Em pleno furor ufológico dos anos 90, várias notícias sobre encontros entre caças da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e objetos voadores não identificados circularam abertamente, sem que os militares levassem em consideração se sua procedência é extraplanetária ou extradimensional. Ainda que a USAF afirmasse que não existiam planos para resistir a uma possível invasão extraterrestre entre os milhares de prováveis cenários bélicos considerados pelo Pentágono na época, há evidências que sugerem algo completamente diferente. Durante o mandato do presidente Bill Clinton [De 1993 a 2001], o governo norte-americano assegurou à população que não existiam estratégias montadas caso o planeta fosse objeto de uma remota invasão de alienígenas. No entanto, fatos agora revelados mostram que o tema foi tratado com seriedade, sim, pelos militares dos EUA.
Entre eles, surgiu a informação de que os supercomputadores Cray, do Pentágono, foram usados na análise de atividades estranhas no espaço e até mesmo sobre a superfície da Lua. Tais máquinas têm a função de examinar possíveis movimentos militares de potenciais inimigos. Mas quem seriam eles e por que os EUA tentaram monitorá-los no espaço e em nosso satélite natural? De quem pretendiam se defender? Descobriu-se recentemente que os militares norte-americanos não somente desenharam vários sistemas para a detecção de UFOs, como também projetaram diversos elementos da chamada Iniciativa de Defesa Espacial [Space Defense Initiative ou SDI], o conhecido programa Guerra nas Estrelas, com o propósito de repelir ameaças provenientes do espaço ou com base nele. E muito antes de pla-nejar qualquer tentativa de defesa planetária, os supercomputadores Cray já haviam calculado estratégias para possíveis manobras militares que fossem desenvolvidas na Lua e em qualquer ponto orbital onde fosse necessário colocar armamento pesado, conforme publicado no Journal of Atomic Scientists, em 1997. Mas este não é o tipo de assunto que se encontre em livros e revistas comuns, principalmente, para descobrir evidências dos encontros armados entre os exércitos do mundo e o desconhecido. Esses casos seguem acontecendo em nossos dias, sem que o público em geral fique sabendo.
Ninguém menos que Wernher von Beaun nos advertiu, em seu leito de morte, sobre a loucura de se tentar o projeto Guerra nas Estrelas, sem que suas palavras tenham surtido qualquer efeito aparente
Grandes Proporções — Na noite de 23 de fevereiro de 2001, às 22h45, por exemplo, um objeto vermelho, oval e de grandes dimensões, cuja parte superior se assemelhava às torres de um castelo, voou de oeste para leste sobre o povoado de Collaroy, em New South Wales, Austrália, antes de avançar sobre o mar. O aparelho desconhecido emitia um ruído ensurdecedor, parecido ao de 100 motocicletas arrancando de uma vez, segundo as testemunhas que puderam contemplá-lo por quase 15 minutos. O som, que fez com que muitos dos cidadãos saíssem para ver do que se tratava, deixou chocados os hóspedes de um hotel na cidade, que puderam seguir a trajetória do intruso das janelas dos apartamentos. A Força Aérea Australiana (RAAF) informou que quatro objetos – cuja descrição coincidia com a ocorrência da cidade de Collaroy – foram detectados, horas antes do mesmo dia, sobre a cidade de Darwin, extremo norte do continente australiano.
A percepção dos objetos produziu a decolagem de cinco caças da RAAF, cujas instruções eram clássicas: interceptar o intruso, mas não atirar. Só que nesta oportunidade as regras do conhecido jogo de pega-pega com UFOs mudariam um pouco. Os aviões puderam aproximar-se o suficiente dos objetos, que giravam sobre suas bases ao locomover-se e tinham uma forma hemisférica que terminava com uma pequena torre superior. Eram quase idênticos ao clássico prato voador de McMinnville, fotografado sobre a referida cidade norte-americana do Oregon na década de 50. O informe da RAAF indicou que um dos intrusos chegou a voar lado a lado com um dos interceptadores, avançando no mesmo ritmo. E um detalhe desconcertante para o piloto foi que isso aconteceu antes do UFO praticamente saltar sobre o avião e ocupar sua retaguarda. Foi então que se produziu o momento mais assustador do encontro entre os aparelhos bélicos de nosso mundo e os estranhos objetos voadores: um dos caças disparou uma rajada de balas contra um dos UFOs sem produzir nenhum dano aparente.
