Algumas crianças nascem com talentos fascinantes, habilidades incomuns. A história de um garoto incomum chamado Boriska me foi contada por membros de uma expedição a uma região anômala ao norte de Volgogrado, comumente chamada de Medvedetskaya gryada. “Você consegue imaginar, enquanto todos estavam sentados em torno de uma fogueira, à noite, um menino de aproximadamente sete anos de repente chamou a atenção de todo mundo. Muito excitado, ele queria falar a todos a respeito da vida em Marte, sobre seus habitantes e suas viagens à Terra”, conta uma das testemunhas. Fez-se silêncio. Foi incrível!
O garotinho, com enormes olhos vivos estava começando a nos contar uma história magnífica a respeito da civilização marciana, sobre cidades megalíticas, suas naves espaciais e vôos para diversos planetas, sobre um país maravilhoso chamado Lemúria, cuja vida ele conhecia em detalhes, uma vez que descera lá, vindo de Marte, e lá fizera amigos. As achas de madeira estalando, a névoa noturna envolvendo a área e o imenso céu escuro com miríades de estrelas brilhantes pareciam esconder algum mistério. Sua história durou cerca de hora e meia. Um dos membros foi esperto o bastante para gravar toda a narrativa.
Muitos ficaram assombrados por dois fatores distintos. Primeiro, o garoto possuía um conhecimento excepcionalmente profundo. Seu intelecto era obviamente muito distante do de um menino típico de sete anos de idade. Nem todos os professores seriam capazes de narrar a história inteira da Lemúria e dos Lemurianos com tamanhos detalhes. Não se encontra qualquer referência a esse país nos livros escolares. A ciência moderna ainda não comprovou a existência de outras civilizações. Em segundo lugar, estávamos todos maravilhados com a linguagem adiantada que o garoto utilizava. Estava muito acima da que os meninos de sua idade normalmente usam. Seu conhecimento de terminologias específicas, detalhes e fatos do passado de Marte e da Terra nos fascinaram a todos.
”Por que ele começou a conversação em primeiro lugar?”, disse o meu interlocutor. “Talvez ele tivesse apenas sido tocado pela atmosfera geral do nosso acampamento, com pessoas bem informadas e de mente aberta”, continuou ele. “Poderia ele ter inventado tudo aquilo?”. “Duvido muito”, objetou meu amigo. A mim me parece que o menino estava compartilhando suas lembranças pessoais de vidas passadas. É virtualmente impossível inventar tais histórias, alguém realmente teria de conhecê-las.
Hoje, depois de encontrar os pais de Boris e conhecer melhor o menino, começo a checar cuidadosamente as informações obtidas ao redor da fogueira. Ele nasceu na cidade de Volzhskii, Rússia, num hospital suburbano, embora oficialmente, com base em sua certidão de nascimento, sua cidade natal seja Zhirnovsk, na região de Volgogrado. Seu nascimento ocorreu em 11 de janeiro de 1996 (talvez isso seja útil para os astrólogos). Seus pais parecem ser pessoas maravilhosas. Nadezhda, a mãe de Boriska, é dermatologista numa clínica pública. Ela se formou na faculdade de medicina de Volgogrado em 1991. O pai do garoto é um funcionário aposentado. Ambos ficariam felizes se alguém pudesse lançar alguma luz sobre o mistério em torno de seu filho. Enquanto isso, eles simplesmente o observam e o vêem crescer.
”Depois que Boriska nasceu, notei que em 15 dias ele conseguia manter a cabeça ereta”, relembra Nadezhda. Pronunciou sua primeira palavra, baba (papai) quando tinha 4 meses, e logo depois começou a falar. Com 7 meses, construiu sua primeira frase: “Eu quero um prego”. Ele disse essa frase em particular depois de observar um prego enfiado na parede. Notavelmente, suas habilidades intelectuais ultrapassavam suas habilidades físicas. Como essas habilidades se manifestavam? “Quando Boris tinha apenas um ano, comecei a lhe dar cartas (baseada no sistema Nikitin) e – adivinhe! – com um ano e meio ele já conseguia ler jornais. Não demorou muito para que se acostumasse com as cores e seus tons. Ele começou a pintar aos 2 anos. Então, logo após completar essa idade, nós o levamos ao centro de puericultura. Os professores ficaram todos assombrados com seus talentos e sua maneira incomum de pensar. O menino possui memória excepcional e uma inacreditável habilidade de absorver novas informações. Não obstante, seus pais logo notaram que seu filho estava adquirindo informações à sua maneira, de alguma outra fonte.
