
No dia 25 de março de 1948, três estações de radar, uma sediada na Base Aérea de Muroc [Atualmente conhecida como Edwards], na Califórnia, e outras duas no Colorado, detectaram um estranho objeto a aproximadamente 27.500 m de altitude e voando a 5.500 km/h. Ele supostamente teria parado a 3.000 m, quando perdeu o controle e caiu. Entretanto, ao que tudo indica, a aeronave tocou o chão suavemente. Quando localizada, a única parte danificada era uma espécie de janela, que estava quebrada. A nave tinha cerca de 9 m de diâmetro. Militares alertaram as autoridades para que se dirigissem ao local do impacto. A área foi então isolada. Ao aproximarem-se do objeto os militares, portando armas engatilhadas, perceberam que não havia sinal de vida. No entanto, por um pequeno buraco numa vigia, avistaram corpos de 16 pequenos seres, medindo entre 80 cm e 1 m de altura.
Apesar de Frank Scully, no livro Behind the Flying Saucers [Por Trás dos Discos Voadores, Victor Gollancz Editors, 1950], descrever que as criaturas tinham a aparência humana, seu tamanho era bem menor. A pele era marrom, o que poderia indicar que sofreram uma forte e rápida descompressão quando a vigia foi quebrada. Posteriormente, os militares aproximaram-se da nave e, sem sucesso, tentaram entrar nela utilizando maçaricos e ferramentas cortantes. Só conseguiram ao forçar a entrada através da portinhola quebrada. O interior do UFO era feito de um material que se parecia com alumínio, mas muito mais resistente ao calor [Ele foi submetido a uma temperatura de mais de 470º C]. Foi dito a Scully que a nave tinha sido aparentemente desmantelada. Depois se soube, através de cientistas, que não havia sinais de parafusos, rebites nem soldas, pois a nave tinha sido construída e montada, por partes, numa base comum.
A seção completa da cabine, medindo cerca de 8 m de diâmetro, foi removida da base do disco, onde surgiu um “motor”. Esses segmentos, juntamente com os corpos, foram então transportados para a Base Aérea de Wright-Patterson, em Ohio. Alguns dos corpos foram mais tarde dissecados e examinados pela Força Aérea Norte-Americana (USAF). Scully realmente examinou alguns dos objetos retirados do disco, incluindo um tipo de rádio e algumas engrenagens, e afirmou que mesmo após mais de 150 testes o material não pôde ser identificado. Essa é mais uma das incríveis histórias relatadas pelo escritor, que jurou sua veracidade até a morte e nunca revelou os nomes de suas fontes, ao contrário de outros pesquisadores. Mas existe alguma verdade nisso tudo?
Leonard Stringfield, ex-oficial da Inteligência [Espionagem] da USAF, que faleceu em 1994, foi o maior especialista mundial no que era conhecido como “resgates de terceiro grau”, numa alusão aos casos de contatos de terceiro grau. O capitão V. A. Postlewaith, também da USAF, em serviço no Departamento de Inteligência do Exército (G-2), em 1948, disse a Stringfield que teve permissão para ver um documento ultra-secreto que descrevia o acidente de um objeto discóide, de 30 m de diâmetro e 9 m de altura, com uma vigia quebrada, que causou a morte por asfixia de 05 ocupantes – e não 16, como havia dito Scully –, e que por isso os corpos estariam azuis. Os corpos tinham cerca de 1,20 m de altura, com cabeças relativamente grandes. O exterior metálico da nave era muito resistente para ser penetrado, embora fosse fino como jornal. Disseram que o acidente tinha ocorrido próximo a White Sands, Novo México, o que significa distante mais de 300 km de Aztec. À parte disso e de outras discrepâncias, temos aqui alguns paralelos intrigantes com o caso de Aztec [Veja o documentário em DVD Acidente em Roswell, código DVD-006 da coleção Videoteca UFO, no Portal UFO: ufo.com.br].