A perseguição continuou em direção ao sul, mas os caças se viram obrigados a retornar até a Base Aérea de Richmond para reabastecimento. Horas mais tarde, os vizinhos de Collaroy presenciaram a chegada do objeto. No dia seguinte, aparelhos da força aérea e da marinha australianas sobrevoaram a cidade repetidamente. Um enorme avião de carga voou a velocidade e altura consideravelmente baixas sobre a região, mantendo o compartimento de cargas aberto, como se estivesse tentando localizar algo. Os investigadores Bill Chalker e Peter Khoury não tardaram em dirigir-se até Collaroy para confirmar os acontecimentos e entrevistar testemunhas. Eles notaram que o lugar onde sumiu o objeto não identificado, área conhecida como Elanora Heights, tinha fama de ser a zona preferida pelos estranhos objetos para aparecer e desaparecerem em épocas anteriores. Em meados dos anos 90, a população local tinha registrado explosões de luz e objetos brilhantes que se materializavam ali, antes de desaparecer vertiginosamente a caminho do oeste ou norte.
Chalker e Khoury descobriram então que os moradores de Elanora Heights haviam sofrido experiências raras por causa deste ponto de materialização e desmaterialização. Numa ocasião se produziu uma onda de tremor que fez todo solo da área ondular como se fosse água, indo até a extensão noroeste do município. Dois vizinhos cuja casa se encontrava sobre um penhasco se viram projetados uns 10 m para o sudoeste. Depois desta estranha ondulação do terreno, se ouviu o barulho de uma explosão. É nesse local, e sob esse clima, que UFOs têm sido regularmente observados e registrados. E é lá, claro, que os militares australianos concentram suas atividades de pesquisa sigilosa do assunto.
Pilotos da Defensiva — Em 20 de julho de 1975, o comandante Willian B. Royce realizava vôos de treinamento com um estudante a bordo de um T-37 sobre a Base Aérea de Willians, da USAF, no deserto de Mojave, próximo do povoado de Chandler. Royce se encontrava compenetrado na tarefa de ensinar ao seu aluno como alinhar o bico do avião com a pista de at
errissagem a oito quilômetros de distância, quando um objeto de cor alaranjada apareceu do nada e passou ao lado do T-37. O estudante se queixou da falta de cortesia do piloto outro “avião”, imaginando que fosse mesmo uma aeronave compatriota, mas Royce tomou os comandos e executou uma veloz manobra evasiva, advertindo o rapaz de que aquele caça não era um dos deles. O comandante tomou a repentina decisão de perseguir o objeto, apesar de que seu avião de treinamento carecia de armas. Revisando o relógio de combustível, Royce decidiu que seria possível alcançar o intruso sem problemas.
Mas ao atingir mais de 12 mil metros de distância de seu objetivo, a uma velocidade de 600 km/h, Royce observou então que se tratava de um objeto com forma de prato, cujo metal parecia estar aquecido a uma temperatura tão intensa que lhe dava o brilho de alaranjado. Além disso, parecia também ter uma espécie de rachadura que poderia ser uma porta ou janela quebrada. Quando Royce pensou em aproximar-se ainda mais, o prato subiu repentinamente, aumentando a distância que o separava do avião de treinamento. Eles regressaram a Base Willians, preferindo não comentar como ninguém as manobras realizadas. Posteriormente, o comandante diria ao escritor Rufus Drake: “Sei de um piloto que voou lado a lado com um UFO e chegou a detectar janelas no objeto. Alguns dos rapazes pensam que estes intrusos são provenientes do espaço. E sem dúvida são”. Preferiu não admitir que era ele.
Anos antes, Carol Johnson, moradora de Tucson, Arizona, presenciou a perseguição de um UFO por caças Grumman A-7 provenientes da Base Aérea Davis-Monthan, em fevereiro de 1972. Carol pôde ver a formação de três caças aproximando-se do objeto desconhecido, cujas dimensões superavam em muito as dos aviões de guerra. Antes que os caças alcançassem seu objetivo, o UFO desapareceu por completo, como se jamais estivesse estado ali. Ela afirmou que os aviões realizaram uma série de manobras de busca, pensando que o artefato desconhecido poderia ter aterrissado repentinamente. Segundo o investigador Kevin Randle, afiliado naquele momento ao célebre grupo de investigação Aerial Phenomena Research Organization (APRO), os operadores de radar de Davis-Monthan captaram o objeto em seus aparelhos, e também existia a possibilidade de que suas máquinas fotográficas houvessem detectado o desaparecimento do objeto. Após 30 anos, o silêncio da USAF continua.
