A partir de nossos primeiros satélites terem sido lançados e colocados em órbita, mais do que continuarmos a detectar a presença dos UFOs na órbita terrestre, como vimos no post anterior, teve início um outro processo. Nossos veículos espaciais passaram a sofrer um acompanhamento, e a chegada do homem ao espaço, diretamente com Iurí Alekseyvitch Gagárin, por parte dos soviéticos, em 1960, e do norte-americano John Glenn Jr., em 1962, nossos astronautas passaram a ser testemunhas diretas dessa realidade. Cada nova espaçonave, cada novo desenvolvimento de nossas possibilidades eram detidamente acompanhados por esses “olhos misteriosos”, e progressivamente era estabelecida uma censura cada vez mais objetiva, para manter o que acontecia no espaço longe da população.
Antes mesmo de chegarmos ao espaço, na verdade, a simples possibilidade de contato, ou do encontro com artefatos alienígenas já era seriamente considerada, e havia servido para o nascimento de diretrizes e documentos versando sobre o sigilo, que deveria ser mantido a qualquer custo. Na época, a divulgação desses “encontros”, já era considerada um fator de desestabilização da sociedade, e estados de perplexidade da população tinham que ser evitados. Análises dos vários cenários possíveis, a partir de um estabelecimento total da verdade, já haviam sido considerados, e chegavam potencialmente à subversão total da ordem e das instituições.
Se os encontros com os UFOs no espaço já estavam gerando perplexidade dentro dos setores espaciais das duas super-potências, o passo seguinte dessa nossa história foi ainda mais perturbador. Com a sucessão de lançamentos por parte dos EUA e da URSS vários de nossos artefatos, satélites, começaram a apresentar problemas técnicos, o que evidentemente era algo totalmente previsível. O surpreendente é que vários desses depois de lançados, e apresentarem problemas, pareciam ser objeto de algum tipo de manutenção ou conserto.
Em agosto de 1963 é realizado em Blacksburg, na Virgínia (EUA), um congresso com os maiores especialistas das ciências espaciais. Um dos objetivos do encontro foi justamente debater os estranhos acontecimentos que estavam acontecendo com os satélites Firely, Telstar I, e Telstar II. Os dois últimos responsáveis pelas primeiras transmissões de TV ao vivo entre os EUA e a Europa, que haviam deixado de transmitir em várias ocasiões, para depois voltarem a funcionar normalmente, da mesma forma que outros aparelhos soviéticos. O cientista Richard Kershner, da Universidade John Hopkins (EUA), declarava na oportunidade, que podíamos pensar que “fantasmas espaciais” estavam dando “uma mão”, reparando os problemas dos mesmos. Como sabemos, coisas desse tipo continuam acontecendo até os dias de hoje, inclusive com nossas sondas enviadas aos planetas de nosso sistema solar, como veremos mediante outras postagens.