”Ninguém jamais ensinou isso a ele”, relembra Nadya. “Mas, às vezes, ele sentava em posição de lótus e começava a falar. Ele falava sobre Marte, sobre sistemas planetários, civilizações distantes. Não conseguíamos acreditar no que ouvíamos. Como pode uma criança saber tudo isso? Cosmos, histórias intermináveis de outros mundos e da imensidade dos céus, são como mantras diários para ele desde que tinha 2 anos”. Foi então que Boriska nos contou sobre sua vida anterior em Marte, sobre o fato de que o planeta era realmente habitado, e que, como resultado de uma destruidora catástrofe, perdera sua atmosfera e por isso seus habitantes tiveram que viver em cidades subterrâneas. Desde então, ele costumava viajar para a Terra com freqüência para comércio e com finalidades de pesquisa. Parecia que Boriska pilotava sua própria nave. Isso aconteceu durante o período das civilizações lemurianas. Ele tinha um amigo lemuriano que morreu bem diante de seus olhos.
Uma catástrofe imensa se abateu sobre a Terra. O continente gigantesco foi consumido por ondas de tempestades. Aí, de repente, uma enorme rocha caiu sobre uma construção onde seu amigo estava, disse Boriska. “Não pude salvá-lo. Estamos destinados a nos encontrar em algum momento desta encarnação”. O menino visualiza o quadro completo da queda da Lemúria como se tivesse acontecido ontem. Ele chora a morte de seu melhor amigo como se fosse culpa sua. Um dia, ele notou um livro na bolsa de sua mãe, intitulado “De Onde Viemos”, de Ernst Muldashev. Precisavam ver a alegria e fascinação que essa descoberta provocou no menino. Ficou navegando pelas páginas por horas a fio, olhando para as figuras de lemurianos, fotos do Tibet. Começou então a falar sobre o intelecto elevado dos lemurianos. “Mas a Lemúria deixou de existir no mínimo há 800 mil anos”, eu disse em resposta às afirmações dele. “Os lemurianos tinha 9 metros de altura! Isso é verdade? Como você consegue se lembrar de tudo isso”?
“Eu me lembro”, respondeu o garoto. Mais tarde, ele começou a recordar outro livro de Muldashev intitulado “Em Busca da Cidade dos Deuses”. O livro é dedicado principalmente às antigas tumbas e pirâmides. Boriska sustentou com firmeza que as pessoas encontrarão o conhecimento sob uma das pirâmides (não a de Quéops). Isso ainda não tinha sido descoberto. “A vida mudará depois que a Esfinge for aberta”, disse ele, e acrescentou que a grande Esfinge tem um mecanismo de abertura em algum ponto atrás de sua orelha (mas ele não se recorda exatamente onde). O menino também fala com grande pai
xão e entusiasmo sobre a civilização Maia. De acordo com ele, sabemos muito pouco sobre aquela grande civilização e seu povo. Interessantemente, Boriska acha que agora finalmente chegou o tempo para que os “seres especiais” nasçam na Terra. “O renascimento do planeta se aproxima. Novos conhecimentos virão em grande quantidade, trazendo uma mentalidade diferente para os terráqueos”.
Como você sabe sobre essas crianças superdotadas e porque isso está acontecendo? Você sabe que eles são agora chamados de “crianças índigo”? “Eu sei que elas estão nascendo. Não obstante, eu ainda não encontrei nenhuma em minha cidade. Talvez possa ser uma menina chamada Yulia Petrova. Ela é a única que acredita em mim. Outros simplesmente riem de minhas histórias. Algo vai acontecer na Terra, é por isso que essas crianças são importantes. Elas serão capazes de ajudar as pessoas. Os pólos vão se inverter. A primeira grande catástrofe num dos continentes acontecerá em 2009. A seguinte ocorrerá em 2013, e será ainda mais devastadora”.
