Médico fala sobre o Caso Varginha em encontro recente
Os pesquisadores Marco Leal e João Marcelo visitaram recentemente o médico no Sul de Minas Gerais. Em agosto de 2021 o pesquisador Marco Leal já havia se encontrado com Janini, ocasião em que ele falou pela primeira vez com um ufólogo, e neste encontro Leal estava com o investigador local Ruber Ladeira, que se juntou a investigação.
Janini falou em entrevista exclusiva e reveladora que analisou fragmentos de órgãos de Marco Chereze e ressaltou o comportamento anômalo da bactéria que o acometeu, apesar de ter sido identificada. Devido a agressividade e alta resistência aos antibióticos, Janini diz pela primeira vez que a bactéria não seria a mesma identificada pelo laboratório e, sim, algo desconhecido, transmitido ao soldado pela criatura capturada.
Diz também que a única forma de eliminar qualquer dúvida seria se tivéssemos as lâminas dos exames laboratoriais, pois dessa forma se poderia fazer o mapeamento genético. Para o médico, a bactéria faria parte do sistema de defesa da criatura e os ufólogos teriam que se atentar ao segundo personagem do caso: a bactéria anômala.
Janini diz na entrevista: “Eu fiz um relatório da autópsia do soldado. Começa dizendo que foi enviado para mim fragmentos de peças, fígado, coração, pulmão, cérebro, e que foi enviado secreção, para estudo bacteriológico. Em conclusão, admitimos que Chereze possa ter sofrido pequena lesão superficial cutânea ao nível do membro superior.”
“No evento desde a lesão, foi inoculado a bactéria Estafilococo schleiferi, que, embora rara, estava provida de recursos bioquímicos na criação de sua defesa, mecanismos de resistência a antibióticos e de virulência, de agressividade, pelos mecanismos locais de necrose supurativa, disseminação da septicemia, disseminação pelo sangue, fechando o quadro de septicemia grave.”
“Não, eu não participei da autopsia. Autópsia é o exame que se faz do cadáver por inteiro, localizando onde existem problemas, lesões. E eu não participei disso. A minha participação foi, exclusivamente, que eu recebi, em meu laboratório, fragmentos do cérebro, do coração, do pulmão, do fígado, para exame histopatológico, ou seja, somente exame microscópico. O exame macroscópico teria sido na autópsia. Desta, eu não participei.”
Assista acima à entrevista com o doutor Janini sobre as análises da bactéria encontradas no corpo de Chereze.
Fonte: Marco Leal
Quanto a demora na liberação dessa documentação, Janini respondeu: “O exame foi enviado para mim por parte de uma guia do delegado. Foi uma guia policial. E eu precisava ser pago. Então, eu mandei trancar o resultado até que me pagassem. Recebi, meses depois, um telefonema de um delegado todo imperioso, dizendo que queria o exame na mesa dele naquele dia. Eu disse: ‘Paga. Eu estou com o exame pronto na minha mão. Você me paga, eu te entrego.’ Aí, ele mandou pagar, e eu entreguei.”
Recentemente, o doutor Janini deu uma entrevista, este ano, para a IPTV, comentando coisas muito interessantes sobre sua análise e a suposição que tinha sobre a bactéria. O legista falou novamente sobre o que achou: “Eu achei a história da infecção muito especial. Uma bactéria que, pelo diagnóstico laboratorial, é uma bactéria de uma certa simplicidade.”
“Ela dá em cachorro, dá em gato, em feridas. Não mata os animais. E é muito rara no ser humano. Também incorre de uma maneira comum. A bactéria do Marco Chereze foi uma bactéria de extrema virulência, extrema gravidade. Fez um curso completamente inesperado, criou um abscesso muito grande ao nível da axila, e ainda ganhou a corrente circulatória e se disseminou pelo corpo todo, produzindo mais bactérias dentro da corrente circulatória, e mais toxinas dentro dela. E o meu diagnóstico final foi a morte do Chereze por septicemia. Foi a conclusão que eu cheguei.”
“O meu diagnóstico foi, na época, simplesmente septicemia. Após o surgimento do debate sobre o alienígena, eu pensei: ‘Ora, se eu estou entendendo bem, esse alienígena trouxe a bactéria de fora. Então, os colegas ufólogos devem procurar também saber sobre o segundo personagem do evento. Tem o personagem ‘ET’ e tem o personagem ‘a bactéria da unha do ET.’”
Acima, o relatório divulgado pelo doutor Janini.
Fonte: João Janini