Dizem que mesmo que nós não caminhemos em direção à Ufologia, ela caminhará em nossa direção. Nosso entrevistado desta edição é um caso típico desta expressão, pois ainda que não quisesse se envolver com o assunto, viu-se entrelaçado por ele no desenvolvimento de suas atividades profissionais. Estamos falando do famoso jornalista, pesquisador e apresentador de TV do México, José Jaime Maussán. Ele decidiu ser jornalista porque tinha uma preocupação muito grande com os problemas sociais e mais especialmente com a destruição da natureza. À época não existia o conceito de ecologia e sequer se falava de contaminação ambiental, mas ele já enxergava com apreensão a destruição de bosques e florestas, a captura e a matança dos animais, o descaso com o descarte irresponsável, inconsequente e indiscriminado do lixo, além da exploração descontrolada de minas.
O pesquisador começou sua carreira na TV mexicana em 1972, fazendo uma reportagem sobre crianças que se drogavam cheirando cimento nas ruas, que causou grande impacto. A TV Nacional divulgou a matéria e o grande diretor de cinema Gustavo Alatriste decidiu apresentá-la no Festival de Cinema de Cannes, na França. Portanto, mesmo antes de completar 20 anos de idade, Maussán já estava mostrando seus trabalhos no exterior e se dando conta de que era isso que ele queria fazer. Tempos depois, outro repórter mais experiente levou-o para os Estados Unidos, onde lhe conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade de Miami. Em 1980, o jornalista começou a trabalhar no programa Sessenta Minutos, um dos mais importantes do México. Chegou ao cargo de diretor da atração, ocupando-o até 1995.
Programa sobre UFOs
Nesse período, mais precisamente em 1984, a Ufologia encontrou Maussán, quando ele apresentou uma reportagem sobre o contatado Eduard “Billy” Meier. Em 1991, foi convidado para participar de um programa de TV chamado Você Opina, no qual apresentou a filmagem de um UFO feita durante um eclipse do solar, no México. Como jornalista, Maussán queria evitar a abordagem do tema ufológico — achava que não seria bom participar de um programa com o tema, pois sabia que se tratava de um assunto delicado, sempre atacado pela crítica em geral. No entanto, a Rede Televisa pediu que ele participasse, e o programa com ele se estendeu por toda noite, sendo um sucesso com enorme aceitação do público. Foi considerado o mais longo da TV mexicana em todos os tempos e, em consequência disso, muitas pessoas começaram a levar vídeos de UFOs para Maussán.
O apresentador percebeu que as novas tecnologias poderiam ajudar a desmistificar o fenômeno, fazendo-o tornar-se uma realidade a ser pesquisada seriamente. Mesmo ainda não querendo se envolver com o tema, Maussán começou a receber pedidos para realizar conferências e convites para participar de congressos em todo o mundo. A partir de então, e muito rapidamente, sua vida mudou, embora ele seguisse lutando pelo meio ambiente, contra a explosão demográfica e a favor da preservação das espécies animais.
Ainda relutante em levar adiante a questão dos UFOs, os inúmeros convites e solicitações fizeram com que o jornalista repensasse suas impressões iniciais, o que levou sua vida em nova direção. Desde então, ele dirige um novo programa que se chama Terceiro Milênio, transmitido pela Rede Televisa do México, a maior rede de televisão do país, tão grande quanto a Rede Globo no Brasil ou talvez até maior. Com o objetivo de investigar de maneira independente o Fenômeno UFO, o programa é autossuficiente e isso faz uma grande diferença. Maussán salienta que “isso é uma coisa que muito poucas pessoas podem conseguir. Quero dizer que viver do Fenômeno UFO e ser independente é muito difícil”. Acrescenta ainda que “nós, jornalistas, que trabalhamos na divulgação e investigação da fenomenologia ufológica, não somos ricos, mas conseguimos continuar fazendo um trabalho autônomo”.
Além da Ufologia
O programa, há 10 anos no ar, é apresentado nos domingos à tarde com um público aproximado de 4 milhões de pessoas, todas as semanas — o editor da Revista UFO A. J. Gevaerd é constante convidado. Por meio do programa, nosso entrevistado teve a possibilidade de criar um canal de televisão pela internet [Endereço: www.tercermilenio.tv]. Maussán, orgulhoso de sua conquista, afirmou que “agora que temos esse canal, com que sempre sonhei, podemos produzir 50 horas de atividades por semana com vários temas, não somente Ufologia”. Tanto no programa de TV, Terceiro Milênio, quanto na internet, ele fala sobre vários tópicos como meio ambiente, alterações climáticas no planeta, extinção das espécies e procedimentos que visam proteger nossos recursos naturais, como a madeira, as selvas e as espécies animais.
Maussán apresenta, também, crianças que são precoces e que têm algum tipo de qualificação, chamadas por ele como “crianças de ouro”, aquelas que têm as melhores notas nas escolas. “Nós achamos que esta é uma maneira de acabar com a violência no México, porque essas crianças são realmente muito especiais”. O programa vai além, procurando divulgar as novas descobertas da astronomia e assuntos misteriosos, como o Projeto Haarp — são apresentados cerca de 20 temas diferentes em cada episódio. O jornalista também é conferencista internacional, tendo participado, em Foz do Iguaçu, do I UFOZ 2012 com a palestra Contato e Revelação Extraterrestre para toda a Humanidade, e do II UFOZ 2013, com a trabalho Mensagens Extraterrestres: O que Nossos Visitantes Querem nos Dizer? ”. Confira abaixo, em entrevista inédita, nossa conversa com Maussán.