Você não tem medo de que sua vida possa terminar como resultado de tal catástrofe?. “Não, eu não tenho medo. Eu já vivenciei uma catástrofe em Marte. Ainda existem pessoas como nós lá. Porém, após a guerra nuclear, tudo foi queimado. Algumas dessas pessoas conseguiram sobreviver. Eles construíram abrigos, novos armamentos. Também houve um movimento de continentes lá, embora o continente não fosse tão grande. Os marcianos respiram gás. Se eles chegassem ao nosso planeta, teriam de ficar próximos a canos de descarga e inspirar a fumaça”. Você prefere respirar oxigênio?. “Quando se está neste corpo, tem-se que respirar oxigênio. Todavia, os marcianos não gostam deste ar, o ar da Terra, porque causa envelhecimento. Os marcianos são relativamente jovens, em torno de 30-35 anos de idade. A quantidade de bebês marcianos vai crescer anualmente”.
Boris, porque nossas sondas espaciais desaparecem ou falham antes de chegar a Marte? “Marte transmite sinais especialmente destinados a destruí-las. Tais missões contêm radiação maléfica.” (sondas movidas a plutônio?) “Eu estava impressionado com o conhecimento dele sobre esse tipo de radiação. É absolutamente verdadeiro. Em 1988, um residente de Volzhskii, Yuri Lushnichenko, um homem com poderes extra-sensoriais, tentou alertar as autoridades soviéticas sobre a queda inevitável das primeiras missões soviéticas a Marte, Fobos 1 e Fobos 2.
Ele também mencionou esse tipo de radiação desconhecida e maléfica sobre o planeta. Obviamente, ninguém o levou a sério então. O que você sabe sobre dimensões múltiplas? Você sabe que não se pode voar em trajetórias retas, mas sim manobrando através do espaço multidimensional? Boriska imediatamente se levantou e começou a despejar todos os fatos sobre UFOs. “Nós decolamos e pousamos na Terra a todo momento”! O garoto pegou um giz e começou a desenhar um objeto oval sobre o quadro negro. “Ele consiste de seis camadas”, disse. 25% – camada externa, feita de metal durável, 30% – segunda camada feita de algo similar à borracha; a terceira camada compreende 30% – novamente de metal. Os últimos 4% são compostos de uma camada magnética especial. Se carregamos essa camada magnética com energia, essas máquinas serão capazes de voar a qualquer ponto do Universo”.
Será que Boriska tem uma missão especial a cumprir? Ele tem consciência disso? Coloquei essas questões a seus pais e a ele próprio. Ele afirma que pode prever – diz sua mãe. Ele diz saber algo a respeito do futuro da Terra. Ele diz que a informação terá o papel mais significativo no futuro. Boris, como você sabe de tudo isso? “Está dentro de mim”. Boris, diga-nos porque as pessoas ficam doentes. “A doença resulta da incapacidade das pessoas de viverem adequadamente e serem felizes. Você deve esperar pela sua metade cósmica. Alguém jamais deveria envolver-se e bagunçar o destino de outros indivíduos. As pessoas não deveriam sofrer por seus erros passados, e sim entrar em contato com aquilo que lhe foi predestinado e tentar alcançar as alturas e conquistar seus sonhos” (essas são as palavras exatas que ele usou).
Vocês têm de ser mais simpáticos e calorosos. Caso alguém o ataque, abrace seu inimigo, peça-lhe perdão e ajoelhe-se diante dele. Se alguém o odeia, ame-o com todo fervor e devoção e peça-lhe desculpas. Essas são as regras do amor e da humildade. Sabem porque os lemurianos pereceram? Eu tenho parte da culpa. Eles não desejavam mais se desenvolver espiritualmente. Eles se afastaram do caminho predestinado e assim destruíram a unidade global planetária. O Caminho da Magia leva a lugar nenhum. O Amor é a verdadeira Magia! Como você sabe disso tudo? “Eu sei. Kailis”. O que você disse? “Eu disse olá. Essa é a linguagem do meu planeta”.
Esse artigo foi enviado a Associação de Pesquisa Ovni (APO) por Trindade, um Português emigrado no Brasil, nascido em Alcochete.