Descrita como Caso 55741, a ocorrência se deu em 10 de maio de 2004, quando uma unidade de forças especiais do Exército norte-americano realizava um trabalho de segurança em Kabul, capital do Afeganistão. A testemunha que descreveu o caso para a Mufon, que não teve seu nome revelado, era natural do estado norte-americano de Montana e afirmou que fazia parte de uma equipe de 15 soldados, que ocupavam veículos militares do tipo Humvee. O ex-militar afirma não se recordar da data exata, mas afirma ter a impressão de o avistamento ter ocorrido em 10 de maio daquele ano. O UFO que observaram era enorme, e estava tão próximo que afirma que poderiam ter atirado pedras nele.
O intruso surgiu repentinamente, como se vindo de lugar nenhum, e flutuou sobre uma das montanhas ao sul da base que os norte-americanos ocupavam, sem fazer qualquer ruído. Era noite, e o detalhe mais incomum da observação foi que o UFO não podia ser visto a olho nu, mas somente pela utilização de óculos de visão noturna. O objeto se parecia com o bulbo de uma lâmpada, era esférico, e a testemunha comparou seu tamanho com o da Lua. Sua aparência era translúcida e ele brilhava, iluminando a área ao redor. Os soldados, diante do avistamento, ficaram espantados e mantiveram suas armas em punho. O UFO pairava a uma altura entre 15 e 30 metros, se movendo devagar a uma velocidade estimada de 16 km/h.
O comandante da base estava, nesse momento, a cerca de 400 m a sudoeste da posição dos soldados, e conforme a testemunha depois descobriu também observou o objeto, que permanecia a pouco mais de 90 m do perímetro externo da base. Momentos depois os soldados ouviram pelo rádio o comandante ordenar: “Voltem ao trabalho, não é nada”. O líder do esquadrão ocupava o assento do passageiro de um Humvee, e o amigo deste dirigia, e estavam trocando os militares de um ponto de controle de tráfego ao sul da base para outro ao norte, e depois da ordem do comandante eles observaram o UFO por mais dez minutos. Depois tiveram que fazer a volta e seguir para o norte. O objeto, enquanto isso, parou a 400 m a noroeste da posição dos militares e aparentemente pairou sobre uma fogueira acesa no campo próximo. O UFO lançou então um raio de luz para o solo, mas os militares não conseguiam observar para onde estava direcionado. O líder do esquadrão decidiu retornar ao serviço, e seu Humvee rumou para o norte da base.
MAIS CASOS ENVOLVENDO MILITARES PODERIAM SER REVELADOS EM BREVE
A testemunha afirma que eles queriam continuar a observar o UFO, mas o perderam de vista devido a uma elevação ter bloqueado sua linha de visão. Depois de pouco tempo rumando para o norte, o militar observou novamente o UFO, elevando sua altitude rapidamente e subitamente fazendo uma curva de 90 graus até desaparecer de vista. As luzes da nave pareciam criar rastros no céu ao longo de sua trajetória, e o militar somente anos depois relatou o caso a sua família, antes de decidir apresentar seu testemunho para a Mufon. A ocorrência foi investigada, a testemunha entrevistada, e o caso foi então listado como Desconhecido pela organização, que o declarou encerrado em 10 de abril de 2014. Diante da recente revelação a respeito da existência de um programa de investigação ufológica do Pentágono, o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), espera-se que mais ocorrências como essa, envolvendo pessoal militar, sejam finalmente divulgadas.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.