Como sabemos, os maias, espécie que deu origem ao seu país, tinham grande conhecimento do Sistema Solar. A que você atribui isso, de onde pensa que veio tal conhecimento?
Eu creio que existem todos os elementos necessários para considerar que esse conhecimento foi desenvolvido e obtido com base na prática da observação. Não devemos tirar os méritos das civilizações antigas — elas eram inteligentes e, com sua observação diária, seguramente puderam descobrir muitos elementos. Eu não acredito que tal conhecimento tenha sido dado a elas. Por exemplo, houve um congresso astronômico no ano 509 d.C., na América Central, quando os astrônomos maias reuniram-se para determinar o tempo exato do ciclo da Lua. Para se ter uma ideia, uma diferença de milionésimos alteraria todo o nosso calendário. Então, eles chegaram a um acordo, sendo estabelecida uma única medida para esse ciclo. Isso demonstra que existia desenvolvimento, que a informação não chegou necessariamente de fora, dada por ETs. Eles mesmos conseguiram, à base de observação contínua, durante as noites e dias, finalmente construir seu próprio conhecimento.
Viver do Fenômeno UFO e ser independente é muito difícil, uma coisa que muito poucas pessoas conseguem. Nós, que trabalhamos na divulgação e investigação dos UFOs, não somos ricos, mas conseguimos continuar fazendo um trabalho autônomo.
Estão sendo feitas descobertas de pirâmides em vários locais do planeta. Em uma de suas palestras você mencionou que poderiam ser pontos de referência para medir o movimento das estrelas. Essa seria a única função dessas grandiosas construções milenares?
As pirâmides adquiriram muitas funções, mas originalmente foram feitas como um instrumento de medição astronômica. Sabemos que as antigas culturas eram conhecedoras da astronomia, segundo os registros dos maias e astecas. Eles conheciam o ciclo lunar, o tamanho da Terra e o movimento de alguns planetas e estrelas com uma exatidão verdadeiramente extraordinária. Então nos perguntamos como poderiam fazer essas medições com extrema precisão? Olhando o céu e a posição das estrelas, tendo só as mãos como recurso, eles perceberam a necessidade de buscar um ponto de referência que possibilitasse estudar as mudanças da posição dos astros.
E como tais povos chegaram à ideia de construir as pirâmides?
A ideia provavelmente começou com a construção de um pequeno monte, ao redor do qual eles pudessem se locomover, definindo quatro lados que corresponderiam a quatro direções, com desníveis laterais. Dessa maneira, observaram o movimento das estrelas em relação às quatro direções e ao ângulo formado pelos declives laterais — e chegaram à forma geométrica de uma pirâmide. A partir daí, construíram estruturas piramidais maiores e começaram a se dar conta que aquela formação geométrica poderia ser um condutor de energia.
O que mais você pode dizer a respeito das pirâmides?
Os antigos decidiram render homenagem aos grandes astrônomos da época, sepultando-os no interior das formações que consideravam mais importantes. As pirâmides usadas como instrumentos de medida para a astronomia eram aquelas orientadas corretamente, de acordo com o movimento da Terra, mais precisamente com a posição do seu eixo magnético. Aquelas que estavam assim posicionadas registraram um número expressivo de fenômenos astronômicos como, por exemplo, Chichén Itza. Todas as pirâmides exatas possuem diferentes fenômenos de luz e sombra em relação ao Sol. Temos que descobri-los. Esse é um grande desafio para a ciência, pois essas relações fenomênicas conduziam a uma das grandes funções das estruturas piramidais, justamente ligada ao conhecimento preciso dos povos antigos.
Você vê alguma interferência de extraterrestres não só na construção, mas também na orientação das pirâmides em relação a determinados pontos no cosmos?
Não temos evidências incontestáveis disso. É muito provável, mas não podemos ainda comprovar. Possivelmente, o conhecimento mais profundo dos povos antigos demandou centenas ou milhares de anos de observação. Somando-se a isso, é perfeitamente aceitável a influência de seres de outros lugares do universo. Sabemos que os dogons, conforme suas lendas, adoravam entidades com forma de animais marinhos e conheciam as estrelas Sírius B e C, que há apenas alguns anos foram descobertas pela ciência. Portanto, é possível que, assim como ocorresse com os dogons, outros povos antigos também tenham recebido algum conhecimento de civilizações não terrestres. Devemos ter claro que é muito importante, para sustentar essa suposição, que possamos comprová-la — quando tratamos de temas tão controversos, as afirmações só são possíveis se tivermos evidências profundas e consistentes, do contrário não passam de suposições.
Vida inteligente em Marte
Diante de várias evidências registradas na superfície de Marte, o que você pensa sobre a possível existência de vida inteligente naquele planeta?
Há uma fotografia de Marte que considero a mais importante da história da humanidade. Nela, claramente, percebe-se uma mulher na cratera Russell, o que demonstra, sem dúvida alguma, a existência de algo lá. Ao afirmarmos que em Marte existem seres como os humanos, corremos o risco de sermos chamados de loucos, mas quando alguém olhar para essa fotografia, irá observar detalhes como a cor da mão daquela mulher. Para mim, esse registro tomado pela NASA não se trata de uma fotografia falsa. Logo a 1 km de distância dali há outra imagem que parece ser uma casa feita de pedra sobre pedra, em uma elevação na mesma cratera. Porém, é muito difícil essa confirmação, pois todos os elementos científicos nos dizem que essa visualização não é possível.
E se as evidências forem encontradas?
