Antônio Lobo é formado em veterinária, tem 45 anos e enviou um relato detalhado e fantástico à Associação de Pesquisa OVNI (APO), de Portugal.Elenarrou que estava na esplanada do Museu da Eletricidade em Belém, Lisboa, assistindo o espetáculo de rua Under Storm [Sob Tensão], no último dia 26 de junho,às 21h06, e a sua filha, Bárbara, com dez anos de idade, o chamou para observar uns pontinhos no céu, que estavam seguindo de sul para a direção da Ponte 25 de Abril (norte), na mesma rota dos aviões que aterrissam no Aeroporto daPortela, portanto algo muito ilegal visto ser um corredor aéreo exclusivo. Viu passar duasfrotas, calculando que deveriam ser, no total, mais deuma centenaobjetos. Mais de400 pessoas que estavamnaquele espetáculo de ruaviram também esse anormal “desfile” no ar.
Segundo Lobo, primeiro passou umafrotacom mais de 100 UFOs, vinham em formação aleatória e em vôo plano ao solo, durou cerca de um minuto e meio. Deu para ver que essas bolas luminosas piscavam num intervalo de menos de um segundo, não tinham qualquer estrutura exterior e todasmantinham velocidade constante. Quando essasesferasde luzpiscavam, deveriam ter a magnitude de Vênus no verão (-4.4), por isso, toda aquela massa de luzes piscando no céu, cada uma de forma aleatória, já era por si uma grande espetáculo e todos aqueles que estavam sentados nas arquibancadas, viraram-se para o céu e viram o show ufológico, conforme a narrativa da testemunha.
Tevea sensação queos possíveis UFOsvinham a uma altitude superior aos aviões que aterram no aeroporto de Lisboa. Com uma câmera Sony Alfa 550e abertura de 3.5, ele colocou em modo manual para poder fotografar,pois o foco automáticonão lhe possibilitava nitidez necessária. Foi quando surgiua segundafrota, com cerca deseisobjetos, durando somente alguns segundos e Lobo lembra-se que viu também diversas formações de nuvens, entre elas um cirro (nuvem alta) que tinha a forma elipsoidal, focou a sua camera de forma aleatória para o mesmo, que estava por baixo do cúmulo e fotografou-o com a exposição de um segundo. Depois da passagem dessas luzes o cirro desapareceu totalmente. Nessa segundapassagens de UFOs,conforme seu relato, nem todos tinham a mesma velocidade, houve um deles que esperou pelos outros, que vinham mais atrás. Depois que chegaram até a mesma posição do que permaneceu estacionário, o mesmo arrancouem alta velocidade em direção norte.
Quando chegouem casa, descarregou asimagens no computador e viu que dentro desse cirro havia umUFO em forma triangular. Esse enigmáticoobjeto possuía outra particularidade, era possível perceber que tinha faces, notou-se a forma piramidal triangular. Nem só o Antônio Lobotestemunhou essas duas“flotillas” [Como são chamadas as formações com diversosUFOs]deslizando no céu de Lisboa, todas as pessoas que estavam nesse espetáculo – e seriam mais de quatrocentas – também os viram. Uma personalidade muito conhecida do canal de televisão SIC, também ospresenciou. Quando a primeira flotilla estava em movimentação, relata que pediu a um profissional da EDP que filmava a apresentação de rua paraque apontasse a câmera para o céu, mas segundo este não iria ver nada, devido às lentes da câmera que utilizava, com lentes próprias para curta distância.
Em outro trecho, Lobo confessa que, devido a sua formação científica, sempre foi muito cético quanto aosUFOs e disse que tem boas amizades nos meios astronômicos de Lisboa.Ele não acredita que o fenômenotenha envolvimento combalões, porque o vento estava de norte para sul e esses “pontinhos de luz” vinham em sentido contrário.