13.1- O Caso Villas Boas
Era madrugada de 16 de outubro de 1957, e o jovem lavrador Antônio Villas Boas arava a terra da fazenda em que morava com um trator. Súbito, foi surpreendido pela aparição de um objeto de forma oval, com a parte traseira bojuda e apresentando três hastes ou esporões na dianteira, que pousou a pouca distância. Assustado, o lavrador tentou fugir, mas foi agarrado por três seres, vestindo capacetes e roupas inteiriças e justas, que o arrastaram e introduziram na nave.
Lá dentro, Antônio foi despido, um líquido oleoso foi passado em sua pele, e um tubo foi fixado em seu queixo, de onde foi extraído para um vasilhame um pouco de seu sangue. O lavrador foi deixado sozinho em uma sala, quando surgiu por uma porta uma mulher nua, que se aproximou e com quem ele acabou mantendo relações sexuais. A mulher não pronunciou qualquer palavra (Antônio disse que, tal como os demais seres, ela apenas grunhia), mas antes de sair, virou-se para ele, apontou para a barriga, e depois para o alto. A seguir Antônio recebeu suas roupas de volta e foi devolvido.
Ao final de 1957, o jornalista da revista O Cruzeiro, João Martins, publicou uma série de matérias sobre discos voadores, e convidou os leitores a apresentarem seus relatos. Uma das correspondências recebidas foi precisamente de Villas Boas, e por vários meses, Martins e o médico e ufólogo Olavo Teixeira Fontes o submeteram a interrogatórios e testes. Chegaram a conclusão de que Antônio era pessoa de toda confiança, e que apresentava sinais físicos do evento pelo qual passara, incluindo sintomas de exposição moderada a radiação. Entretanto, pelo medo da reação da sociedade diante de um caso tão insólito, postergaram sua divulgação por cerca de cinco anos.
Informações sobre o caso acabaram vazando logo depois, e versões resumidas publicadas em diversos veículos, e apenas em 1971 Martins publicou uma versão completa do caso, encerrando o artigo afirmando que em outro lugar do Universo, poderia haver uma criança resultado desse extraordinário contato. Sem sombra de dúvida, o Caso Villas Boas é a primeira abdução da Era Moderna dos Discos Voadores.
13.2- A Operação Prato da FAB
A partir do princípio do segundo semestre de 1977, grandes áreas do Pará ao redor de Belém, incluindo a Ilha de Marajó e delta do rio Amazonas (aparentemente ocorreram casos também no Maranhão), passaram a ser assoladas por uma grande onda de avistamentos de objetos voadores não identificados. Conforme passavam as semanas, o fenômeno foi se intensificando, e o que pareciam ataques a moradores da região passaram a ser registrados com frequência cada vez maior.
Um caso típico costumava ocorrer a noite, e a pessoa era atingida por um raio de luz disparado pelos OVNIs, sentindo imediatamente torpor ou ocorrendo o desmaio. O raio deixava a região do corpo atingida com aspecto queimado, e o que pareciam pequenas perfurações. Normalmente a pessoa sentia grande fraqueza, e a crença de que sangue era retirado pelos OVNIs levou a população a apelidar o fenômeno como chupa-chupa ou luz vampira.
Prefeitos da região pediram auxílio ao COMAR I, o Primeiro Comando Aéreo Regional, com sede em Belém, e o comandante da instituição, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, interessado no problema dos discos voadores, determinou que fosse formado um grupo para investigar. Então, o chefe da Segunda Seção, coronel Camilo Ferraz de Barros, designou o na época capitão Uyrangê Bolivar Soares de Hollanda Lima para chefiar a investigação. Hollanda decidiu que a designação da investigação seria Operação Prato.
Hollanda, ligado aos serviços de intendência, inteligência e operações especiais de selva, liderou seus comandados nas missões na selva, munidos do que havia de melhor em termos de equipamento fotográfico e cinematográfico. Certas informações dão conta de que até mesmo aparelhos portáteis de radar eram utilizados, e os militares buscavam os UFOs nas selvas ao redor do principal palco dos acontecimentos, a vila de Colares. Entrevistavam testemunhas, tomavam notas, obtiam fotografias e filmagens, e escreviam relatórios e outros documentos, produzindo um rico acervo de centenas de páginas de textos, fotos, e várias horas de filmagens.