Eu mantenho minha posição enquanto não for demonstrado que as evidências são falsas e que é remota a possibilidade de existirem seres como nós. Podemos afirmar que nunca saberemos a verdade se a NASA não falar abertamente sobre o assunto. Por que não regressaram ao local para buscar informações definitivas a respeito, após a divulgação da foto? Que tal se não estiver mais ali ou se moveu? Vamos aceitar isso com a alegação de que a NASA cometeu um erro? Até poderia, mas então deveria ter demonstrado para a humanidade que havia vida em Marte. Dessa forma nós teríamos enormes razões para viajar ao Planeta Vermelho e estabelecer um processo de comunicação.
Por que inteligências extraterrestres teriam bases na Lua?
A Lua é muito próxima da Terra. Dessa forma, os alienígenas conseguem chegar ao nosso planeta em curto espaço de tempo sempre que quiserem. Temos algumas fotografias da Lua que parecem ter sido alteradas pela NASA — é uma hipótese muito plausível, mas até agora ainda não foi comprovada de forma mais concreta.
Existe alguma relação entre as chamadas Esferas de Dyson e vida inteligente extraterrestre?
As Esferas de Dyson — conhecidas como enormes corpos imaginários que orbitariam estrelas para captar delas energia —, seriam maiores do que um planeta. Somente civilizações muito avançadas conseguiram tomar a energia das estrelas. Em 1960,Freeman Dyson falou dessas esferas ao sugerir que todas as civilizações em seu desenvolvimento aquecem seus planetas com tal energia, mudando suas condições climáticas. Outros cientistas, baseando-se nisso, estabeleceram graus de desenvolvimento para civilizações. Portanto, Dyson imaginou de maneira correta que um grau de desenvolvimento avançado poderia chegar a apresentar coisas como essa.
Em sua opinião a hipótese deve ser levada a sério?
Assim como Júlio Verne não precisou ver muitas coisas para acertar em sua visão de futuro, Dyson nunca viu as esferas, mas nos deixou uma teoria sobre a aparição de grandes naves ao redor do Sol. Creio que é algo que devemos observar mais detalhadamente, procurando acompanhar essas atividades. É surpreendente que Dyson tenha chegado a tal conhecimento com tanta antecipação.
Para você, qual é o significado das flotillas tão comuns nos céus mexicanos, e não em outros países?
A primeira vez que ouvimos falar de uma flotilla foi em 19 de julho de 1952. Elas surgiram em frente ao Capitólio, sobre a Casa Branca, no centro de poder mais importante do mundo, a capital dos Estados Unidos. Eu creio que as flotillas querem nos deixar uma mensagem, como as mensagens nos agroglifos. Trata-se de uma presença massiva de objetos com movimentos provocados por algo inteligente. Acredito que são demonstrações, em um processo educativo, para que aceitemos que não estamos sós.
Mensagens cósmicas
Como você interpreta os fenômenos anômalos e misteriosos que têm acontecido em todo o planeta, principalmente nas últimas décadas?
Como disse, há uma evidente comunicação no fenômeno das flotillas e dos agroglifos. O que há de comum entre eles é que são mensagens que estão sendo enviadas. Penso que as flotillas são demonstrações claras, principalmente quando elas se movimentam juntas, em formações diversas, e em alta velocidade. Os agroglifos também são mensagens. Os sons que têm sido ouvidos em todos os lugares do mundo também são mensagens. Este ano, em Istambul, na Turquia, e em Okinawa, no Japão, tivemos avistamentos de enormes naves com luzes que se separam e voaram lado a lado — os vídeos que foram feitos mostram imagens impressionantes de toda essa atividade. Nesse momento, acho que o importante é saber quantas dessas naves são invisíveis ao olho humano. Precisamos nos instrumentalizar adequadamente, pois elas estão aí em cima de nós e não as enxergamos.
Considerando que os agroglifos estejam associados a inteligências extraterrestres, que mensagens você acha que eles desejam passar à humanidade?
Considero que os agroglifos são um plano para comunicação conosco. Nós enviamos uma mensagem em código binário à Constelação de Hércules e eles nos responderam por meio de desenhos nas plantações. Contudo, nós nos debatemos a respeito do fenômeno ser ou não real, enquanto a verdade é que os agroglifos são um dos fatos mais importantes que ocorrem na atualidade. Eu creio que eles têm múltiplas intenções. A primeira é muito simples, como uma mensagem do tipo “Vocês não estão sós, nós estamos aqui”. Eles criam figuras para ver como nós reagimos. Parecem que são deixados como joguinhos para ver o que nós fazemos com esses brinquedos ou como nós os interpretamos. São fractais que possuem intenções ainda desconhecidas, mas não só há a nítida representação de geometria sagrada, como também configuram mensagens astronômicas muito claras, com a participação de cometas e passagens de asteroides. Isso significa que existe aí um processo de comunicação.
Qual é o cuidado que eles estão tendo em se comunicar conosco?
É como se nós quiséssemos nos comunicar com uma tribo da Amazônia que nunca tenha visto seres de cultura metropolitana, totalmente diferente da sua. Teríamos que começar com algumas linhas e símbolos para estabelecer as primeiras comunicações. Também precisaríamos demonstrar a eles que fora do seu mundo há outro mundo. Contudo, teríamos que ser extremamente cuidadosos. Hoje, temos mais consciência do risco de destruição que se pode causar ao interferir em uma civilização menos avançada. Inclusive, seria prudente e inteligente deixar que eles continuassem em seu local de origem, levando suas vidas normalmente. Provavelmente os agroglifos sejam a estratégia utilizada pelos seres extraterrestres para se comunicarem cautelosamente conosco.
As pirâmides adquiriram muitas funções, mas originalmente foram feitas como instrumentos de medição astronômica. Sabemos que as antigas culturas eram conhecedoras da astronomia, segundo os registros dos maias e astecas.
