O ano de 2017 é muito importante para a Ufologia Brasileira, pois celebra os 40 anos da Operação Prato, a mais impressionante e maior operação militar de pesquisa ufológica já confirmada por qualquer governo em todo o mundo. E a cidade de Colares no Pará, o principal palco dos estarrecedores acontecimentos de 1977, tem experimentado uma mudança de atitude entre sua população, que se mostra mais interessada em obter as respostas para os enigmas que ainda pairam sobre as lembranças daqueles eventos. Artistas locais enfeitam lugares públicos da cidade com imagens de seres extraterrestres, e já se comenta até mesmo em incentivar o turismo por meio da Ufologia.
Em meados de 1977 relatos de observações de UFOs e até de supostos ataques surgiram primeiro no Maranhão, migrando em seguida para o Pará. Viseu, Vigia e Santo Antônio do Tauá estão entre os municípios onde surgiram relatos sobre tais avistamentos, que aconteceram até mesmo na capital Belém. Mas foi a 100 km dali, na cidade de Colares, que as observações chegaram a uma quantidade e intensidade nunca vistas, causando pânico entre a população pelo que pareciam ataques por parte das luzes não identificadas. O fenômeno logo recebeu o apelido de Chupa-Chupa e o pavor chegou a tal nível que motivou pessoas a irem embora da cidade, enquanto outras mantinham vigilância nos céus assim que escurecia.
A população acendia fogueiras, batia panelas e acendia rojões. Quem possuía armas as empunhava, pronto para repelir os intrusos. A situação chegou a tal ponto que a prefeitura encaminhou um pedido oficial à Força Aérea Brasileira (FAB) para que tomasse providências. O ofício foi enviado à unidade mais próxima, o I Comando Aéreo Regional (I Comar), em agosto, e em setembro a equipe liderada pelo então capitão Uyrangê Hollanda, chegou a Colares para investigar. Uma das testemunhas ainda vivas é o pescador Newton de Oliveira Cardoso, que tinha 21 anos na época. Com receio de dormir em sua casa ele decidiu ficar na casa da namorada, a cerca de 3 km da cidade. Dormindo em uma rede em um corredor do imóvel, ele subitamente sentiu uma sensação de calor antes do que descreve como uma “fisgada” no pescoço. Cardoso acordou com várias pessoas a seu redor, vizinhos que afirmaram terem visto o “Chupa”, a luz misteriosa, pairando sobre a casa.
COLARES NO CAMINHO DE SE TORNAR UM POLO DE UFOLOGIA
Outro pescador, Rosil Aranha, atualmente com 74 anos, esteve em contato próximo com Hollanda e os demais militares. Ele os auxiliava e o comandante da Operação Prato chegou a lhe pedir que mantivesse em sigilo o que acabaria presenciando durante a missão militar. Aranha conta que Hollanda mantinha contato pelo rádio com aviões passando pela região, que era rota para aeronaves vindas do sudeste do país e dos Estados Unidos, mas não obteve informações junto aos pilotos. O pescador afirma que o capitão tentou contato com os próprios UFOs, sem sucesso. Várias testemunhas contam que Hollanda retornou para Colares várias vezes após a Operação Prato ser encerrada, em dezembro de 1977, e que até seus arquivos pessoais a respeito, incluindo fotos e vídeos, foram recolhidos pelo I Comar.
Hoje a população de Colares tenta lidar com a crescente fama da cidade devido à divulgação cada vez maior da Operação Prato. As pessoas se interessam mais pela pesquisa ufológica e por descobrir o que de fato aconteceu há 40 anos. Entre eles está o artesão Eden Corrêa, que confecciona bonecos de alienígenas, e imagens e pinturas de extraterrestres são cada vez mais vistas pela cidade. No período do carnaval há até mesmo o Bloco do ET, que arrasta centenas de foliões pelas ruas, e fala-se muito em incentivar o turismo ufológico na região. A empreendedora Klívia Martins comenta que muitas pessoas procuram a cidade graças ao clima de mistério e que vários empresários começam a se mobilizar para atrair ainda mais turistas para a cidade, movimentando sua economia. O secretário de cultura, turismo e esporte de Colares, João Alberto Dias, afirma que um Museu da Ufologia começa a ser construído neste mês, e que no próximo ano a cidade receberá um novo portal e várias imagens, todas retratando seres extraterrestres.
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Saiba mais:
Livro: UFOs: Arquivo Confidencial
Avistamentos de discos voadores e contatos diretos com seus tripulantes são investigados oficialmente e descritos neste documentário. Contém a entrevista exclusiva com o coronel Uyrangê Hollanda, comandante da Operação Prato. Este é o relatório completo da missão militar que se estabeleceu na área para identificar os objetos voadores não identificados lá observados. Seu personagem central é o coronel Uyrangê Hollanda, comandante da Operação Prato e entrevistado com exclusividade pela Revista UFO, que revela detalhes das ações militares na área.