A Operação Prato transcorreu nos três meses finais de 1977, e conforme as semanas e meses passavam, os militares perceberam que os objetos não identificados pareciam vir a seu encontro, exibindo-se sem o menor pudor. Oficiais de outras instituições estatais, que também acompanharam algumas das vigílias, foram surpreendidos pelas espantosas aparições, e o ponto alto foi a filmagem, pela equipe de Hollanda, de uma imensa nave em forma de charuto, de mais de 100 m, de onde desceu um ser aparentemente humanóide, até bem próximo do barco onde os militares se encontravam.
O encontro foi fotografado e filmado, e embora não haja certeza absoluta quanto a isso, acredita-se que sua exibição para altas autoridades em Brasília tenha resultado na ordem de encerrar a Operação Prato. Hollanda e alguns de seus homens ainda fizeram por sua própria conta pesquisas em escala muito menor, e todo o material teria ficado retido em Belém, no COMAR I, antes de ser presumivelmente enviado a Brasília, para o COMDABRA, Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro.
Por meio de diversas fontes militares, a Ufologia brasileira foi na década seguinte recebendo informações esparsas a respeito dessa extraordinária iniciativa. Em 1991, a revista Ufologia Nacional & Internacional publicava uma primeira leva de documentos e fotos da Operação Prato, recebidos de uma fonte confidencial.
Em 1997, passados 20 anos, Uyrangê Hollanda, já aposentado com a patente de coronel, concedeu entrevistas ao programa Fantástico da Rede Globo, a revista Manchete e a Revista UFO, descrevendo os fatos impressionantes que vivenciou. O extenso material foi publicado nas edições 54 e 55 da UFO. Infelizmente, Hollanda vinha há anos sofrendo de severa depressão, e acabou cometendo suicídio em 2 de outubro de 1997.
Sempre celebrando a memória desse personagem extraordinário, a Revista UFO publicou novamente a entrevista em seu número 101, de julho de 2004, como parte da primeira fase da campanha Liberdade de Informação Já. A campanha afinal começa a resultar vitoriosa, com o ano de 2008 tendo terminado com a liberação do primeiro lote de documentos a respeito da Operação Prato. Muitos mais, incluindo fotos e filmes, são aguardados para breve, como partes da mais extraordinária pesquisa ufológica militar de que se tem notícia.
13.3- O Caso do Vôo 169
A 01h50 de 8 de fevereiro de 1982, decolou de Fortaleza um jato Boeing 727-200, que fazia o Vôo 169 com destino ao Rio de Janeiro. No comando da aeronave estava o comandante Gerson Maciel de Britto, com experiência de mais de 20.000 horas de vôo.
Tudo transcorria com absoluta normalidade, quando a 01h22, sobrevoando Petrolina (PE), o comandante percebeu um foco luminoso à esquerda da aeronave. Gerson diminuiu a intensidade das luzes na cabine do avião para observarem melhor, e sinalizou piscando os faróis da aeronave, sem resposta.
A informação recebida pelo Cindacta era que não havia outro tráfego nas proximidades do Boeing 727, mas Brito e sua tripulação continuaram na observação do OVNI. O comandante chegou até mesmo a tentar algum tipo de comunicação telepática, e o UFO seguidamente se aproximava e afastava do avião. Finalmente, sobre Belo Horizonte, o operador confirmou que o objeto estava visível em sua tela de radar.
Nesse ponto de máxima atividade do UFO, Brito sentiu-se confiante para dirigir-se aos passageiros, dizendo pelo intercomunicador de bordo: “Senhores passageiros, bom dia! Quem lhes fala é o comandante da aeronave e tomei a liberdade de acordá-los para que tenham o privilégio de, junto a esta tripulação, observar um UFO a esquerda de nosso Boeing”. O OVNI acabou desaparecendo antes do pouso no Rio de Janeiro. Brito e os passageiros deram diversas declarações a imprensa, o que não foi o caso de uma delegação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, chefiada por Dom Aloísio Lorscheider, que deu declarações contrárias a realidade dos UFOs. Mas uma passageira afirmou que os religiosos de fato haviam observado o OVNI, junto aos demais passageiros.