Por que os cientistas resistem em admitir que estejamos sendo visitados por seres de outros planetas?
Os cientistas não querem aceitar o fenômeno extraterrestre por uma só razão: consideram que as distâncias entre os planetas são muito grandes e que é impossível, a partir da perspectiva humana, cruzar tais imensidões em tempos relativamente pequenos. Contudo, não é considerado que poderia existir uma realidade que escapa de sua própria imaginação. Que existe a possibilidade de gerar atalhos cósmicos para outras formas de viagens dimensionais, permitindo que em pouco tempo se cruzem imensas distâncias.
E o que você pensa dessa postura científica vigente?
Considero que os cientistas estão cometendo o mesmo erro que foi cometido no século XIX, quando pensaram que tinha se encerrado o registro de patentes, imaginando que não havia mais o que inventar — não podem conceber o que não compreendem. Todavia, os cientistas não são os mais indicados para resolver a incógnita — são os estudiosos e investigadores especializados nesse tema, homens capazes e honestos os que podem, verdadeiramente, dar uma resposta. Não os leigos e cientistas incrédulos, que não sabem nada do que está ocorrendo e muito menos os astrônomos, que estão capacitados para saber o que se passa lá fora, porém não o que está se passando aqui dentro.
Segredos inconfessáveis
Considerando a NASA uma das maiores instituições mundiais detentoras dos segredos que envolvem os UFOs, por que seu conhecimento continua sendo acobertado?
Em 24 de setembro de 1947, Harry Truman elevou o segredo do Fenômeno UFO, e sua consequente ligação com a presença extraterrestre na Terra, à categoria de questão sensível à segurança nacional. Todas as instituições do governo dos Estados Unidos, incluindo a NASA, estão obrigadas por lei a respeitar essa ordem. Qualquer representante delas não pode, de forma alguma, falar sobre o fenômeno, pois poderia arriscar-se à prisão. Portanto, qualquer instituição oficial norte-americana não reconhecerá o Fenômeno UFO, a não ser que o seu próprio governo retire essa condição vinculada à segurança nacional. Por isso os militares, os pilotos e todos aqueles que estão envolvidos, não podem falar. No caso de depoimentos sobre acidentes com UFOs, esse pessoal pode até vir a ser ameaçado de morte.
Que evidências sugerem a existência de contatos secretos de aliens com o governo norte-americano?
Infelizmente, nós não temos nenhuma prova disso. Mas temos, sim, bons testemunhos, como o do astronauta Gordon Cooper e de alguns congressistas norte-americanos que presenciaram o presidente Dwight Eisenhower mantendo contatos com essas criaturas, em 1954, também confirmadas por sua bisneta, Laura Eisenhower [Ela estará no III Fórum Mundial de Contatados, em Porto Alegre, neste mês. Veja publicidade nesta edição]. Temos algumas informações de que na Área 51 existem alienígenas, porém carecemos de provas mais concretas de que isso esteja acontecendo. Essas evidências não têm sido comprovadas, portanto temos que ter muito cuidado com isso. Eu não poderia afirmar categoricamente que os Estados Unidos estão fazendo algum contato com essas criaturas e que existe algum tipo de acordo entre eles — não temos prova disso.
O que pode nos dizer a respeito das instalações secretas subterrâneas, como a Base de Dulce, a Base Aérea de Wright-Patterson, Área 51 e outras?
Eu não fiz nenhuma investigação sobre a Base de Dulce, mas já ouvi muitas histórias a respeito de uma instalação subterrânea no Novo México onde haveriam alguns extraterrestres e naves. Dulce é uma base muito misteriosa, porém não temos alguém como na Área 51 que possa nos dar informações e algum testemunho lá de dentro — embora tenhamos muitos rumores, infelizmente não há nenhuma prova mais sólida. Acho que outras instalações que não são tão mencionadas, como a de Wright-Patterson, também guardam segredos. Essa é maior de todas as bases. Ela paga um bilhão de dólares só em salários para os funcionários que lá trabalham. Wright-Patterson é como se fosse uma cidade, muito maior do que Dulce ou a própria Área 51. Nós sabemos que é uma base real, que há naves e corpos extraterrestres lá, temos conhecimento até do que está acontecendo lá, assim como na Área 51.
Qual a ocorrência ufológica mais extraordinária que você teve a oportunidade de investigar?
Para mim foi sobre o UFO que caiu em Roswell. A razão de o Caso Roswell ser muito importante está no fato de que se entrevistaram mais de mil pessoas diretamente envolvidas na ocorrência, que deram testemunhos significativos. Sabemos, a partir dessas declarações, que foram recuperados quatro ETs que, em seguida, foram levados para a citada Base Aérea de Wright-Patterson. Mesmo com as várias versões dadas para o caso, o público tem se dado conta de que a queda de um UFO em Roswell realmente é verdadeira. Tenho investigado muitos acontecimentos, mas nenhum outro influenciou tanto as pessoas para aceitarem o fenômeno do que o ocorrido em Roswell, há 67 anos. Acredito que logo serão reveladas novas evidências a respeito.
Por que razão você decidiu fazer uma investigação exploratória em Roswell, no Novo México?
Como jornalista e investigador, sempre achei necessário examinar o local da queda de um UFO e seus arredores. Encontramos algumas amostras nesta investigação na área onde caiu a nave, e elas estão sendo analisadas. Vamos poder provar que houve corpos, só que, por enquanto, eu não posso falar disso — o que posso adiantar é que essa evidência está sendo muito positiva no sentido de revelar algumas outras informações. Posso dizer ainda que possivelmente nos próximos seis meses nós já poderemos anunciar a descoberta dessas amostras, que são muito importantes, considerando-se ser esse um dos casos mais relevantes da Ufologia Mundial.
