A agência espacial americana (NASA) anunciou, nesta segunda-feira (20), que identificou regiões específicas nos polos da Lua que comprovam “definitivamente” a existência de gelo na superfície. “Nas partes mais escuras e frias dos polos da Lua, depósitos de gelo foram encontrados. No polo sul, a maior parte do gelo está concentrada nas crateras lunares, enquanto no polo norte o gelo é mais vasto, e mais espalhado”, escreveu a NASA em anúncio no Twitter.
De acordo com a agência espacial, esses depósitos de gelo foram observados por uma equipe de cientistas e estão distribuídos de forma irregular. Há também a chance de serem antigos no satélite terrestre. Os dados foram coletados com a ajuda da missão espacial não-tripulada Chandrayaan-1, nave enviada em 2008 pela Agência Espacial Indiana. Nela, o Moon Mineralogy Mapper (M3), instrumento da NASA capaz de captar as capacidades de reflexão da água, também mediu diretamente como as moléculas absorvem a luz infravermelha, diferenciando o líquido do vapor e do gelo. Observações anteriores já haviam encontrado possíveis sinais de gelo no satélite, mas sem comprovação.
O ufólogo e coeditor da Revista UFO Marco Petit relata que a questão da água na Lua não é nova e muito menos a sua descoberta. “Periodicamente a descoberta aparece como algo novo, às vezes por interesse da NASA e outras, por agências espaciais que têm que justificar as verbas recebidas do poder público. Como as verdadeiras descobertas de maior impacto relativas à presença alienígena não podem ainda ser divulgadas, esquentam coisas já evidenciadas por outras pesquisas. Esse tipo de manobra acontece também por parte do interesse de alguns pesquisadores ou cientistas, que de alguma forma legítima e, por outros processos investigativos, confirmam o que já era conhecido. Isso é possível por conta da mídia sem memória, pouco atenta, que esquece aquilo que ela mesma já divulgou no passado”, reforça o ufólogo.
Em relação à questão de água congelada nos polos lunares, Petit alerta que a primeira grande evidência aconteceu mediante a espaçonave Clementine, em 1994, com o envio de ondas de radar que captou um retorno compatível com a presença de gelo em áreas onde o Sol nunca atinge, e permanentemente possuem temperaturas que permitiriam sua existência. “Mas a descoberta objetiva e inquestionável da presença de gelo de água aconteceu durante uma missão simultânea, que envolveu duas espaçonaves da NASA em 2009: a Lunar Reconnaissance Orbiter e a Lunar Crater Observation and Sensing Satellite. A NASA, já com as duas espaçonaves em órbita lunar, dirigiu o terceiro estágio do veículo lançador, que havia levado ambas para a Lua, para atingir, a uma velocidade de 9 mil km por hora, o fundo da cratera Cabeus, de 98 km de diâmetro, que permanentemente não é tocada pelos raios solares” relembra Petit.
O ufólogo explica que a explosão gerada lançou ao espaço, a uma altura de vários quilômetros, na forma de uma grande nuvem de detritos, o material existente no fundo da cratera. “Essa nuvem de detritos foi transpassada pela espaçonave Lunar Crater, que analisou quimicamente o material comprovando a existência de água congelada em grande quantidade no fundo dessa cratera (Cabeus). Isso aconteceu há quase 10 anos atrás. A mesma coisa e, pelos mesmos motivos, se deu com a descoberta de água no planeta Marte”, concluiu Petit.
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