O caso teve grande destaque na imprensa, especialmente pela polêmica envolvendo as declarações do astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, que tentou desqualificar o avistamento afirmando que o OVNI não passava do planeta Vênus. O astrônomo chegou inclusive a repetir o vôo dias depois, quando ficou claro que a posição de Vênus na época tornava impossível que fosse confundido.
Uyrangê Hollanda, o comandante da Operação Prato, aproximou-se de Brito tempos depois em Belém, convidando-o a visitar o I COMAR e mostrando-lhe um vasto material ufológico que tinham disponível. Hollanda disse ainda a Brito que um grupo muito mais aparelhado em Brasília possuía registros de radar, incluindo o do Vôo 169. Este é considerado um dos casos mais importantes de todos os tempos na Ufologia brasileira.
13.4- O Caso Haroldo Westendorf
Era o dia 5 de outubro de 1996, e o piloto Haroldo Westendorff, com 20 anos de experiência de vôo, como fazia de hábito aos finais de semana voava em seu monomotor EMB 712. Sobrevoando a Lagoa dos Patos, próximo a São José do Norte, já na rota de retorno ao aeroporto de Pelotas, teve às 10h15 sua atenção despertada por um objeto estranho à sua esquerda.
Westendorff alterou seu curso, a fim de observar melhor. O OVNI tinha um formato aproximadamente piramidal, e não emitia qualquer som. Conforme se aproximava, percebeu as enormes dimensões do UFO. Calculou que sua base media mais de 100 m de diâmetro, o tamanho de um campo de futebol, e sua altura seria de 50 a 60 m. Possuía na parte superior um tipo de cúpula de cor marrom, os vértices, de forma cônica, eram arredondados, e cada face possuía 3 saliências semelhantes a gomos.
Haroldo chamou pelo rádio o controle do aeroporto de Pelotas, e o operador da torre, Airton Mendes da Silva, confirmou que também tinha contato visual com o objeto, usando binóculos. Westendorff a seguir chamou o Cindacta, mas o operador que lhe respondeu afirmou que não havia qualquer outra aeronave em um raio de 200 km de seu avião.
Nesse momento Westendorff decidiu contornar o OVNI, e ligou pelo celular para um amigo, relatando sua observação. Depois ele atendeu uma ligação de sua família, e continuou voando ao redor do objeto. Antes de terminar a volta, contudo, a cúpula superior se abriu e dela saiu um disco voador, que saiu na vertical, inclinou-se a 45 graus, e finalmente disparou rumo ao céu. Haroldo bem que pensou em fazer um rápido mergulho sobre o UFO gigante, a fim de observar seu interior através da cúpula aberta, mas fachos luminosos que saíram da abertura fizeram com que se afastasse.
Haroldo deu mais uma volta, a uma distância maior e tentando contornar por cima, mas nesse instante o OVNI, que girava, aumentou a velocidade de rotação. Assustado, Haroldo afastou-se, e nesse momento o imenso UFO disparou para o alto a altíssima velocidade, fazendo o piloto temer que o enorme deslocamento de ar pudesse derrubar seu monomotor. Entretanto, não houve nada, nem sequer o estrondo causado pela quebra da barreira do som, pois Westendorff calculou que o UFO disparou a aproximadamente 12.000 km/h em instantes.
Além de Westendorff, o caso tem como testemunhas o operador Airton Silva e mais duas pessoas que ele chamou para presenciar o caso. Haroldo afirma que o tom de voz do operador do Cindacta com quem se comunicou era estranho, como se não pudesse admitir a presença do imenso UFO. Entretanto, pela qualidade das testemunhas, sem dúvida é um dos casos mais importantes da Ufologia brasileira.
