Um novo mundo foi encontrado além de Plutão, em pleno Cinturão Kuiper. Provisoriamente designado 2014 UZ224, o objeto mede estimados 530 km, e está situado a 13,7 bilhões de km do Sol. Como comparação o maior satélite de Plutão, Caronte, mede 1.200 km de diâmetro e ao lado de seu mundo principal, orbita a 7,3 bilhões de km, em média, do Sol. Um ano em 2014 UZ224, o periodo que leva para completar uma órbita ao redor da estrela central, leva 1.100 anos terrestres, enquanto Plutão o período é de 248 anos. O Centro de Planetas Menores da União Astronômica Internacional (IAU) já confirmou o achado.
A IAU, entretando, ainda resta classificar o corpo recém descoberto, lembrando que o menor dos planetas anões é Ceres, com 950 km, que reside no principal cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter. O 2014 UZ224 pode na verdade ser pequeno demais para ser considerado um planeta anão. Além de Ceres e Plutão existem mais quatro objetos nessa classificação, mas especula-se que possam existir de dúzias a uma centena desses mundos em nosso Sistema Solar. A descoberta foi efetuada graças a um projeto chamado Pesquisa de Energia Escura (DES), por meio da Câmera de Energia Escura (DECam). O Universo está não apenas expandindo mas acelerando essa expansão, e energia escura é o nome que os cientistas deram ao que está impelindo essa expansão.
A DECam mede o movimento de supernovas e galáxias enquanto se afastam da Terra, buscando obter indícios do que possa de fato ser a energia escura. O DES utiliza esses dados para criar mapas, que são atualizados em média a cada semana. Além de pesquisar estrelas e galáxias distantes, estes têm sido utilizados para buscar corpos mais próximos, buscando nas diversas imagens objetos que se movem. Utilizando programas de computador para compensar os intervalos irregulares com que as imagens são tomadas, objetos que se movem podem ser identificados, como aconteceu com o 2014 UZ224. Sua órbita ainda está indefinida, mas os cientistas acreditam que ele possa ser o terceiro mais distante objeto do Sistema Solar.
REGIÃO ONDE PODE EXISTIR O PLANETA NOVE
A região em que esse mundo orbita é o Cinturão Kuiper, situado além de Netuno e que contém milhares de objetos de rocha e gelo. Bem além existe a Nuvem de Oort, uma esfera de objetos gelados como cometas, asteroides e rochas que são restos da formação do Sistema Solar. Muitos dos cometas que visitam as órbitas dos planetas internos provém de lá. E é na região do Cinturão Kuiper que uma teoria recentemente apresentada aponta para a possibilidade de existência de um nono planeta, de tamanho intermediário entre a Terra e Netuno. Esse Planeta Nove pode ser o responsável por certas características das órbitas de planetas anões e outros pequenos mundos nessa região, e espera-se que sua existência possa ser confirmada em breve. Contudo, apesar do que têm afirmado os mistificadcores, esse mundo distante, se existir, não tem absolutamente nada em comum com o imaginário e famigerado Nibiru.
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Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.