
As enormes figuras que surgem misteriosamente nas plantações de grãos e que ficaram conhecidas como agroglifos são formadas pelo acamamento ou achatamento das plantas, muitas vezes combinado com a torção de alguns caules. A grande maioria das figuras aparece em plantações de trigo ou de cevada, mas há registros do surgimento delas também em plantações de outros cereais. O que ocorre é que, quando as plantas são mais firmes, os desenhos mantêm o padrão por mais tempo e as figuras são mais definidas.
Existe um debate entre os pesquisadores sobre as origens do fenômeno — muitos acreditam que os agroglifos existem há séculos e outros que o fenômeno começou na década de 70. Também despertam debates acalorados a autoria e a finalidade das figuras, e muitos acreditam que sejam criados por seres de outros mundos ou de outras dimensões, com a finalidade de nos enviar algum tipo de mensagem ou de se comunicarem conosco. E há quem afirma tratar-se de algum fenômeno natural e desconhecido.
Seja como for, todos os anos, e por todo o mundo, quando as plantas estão altas e quase maduras para a colheita dos grãos, as figuras surgem, normalmente ao amanhecer, algumas com muitas centenas de metros de extensão, mostrando mandalas, formas geométricas, símbolos religiosos, sistemas estelares, moléculas e muitas outras imagens que encantam quem as vê. A partir de 2008, os agroglifos passaram a surgir também no Brasil, como a Revista UFO vem reportando desde então, tornando-se mais complexos a cada ano. A primeira ocorrência relatada foi na cidade de Ipuaçu, no oeste de Santa Catarina.
Informações técnicas e científicas sobre o fenômeno são mais comuns fora do Brasil. Em nosso país, a Equipe UFO é o único veículo jornalístico que visita os locais, coleta dados e, dentro de suas possibilidades, os publica na revista e em seu site. A atividade mais importante da Equipe no local é a autenticação da legitimidade das formações, feita após uma perícia. Neste artigo analisaremos alguns dados colhidos em um agroglifo surgido em 27 de setembro de 2016, na cidade de Prudentópolis, no Paraná, em uma plantação de trigo, amplamente divulgada.
Na ocasião, outras pessoas entraram em cena e, de forma independente, produziram novas informações sobre a formação que surgiu na plantação de trigo do senhor Erick Rickli. Foram feitas análises de solo, folhas e plantas em conjunto com análises microbiológicas e todos os resultados foram posteriormente publicados de forma conjunta pela UFO. Os dados obtidos na pesquisa do evento de Prudentópolis mostraram haver algo intrigante em relação aos resultados químicos do solo e às marcas oriundas do processo de acamamento das plantas [Veja edições UFO 240 e UFO 246, agora disponíveis na íntegra em www.ufo.com.br].
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