Resgate da nave e dos corpos de ETs — Muitos pesquisadores, entre eles o inglês Timothy Good [Consultor da Revista UFO], acreditam que Postlewaith possa ter se enganado quanto à data. Se isso ocorreu, o documento que ele viu poderia ser relacionado à aeronave recuperada em julho de 1947, em White Sands, conforme documento não oficial supostamente escrito pelo almirante Hillenkoetter. Len Stringfield também falou com o doutor Robert Spencer Carr, ex-professor da Universidade da Flórida, que afirmou ter o testemunho de cinco pessoas, incluindo o de uma enfermeira e de um alto oficial da USAF que participou do resgate do UFO e de seus ocupantes em 1948. Em 1982, Stringfield pediu a Carr para revelar o nome de sua principal fonte, com a justificativa de que devido à sua idade avançada, ele não teria muito tempo para descobrir a verdade. “Quando o professor Carr disse o nome, caí sentado, estupefato”, afirmou Stringfield. “Eu conhecia muito bem aquela pessoa, lembrei-me de algumas declarações que ele tinha dado a respeito do Fenômeno UFO quando ainda servia à USAF…”
“Por favor Len, guarde esse nome com você. Evite problemas para mim enquanto eu estiver vivo… As minhas fontes participaram do resgate da nave e dos corpos em 1948”, disse Carr. Segundo Willian Steinman, que juntamente com o pesquisador norte-americano Wendelle Stevens [Correspondente da UFO nos Estados Unidos] publicou os resultados de sua extensa investigação sobre esse caso no livro The UFO Crash At Aztec [A Queda de UFO em Aztec, UFO Photo Archives, 1987], duas fontes de Carr eram engenheiros aeronáuticos e prestaram importantes informações sobre a propulsão e constituição do objeto. A fonte agora era conhecida como Arthur Bray, um segurança que participou das operações de resgate. Ele fez à sua filha uma revelação chocante: “Se as notícias sobre este veículo movido a água vazarem da comunidade científica, será o fim da indústria do petróleo”. Se existe alguma verdade nisso, então já temos pelo menos uma razão para o acobertamento de informações.
Outros pesquisadores permaneceram céticos quanto a essas afirmações. Willian Moore está certo de que a história, como a contada por Scully, é uma farsa. Ele não conseguiu, por exemplo, encontrar um único morador da cidade que pudesse atestar a veracidade do caso. George Bowra, dono do jornal local de Aztec por muitos anos, relatou ter falado sobre a ocorrência com mais de cem cowboys, índios, fazendeiros e oficiais e nunca encontrou uma única pessoa que tivesse ouvido falar sobre a queda do disco, nem muito menos sobre a movimentação incomum de tropas militares na região do acidente. Steinman afirma, entretanto, que encontrou quatro pessoas que sabiam onde era o local da queda – à 20 km a noroeste de Aztec – e um deles, inclusive, conhecido apenas como V. A., lembrou-se de que em algum dia entre 1948 e 1950, não se record
ava ao certo, foi surpreendido por um enorme objeto discóide, com uma cúpula, que sobrevoou sua cabeça. A testemunha mostrou a Steinman um penhasco perto do Rio Animas. “Aquela coisa, ou disco voador, tentou passar por cima daquele penhasco, mas bateu na ponta da montanha, espalhando fagulhas e pedras em todas as direções”, disse. “Finalmente, ele fez uma curva fechada no ar e foi em direção norte [O suposto local da queda, Hart Canyon]. Essa foi a última vez que vi aquilo. Então corri para dentro de casa e telefonei para os militares em Albuquerque. Nunca mais ouvi nenhuma notícia sobre eles”.