13.5- A Noite Oficial dos UFOs
Considerado pela comunidade ufológica internacional um dos casos mais importantes envolvendo UFOs e aeronaves, os fatos começaram a ser observador às 18h30 de 19 de maio de 1986, quando da torre do aeroporto de São José dos Campos foram avistados dois objetos luminosos de cor alaranjada. Logo depois as torres de São Paulo e Brasília conformavam pelo radar a presença de três alvos, subindo para oito na próxima hora.
Às 21h00, a aeronave Embraer Xingu, trazendo a bordo o comandante Alcir Pereira e o então presidente da Petrobrás, coronel Osires Silva, avista os OVNIs e parte em perseguição por meia hora, sem sucesso. Finalmente às 22h23 , decola o primeiro caça F-5 da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. A ele se juntaria um segundo F-5, e mais três caças Mirage da Base Aérea de Anápolis, Goiás.
Entre os fatos que ocorreram durante a frustrada tentativa de interceptação, um dos F-5 seguiu um dos objetos sobre o Oceano Atlântico, mantendo contato visual e pelo radar de bordo. Outro dos F-5 foi cercado por 13 objetos, manobrou para ficar atrás destes, mas os OVNIs acompanharam sua manobra. O desaparecimento dos UFOs foi reportado à 01h45 de 20 de maio.
No dia seguinte, acompanhado pelos pilotos dos caças e outros oficiais da FAB, o então Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, concedeu uma coletiva de imprensa onde os fatos foram apresentados. Um dos caças aproximou-se até seis milhas de um dos objetos, que subitamente acelerou e em instantes aumentou a distância até 20 milhas, configurando uma aceleração prodigiosa até uma velocidade de Mach 15. Oficiais presentes à coletiva confirmaram que os objetos passavam de 250 para 1500 km/h em frações de segundo.
Vinte e um objetos voadores não identificados, alguns de enormes dimensões, foram detectados por mais de 50 radares em território brasileiro, interrompendo o tráfego aéreo sobre o sudeste, a região mais desenvolvida do país. Foi confirmado na mesma coletiva que a FAB filmara todo o evento, e que um relatório seria apresentado em pouco tempo, o que não ocorreu. O caso foi objeto de diversas reportagens na TV e revistas ao longo dos anos, e é um dos objetivos centrais da campanha UFOs, Liberdade de Informação Já.
13.6- O Caso Varginha
Desde os meses finais de 1995, uma grande onda de avistamentos de objetos voadores não identificados assolava o sul do estado de Minas Gerais, gerando até comunicados da USAF, a Força Aérea Norte-Americana, para a FAB. Em 20 de janeiro de 1996, à 01h30 da madrugada, o casal Eurico e Oralina de Freitas, caseiros de um sítio a cerca de 10 km de Varginha, avistaram uma estranha aeronave cilíndrica, aparentemente danificada e soltando muita fumaça, sobrevoar lentamente a propriedade. Desapareceu por trás de um morro, na direção do bairro Jardim Andere.
Nesse bairro, às 08h30 da manhã, algumas pessoas avistaram um ser incomum, e desde esse horário uma série de telefonemas foram dados para o Corpo de Bombeiros da cidade. Ás 10h30, com o auxílio de uma rede, os bombeiros capturam a estranha criatura, que é colocada em uma caixa de madeira, e esta acondicionada na parte traseira de um caminhão do Exército, pertencente a ESA (Escola de Sargentos das Armas, de Três Corações), que parte rapidamente de volta à instituição.
Às 14h00, uma testemunha anônima informa que presenciou quando um grupo de militares fortemente armados penetrou em uma mata entre os bairros Jardim Andere e Santana. A pessoa, após ouvir disparos de fuzil, viu os militares saírem da mata carregando dois sacos pretos, sendo que um deles se mexia.
Às 15h30, as irmãs Liliane e Valquíria Silva, acompanhadas da amiga Kátia Xavier, cruzaram um terreno baldio no caminho de volta para casa, também no bairro Jardim Andere, quando avistaram junto a um muro do terreno uma criatura marrom, de cabeça grande e olhos vermelhos, agachada e parecendo abatida. As três moças saíram correndo, apavoradas.