Religião e UFOs
O povo mexicano é bastante religioso e a casuística ufológica é expressiva em seu país. Como é recebida, no México, a natureza extraterrestre ligada aos UFOs?
No México existe uma grande energia magnética que é liberada por meio dos vulcões, e devido a isso acontecem muitas coisas. A grande câmera de magma que está sob a Cidade do México pode explicar porque existem tantas manifestações do Fenômeno UFO lá. Nós temos uma boa abordagem, como sociedade, em relação aos UFOs e o povo mexicano sabe separar o fenômeno da religião — embora muitas pessoas possuam crenças religiosas em nosso país, há uma grande abertura em relação ao tema.
Há uma tradição em relação à astronomia em seu país, certo?
Posso afirmar com certeza que o México continua sendo o país dos astrônomos e das pessoas que olham para o céu. Os astrônomos aqui são, provavelmente, os melhores do mundo. Ao longo dos séculos tornaram-se grandes conhecedores do céu. Até mil anos atrás, o conhecimento deles era tão grande e profundo que podiam saber a densidade do ar, os ciclos da Lua e de Marte e muito mais a respeito de tudo. Eles sabiam como calcular cada evento, pois vinham observando os céus por milhares de anos. Portanto, não é por acaso que o nosso povo tem o hábito de vasculhar o firmamento. Por isso, talvez, os avistamentos sejam tão numerosos no território mexicano.
Como você analisa a casuística ufológica brasileira?
Existem muitos casos importantes em seu país, como, por exemplo, a queda de um UFO que aconteceu em 1996, em Varginha — esse episódio é tão importante quanto o Caso Roswell. Varginha é um caso real, que envolveu meninas adolescentes, um policial que morreu, uma ação militar muito rápida, própria de situações que necessitam mascarar evidências. Existem tantos detalhes que tornam o episódio um grande quebra-cabeça. Isso sem falar de muitas informações que ainda não vieram à tona e que devem ser investigadas. Em minha opinião, o Caso Varginha é uma das ocorrências mais impressionantes em todo o mundo. Existem outras envolvendo perseguições de aviões a UFOs em todo o território brasileiro, como casos sensacionais dentro na selva. Indiscutivelmente, há grande atividade ufológica no Brasil.
Há uma evidente inteligência por trás do fenômeno das flotillas e dos agroglifos. Ambos são mensagens claras sendo enviadas por avançados seres de origem não terrestre, que buscam uma forma de comunicação conosco. Temos que entendê-la.
Para você, quais seriam os objetivos de inteligências extraterrestres ao se mostrarem apenas sutilmente à humanidade?
Os Estados Unidos tinham muito medo de que os soviéticos viessem a bombardear a base nuclear de Los Alamos, pois era o único lugar no mundo onde se produziam bombas atômicas naquele momento. Por exemplo, Roswell não era um lugar qualquer — era a base onde se encontrava os bombardeiros atômicos, como o B-29 Enola Gay, que levou a bomba até Hiroshima. Portanto, considero que foi o desenvolvimento da energia atômica que atraiu seres, de muitas áreas distintas do universo, para acompanharem nossa civilização, que estava usando a força nuclear contra si mesma, destruindo-se. Eu creio que isso, em primeiro lugar, foi o que os trouxe aqui. Logo depois que os Estados Unidos recuperaram as naves acidentadas ocorreu em Washington, em 1952, o avistamento de UFOs em formação. Aquela foi uma grande demonstração para enviar uma mensagem ao governo norte-americano de que eles estavam aqui. Certamente esses seres estão preparando o caminho para um possível contato.
A partir de que momento de nossa história os UFOs começaram a se aproximar da Terra?
Possivelmente esses seres já estiveram aqui há milhares de anos. Suas visitas eram esporádicas, simplesmente porque ainda não tínhamos alcançado um grau de desenvolvimento suficiente e necessário para que eles dessem início a um processo de contato aberto. Sem dúvida, a partir de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, quando foi detonada a primeira bomba atômica em White Sands, Novo México, e depois em Hiroshima e Nagasaki, os avistamentos multiplicaram-se de maneira considerável, especialmente nas zonas de guerra. Depois, os avistamentos tiveram uma incidência muito grande no Novo México, no local onde se encontrava Los Alamos — não se trata de uma coincidência que tenham ocorrido três acidentes de UFOs ao redor do local.
Você pode descrever cada um dos acidentes com discos voadores?
O primeiro ocorreu em agosto de 1945, em San Antonio, Novo México, quando duas crianças de origem mexicana puderam ver uma nave que baixou e não conseguia voltar a se elevar. Não sabemos o que aconteceu com os extraterrestres vistos pelos garotos. Isso se deu muito próximo de onde havia explodido a primeira bomba atômica. Em 03 de julho de 1947 caiu uma nave em Roswell e foram recuperados três corpos de extraterrestres, sendo que um deles estava vivo. Em Aztec, em 25 de março de 1948, tivemos a terceira ocorrência, onde foram recuperados 14 corpos de extraterrestres, quando uma nave caiu sobre uma montanha. Os seres estavam desidratados. Eu creio que nestes três casos a presença de radares funcionando à base de micro-ondas afetou o sistema de navegação das naves, fazendo-as se desgovernarem e atingirem violentamente o solo, como na queda em Roswell. No caso de Aztec, a radiação de micro-ondas foi a causadora da perda excessiva de água de seus ocupantes. Em 1950, devido ao perigo que causavam aos aviões e seus pilotos, esses radares foram desmontados.
