Dando prosseguimento ao processo iniciado em 2008, que teve continuidade no mês de maio de 2009, a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já acaba de conseguir de nossas autoridades, no final de setembro daquele, a liberação de mais um pacote de documentos antes sigilosos sobre a presença alienígena em nosso país. O calhamaço, desta vez, chegou a quase 800 páginas de documentos, relatórios, fotos, memorandos etc. Agora, o Governo abriu para consulta e mandou para o Arquivo Nacional todos os seus segredos dos anos 80, mantendo o padrão de liberar as informações década por década. Todo o conteúdo deste pacote já está disponível no Portal UFO. Este novo e revelador conjunto de arquivos traz muitas surpresas que ainda estão sendo identificadas e reconhecidas pelos membros da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e da Equipe UFO.
Entretanto, independente da importância de inúmeros destes relatórios e registros, inclusive referentes a casos ufológicos cuja existência desconhecíamos, não podemos deixar de destacar que o ponto-alto da atual liberação é o relatório final relativo à chamada Noite Oficial dos UFOs no Brasil, como ficou consagrada a noite de 19 para 20 de maio de 1986, quando ocorreu um dos mais extraordinários casos da história da Ufologia Brasileira e Mundial. Durante várias horas, desde o início daquela noite e até a madrugada do dia seguinte, mais de 20 objetos voadores não identificados saturaram as telas dos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), caracterizando uma verdadeira “invasão”.
Os UFOs, inicialmente detectados na região do Vale do Paraíba, em torno da cidade de São José dos Campos (SP) — uma das áreas estratégicas de maior importância para o país —, acabaram se espalhando e sobrevoando também os estados do Rio de Janeiro e Goiás. A situação foi tão séria que até o presidente da República na época, o atual senador José Sarney, foi acordado pelo então Ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, que ainda no dia 20 convocou a mídia nacional para um pronunciamento oficial sobre os fatos. Foram colocados à disposição da imprensa, para responderem às perguntas, os próprios pilotos dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB) que decolaram progressivamente das Bases Aéreas de Santa Cruz (RJ) e de Anápolis (GO), com a finalidade de perseguir e identificar os alvos que estavam entupindo as telas de radar, e que, pela observação das mesmas, apresentavam velocidades e deslocamentos espantosos.
Além dos pilotos militares a bordo de nossos mais modernos aviões na época, também estavam entre as testemunhas das ocorrências pilotos civis de aeronaves comerciais e figuras de grande notoriedade no país, como o coronel Ozires Silva, que chegou a tentar uma perseguição a uma das naves alienígenas, a bordo de um avião Xingu pilotado pelo comandante Alcir Pereira da Silva, quando se aproximavam da cidade de São José dos Campos. A dupla teve a oportunidade de circundar um dos artefatos no momento em que estava em altitude inferior à do Xingu, conforme declarou em entrevista à Rádio Bandeirantes. O coronel era presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), sediada na cidade, e se preparava para assumir a presidência da Petrobrás.
Aproximação dos objetos
Em meio à conferência com a imprensa, o próprio Moreira Lima prometeu que dentro de 30 dias o Ministério da Aeronáutica divulgaria um relatório detalhado e definitivo sobre tudo que havia ocorrido durante àquelas horas memoráveis, em que inúmeros discos voadores haviam colocado em xeque nossa defesa aérea e capacidade de controlar o tráfego aéreo no país. Um dos pontos mais marcantes nas declarações dos militares foi a referência ao poder de aceleração desses objetos, as velocidades que atingiam, seus deslocamentos e modificações de trajetória, que esmagariam qualquer piloto humano no controle de uma aeronave com as limitações tecnológicas de nossa civilização.
Mesmo diante de tais revelações, a verdade é que expressiva parcela da mídia nacional — e a totalidade dos cientistas que foram chamados a se pronunciar e tentar explicar os eventos relacionados ao incidente — demonstrou completa incapacidade de perceber a importância e as implicações daqueles fatos. Nossos cientistas não só demonstraram uma capacidade surpreendente de ignorar as significativas descrições fornecidas e divulgadas pelos pilotos dos caças e outras testemunhas, como produziram as mais descabidas explicações para aqueles eventos, atribuindo-os a planetas, meteoritos, anomalias magnéticas etc. Todo tipo de desculpas foi utilizado para justificar os alvos nos radares e as correspondentes observações visuais. “Era uma chuva de meteoros”, declarou em entrevista o astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão ao editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd [Veja edições 130 e 131].
