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O asteroide Steins em 3D

Jonatas de Oliveira
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Imagem é baseada em dados recolhidos pela Rosetta durante a sua maior aproximação ao Steins
Créditos: ESA ©2008 MPS for OSIRIS Team MPS/UPD/LAM/IAA/RSSD/INTA/UPM/DASP/IDA

Há cinco anos, a missão Rosetta da ESA passou pelo asteroide Steins na sua rota para o cometa Churyumov-Gerasimenko, onde finalmente irá chegar no próximo ano após uma década no espaço.

 

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Esta imagem é baseada em dados recolhidos pela Rosetta durante a sua maior aproximação ao Steins, a 5 de setembro de 2008, quando a nave chegou a cerca de 800 quilómetros de distância do asteroide, com cinco quilómetros de diâmetro em forma de diamante.

 

A imagem vê-se melhor utilizando óculos estereoscópicos com filtros verde-vermelho ou vermelho-azul.

 

Conseguem observar-se cerca de 40 crateras de impacto no asteroide, incluindo a grande cratera de dois quilómetros de diâmetro e 300 metros de profundidade no cimo do Steins e uma cadeia de várias crateras mais pequenas, que se estendem do polo norte do asteroide (fundo da imagem) até à grande cratera.

 

Entretanto, a Rosetta passou pelo asteroide Lutetia em julho de 2010 e agora está em hibernação no espaço profundo. Mas, no final de janeiro 2014, será despertada do sono para se preparar para o seu encontro com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko alguns meses mais tarde.

 

A Rosetta irá acompanhar o cometa em torno do Sol, testemunhando pela primeira vez como um cometa congelado é transformado pelo calor do sol.

 

A missão também inclui um módulo de aterragem, o lander Philae, que irá pousar sobre a superfície do cometa em novembro de 2014, na primeira aterragem deste género.

 

Os cometas são considerados os tijolos mais primitivos da construção do Sistema Solar e, provavelmente, ajudaram a “semear” a Terra com água, o ingrediente essencial para a vida florescer.

 

Ao estudar a natureza dos componentes sólidos e gasosos do cometa, a Rosetta vai ajudar os cientistas a conhecer melhor o papel dos cometas na evolução do Sistema Solar.

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