Seres luminosos
Você pode comentar sobre algum caso que vivenciou, no qual se deparou com extraterrestres?
Sim, essa ocorrência se deu em 27 de maio de 1999, muito próximo de Rumorosa, um lugar inóspito nas montanhas entre Tijuana e Mexicali, ao norte do México, quase na fronteira com os Estados Unidos. Fui investigar um caso de três jovens que se perderam. Eles subiram em uma árvore e viram naves que se aproximaram deles, viram seres luminosos, pequenos e grandes. Ao se assustarem, desceram da árvore e os seres sumiram, mas os rapazes ainda puderam escutar os alienígenas fazendo algum trabalho ali por perto, como se estivessem cortando quartzo, mineral muito encontrado na região — viram luzes que vinham da montanha e pensaram que seriam resgatados. Fizeram gestos para chamarem as luzes e, quando as viram, elas desapareceram.
E como você entrou no caso?
Foi feita uma regressão hipnótica em cada um dos jovens e todos os resultados confirmaram o ocorrido. Ao chegar ao local, encontrei a árvore e uma fogueira que estava intacta, mesmo dois anos depois do ocorrido, pois ninguém ia até aquelas montanhas. Eram 02h00, quando eu, muito cansado e acomodado no acampamento em um saco de dormir, fui chamado com insistência para que fosse ver o que estava acontecendo. Naquele momento observei, a uma distância de uns 70 m, um ser luminoso parecendo fosforescente que se movia de um lado para o outro — ele tinha olhos muito luminosos. Em seguida, já pude ver metade do corpo de outro ser que se movia pelas pedras. Procurei imediatamente filmar e tirar fotos, porém o material ficou muito escuro, sem condições de se enxergar os seres. Falhei também em não ter registrado com áudio, pois nossas vozes a respeito do que estávamos vendo seriam o registro de um testemunho interessante. Nosso guia, nas noites anteriores, ria quando falávamos do assunto, sem acreditar em nada do que tinha sido descrito pelos jovens. No dia seguinte, perguntei a ele o que era aquilo e ele me respondeu que tinha sido uma “revelação de Deus”. Dei-me conta de que era verdade o que eu tinha visto. Eram mesmo seres alienígenas.
Como você analisa o avanço da humanidade em relação ao contato?
Quase 70 anos da Segunda Guerra Mundial se passaram e o homem praticamente não avançou em direção a se tornar um ser mais pacífico. Talvez sejam necessárias de cinco a seis gerações de seres humanos para que mudanças pudessem ser sentidas. Gostaria que estivéssemos vivendo esse momento com uma noção clara dessa comunicação com outras inteligências cósmicas. E que os extraterrestres baixassem aqui e agora ou talvez na Casa Branca, em uma manifestação inequívoca, para que o mundo passasse a aceitá-la como uma realidade, como uma presença verdadeira.
Você, então, acredita que eles estão esperando um momento adequado para iniciar uma comunicação?
Temos a confirmação de que nos últimos anos têm se multiplicado as figuras nos campos de trigo, os agroglifos, além de estarmos escutando estranhos sons em muitos lugares do mundo. Esses fatos são um indicativo muito claro de que esses querem iniciar o processo de comunicação inteligente com os humanos, mas sabem muito bem que precisamos terminar o nosso desenvolvimento para estabelecer o contato. Eu creio que estejam esperando de maneira pacífica, pois não são perigosos. Se fossem, com toda certeza já teriam nos atacado.
Mas a atitude dos militares em relação aos UFOs não tem sido pacífica.
A atitude dos militares em 1947, pelo menos, se justifica, pois naquele momento não sabíamos quais eram suas intenções — não sabíamos se eram perigosos ou se poderiam nos atacar. Passaram-se 67 anos e, embora ainda se desconheçam suas reais intenções, creio que já há tempo suficiente para que reconheçamos um comportamento amistoso de aproximação, preparando-nos para um processo de comunicação aberta.
Em que extensão a mídia de massa é usada para promover o acobertamento do Fenômeno UFO e seus desdobramentos?
Deve ficar bem claro que a mídia de massa dos Estados Unidos ou de outros lugares não tem um conhecimento exato do fenômeno. Embora estejam sendo forçados a dizer a verdade, na realidade eles não acreditam na veracidade das ocorrências que são relatadas pelas pessoas. A imprensa vem sofrendo uma lavagem cerebral pelo governo dos Estados Unidos desde 1950. A mídia tem sido usada para ridicularizar o Fenômeno UFO e no presente momento age de uma forma preconceituosa — boa parte de seus integrantes riem e fazem piada de qualquer um que afirme que o fenômeno é real. É uma pena, porque eu sempre desafio a mídia para que faça sua própria investigação.
Até que ponto a liberação de informações sobre a vida extraterrestre envolveria medidas mais radicais por parte da segurança nacional?
É difícil imaginar como iria proceder a segurança nacional norte-americana, por exemplo, se começassem a vazar informações importantes sobre os UFOs. Talvez, no primeiro momento, fossem tomadas medidas para desmenti-las, como é de praxe nessas situações — o governo dos Estados Unidos é muito hábil nessa política de manter as coisas fechadas. Caso a mídia buscasse informações, as autoridades se aproveitariam disso utilizando-a, mais uma vez, para distorcer e abafar os fatos. Penso que chegaremos a um ponto em que irá se tornar muito difícil reverter a situação. Não adiantariam medidas mais severas, pois essas poderiam evidenciar ainda mais que alguma coisa, de fato, está acontecendo. Quase 70 anos da Segunda Guerra Mundial se passaram e o homem praticamente não avançou em direção a se tornar um ser mais pacífico. Talvez sejam necessárias de cinco a seis gerações para que mudanças venham a ser sentidas.
