Após a revelação feita em dezembro de 2017 pelo jornal The New York Times, com base em informações obtidas pela To The Stars Academy of Arts and Science (TTS/AAS) liderada pelo cantor Tom Delonge, a respeito da existência de um programa de investigação ufológica do Pentágono designado como Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), inúmeros pesquisadores acionaram a Lei de Liberdade de Informações norte-americana (FOIA) a fim de obter maiores esclarecimentos. Tais requerimentos têm sido respondidos e forma frustrante, em textos lacônicos afirmando que não existe informação disponível. E, conforme descobriu o pesquisador norte-americano Paul Dean, a razão para isso é que provavelmente não existe nenhum programa AATIP.
Graças a um contato que ocupa um cargo elevado em um programa da Defesa, Paul Dean descobriu que AATIP é um termo totalmente não oficial, e uma investigação menor parte de um programa militar muito maior, cujo objetivo é pesquisar sistemas de armas avançadas. Isso já explica o pequeno, em termos de orçamento da Defesa, financiamento de somente 22 milhões de dólares para a investigação ufológica, entre 2007 e 2012. O nome do programa é Advanced Aerospace Weapons Systems Application Program (Programa de Aplicação de Sistemas de Armamentos Aeroespaciais Avançados AAWSAP). A questão mais grave que se revela é se o The New York Times e a TTS/AAS já sabiam disso em dezembro passado ou não. Questionado a respeito, Dean afirma não saber se o jornal sabia disso ou não, e se sabia por que escolheu não publicar a informação.
O pesquisador Roger Glassel tentou obter, junto ao grupo de Tom Delonge e ao próprio The New York Times, mais informações quanto ao programa de investigação e documentação sobre os vídeos liberados. Nem o jornal nem a TTS/AAS jamais revelaram a documentação que preencheram para obter acesso às informações do Pentágono. Glassel ainda questiona como, se o Departamento de Defesa liberou esses vídeos para o grupo do cantor, então este estava divulgando informações incorretas a respeito do nome do programa todo o tempo? Ou, caso a TTS/AAS realizou seus questionamentos para a Defesa a respeito do AATIP e nada encontrou, como tem acontecido com outros pesquisadores, então de onde vieram os vídeos? As filmagens, mundialmente conhecidas como Tic-tac, Gimball e Go-Fast, jamais tiveram sua origem completamente explicada, nem a To the Stars chegou a explicar como obteve acesso a eles.
QUESTIONAMENTOS SEM RESPOSTA
O contato que repassou as novas informações a Paul Dean alegou que os vídeos foram de fato liberados pelo Departamento da Defesa, e o agente de Inteligência que comandou a investigação Luis Elizondo, utilizou requerimentos da FOIA para obter os vídeos e torná-los públicos. O Departamento da Defesa publicamente negou seu envolvimento, porém o contato de Dean afirma que os caminhos burocráticos para a liberação foram de alguma forma encurtados, sugerindo que alguém da TTS/AAS tinha conexões internas que facilitaram o processo. A comunidade ufológica está cada vez mais dividida quanto ao AATIP e agora ao AAWSAP, e Dean afirma estar aguardando que seus novos requerimentos sobre a questão sejam respondidos. As especulações já tiveram início dentro do meio ufológico, e alguns acusam a To the Stars de estar realizando uma campanha de desinformação. Outros alegam que o grupo de Tom Delonge não divulgou o verdadeiro nome do programa a fim de manter as informações mais importantes somente para si. Enquanto um sério trabalho de investigação não revelar finalmente a verdade sobre a polêmica, aparentemente a comunidade ufológica mundial continuará mais dividida a cada dia.
Paul Dean explica em seu blog como descobriu o AAWSAP
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