Embora o debate científico esteja dividido entre aqueles que o veem como um exo cometa anômalo e aqueles, como o Dr. Avi Loeb de Harvard, que sugerem tecnologia alienígena, uma terceira possibilidade está ganhando força. Essa teoria, proposta recentemente pelo pesquisador e escritor Andrew Collins , sugere que o 3I/ATLAS é uma entidade híbrida: um núcleo natural que desenvolveu uma consciência individualizada dentro de uma complexa bolha de plasma.
A química de um plasma sendo
A evidência mais forte para essa teoria reside na composição de sua coma (a atmosfera que envolve o núcleo). Análises, incluindo as do Telescópio Espacial James Webb, revelam uma química sem precedentes, ideal para gerar um ambiente de plasma robusto.
Em primeiro lugar, há os níveis extremos de níquel detectados pelo Very Large Telescope (VLT), um metal altamente condutor. Há uma teoria de que ele possa estar presente como tetracarbonil de níquel (Ni(CO)4), um líquido volátil que se decompõe facilmente por ionização, liberando níquel puro e criando um ambiente eletricamente ativo a temperaturas muito baixas.
Em segundo lugar, o objeto expele grandes quantidades de dióxido de carbono (numa proporção de 8 para 1 com a água) e cianeto. Ambos os compostos são componentes essenciais na geração de plasma.
Essa mistura única, segundo Collins, permitiu que o 3I/ATLAS formasse sua coma de plasma muito mais cedo do que o esperado, criando um poderoso campo magnético autogerado que o envolve.
A “proto-inteligência” do plasma
A teoria da consciência em 3I/ATLAS é inspirada no trabalho do físico David Bohm. Observando o plasma em seu laboratório, Bohm percebeu que ele não se comportava como um gás inerte, mas sim de maneira coerente e auto-organizada, quase como um organismo vivo.
Bohm teorizou que o plasma não criava essa inteligência, mas sim, por sua natureza coletiva e energética, atuava como um “veículo” ou “hospedeiro” perfeito. Ele sugeriu que uma “proto-inteligência” — uma forma de consciência fundamental do universo que ele chamou de “Ordem Implícita” — poderia se manifestar temporariamente em um ambiente de plasma estável.

De acordo com essa hipótese, 3I/ATLAS seria um ser consciente que usa seu núcleo de níquel (estimado em 5,6 km) para manter esse “corpo” de plasma ativo. Isso lhe permitiria agir de forma proposital: navegando entre estrelas e “se alimentando” de suas emissões, como a ejeção de massa coronal (CME) que absorveu.
Recarregar as baterias ao sol?
Essa hipótese oferece uma explicação surpreendente para o evento mais estranho observado: sua interação com o Sol. Nos dias 24 e 25 de setembro de 2025, o 3I/ATLAS foi atingido frontalmente por uma ejeção de massa coronal (EMC), uma explosão supersônica de plasma solar.

Em vez de se tornar instável, o objeto pareceu absorver a energia e continuar sua jornada, aparentemente sem ser perturbado. Os defensores da teoria da vida plasmática sugerem que isso não foi um acidente, mas uma manobra intencional. O 3I/ATLAS poderia estar usando o Sol como uma “estação de recarga”, aproximando-se para extrair energia da estrela e repor o impulso necessário para sua jornada cósmica.
Essa ideia se alinha com o conceito filosófico de panteísmo — que sugere que o universo e o próprio Sol podem ter consciência, como proposto pelo biólogo Rupert Sheldrake — e com a física quântica, que sugere uma sinergia ou “cooperação” entre os dois corpos celestes.

Confirmação após o periélio
As observações mais recentes, após a passagem próxima do objeto pelo Sol (periélio) em 29 de outubro, reforçaram essa possibilidade incomum. O objeto não apenas aumentou consideravelmente seu brilho — coincidindo com mais ejeções de massa coronal solares — mas a NASA também documentou uma “aceleração não gravitacional “, indicando que ele se propulsionou para frente.
Mas o detalhe mais revelador foi sua cor: 3I/ATLAS ficou azul brilhante. Essa cor é uma assinatura conhecida da ionização de compostos como cianogênio (já detectado em sua coma) ou monóxido de carbono. Em vez de ficar vermelha devido ao calor da poeira, sua coma de plasma brilhava intensamente.

Enquanto a comunidade científica continua a buscar explicações convencionais, o 3I/ATLAS nos força a ampliar nossa definição de “vida”. Podemos estar testemunhando a visita de um ser consciente, antigo e vasto, cuja existência se baseia nas mesmas forças físicas que iluminam nossas estrelas.