“Falando de criaturas alienígenas” — Em 1994, uma nova testemunha surgiu com algumas provas sobre a história de Aztec. A testemunha – com o pseudônimo de “Alfred”, dado pelo pesquisador Glenn Campbell – tinha trabalhado como fotógrafo técnico na área de teste nuclear, em Nevada, entre 1961 e 1964, e mais tarde com Otto Krause, físico alemão que foi para os Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. Alfred afirmou que Krause – que à época era autor de projeto relativo a testes nucleares – confirmou ter conhecimento de que dois UFOs haviam se acidentado: “Estávamos conversando certa noite, enquanto jogávamos pôquer, e contei a Otto sobre a minha infância em Farmington e sobre os UFOs que vi quando criança [No dia 17 de março de 1950, quando quase toda a população de moradores também observou discos voadores]. Ele então riu e disse ‘está bom que estava em White Sands naquele tempo’. Tinha sido enviado para lá. Otto comentou que um tinha caído em Roswell e outro em Aztec. Disse que ambos foram trazidos para White Sands e colocados num hangar. Ele nunca viu os alienígenas, mas conversou com pessoas que tinham visto. Uma das criaturas [A que caiu em Roswell], inclusive, supostamente tinha sido levada viva para a Área 51”.
Krause também contou que uma pequena criatura havia sobrevivido ao acidente. Perguntado sobre o comentário de Krause, a respeito da Área 51, Alfred explicou: “Bem, ele disse que ‘eles’ foram eventualmente levados para lá. Não me lembro se tinha realmente dito Área 51, mas esse é o único local onde os levaria, já que é uma base controlada por militares. Otto contou também que demorou muito para descobrirem como ‘eles’ funcionavam. Havia uma parte do disco muito secreta – o seu mecanismo de propulsão. Era um assunto mais secreto que a bomba atômica”. A Área 51, também conhecida como Dreamland, é uma base de testes nucleares norte-americana ultra-secreta localizada no Estado de Nevada [Veja edições UFO Especial 47 e 48]. Acredita-se que no local estejam UFOs e extraterrestres destinados a pesquisas científicas. Em 18 de abril de 2000, o site norte-americano Terraserver divulgou as fotos tiradas da base por um satélite russo, na qual se podia notar, nitidamente, todas as suas instalações.
Robert Lazar em cena — A propulsão ou navegação da nave resgatada obedecia a princípios magnéticos – como afirmado pelas fontes de Scully –, que foram explicados por Alfred em termos simples. Menos crível é a alegação de Krause de que em 1962 vários UFOs eram capazes de voar, e o próprio Alfred havia dito ter visto diversas vezes esses objetos sobre a área de testes do estado de Nevada. Entretanto, embora inacreditável, um crescente número de pessoas têm vindo a público nos últimos anos afirmar que haviam testes de discos voadores terrestres por lá. O polêmico físico Robert Lazar alega que foi funcionário da área S-4 por alguns meses, no período entre 1988 e 1989. Ele insiste em dizer que viu nove discos, que trabalhou no sistema de propulsão de um deles e testemunhou o teste de outro. Apesar do duvidoso passado e da falta de credibilidade de Lazar, existe uma expressiva evidência de que a essência de sua história seja verdadeira. Quando entrevistado pelo ufólogo e escritor inglês Timothy Good, em 1995, foi-lhe perguntado se sabia mais alguma coisa sobre o Caso Aztec. Afirma-se, por exemplo, que uma história foi publicada no jornal local, embora ninguém jamais tenha conseguido localizar essa edição [Como mencionado anteriormente, o proprietário do jornal, George Bowra, não encontrou nenhuma pista sobre o caso].
Alfred insistia em dizer que essa história apareceu, sim: “Nós costumávamos cavalgar… O que apareceu no jornal sobre o incidente em Aztec foi o que ocorreu próximo de um cânion, por onde tínhamos passado a cavalo. Então, voltamos para ver se encontrávamos algo – isso foi provavelmente algumas semanas depois da história ter sido publicada – e no dia saiu que tudo não passava de uma fraude, que nada tinha caído… Então, quando trabalhava com Otto na área de testes, pedi a minha mãe para ir ao Daily Times [Jornal de San Agustín], a fim de conseguir uma cópia da edição, pois queria mostrar para Otto. Ela foi lá, mas viu que não existia nenhuma reportagem – tinha desaparecido. Nunca fomos a biblioteca alguma checar isso”.
