Desde 1947, com o início oficial da pesquisa ufológica, tornou-se consenso entre os ufólogos que a maioria dos casos de observações, aterrissagens, abduções, visualizações por radar, encontros com aeronaves e muitos outros se deve à presença, em nosso meio, de representantes de civilizações extraterrestrres. Muitos deles, de acordo com as descrições, se parecem muito conosco, outros exibem certa semelhança e em vários casos são descritos seres muito diferentes de nós, humanos.
Assim, elaborar um sistema de classificação, inclusive como forma de organizar os registros das ocorrências e montar tabelas estatísticas, foi desde o princípio uma tarefa a que se lançaram vários pesquisadores. E com um agravante, pois ao contrário dos taxonomistas aqui na Terra, os ufólogos são obrigados a contar somente com os relatos das testemunhas dessas enigmáticas visitas, nem sempre isentos devido ao ambiente em que estas vivem, seu meio cultural, crenças religiosas e outros fatores. Muitos foram os pesquisadores a tentar construir um sistema de classificação, e a Revista UFO, por meio da Biblioteca UFO, acaba de publicar um livro que pretende ser um marco nessa área.
O coeditor da Revista UFO, Thiago Ticchetti, analisou mais de 8 mil casos ao longo de três anos, estudando detalhadamente 1.477 entre estes. Essa vasta quantidade de informações levou à produção do Guia da Tipologia Extraterrestre que, com suas 278 páginas, apresenta um novo modelo de classificação dos visitantes extraterrestres. Ao mesmo tempo, traça um histórico a respeito das visitas de outras civilizações a nosso mundo, desde séculos atrás. Um caso descoberto por Ticchetti, por exemplo, é o de H. G. Shaw e sua acompanhante Camile Spooner, ocorrido em 25 de novembro de 1896. Eles afirmaram que três criaturas de grandes olhos negros, vindas em um tipo de veículo voador cilíndrico, tentaram levá-los, história que foi considerada um delírio na época. Entretanto, o autor conseguiu encontrar outras ocorrências similares, também envolvendo seres semelhantes aos conhecidos grays, até a década de 20 do século passado.
VARIEDADE DE SERES SURGINDO EM INÚMEROS RELATOS
Na década de 50 a Ufologia foi tomada pelo fenômeno dos contatados. Inspirados pelo polêmico George Adamski, várias pessoas passaram a, como ele, descrever contatos amistosos com seres altos e loiros semelhantes aos humanos, depois apelidados de nórdicos, e sempre acrescentando um alerta contra a proliferação nuclear. Ao mesmo tempo, na Europa e América do Sul, descrições de eventos como abduções e até mesmo encontros agressivos pareciam mostrar que nem todos os alienígenas eram amistosos. Dessa maneira, o sistema de classificação elaborado por Thiago Ticchetti é baseado na aparência desses visitantes, agrupados em quatro classes principais, cada uma destas dividida em variantes. Dessa maneira, novos tipos podem ser acrescentados depois, tornando o sistema flexível e simples de utilizar.
Existe quase unanimidade na Ufologia de que a variedade das descrições de seres comprova que esses visitantes são provenientes de diversos mundos habitados, produtos portanto da evolução motivada pelas condições reinantes nesses planetas. O Guia da Tipologia Extraterrestre é um trabalho de suma importância e por isso várias figuras proeminentes da Ufologia Mundial enviaram seus elogios a Ticchetti e a Revista UFO pela iniciativa:
Esse guia tem um valor incalculável para qualquer um que investigue e pesquise esse fascinante assunto; Nick Pope, por 21 anos responsável pelo programa de investigação ufológica do Ministério da Defesa (MoD) britânico.
Sim, tipologia alienígena é um assunto importante, vale a pena estudar. Há muitos testemunhos que se acumularam ao longo dos anos. Não há nenhuma fotografia realmente credível até agora, mas há muitas testemunhas confiáveis, portanto, um bom livro sobre o assunto seria apreciado por muitas pessoas; Gildas Bourdais, ufólogo e escritor francês de renome internacional, especialista no Caso Roswell.
Um livro é um produto intelectual e, como tal, encerra conhecimento e expressões individuais ou coletivas. Na pesquisa ufológica, uma compilação de eventos ou das características comuns desses eventos é de grande importância ao pesquisador do Fenômeno UFO. O livro permite a transmissão do conhecimento e a tipologia alienígena é um assunto pouco tratado nos livros, daí a sua importância; Ricardo Varela, ufólogo há 20 anos, trabalha em pesquisa espacial no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), membro da Equipe de Análises da Revista UFO.
Considerando como óbvia a afirmação de que os discos voadores provêm de inúmeras origens e seus tripulantes têm, portanto, as mais variadas intenções e formas físicas, saber como são esses seres que nos visitam se apresenta como uma das principais questões a serem equacionadas pela Ufologia Moderna; A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO e da Biblioteca UFO.
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Há séculos a espécie humana assiste à chegada de estranhos seres geralmente bípedes e semelhantes a nós, que descem de curiosos veículos voadores sem rodas, asas ou qualquer indí
;cio de forma de navegação. Quase sempre estas criaturas têm formato humanoide e não raro se parecem com uma pessoa comum, mas com um problema: elas não são daqui, não são da Terra. O que pouca gente sabe é que existem dezenas de tipos deles vindo até nós, alguns com o curioso aspecto de robôs, outros se assemelhando a animais e há até os que se parecem muito com entidades do nosso folclore. O Guia da Tipologia Extraterrestre faz uma ampla catalogação de todos os tipos de entidades já relatadas, classificando-as conforme sua aparência e características físicas diante de suas testemunhas, resultando num esforço inédito para se entender quem são nossos visitantes.