coalização Mundial sobre o Contato Extraterrestre
O ufólogo, que também criou nos anos 80 a Revista UFO – a mais antiga publicação sobre discos voadores do mundo ainda em circulação –, faz parte da World Coalition on Extraterrestrial Contact (WCEC), ou Coalização Mundial sobre o Contato Extraterrestre (CMCE), formada por ufólogos de 32 nações. A entidade foi criada em outubro de 2018, em Moscou, na Rússia, em uma reunião às pressas convocada por organizações russas e chinesas, que se uniram para combater o embargo global à verdade sobre a presença alienígena na Terra, em sua maioria comandado pelos Estados Unidos.
“A iniciativa é extremamente bem fundamentada
em uma compilação de ocorrências de avistamentos de UFOs e contatos com seus tripulantes desde os anos 40, em mais de 100 nações”, afirma Gevaerd. A Coalização Mundial sobre o Contato Extraterrestre tem um plano ambicioso, que é levar a questão para consideração da Organização das Nações Unidas (ONU) que requer, para aceitar tratar do assunto, que representantes de pelo menos 30 nações estejam propondo o requerimento. “Somos hoje 32 e estamos em expansão”, garante o ufólogo.
Ufólogos de 32 países se uniram para levar a questão à ONU (crédito Revista UFO)