Foi Frank Scully quem introduziu o conceito de queda de discos voadores quando publicou o livro Behind the Flying Saucers, em 1950. A história principal era sobre o acidente e a recuperação de uma nave próxima a Aztec, no deserto do Novo México
— William Steinman,ufólogo e escritor
Foi sugerido que Alfred teria apenas lido o livro de Scully: “Eu disse isso tudo antes de Glenn Campbell me falar sobre o livro”, alegou. “Não tinha idéia que existia uma obra sobre o assunto”, completou. Conforme Otto Krause, e também afirmado por Scully, não houve sobreviventes do acidente em Aztec. “Todos os corpos encontrados dentro da nave estavam mortos”, disse Alfred. A nave, no entanto, encontrava-se muito pouco danificada, com exceção de uma portinhola quebrada. Outras informações que reafirmam, mais uma vez, que houve um acidente em Aztec vieram de um ex-militar de confiança do pesquisador Chuck Oldham. Enquanto servia numa determinada base, a permissão especial para assuntos secretos deu-lhe a oportunidade de ter acesso a uma biblioteca restrita, onde, em certa ocasião, analisou o arquivo que descrevia o resgate de uma nave extraterrestre e de seus ocupantes mortos. A fotografia de uma nave circular e intacta, que tinha sido recuperada antes de 1950 em algum lugar próximo a Farmington, estava incluída no relatório. A nave, com um diâmetro de 9 m e feita de material que parecia alumínio polido, era tão leve que dois homens poderiam lev
antá-la ou movê-la.
Perfuração — Segundo o relatório, havia na cabine portinholas que não eram feitas de vidro, e uma delas possuía uma perfuração. “Esse foi o único defeito encontrado em toda a nave. O nosso pessoal tentou brocas de diamante e uma tocha de acetileno. Concluiu-se que eles, de alguma forma, tiveram acesso a essa portinhola, não se sabe como, porque a porta se abriu: ela apareceu em um lugar onde não havia qualquer indicação óbvia de que ali teria uma porta”. O relatório apontava que era como se uma parte da nave tivesse simplesmente se descolado e depois se solidificado novamente, não deixando pista de que lá havia alguma abertura. Os alienígenas encontrados dentro dela eram seres parecidos conosco, mas menores. Dois deles estavam carbonizados – embora as roupas, uma espécie de macacão colante ao corpo, não tivessem sido afetadas.
Curvas em 90º graus — Em relação ao sistema de propulsão, o relatório fez referência à utilização de tecnologia magnética e a campos gravitacionais. “Eles usam linhas magnéticas naturais do planeta e o campo de gravidade para mover as suas naves de um lugar para o outro”, explicou o oficial para Chuck Oldham. “É por isso que são capazes de fazer curvas a 90º e de cobrir grandes distâncias em pouquíssimo tempo”. O relatório especulava que a tal nave – e outras – haviam caído devido à falha magnética localizada nas áreas onde se deram as quedas. A evidência mais convincente sobre as afirmações de Scully são dadas pelo engenheiro do governo canadense Wilbert Smith. Em documento ultra-secreto, de 1950, ele afirma que o assunto UFO era classificado com mais sigilo do que a bomba de hidrogênio, e que o seu modus operandi era desconhecido, mas esforços estavam sendo feitos por um pequeno grupo liderado pelo doutor Vannevar Bush. O informante de Smith era o cientista Robert Sarbacher, então consultor do governo norte-americano no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos. Em suas notas escritas à mão, feitas depois de conhecer Sarbacher, Smith registrou o seguinte diálogo:
Smith — Eu li o livro de Frank Scully sobre os discos voadores e gostaria de saber o que existe de real sobre isso.
Sarbacher — Os fatos relacionados no livro estão substancialmente corretos.
Smith — Então, quer dizer que os discos voadores existem mesmo?
Sarbacher — Sim, eles existem!
Smith — Pode dizer se eles funcionavam como Frank Scully disse, isto é, através dos princípios magnéticos?
Sarbacher — Posso dizer apenas que não conseguimos duplicar sua performance.
Smith — Eles vêm de outro planeta?
