Em 14 de janeiro último um Airbus 321, fazendo o Voo 434 da American Airlines, teve um encontro com um UFO sobre o estado de Utah. O voo seguia de San Francisco para a Filadélfia e conforme análise do meteorologista aposentado e pesquisador William Puckett ficou registrada a conversa dos pilotos com o controle de voo, além de o intruso ter sido captado pelo radar. Puckett analisa regularmente registros de radar, obtidos junto à Agência Federal de Aviação Norte-Americana (FAA), tentando localizar registros de UFOs.
O caso tem sido muito comentado nos Estados Unidos, pois aparentemente se configura em um dos mais confiáveis de que se tem notícia entre os que envolvem pilotos comerciais e detecção por radar. O caso foi descoberto graças a Pat Daniels, operador em uma torre secundária, que por sorte conseguiu ouvir a troca de mensagens entre o 434 e o Controle de Tráfego Aéreo (ATC). Pouco após a meia-noite daquele dia pôde ser ouvido que a tripulação pergunta ao ATC se estão captando um alvo não identificado muito iluminado um pouco abaixo de sua altitude de voo, de cerca de 9.000 m. Daniels diz que o ATC afirmou para os pilotos não teriam captado nada, porém através da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) Puckett conseguiu obter gravações do controle de voo que contam outra história.
Em seu estudo, disponível no site apontado abaixo, William Puckett criou uma animação que mostra como o UFO foi detectado, reconstituindo ainda sua trajetória entre 00h08 e 00h15. A acorrência se deu nas proximidades de uma pequena cidade chamada Nephi, com 5.500 habitantes, localizada próximo à rodovia Interstate 15, que foi inclusive notada pela tripulação. O UFO aparentemente desaparece de um lugar e aparece em outro de forma súbita, em um padrão absolutamente incoerente. No estudo Puckett ainda conseguiu determinar como foi a troca de mensagens, sendo que o 434 aludiu a um quadrado laranja brilhante. Em seguida, depois de um momento de hesitação, o ATC responde: “Não sei, é uma boa pergunta, não estou certo… há alguma coisa no seu lado direito?” O 434 responde momentos depois que o objeto está adiante do avião, repete que é um quadrado laranja, aponta a cidade abaixo, que o ATC confirma ser Nephi, e a gravação termina.
DIFICULDADE PARA OBTER DOCUMENTAÇÃO ATRAVÉS DA LEI DE LIBERDADE DE INFORMAÇÕES
William Puckett acusa a tremenda dificuldade de obter informações sobre registros de radar, devido a novas regras que entraram em vigor há pouco tempo, e questiona porque, se o ATC não captou nada incomum, perguntou ao 434 se o intruso estava à sua direita. Além disso, e sem dúvida o aspecto mais grave de toda a questão, uma análise por meio de espectrograma que fez na gravação da conversa revela que falta todo um trecho do diálogo. O pesquisador realiza ainda uma detalhada análise, excluindo no processo explicações convencionais como balões, drones, ecos de radar, operações militares e outras. O blog do jornal Herald Tribune, que publicou as informações sobre o caso, aponta ainda que a agência Associated Press acusou a administração Obama de falta de transparência, visto que, de cada seis pedidos feitos com base na FOIA, um não é atendido, e 77% do total das respostas chegam na forma de informação inútil ou censurada.
Confira o estudo da ocorrência feito por William Puckett, com vídeos
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.