Há alguns anos o Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas (CEPEX) investigou um caso de avistamento de UFO ocorrido na cidade de Sumaré, interior de São Paulo, onde um estranho objeto discoidal foi observado flutuando a poucos metros de altura, provocando agitação entre os moradores. Várias foram as testemunhas do fato, entre elas o senhor João Dusso, que afirmou que um amigo seu havia fotografado algo semelhante ao que vira, porém um dia antes. Pelo que tudo indicava – e este era o objetivo da investigação – poderia tratar-se do mesmo UFO observado em dias consecutivos, o que seria uma raridade na Ufologia.
A outra testemunha entrevistada pelo CEPEX foi o senhor Amadeu de Jesus, que relatou seu caso com exatidão e riqueza de detalhes, levando-nos a crer que de fato o mesmo UFO rondou a região naquelas datas. Dusso e Jesus, em depoimentos separados, contaram que estavam trabalhando na fábrica de tecidos Gifran, quando, por volta das 19h00, avistaram uma luz que vinha do sul à baixa velocidade e altitude. O UFO tinha o formato de dois pratos sobrepostos com diversas janelas enfileiradas na parte inferior, por onde emanava uma luminosidade suavemente avermelhada. Seu tamanho foi estimado pelas testemunhas em cerca de 6 m de diâmetro, a uma distância de 200 m. O objeto estaria a uma velocidade de 20 a 30 km/h, o que permitia que o ruído semelhante a “um grande enxame de abelhas” fosse perfeitamente audível.
Outro detalhe interessante foi observado na parte inferior do objeto. “Ela girava no sentido horário, em movimentos suaves e graciosos, parecendo flutuar”, descreveu Dusso. Este aparelho pôde ser visto durante vários minutos, desaparecendo no horizonte logo após executar uma manobra de 80º em direção ao sudeste, fazendo com que o ruído que emitia aumentasse consideravelmente. Um UFO sobre uma grande cidade é algo cada vez menos raro na casuística ufológica, mas um caso desses, com tal riqueza de detalhes, é ainda mais incomum.
Como o CEPEX não tinha ainda a fotografia obtida, pediu que Dusso desenhasse o objeto com os detalhes que viu. Durante muito tempo, o Centro de Estudos procurou Elieser Sanches Corrêa, que fora indicado por Dusso como autor da foto que registrava a passagem do objeto sobre a cidade. Depois de tê-la em mãos, comparando-a ao desenho de Dusso, constatou-se que eram objetos diferentes. Corrêa contou ao CEPEX que num determinado dia, que não sabe precisar, resolveu tirar uma foto da cidade e, buscando ter uma visão mais ampla, subiu na laje de uma casa em construção. De lá, ouviu um estranho ruído no céu, definindo-o como semelhante a uma descarga de vapor. Olhando em direção ao som, Corrêa avistou algo semelhante a um avião.
Sem dar muita importância ao fato, o fotógrafo continuou procurando um bom ângulo para a fotografia que tencionava bater. Foi neste instante que novamente o objeto discoidal fez um estranho ruído, desta vez chamando sua atenção. Depois de perceber que era algo anormal, muito assustado, conseguiu tirar uma foto. Contudo, as características da nave não puderam ser descritas com detalhes devido ao nervosismo da testemunha, que lembra-se apenas de que a parte de baixo do UFO tinha uma coloração avermelhada e seus movimentos eram bastante suaves, como os de um balão.
Exame do negativo – O negativo da foto foi levado para o Instituto Brasileiro de Identificação (IBI), na cidade de Campinas (SP), pela Sociedade de Investigações de Fenômenos Terrestres e Extraterrestres (SIFETE). As análises confirmaram o que já se sabia, que de um negativo obtido por máquina com objetiva de um só elemento não se pode ter uma definição acentuada dos contrastes e contornos do objeto fotografado. Com a ajuda de um ampliador e condensador de dois elementos, no entanto, foi possível ampliar o quadro e, apesar do filme estar ligeiramente arranhado e com pouca densidade, pôde-se então saber a hora aproximada do avistamento devido à posição da luz solar: 11h00. No fotograma consta o telhado de uma possível residência, aparecendo o poste de luz, um mastro de antena de televisão com seus respectivos fios e, mais adiante, outra antena de TV. Entretanto, no canto superior da foto há um objeto pairando no ar, com sua parte inferior plana seguida de um bojo superior côncavo onde refletiu-se a luz do Sol.
Da análise feita no IBI pelo profissional Nedyr Mendes da Rocha não se encontraram sinais que evidenciassem montagem ou superposição de imagens, ou mesmo truque fotográfico. Os membros do CEPEX, por sua vez, também não têm dúvidas quanto à veracidade da fotografia. A testemunha e as provas documentais cuidadosamente estudadas descartam qualquer possibilidade de fraude. Enfim, trata-se de mais uma comprovação inequívoca de que os tripulantes dos UFOs estão conduzindo suas naves cada vez mais sobre grandes cidades.