Ao longo das décadas de estudo ufológico, a partir de seu início oficial em 1947, inúmeras hipóteses para explicar os UFOs foram aventadas. A mais popular, de longe, vem a ser aquela que os descreve como avançados veículos provenientes de civilizações extraterrestres. É opinião da maioria dos pesquisadores que esses seres, vindos de outros sistemas solares, são exploradores do Universo tal qual nós mesmos, porém contando com uma tecnologia centenas ou milhares de anos à nossa frente.
A hipótese extraterrestre tem seu suporte em milhares de casos recolhidos ao longo dessas décadas, onde testemunhas de todas as idades e profissões, com variados graus de credibilidade, descreveram a presença de seres próximos dessas fabulosas naves. Existem inclusive aquelas ocorrências onde essas criaturas estranhas foram vistas sem que um UFO estivesse presente no momento. E essas descrições são as mais variadas possíveis, visto ser inevitável que qualquer testemunha seja influenciada por sua própria base cultural, crenças religiosas e outros fatores. Porém, a vasta maioria de alienígenas avistados têm grande semelhança com os seres humanos.
Isso significa que são criaturas que caminham eretas (embora existam casos onde os seres flutuavam) e sua constituição física seja similar à nossa, com cabeça, tronco, dois braços e duas pernas. Porém, essa descrição básica comporta literalmente inúmeros detalhes que diferenciam os extraterrestres no que parecem ser diversas espécies. Evidentemente, a primeira conclusão que se pode tirar desse fato é que esses visitantes são naturais de diversos mundos, evoluindo de acordo com as características e condições presentes em cada um destes. Diversos modelos de classificação dos ufonautas já foram propostos ao longo dos anos e todos acabaram concordando com relação às duas categorias de seres que são os mais comumente avistados.
DIVERSOS MODELOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ALIENÍGENAS
São estes os grays ou cinzentos, com forma vagamente humana porém mais baixos, constituição frágil, com corpo e membros bastante esguios e até frágeis, e cabeças grandes parecendo desproporcionais. Seus olhos são descritos como muito grandes e inexpressivos, totalmente negros, a boca muito pequena e dois orifícios como narinas. Não possuem pelos no corpo, usam variados tipos de vestimenta e possuem três ou quatro dedos nas mãos de acordo com a maioria dos testemunhos. O outro tipo mais visto é composto por criaturas praticamente idênticas aos seres humanos, sugerindo claramente algum tipo de parentesco conosco. Os mais frequentemente descritos dessa categoria são os chamados nórdicos, seres altos, de cabelos geralmente longos e loiros, homens ou mulheres muito atraentes. Contudo, outros tamanhos, cor de cabelo e pele já foram descritos.
Há diversas outras descrições de seres, que aparecem com menos frequência. Já foram descritos alienígenas que, ao contrário desses dois tipos mais comuns, utilizam capacetes e algum tipo de equipamento respiratório, criaturas semelhantes a animais ou robôs, e até mesmo seres que parecem imateriais, feitos de energia, ou tipos bizarros como bolhas ou massas disformes. O tamanho pode variar de poucos centímetros até gigantes de mais de quatro metros e a questão é tão polêmica que a Ufologia ainda não dispõe de um sistema internacionalmente aceito para a classificação dos visitantes extraterestres. Uma nova tentativa se constitui no mais recente lançamento da Biblioteca UFO, o Guia da Tipologia Extraterrestre, obra do coeditor da Revista UFO Thiago Ticchetti.
Thiago estudou, ao longo de três anos, mais de oito mil casos, realizando uma análise detalhada de 1.477 entre estes, para produzir a obra que já se tornou o mais novo sucesso da Biblioteca UFO. No livro, ele apresenta casos muito antigos de contato com estranhas criaturas, ocorridos entre o final do século XIX até o começo do XX, detalhando as descrições de seres nórdicos pelos contatados dos anos 40 e 50, até chegar à quase onipresença dos grays nos anos 60, 70 e 80. Ticchetti presta tributo aos que elaboraram os primeiros sistemas de classificação de alienígenas, descrevendo-os de forma detalhada, e usando-os como modelo a fim de apresentar em seguida seu próprio sistema. Ele próprio explica, no trecho do livro que apresentamos abaixo.
CONSTRUINDO UM PRÁTICO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
“O sistema de classificação que utilizo não pretende ser científico. Não estou tentando determinar as bases de uma antropologia extraterrestre, mas simplesmente tentando estabelecer uma tipologia de criaturas que são relatadas como sendo de natureza extraterrestre. Não consegui classificar os alienígenas observados em espécies, famílias, pelo seu tamanho, cor dos olhos ou dos cabelos. Busquei criar um sistema simples, mas ao mesmo tempo contendo as informações necessárias e esse sistema pode ser alterado a qualquer momento. As classes são abrangentes e dentro delas temos os tipos e suas variações, que podem receber novas informações à medida que surgirem novos relatos.
Foram quase três anos de pesquisa e mais de 8 mil casos analisados, o que resultou em 1.477 estudados profundamente. A bibliografia contou com mais de 30 livros e outras dezenas de boletins, revistas e artigos de jornais. Pesquisei os mais conhecidos tipos de classificação de entidades que existem. Tentei juntar em um só o que considerei o melhor dos sistemas de Jader Pereira, Linda Moulton Howe, Richard Haines, Erick Zurcher e Patrick Huyghe. Neste livro o leitor não encontrará somente as ilustrações feitas pelo talentoso desenhista Daniel Costa, mas também uma ficha descritiv
a do caso em que foi relatado, informando sua classe, tipo e variante, além de estatísticas e gráficos que traçam um mapa de como funciona essa parte do fenômeno ufológico.
Este sistema de classificação é baseado estritamente na aparência dos seres. Pensei que dessa forma seria mais simples mantê-la atualizada, pois é só acrescentar novos tipos que porventura sejam relatados. A partir disso defini, seguindo a ideia do citado pesquisador Huyghe, quatro classes de alienígenas. Mas dentro de cada uma dessas grandes classes descobri muitos tipos de entidades, e em cada um desses tipos há muitas variantes. Por isso subdividi os tipos alienígenas em variáveis, que são obtidas por meio de casos específicos e constituem a descrição do evento”.
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Há séculos a espécie humana assiste à chegada de estranhos seres geralmente bípedes e semelhantes a nós, que descem de curiosos veículos voadores sem rodas, asas ou qualquer indício de forma de navegação. Quase sempre estas criaturas têm formato humanoide e não raro se parecem com uma pessoa comum, mas com um problema: elas não são daqui, não são da Terra. O que pouca gente sabe é que existem dezenas de tipos deles vindo até nós, alguns com o curioso aspecto de robôs, outros se assemelhando a animais e há até os que se parecem muito com entidades do nosso folclore. O Guia da Tipologia Extraterrestre faz uma ampla catalogação de todos os tipos de entidades já relatadas, classificando-as conforme sua aparência e características físicas diante de suas testemunhas, resultando num esforço inédito para se entender quem são nossos visitantes.