
Localizado na cidade de Souza, a cerca de 450 km da capital paraibana, está um dos mais significativos sítios arqueológicos do país, o Vale dos Dinossauros. Encravado numa área de 700 km², o vale tem se constituído num imenso patrimônio paleontológico, além de ser fonte de estudo reconhecida por pesquisadores do mundo inteiro em virtude de sua área ter sido povoada por dinossauros – tais como o Iguanodonte mantelli, um herbívoro de 12 m de altura, o Tiranossauro rex, considerado maior predador de todos os tempos a habitar a Terra, e a ave Pterossauro, com oito metros de envergadura.
No local conhecido como Lagoa do Forno, dentro do vale, pesquisadores verificaram a existência de fendas paralelas medindo 10 cm cada, encravadas numa rocha de lâmito ou sílito marrom, do mesmo tipo e da mesma época em que foram gravadas as já identificadas pegadas de dinossauros e de outros animais pré-históricos noutros pontos do parque arqueológico, como o Sítio Ilha, distante 4 km de Souza. As marcas causam admiração em virtude de sua profundidade, perfeição e extensão, assemelhando-se a rastros de pneus de equipamento mecanizado. Para os agricultores da região, os rastros são provenientes de carros de boi. “As pegadas de dinossauros estão impressas no mesmo pavimento rochoso e, por isso, atestam sua idade, sem necessidade de análise científica”, disse um dos pesquisadores que estuda o vale.
Num determinado trecho do local, é possível verificar-se que as marcas são bastante nítidas e chegam a medir cerca de 20 cm de largura por 6 cm de profundidade, demonstrando que estão paralelas. O aprofundamento das marcas na rocha revela-se semelhante a sinais de um trator de esteira. Em toda sua extensão possui dois pares de bitolas com rastros de diferentes tipos e formatos. O estudioso Luis Carlos da Silva Gomes, que investiga UFOs em Souza, especula que o equipamento mecânico que deixou tais marcas seria montado sobre duas rodas, similar a uma bicicleta. “O que podemos afirmar é que os sinais possivelmente pertencem a equipamentos modernos, pois o atrito com a pedra a quebraria facilmente”, afirma. O local tem incrível semelhança com as famosas marcas encontradas na planície de Nazca, no Peru.
Quem sobrevoa o Vale do Taipa – área que se estende por uma faixa de terra plana de cerca de 60 km de comprimento por 2 de largura -, pode observar imensas linhas traçadas geometricamente no solo daquele país . Algumas correm paralelas entre si, outras se cruzam ou são rodeadas por grandes áreas trapezoidais. Enormes desenhos claramente dispostos, como sinais a serem vistos do alto, a grande altitude, foram encontrados nas encostas alcantiladas das montanhas de Nazca. Um dos mais interessantes está localizado no paredão vermelho de um penhasco à margem da Baía de Tisco.
Quem chega pelo mar pode avistar, a 20 km de distância, uma figura de 250 m que se assemelha a um tridente ou um candelabro de três braços. Marcas semelhantes também foram encontradas perto da cidade de Santa Cruz, na Bolívia, e na região de Ariquilda, no Chile. Os petroglifos de Ariquilda só podem ser vistos do alto e apresentam formas bastante interessantes. São linhas paralelas que se estendem por uma grande área e apresentam círculos ao seu lado, com um formato que chega a se assemelhar a um aeroporto. Mas quem usaria um aeroporto há milhares de anos, época em que as imagens foram feitas?