Uma das regiões de destaque na casuística ufológica é o pantanal do Mato Grosso do Sul — Estado sede da Revista UFO onde se verificam diversificados registros de ocorrências, principalmente nas regiões não alagadas do Pantanal. Nesses pontos, em pequenas vilas e sedes de fazendas, é comum a observação ou manifestação de UFOs durante períodos de 60 há até 90 dias ininterruptamente. O registro normal do Estado é de uma observação ufológica por semana.
Em certos pontos, considerados pontos de incidência endêmica, há um acentuado número de ocorrências de pousos, sobrevôos com efeitos físicos e até mutilações de gado. A região de Camapuã, a nordeste de Campo Grande (capital) é a campeã cm registro de mutilações de animais por luzes misteriosas que, á noite, rondam as fazendas e sugerem a atividade de sinistros seres extraplanetários em algum tipo de experiência genética.
O fato é que, nesta região, é considerável o número de bois e vacas que, após uma noite de intensa atividade de tais fenômenos luminosos, aparecem mortos no pasto, sem alguns de seus órgãos e sem que se possa dar uma explicação plausível para a causa mortis. Há casos em que fazendeiros foram grandemente prejudicados, como o de um pecuarista do norte do Estado que perdeu 50 vacas em 60 dias de manifestações de UFOs em sua fazenda.
Em áreas próximas à sua propriedade, aliás, são comuns as sondas ufológicas — bolas de luz de aproximadamente 80 a 90 cm de diâmetro, semelhantes a grandes pérolas, extremamente luminosas, que passeiam pelo céu geralmente pela noite. Em alguns casos, testemunhas entrevistadas dão conta de que tais sondas são tão belas que sentem até mesmo vontade de acariciá-las. São também dóceis e parecem tornar-se íntimas de suas testemunhas em proporção idêntica à receptividade que delas recebem. Em alguns casos, retribuem atos de aproximação e demonstram inteligência.
Na região pantaneira da Nhecolândia — próxima das cidades de Corumbá e Ladário — é que se verifica a maior incidência de UFOs em Mato Grosso do Sul. Tal região, no entanto, em sua extensão rural, é pouco habitada, devido principalmente à dificuldade de locomoção. O transporte para a maioria das propriedades rurais e vilas desta imensa área verde, que vive regularmente alagada no ciclo das cheias e tem riquíssima fauna e flora, é feito normalmente por avião.
É dessas pessoas que ouvimos maior quantidade de testemunhos de ocorrências ufológicas, não raro observadas a bordo de aeronaves que fazem o transporte de pessoas e suprimentos entre as dezenas de enormes fazendas espalhadas pela região. Muitos fazendeiros-pilotos nos informam regularmente suas observações de UFOs em toda a área, destacando-se os avistamentos em sobrevôos da região pantaneira, a pequena altitude.
Outras áreas igualmente endêmicas, no que diz respeito à fenomenologia ufológica, porém com menor intensidade e freqüência de observações, são Campo Grande, Dourados, Ponta Porã — na fronteira com o Paraguai — e, principalmente, a vasta região da Bodoquena, que se estende desde os rios Miranda e Salobra (no município de Miranda) até as margens do rio Paraguai, na bacia hidrográfica do Pantanal. Nessas regiões, é raro encontrar-se uma pessoa que nunca tenha presenciado uma aparição de UFO.