Sarbacher — Tudo o que sabemos a seu respeito é que não os criamos, e eles com certeza não são deste planeta.
Smith — Certamente, todo esse assunto está sob rígido sigilo governamental?
Sarbacher — Sim, o assunto discos voadores está num nível de sigilo equivalente a duas vezes ao que foi empregado na produção da bomba de hidrogênio. Na verdade, este é o assunto mais secreto do governo norte-americano hoje em dia.
Smith — Posso perguntar o porquê de tanto segredo sobre os extraterrestres?
Sarbacher — Sim, você pode até perguntar, mas eu não posso te responder.
Entrevistado por Bill Moore, em 1979, a senhora Scully manteve a história que o marido escreveu em seu livro. Ela também se referiu a um comentário feito em 1953 pelo capitão Edward Ruppelt, que tinha saído havia pouco tempo do grupo de pesquisa do Projeto Blue Book. “Confidencialmente”, disse Ruppelt, “de todos os livros que já foram escritos sobre os discos voadores, o seu foi o que mais deu dor de cabeça, porque estava muito perto da verdade”. No fim dos anos 80, o livro The UFO Crash at Aztec [Queda de UFO em Aztec, UFO Photo Archives, 1987], de William Steinman, relatou o caso de Nicholas Von Poppen, descrito como um “estoniano de sangue real” que tinha aperfeiçoado a arte da fotografia metalúrgica em close-up, o que o levou a ser muito procurado pelas indústrias aeroespaciais norte-americanas. Segundo as fontes de Steinman, devido à sua habilidade única como fotógrafo, Von Poppen foi convocado para integrar um projeto que lidava com a análise do disco de Aztec, quando lhe foi dada a tarefa de fotografar o interior e o exterior da nave, além dos corpos dos seus tripulantes.
O suposto envolvimento de Von Poppen no Caso Aztec pôde ser notado em várias ocasiões, sendo que a primeira foi em novembro de 1960, quando o escritor Ray Palmer – ele mesmo foi muitas vezes citado em relatórios do FBI –, publicou artigo do pesquisador Gray Barker. Embora o envolvimento de Von Poppen no caso fosse freqüentemente descartado, parecia haver alguma verdade sobre os relatos. Em 1990, o pesquisador inglês Nicholas Redfern procurou nos arquivos liberados através da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) documentos que relacionassem Von Poppen com o Fenômeno UFO. Isso acarretou uma resposta um pouco áspera de J. Kevin O’Brien, chefe da Seção de Ações Privadas, subscrita à Divisão do Recolhimento de Informações. “Durante a pesquisa nos arquivos centrais do FBI, encontrou somente uma referência sobre Nicholas Von Poppen. Entretanto, essa referência está em microfilme e ilegível. Não há nada que possamos fazer”.
Caso enigmático e frustrante — A análise final da história da queda do UFO em Aztec é enigmática e frustrante. Não restam dúvidas de que há testemunhos sem qualquer credibilidade, que desqualificam o caso. No entanto, se ele fosse uma grande farsa, o FBI não teria trabalhado tanto nos eventos do suposto acidente e com os “jogadores” envolvidos. E o fato de que muitos trechos dos arquivos do Bureau ainda estão sob sigilo judicial deixa o caso ainda mais suspeito. Vejamos dois cenários. Primeiro, a queda em Aztec realmente aconteceu e as testemunhas-chave obtiveram a informação de fontes desconhecidas e relataram os fatos a Frank Scully, que por sua vez publicou Behind the Flying Saucers, já citado. Segundo, a queda em Aztec foi uma grande farsa, mas as principais testemunhas tinham informações de um acidente genuíno, embora distorcido, e escolheram Aztec para ser o local do incidente, na falta do local real. Mesmo que alguma das duas hipóteses venha a ser confirmada, por que razão as testemunhas principais concordaram em confiar em Frank Scully, um escritor que iria certamente capitalizar as informações? Apesar de muito controversos, os indícios podem apontar para algo realmente surpreendente. Algo que o governo dos Estados Unidos fez questão de esconder.