Resplendor Avermelhado — Meses depois, em dezembro de 1972, o capitão Richard Bowers teria sua própria experiência enquanto voava em seu caça Super Sabre F-100 ao norte de Fayetteville, Carolina do Norte. A torre de controle da base o advertiu que algo não identificado estava atrás dele, sugerindo que poderia tratar-se de um piloto privado. Bowers ficou surpreso, já que nenhum avião comercial estaria acostumado a voar naquela altura, mais de 14 mil metros. Ao olhar para trás, pôde ver um brilho vermelho resplendoroso. Inclinando seu caça lateralmente ao virar para a direita, ele ficaria mais surpreso ainda ao ver um objeto cujas dimensões correspondiam quase as de seu avião, porém era circular e emitia uma luz vermelha. Tentou se esquivar do intruso, que parecia não ter intenção alguma de afastar-se dele. Por 17 minutos ele executou manobras evasivas que jamais realizara desde a Guerra do Vietnã, em 1975, onde atuou. Foram giros e quedas bruscas vistas desde o solo pelos cidadãos de Fayetteville, que não demoraram em comunicar-se com a mídia local.
O UFO se afastou vertiginosamente e o capitão Bowers, com sua reserva de combustível quase esgotada, aterrissou na Base Aérea de Pope. Sua primeira ação em terra consistiu em dirigir-se ao escritório de seu superior no esquadrão de vôo para dizer-lhe que os UFOs eram algo real, possivelmente hostis, e que a USAF deveria fazer algo para garantir a segurança de seus pilotos. Esta atitude, no entanto, lhe valeu uma transferência para uma base militar à oeste dos EUA e a baixa do serviço ativo pouco tempo depois. Ele faleceu em 1977, convencido de que a força aérea conhecia a natureza do objeto que o havia atormentado aquela noite na Carolina do Norte. No entanto, a superioridade dos objetos desconhecidos não é absoluta e uma iniciativa de abertura de informações na área, denominada Projeto Divulgação, levou a público o testemunho de vários pilotos que afirmam ter derrubado UFOs com armas de guerra. O cabo da Marinha dos Estados Unidos John Weygandt, uma das testemunhas entrevistadas no Divulgação, declarou haver participado dos trabalhos de resgate de um objeto de grande tamanho, cerca de 20 m de comprimento por 10 m de largura, que fora derrubado por elementos da Força Aérea Peruana em 1997.
UFOs Derrubados — Weygandt recebeu ordens de resguardar o lugar da queda com um destacamento de marinheiros. O objeto havia se chocado contra um penhasco e se incrustado nele, deixando por onde passara um líquido viscoso de consistência parecida com um xarope, mas de cor verde fosforescente. Emitia um som parecido ao de um amplificador depois que se desconecta uma guitarra elétrica, um zumbido que se reduziu em intensidade enquanto ia parando de funcionar o objeto. Apesar de haver realizado a missão encarregada, Weygandt foi alvo de hostilidades por um tenente-coronel que lhe fez assinar documentos em que se comprometia a nunca falar sobre o assunto em público. Ele cumpriu a promessa até 2001, quando então decidiu revelar o que tinha acontecido.
Outro participante do projeto de abertura de informações relacionadas ao Fenômeno UFO, o sargento norte-americano Clifford Stone, mundialmente reconhecido por suas investigações em torno de operações de resgate com o Projeto Moon Dust, manifestou recentemente não estar surpreso em ver estes relatos serem finalmente de conhecimento público. “Os UFOs têm uma tecnologia mais avançada que a nossa, mas falível, feita por criaturas tão falíveis como nós”, afirmou Stone. O objetivo principal do Divulgação é voltado para forçar o governo dos EUA a liberar informações sobre a presença cada vez mais constante de extraterrestres em nosso meio, e que essa realidade tem ligação com a militarização do espaço e os futuros sistemas antimísseis do programa Guerra nas Estrelas. “Fomos informados de que o programa realmente tem como alvo encobrir o desenvolvimento de um sistema bélico desenhado para rastrear e destruir aparelhos de procedência extraterrestre que se aproximarem da Terra ou penetrarem em nossa atmosfera”, declarou um porta-voz do p
rojeto em seu comunicado.
Citando o pai da astronáutica como a voz mais estridente contra o militarismo espacial, o Divulgação lembra que “ninguém menos que Wernher von Braun nos advertiu, em seu leito de morte, sobre a loucura de tal projeto, sem que suas palavras tenham surtido qualquer efeito aparente”. Parece que, em 1974, o doutor von Braun realmente informou sua ajudante, a doutora Carol Rosin, sobre o grande perigo que se abatia sobre a humanidade se a corrida armamentista se estendesse ao espaço, contra civilizações alienígenas. Curiosamente, von Braun mostrou que o governo norte-americano utilizaria vários pretextos – a extinta União Soviética, a corrida nuclear da Coréia do Norte, o perigo de asteróides chocando-se contra a Terra etc – para enfiar o programa de Iniciativa de Defesa Espacial (SDI) entre na goela abaixo do público daquele país.