Enfim, um verdadeiro festival de absurdos infestou nossos telejornais e os meios de comunicação em geral. Porém, o impacto da presença daqueles objetos no espaço aéreo do país foi significativo. E tão surpreendente quanto a vontade inicial de divulgar tudo, manifestada claramente pelo então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Moreira Lima, foi a omissão total da imprensa 30 dias depois, quando o prometido relatório não foi divulgado. Um silêncio profundo existiu por ambos os lados, algo simplesmente inacreditável frente a ocorrências de importância indiscutível. Mas a coisa não ficou apenas no silêncio de nossas autoridades e no progressivo descaso da mídia. Em 1991, um ufólogo enviou um ofício ao Comando Aéreo de Defesa Aérea (COMDA) cobrando o relatório, que prontamente foi respondido em documento assinado pelo brigadeiro Fernando Mendes Nogueira, na época chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer).
Começava aí outro tipo de postura por parte dos comandos militares, que visava claramente a desmoralização do incidente, mas que desacreditava-se no seu nascedouro, devido às próprias contradições. Em sua resposta, apesar de propalar uma suposta transparência nas atitudes do órgão ao qual estava integrado, Mendes Nogueira declarava inexistir uma conclusão para o incidente e, mais a frente, reportava a constatação de anomalias magnéticas como resposta para as detecções feitas pelos
radares. E foi mais além nesta sua triste peça de desinformação: o militar faz menção ainda de que não houve detecção ou contato visual que pudesse justificar ou estar relacionado aos sinais verificados pelos radares. “No caso em questão, todo o aparato militar de defesa do espaço aéreo foi mobilizado sem que, efetivamente, fosse feito qualquer contato visual que justificasse a presença daqueles plots”.
Parece que Mendes Nogueira não estava no país em maio de 1986, e muito menos teve acesso aos documentos oficiais sobre esta história, que agora a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já acaba de conseguir. Foi a falha manifestação deste militar, em nome de uma suposta, porém desarticulada transparência, que acabou levando a jornalista Rejane Schulmann e este autor a procurarem o então ex-ministro da Aeronáutica, brigadeiro Moreira Lima. Afinal, Mendes Nogueira desmentia categoricamente o homem que havia iniciado o processo de informação do caso ao povo brasileiro.
Como revelei no meu sexto livro UFOs: Arquivo Confidencial [Código LIV-019 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br], apresentei ao ex-ministro, na oportunidade em que gravei uma entrevista exclusiva, a resposta de Mendes Nogueira ao ofício remetido pelo ufólogo. Se de início Moreira Lima se mostrou até constrangido com a situação — ver suas declarações anteriores desmentidas —, acabou por realmente confirmar tudo que havia divulgado ou foi oficialmente assumido como verdade pelo Ministério, na época em que esteve à frente dele. Não só afirmou que a hipótese das anomalias magnéticas foi descartada na época, como revelou a capacidade daqueles objetos de desenvolverem manobras e velocidades incomuns, destacando ainda que em determinado momento os UFOs, de perseguidos, passaram a acompanhar uma de nossas aeronaves.
Esquecimento que faz diferença
Entretanto, o mais impressionante nesta história toda talvez seja a mudança de postura de alguns de seus principais protagonistas, mensurável em declarações mais recentes. Ozires Silva, por exemplo, parece que se esqueceu de algumas de suas declarações anteriores, ao se pronunciar recentemente sobre estes fatos, e chegou a minimizar ao máximo o que tinha declarado antes, deixando em aberto a possibilidade de explicarmos aqueles acontecimentos de uma maneira convencional ou astronômica.
O próprio ex-ministro Moreira Lima, após ter estado conosco por duas vezes e reafirmado os fatos de maneira categórica, apesar de não ter voltado atrás no que diz respeito às suas declarações sobre 19 de maio de 1986, mais recentemente chegou a afirmar, durante uma entrevista para o programa Linha Direta, da Rede Globo, que a Força Aérea não mantinha arquivos secretos ou sigilosos sobre a presença ou existência dos UFOs no país. Ele mesmo, entretanto, em sua entrevista para este autor e a jornalista Rejane Schulmann — e temos isso gravado —, falou do cuidado que nossas autoridades tinham em não revelar informações ou darem notícias sobre fatos que poderiam levar a população ao pânico.
Mas, afinal, qual é a importância do documento agora liberado, cuja existência foi até negada e que já está acessível no Arquivo Nacional? Do que se trata e qual é sua origem? Ele nos ajuda a entender como as coisas se processam na esfera militar frente um caso estrondoso, como o da Noite Oficial dos UFOs no Brasil, algo que desafia nossa capacidade de defesa e controle do espaço aéreo? E, por fim, por que este caso, a princípio divulgado por vontade e decisão de um ministro da República, até com participação e aval de um presidente legalmente constituído, passou a ser tão abafado? Estas são questões que merecem uma resposta.