Considerando a hipótese de os extraterrestres estarem mantendo contato secreto com representantes políticos das grandes potências, de que forma essas entidades espaciais influenciam as ações políticas internacionais?
Isso é bastante hipotético. Eu não sou cético em relação a isso, mas apenas gostaria de saber o que é realidade e o que não é. Posso dizer que até o momento nós não temos nenhuma prova de que isso esteja acontecendo. Inclusive falar a respeito disso seria bastante perigoso para mim. Se nós começarmos a especular, o assunto tornar-se-á muito delicado, inclusive a averiguação a respeito de respostas, o que, sendo inevitável, pode trazer alguns problemas na medida em que essas questões forem exploradas detalhadamente.
Entendido. Quais seguimentos da sociedade global você imagina que seriam mais afetados pelo contato com inteligências extraterrestres?
Possivelmente as religiões — mais provavelmente o Vaticano — devem estar tomando providências no sentido de aceitar o fenômeno. Eles estão sendo bastante cuidadosos com suas próprias investigações, utilizando seus telescópios para comprovar a vida fora da Terra. Nós teremos também algum impacto na economia. Algumas profissões terão benefícios com a revelação da presença extraterrestre na Terra. Acho que depois de algum tempo a vida retomaria seu curso natural.
Falando em Vaticano, o que você tem a dizer sobre o que conhece sobre os UFOs?
Essa grande instituição religiosa se encontra em processo de aceitar a realidade extraterrestre. Na década de 90, monsenhor Corrado Balducci, da Cúria do Vaticano, falava abertamente sobre os UFOs na rádio e televisão italiana. O papa João Paulo II, quando se inteirou do fato ao assistir Balducci na TV, disse a todos que o rodeavam: “Quando Balducci estiver novamente se manifestando sobre o Fenômeno UFO, quero que me informem porque quero vê-lo. Não importa o que esteja dizendo. Eu insisto em querer acompanhar sua fala”.
Abertura religiosa
Quais as repercussões disso para o monsenhor Corrado Balducci?
Isso deu a Balducci uma grande possibilidade de movimento dentro do Vaticano. Ele contou-me, em 2006, depois do falecimento de João Paulo II, que em 30 de novembro de 2006, o dia de uma festa religiosa, havia a nítida modificação na figura de Jesus — de um Deus da Terra para um Deus universal. Era o sinal de que a Igreja estava no caminho de reconhecer o fenômeno. Foi um meio utilizado pelo alto comando do Vaticano para sinalizar a toda comunidade católica, incluindo os sacerdotes, que eles interpretassem essas medidas como uma abertura, um reconhecimento de que a vida inteligente não existia apenas da
Terra, mas em todo o universo.
Como a Igreja considera os nossos visitantes extraterrestres?
Em maio de 2008, o padre jesuíta José Gabriel Funes, astrônomo oficial do Vaticano, declarou que os extraterrestres são nossos irmãos. Eu quis esperar, antes de fazer qualquer divulgação, porque pensei que o papa Bento XVI iria negar, alegando uma opinião pessoal de Funes. No entanto, em outubro de 2009, com a presença do papa Bento XVI, ocorreram pequenas conferências na sede do observatório astronômico do Vaticano, quando voltaram a declarar que os extraterrestres são nossos irmãos. Em setembro de 2010, a Igreja se manifestou de maneira oficial, dizendo que se os extraterrestres desejarem se batizar, ela estaria disposta a fazê-lo — embora uma afirmação como essa cause risos, o importante é que novamente está sendo enviado um sinal, uma maneira arguta de dizer à comunidade católica que os extraterrestres estão aqui. Muita gente não entendeu a sutileza dessa mensagem.
Qual é a estratégia da Igreja para manifestar-se a respeito desse assunto aos seus fiéis?
A Igreja não quer confrontar a ciência. Já chega a longa discussão entre o criacionismo e o evolucionismo, travada entre as duas. A ciência tem uma posição aberta, aguardando comprovações para aceitar o fenômeno. Se ela se expuser, sendo taxativa em dizer que eles estão aqui, a ciência irá exigir uma comprovação e isso vai gerar uma discussão na qual o catolicismo poderá perder se não conseguir confirmar o que alega. Nesse momento, a ciência ocupa uma posição mais sólida e por isso evita falar mais explicitamente sobre o assunto. No entanto, isso não quer dizer que não esteja realizando mudanças internas.
O que você espera do novo papa?
Tenho esperanças que o papa Francisco, um aficionado do Fenômeno UFO quando jovem e com amigos investigadores em Ufologia, prontamente mantenha esse posicionamento e continue com essas ideias. É importante que ele diga ao padre Funes que a Igreja está atenta para qualquer manifestação aberta da ciência, aceitando o Fenômeno UFO. Talvez o representante maior da Santa Sé esteja aguardando que algo de importante aconteça para manifestar-se, dizendo que “sim, eles estão aqui e não há problemas”, e “que o dia que eles se apresentarem, nós estaremos prontos para recebê-los”. É muito importante o que está acontecendo. Certamente a Igreja já está fazendo uma avaliação sobre o momento mais adequado para divulgar essa notícia aos seus fiéis.
Sendo um combatente pela causa da preservação do meio ambiente, que análise você faz a respeito de uma possível ação extraterrestre no combate à agressão do homem ao planeta?