Às 17h00 uma forte chuva de granizo caiu sobre a cidade, e às 18h30 os policiais Marco Eli Chereze e Eric Lopes quase atropelaram uma criatura que aparentemente era a mesma vista pelas três moças. Chereze, sem qualquer proteção, segurou a criatura nos braços e a colocou no banco traseiro de sua viatura. Depois de serem literalmente expulsos de um posto de saúde, e finalmente levaram o ser ao Hospital Regional do Sul de Minas no centro de Varginha. Lá o hospital foi literalmente paralisado, e frustradas tentativas de salvar a criatura ocorreram, sempre diante de uma intensa movimentação de médicos e militares, confirmada por inúmeras testemunhas. Às 05h00 do dia 21 de janeiro, o ser foi transferido para o Hospital Humanitas, mais afastado e melhor aparelhado.
Marco Eli Chereze morreria às 11h45 de 15 de fevereiro, de insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana. Nesse meio tempo, viaturas do Exército eram vistas cruzando a cidade seguidamente e em todas as direções. De fato, muitas testemunhas disseram que essa estranha e anormal movimentação vinha ocorrendo por todo o mês. Em 22 de janeiro, às 16h00, os militares da ESA removem a criatura do Humanitas sob um fortíssimo esquema de segurança, enquanto outras viaturas e caminhões fazem rondas pela cidade, aparentemente com intuito de despistamento. No dia seguinte, 23 de janeiro, um comboio de três caminhões e mais alguns veículos parte às 04h00 da ESA com destino a Escola Preparatória de Cadetes, em Campinas. Nesse mesmo dia às 14h00, uma viatura dessa instituição chega a Universidade de Campinas (Unicamp) levando duas caixas. Ao menos uma destas foi levada para o Hospital das Clínicas da Unicamp, onde existe um laboratório secreto subterrâneo. Outra instalação semelhante existe no Laboratório de Biologia que, segundo testemunhas, igualmente foi envolvido na pesquisa do material vindo de Varginha.
Da pesquisa fez parte a equipe liderada pelo conhecido legista Fortunato Badan Palhares. Igualmente existem informações de que fragmentos aparentemente metálicos e de origem desconhecida, também trazidos de Varginha, foram levados ao CTA, Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos. A movimentação seguiu intensa nesses locais, contando inclusive a partir do dia 26 de janeiro com a presença de pessoal norte-americano. Aparentemente isso serviu para preparar a visita, a partir de 1º de março, do então secretário de estado Warren Christopher e do administrador da NASA, Daniel Goldin.
Em 29 de janeiro a senhora Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e Valquíria, recebeu a visita de quatro estranhos vestindo ternos, e que ofereceram uma elevada quantia em dinheiro para as moças negarem tudo perante a imprensa. A proposta foi recusada, e ainda se especula se esses homens eram fanáticos religiosos, militares ou outra coisa. Em 08 de maio o general Sérgio Pedro Coelho Lima, então comandante da ESA, leu uma nota de esclarecimento para a imprensa negando qualquer participação da instituição nos fatos. Questionado, destratou os repórteres em tom exaltado e retirou-se.
No dia 29 de maio de 1996, ocorreu a primeira reunião do Alto Comando do Exército fora de Brasília. Escassamente noticiada pela imprensa local, a reunião ocorreu em Campinas, cumprindo uma pauta que seria mais adequada para oficiais subalternos, e não para os generais do alto comando. Finalizando a sequência de estranhas coincidências aparentemente ligadas ao Caso Varginha, em 6 de agosto de 1996 a NASA anunciava a descoberta de possíveis fósseis de bactérias alienígenas no meteorito marciano ALH-84001.
A campanha UFOs, Liberdade de Informação Já, capitaneada pela CBU, Comissão Brasileira de Ufólogos, pleiteia o rebaixamento imediato da classificação de ultra-secreto atribuída ao Caso Varginha, e a progressiva liberação dos arquivos da Arma envolvida, o Exército, que tratam do mesmo.