Estas eram as desculpas perfeitas. Mas estes sistemas defensivos, que tanto temia o doutor von Braun, seguem seu desenvolvimento e ritmo acelerado, sobretudo depois que o governo norte-americano anunciou, em dezembro de 2001, que se desvincularia do tratado de banimento de mísseis antibalísticos assinado pelos presidentes Richard Nixon e Leonid Brejnev na década de 70. E já em 1985, o Departamento de Defesa dos EUA divulgava o êxito de seu experimento de destruição de mísseis no espaço, com o uso de uma forma de energia dirigida denominada Laser Químico Avançado de Médio Alcance Infravermelho (Miracle).
Depois desse sistema, os EUA ainda implementaram o primeiro aparelho a disparar um raio de partículas, um experimento que envolveu a irradiação de uma ogiva nuclear simulada com um raio de prótons de alta intensidade, resultando na detonação do explosivo dentro da ogiva. Na primavera de 1989, outra nova descoberta bélica de alta tecnologia, o Laser Químico Alfa, resultou em sucesso durante as provas iniciais que o definiram como candidato a uma possível arma de raios para uso espacial. Mas a investigação não se limitou a isso. O Lançador Eletromagnético Thunderbolt, um dos conceitos mais avançados de canhão eletromagnético, produzido sob encomenda para o programa SDI, tem potencial para disparar projéteis a uma velocidade superior a 5 km/s ou 18 mil km/h.
Ameaça Muito Maior — Estes pequenos passos em direção a um campo até então desconhecido de armamentos ofensivos, voltados para o espaço, comprovam que estamos desenvolvendo a capacidade de nos defender contra uma ameaça muito maior que as armas nucleares de países inimigos. Esta é a possibilidade que tanto temor causou entre von Braun e cientistas mais recentes. O Projeto Divulgação pede que “se faça cumprir a proibição sobre as armas no espaço e o rastreio de qualquer objeto extraterrestre, visto que estas ações são injustificadas e podem pôr e espécie humana em perigo”. Em vista do afã militar do regime do atual presidente norte-americano George Bush, e sua falta de visão quanto ao desenvolvimento de sistemas bélicos avançados, as esperanças de que isso aconteça são poucas.
Acidentes e resgates de discos voadores
por Equipe UFO
O que você faria se um objeto estranho caísse no quintal da sua casa? Quem você iria chamar? E se esse objeto estranho fosse um disco voador e estivesse tripulado? Caso você nunca tenha pensado nisso, é melhor considerar esta idéia. Afinal, discos voadores existem, são máquinas que estão além da tecnologia terrestre, criadas por seres que conhecem as respostas das maiores dúvidas da humanidade, mas não são infalíveis. Muitos já se acidentaram nas mais diversas situações e locais.
Embora num primeiro momento a queda de uma nave espacial pareça algo improvável, é preciso rever essa posição quando se toma conhecimento de que países como Estados Unidos, por exemplo, possuem programas especiais que visam recolher e estudar os destroços destes objetos. Um exemplo disso é o Projeto Moon Dust, que segundo o renomado pesquisador Stanton Friedman “é um programa para busca e recuperação de fragmentos de mísseis e satélites, centralizado na Base Aérea de Wright-Patterson, que também é usado para recuperar UFOs acidentados no território norte-americano”. Isso pode ser perfeitamente entendido com a leitura do livro do pesquisador brasiliense Thiago Luiz Ticchetti.
Em sua obra Quedas de UFOs, publicado pela Biblioteca Ufo, programas que visam a busca de destroços de naves alienígenas são estudados amplamente, bem como as quedas desses aparelhos nos mais diversos lugares do mundo. Tais ocorrências são descritas desde a Antigüidade, de acordo com registros históricos. Mas apenas a partir das décadas de 50 e 60 os acidentes se acentuaram, forçando as autoridades a iniciarem programas que, mais do que resgatar as naves, visam esconder da população o que realmente está acontecendo.
De acordo com os dados reunidos na primeira obra brasileira a registrar sistematicamente tais ocorrências, o planeta Terra é freqüentemente visitado por seres de outros planetas, e essas quedas são provas incontestáveis disso. Vale lembrar que em algumas circunstâncias os passageiros desses veículos foram encontrados vivos, permanecendo assim por dias ou horas, em poder do governo norte-americano. Os interessados podem pode adquirir Quedas de UFOs [código LV-09] através do encarte Suplementos de Ufologia, desta edição.