Eles não fazem isso. Eu acho que eles pensam que isso é de nossa responsabilidade. Gostaria que fizessem alguma coisa para proteger o planeta, que nos disciplinassem, mas eles não atuam nesse sentido. Penso que isso é muito ruim, pois o ser humano não é nada cuidadoso com a vida no planeta. Seria importante que essas criaturas nos detivessem. Por outro lado, eles têm nos enviado mensagens, advertindo-nos para que paremos com a destruição de nosso planeta. Também não acho que eles sejam perigosos para nós. O que fizeram foi mostrar aos militares, especialmente aos norte-americanos e aos russos, que eles podem controlar as nossas armas nucleares, que eles podem desativar mísseis sem que haja interferência humana.
Uma lição em nós, humanos
Qual é sua opinião a respeito da interferência alienígena em caso de uma guerra nuclear?
Eu venho realizando uma investigação a respeito desse assunto. Falei com militares de diversos lugares, em vários momentos, e estou convencido que esses seres fizeram demonstrações nas instalações nucleares, interferindo com o desarme de ogivas — dessa forma, mostraram que estão no controle, não permitindo qualquer possibilidade de uma guerra nuclear. Para mim parece uma mensagem forte e clara que o governo dos Estados Unidos recebeu, para evitar o uso das armas nucleares. Essa investigação, que vou apresentar com mais profundidade o mais breve possível, evidencia que existe essa relação entre o governo norte-americano e os alienígenas, na qual há o interesse dessas inteligências em impedir quaisquer possibilidades de se desenvolver uma guerra nuclear.
Em sua opinião, há tecnologia extraterrestre já em uso na Terra?
Podemos considerar que a tecnologia utilizada hoje, em nosso cotidiano, tenha sido criada com base naquelas encontradas em naves extraterrestres, como, por exemplo, a fibra ótica, os circuitos integrados dos computadores, os aparelhos que possibilitam a visão noturna e o raio laser. É muito provável que esses produtos tenham sido desenvolvidos a partir da investigação de tecnologia alienígena combinada com elementos produzidos por nós. O computador, a máquina que revolucionou da humanidade, pode ter como ponto de partida a tecnologia encontrada nas naves recuperadas. Certamente a engenharia reversa feita em discos voadores possibilitou, e ainda possibilitará, a aquisição de novas tecnologias muito além do nosso estágio atual de conhecimento.
Então, você vê alguma associação entre nosso avanço tecnológico e a ação extraterrestre, cuja tecnologia talvez tenha sido negociada em troca de acobertamento?
De certa forma sim, mas creio que a tecnologia não foi negociada, ela foi recuperada. O ser humano já passava por um processo de desenvolvimento tecnológico. Do contrário, nunca teríamos condições de entender parte dessa tecnologia e nem saberíamos qual seria o ponto de partida para lograrmos êxito na compreensão, ainda que mínima, do que tínhamos em mãos. Existem tecnologias extraterrestres que ainda não entendemos, como a eliminação da gravidade para que a nave possa flutuar no céu — para isso precisaremos ter pelo menos um conhecimento básico da atuação antigravitacional. Não entenderemos o avanço dos outros sem que o nosso já esteja a caminho de ser processado. Para que a tecnologia extraterrestre possa nos servir, temos que entendê-la e não somente desenvolver a engenharia reversa. Deve existir um processo de avanço no desenvolvimento do ser humano para que ele possa completar o que já começou, fazendo uso da tecnologia existente nas naves recuperadas.
Em setembro de 2010, a Igreja se manifestou de maneira oficial, dizendo que se os ETs desejarem se batizar, ela estaria disposta a fazê-lo, embora uma afirmação como essa cause risos, o importante é que novamente está sendo enviado um sinal.
Que rumos você acredita que a Ufologia irá tomar daqui para frente?
Essa é uma pergunta bem difícil de responder. Penso que agora os governantes estão se dando conta e reconhecendo que esse fenômeno não vai desaparecer. Acho que o líder neste processo é mesmo o Vaticano, que nos últimos anos tem reconhecido de várias maneiras a realidade do Fenômeno UFO, como já disse. Eu também acho que a ciência vai continuar descobrindo novos planetas, abrindo novos questionamentos. Nós sabemos que quando a ciência diz “descobrimos novos mundos” ou “possivelmente existem seres tão inteligentes quanto nós lá fora”, ela está assumindo uma responsabilidade importante, principalmente com os críticos, incrédulos e curiosos de plantão.
Você acredita, então, que a Ufologia avançará no futuro?
Eu acho que, com o desenvolvimento de novas tecnologias, como as câmeras de infravermelho, abrir-se-á a possibilidade de se descobrir e obter novas evidências que possam provar que as naves estão próximas de nós. É impressionante o que temos gravado nas últimas semanas, só no México, sem considerar o que tem acontecido em outros países — UFOs gigantescos pairando sobre as cidades, mas que são invisíveis a olho nu, podem ser detectados com essa nova tecnologia. Isso causará um grande impacto no futuro. Nós filmamos recentemente quatro naves com essa tecnologia, a uma velocidade muito alta. Uma dessas gravações foi feita sobre o aeroporto da Cidade do México e os controladores de voo questionaram “que diabos é isso?” Temos que reconhecer que essas naves estão voando tão próximas dos aviões que, de fato, é muito perigoso.
Obrigado! Que mensagem você gostaria de deixar para os ufólogos brasileiros que o leem agora?
Eles devem ficar atentos a tudo o que está acontecendo. A Ufologia, independente de ser aceita ou não como uma ciência, deve continuar sua prospecção em busca de novas descobertas sobre a realidade do Fenômeno UFO e suas constantes manifestações em nosso planeta.