O referido documento, intitulado Relatório de Ocorrências, datado de 02 de junho de 1986 e encaminhado ao ministro da Aeronáutica da época, que agora a CBU conseguiu liberar, foi preparado dentro do próprio Comando Aéreo de Defesa Aérea (COMDA), tendo como base os depoimentos dos pilotos militares e civis, operadores de radar e relatórios preliminares. Na sua apresentação ou página inicial podemos ver que foram geradas apenas duas cópias do mesmo com a classificação de confidencial. O texto assinado pelo brigadeiro José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, na época comandante interino do órgão, tecnicamente Comando Geral do Ar, para chegar, por
fim, ao então ministro Moreira Lima — isto não é uma suposição, pois o documento é explícito neste particular.
Um exame do material deixa claro que foi preparado justamente para que o ministro pudesse ter em mãos, o mais rapidamente possível, um documento claro e definitivo sobre tudo que havia ocorrido durante àquelas horas em que nosso aparato de defesa aérea foi pesadamente mobilizado para perseguir e identificar os artefatos não identificados. Ou seja, fica claro desde o início a prioridade dada ao assunto. Em pouco mais de 10 dias, Moreira Lima já tinha em mãos uma visão clara e definitiva — se é que não possuía antes — de tudo que havia realmente acontecido. Se desejasse cumprir sua promessa inicial de revelar um relatório detalhado sobre os fatos, não precisaria nem esperar os 30 dias propostos.
O Relatório de Ocorrências é segmentado em várias partes, visando dar uma clara noção sobre aqueles acontecimentos: introdução, considerações iniciais, descrição dos fatos e considerações finais. Apesar da maior parte do mesmo estar relacionada e dedicada à descrição dos fatos, quando temos a reafirmação de várias informações que já tínhamos, estão nas Considerações Finais os pontos mais significativos do documento, aqueles que expõem de maneira definitiva a natureza e potencialidade dos responsáveis por aqueles acontecimentos.
Deve-se destacar, entretanto, que logo no princípio do item Descrições dos Fatos, verificamos uma referência e desmentido categórico às alegações, por exemplo, do brigadeiro Mendes Nogueira em sua resposta ao referido ufólogo, onde temos afirmado que desde o início daquelas ocorrências os UFOs estavam não só sendo observados visualmente sobre a região da cidade de São José dos Campos, como suas presenças já eram monitoradas e detectadas por nossos radares. De onde então Mendes Nogueira tirou base para suas af
irmativas de que não houve em maio de 1986 contato visual compatível e relacionado aos plots verificados nos instrumentos?
Vamos transcrever partes do documento liberado, para que o leitor tenha ideia de seu conteúdo e avalie sua importância. O mesmo encontra-se disponível no Portal UFO [Veja como baixar em box desta edição]. Em suas Considerações Finais, o relatório encaminhado ao ministro Moreira Lima revela:
– Da análise dos acontecimentos, este comando é do parecer de que, de acordo com as informações dos controladores, pilotos e relatórios anteriormente elaborados pelo I Cindacta, alguns pontos são coincidentes no que tange ao eco radar, aceleração, iluminação, velocidades e comportamento, tanto pelas detecções técnicas como visualização efetuada.
– Alguns que podemos citar são os fenômenos que apresentam certas características constantes a saber: (a) Produzem ecos radar não só do Sistema de Defesa Aérea, como também no das aeronaves interceptadoras simultaneamente, com comparação visual pelos pilotos. (b) Variam suas velocidades da gama subsônica até supersônica, bem como mantêm voo pairado. (c) Variam suas altitudes abaixo do FL-050 até altitudes superiores a FL-400. (d) Às vezes são visualizados devido a luzes de cores branca, verde e vermelho, e outras vezes não se tem indicação luminosa. (e) Têm capacidade de acelerar e desacelerar de modo brusco. (f) Têm capacidade de efetuar curvas com raios constantes e outras vezes com raios indefinidos.
– Como conclusão dos fatos observados, em quase todas as apresentações, este Comando é do parecer de que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligência, pela capacidade de acompanharem e manterem distância dos observadores, como também voarem em formação, não forçosamente tripulados.
– Por oportuno, cabe ressaltar a eficiência das unidades aéreas engajadas na operação, pois, de acordo com o previsto, cada uma delas mantém uma aeronave de alerta a 45 minutos e com menos de 30 minutos após o acionamento, sete vetores armados estavam disponíveis para emprego.
Como se vê, o documento é claro e não deixa dúvida sobre as capacidades de voo demonstradas pelos objetos visualizados e radarizados, assim como revela o que nós, ufólogos, já estamos cansados de afirmar, não só em relação a este caso específico, com todas as informações que já tínhamos, como de forma geral em relação ao Fenômeno UFO: nosso espaço aéreo vem sendo literalmente invadido por objetos controlados por alguma forma de inteligência. Portanto, não se trata de algum fenômeno obscuro ou de natureza desconhecida, mas de algo inteligente e proposital. Enfim, estamos diante de artefatos cuja tecnologia está muito além de nossas possibilidades de entendimento e compreensão, algo que parece quase magia, como certa vez me foi declarado pelo próprio ex-ministro Moreira Lima. Falando ainda mais claro, estamos diante de naves sob o controle de outras civilizações.
Condição militar e cósmica
Estas páginas, cuja liberação acabamos de conseguir através da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, são um tiro certeiro no ceticismo e na pretensão de alguns ex-ufólogos, que, na contramão da história, continuam insistindo que devemos tratar o Fenômeno UFO como algo questionável e de natureza pouco definida. O Relatório de Ocorrências parece ter sido mantido em sigilo exatamente por isto, por deixar claro — como outros calhamaços produzidos dentro dos ambientes militares e de inteligência das principais nações — que estamos diante de algo físico e que manifesta um potencial de avanço tecnológico muito além de nossa capacidade de controle. Esta é certamente uma das questões fundamentais por trás de todo o acobertamento mundial em relação à presença destes objetos e suas tripulações em nosso meio.
O relatório sobre a Noite Oficial dos UFOs no Brasil é bem objetivo neste as pecto, apesar de evitar explicitar o fato. A única coisa que nossas forças militares e pilotos puderam fazer foi observar e constatar a superioridade das naves alienígenas em voo sobre a Região Sudeste. E parece que a inteligência por trás de tais manifestações tem sim existência reconhecida no documento, que inclusive faz questão de demonstrar sua superioridade. Não é fácil para nossos militares, ou mesmo para qualquer instituição militar do país ou do exterior, assumir sua inferioridade e incapacidade de controle de seu espaço aéreo. Parece claro para este autor, hoje, e em breve deverá ser também para toda a Comunidade Ufológica Brasileira, que depois de um início promissor na divulgação dos fatos daquela noite memorável, nossas autoridades, a começar pelo ministro da Aeronáutica, perceberam as possíveis e prováveis implicações da divulgação das conclusões finais sobre o incidente, presentes no documento agora liberado.
Se o fizessem, com certeza surgiriam questões que não poderiam ser respondidas de maneira sólida na época, sem se colocar em risco a noção de tranquilidade e de mundo que a maioria das pessoas tinha e ainda têm. Prevaleceu a ideia manifestada pelo próprio Moreira Lima durante a entrevista concedida a este autor e à jornalista Rejane Schulmann, quando fez menção aos cuidados que as autoridades precisam ter para não divulgarem notícias ou informações que possam levar a população a um estado de perplexidade e até a um processo de histeria. Na ocasião, o entrevistado chegou a lembrar o que aconteceu em Nova York, quando da famosa difusão radiofônica da novela de Orson Wells sobre a invasão de nosso planeta pelos extraterrestres [A Guerra dos Mundos, 30 de outubro de 1938].
Algo para ser percebido
Ao contrário do que as pessoas esperam, e mesmo do que alguns ufólogos parecem pensar, não é necessário que os governos, as instituições oficiais ou mesmo os documentos secretos afirmem de maneira def
initiva e explícita a natureza extraterrestre do Fenômeno UFO. O importante é o que está acontecendo agora em termos mundiais, a liberação de uma farta documentação como esta deixa evidente exata e inequivocamente isto. É algo para ser percebido e não uma verdade para ser imposta por
meio de uma declaração definitiva.
A humanidade está diante de um processo de amadurecimento e de crescimento, no qual estão envolvidos vários personagens, entre eles as próprias inteligências responsáveis pela manifestação ufológica, as instituições militares e governamentais — abrindo gradualmente seus arquivos —, os ufólogos lutando para que a verdade seja finalmente conhecida e a humanidade como um todo. A última deve, diante das informações que começam a circular de maneira oficial, perceber a realidade que terá que viver em breve. Estamos sendo preparados para reconhecer nossa verdadeira condição cósmica. Partilhamos o universo com outras civilizações e humanidades, inclusive em patamares evolutivos superiores.
A Ufologia Brasileira está de parabéns e é hora de reconhecer que finalmente nossas autoridades militares e civis — ou pelo menos parte delas — estão cumprindo o papel que lhes cabe neste momento histórico, em que finalmente os arquivos sigilosos começam a ser desclassificados e disponibilizados em todo o mundo. A Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que lidera em nosso país este movimento de abrangência mundial, seguirá em frente com a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, até que todos os objetivos sejam alcançados, ocorra uma abertura geral e total da documentação governamental e militar pertinente à presença dessas civilizações. Este é o nosso compromisso, esta é a nossa contribuição.