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Estrela que pode abrigar uma megaestrutura alienígena está diminuindo seu brilho

Alerta soou na semana passada para a comunidade astronômica mundial e observações estão sendo realizadas para tentar descobrir uma explicação natural para o fenômeno

Equipe UFO

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A hipótese de uma colossal construção de uma civilização alienígena em KIC 8462852 ainda não foi refutada
Créditos: Arquivo

A estrela KIC 8462852, é o maior enigma da astronomia dos últimos tempos. Conhecida como “estrela de Tabby”, homenageando Tabetha Boyajian, astrônoma da Universidade Yale líder da equipe que descobriu seu estranho comportamento, e também como “a estrela da megaestrutura alienígena”, esse sol distante 1.500 anos-luz de nós tem sido observado desde que em setembro de 2015 suas estranhas alterações de brilho foram descobertas, nos dados do telescópio espacial Kepler. Em 19 de maio último o astrônomo da Penn State University, Jason Wright, o primeiro a levantar a possibilidade da megaestrutura alienígena, deu o alerta no Twitter: “A Estrela de Boyajian está esmaecendo. Isto não é um ensaio. Examinem com os telescópios nas próximas 48 horas, por favor espectros!”.

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O que o astrônomo pede é que a maior quantidade possível de telescópios seja apontada para KIC 8462852, e que sejam feitas análises espectroscópicas da luz recebida da estrela. Conforme Wright explicou em um webcast no mesmo dia (confira nos links abaixo), caso o fenômeno seja causado por uma nuvem de poeira nas proximidades da estrela, a composição desta será determinada pelo espectro. Se mais luz azul que a vermelha for bloqueada, isso significará que há gás na nuvem, podendo suas características serem determinadas pela análise espectral. Desde que a Estrela de Tabby está sendo observada com mais atenção, a primeira diminuição em seu brilho foi detectada em 24 de abril último, retornando ao normal uma semana depois. Porém, em 18 de maio um evento de maiores proporções teve início, e depois de uma noite a quantidade de luz havia caído 2%.

Vale lembrar que um planeta como Júpiter bloqueia tipicamente um por cento da luz de sua estrela. Tabetha Boyajian ligou às 04h00 para Jason Wright e este emitiu o alerta no Twitter, quando a estrela já tinha 3% da luz bloqueada pelo fenômeno. Entre os telescópios que logo foram orientados para as observações de KIC 8462852 estão o Las Cumbres Observatory Global Telescope Network (LCOGT), que já vinha monitorando o distante sol regularmente, o MMT Observatory no Arizona e o Observatório Keck no Havaí, composto por dois instrumentos duplos de dez metros de abertura. Existe ainda a possibilidade de a campanha ter a participação do radiotelescópio de Green Bank e do telescópio espacial Swift, que irá analisar a estrela nos espectros visível e ultravioleta. Os cientistas não fazem ideia de quanto tempo a diminuição de brilho irá durar, pois a irregularidade destes é o principal mistério que rodeia o caso.

POSSIBILIDADE DE MEGAESTRUTURA ALIENÍGENA AINDA NÃO FOI REFUTADA

crédito: Arquivo

O Observatório Keck no Havaí é um dos instrumentos envolvidos no estudo

O Observatório Keck no Havaí é um dos instrumentos envolvidos no estudo

KIC 8462852 é uma estrela do tipo F3 e uma vez e meia maior que nosso Sol. Os fenômenos de diminuição de seu brilho descobertos em 2015 foram totalmente irregulares, chegando a um determinado período a 15%, e em outro a 22%. Como mencionado anteriormente, um planeta gigante gasoso como Júpiter bloquearia no máximo 1% e o faria com regularidade, fenômeno conhecido como trânsito. Até o momento, entre as explicações naturais, encontram-se um enxame de cometas, asteroides ou planetas colidindo. O astrônomo e divulgador Phill Plait, do blog Bad Astronomy do canal SyFy Wire – Blastr, explicou que até mesmo um planeta atingido por um colossal impacto cósmico poderia explicar o fenômeno. Esse evento causaria uma nuvem imensa de detritos que acompanharia o planeta em sua órbita e tal nuvem teria seu formato grandemente alterado a cada passagem. Alguns astrônomos apontam que os períodos em que a Estrela de Tabby diminui sua luminosidade ocorrem a aproximadamente 750 dias por vez, ciclo que combina com algumas observações.

crédito: Arquivo

Destroços de uma imensa colisão cósmica poderiam talvez explicar o comportamento da estrela

Destroços de uma imensa colisão cósmica poderiam talvez explicar o comportamento da estrela

A combinação das observações do Kepler de quatro anos atrás com as mais atuais não se encaixa de forma perfeita com o hipotético ciclo de 750 dias, mas essa pode ser uma hipótese a ser testada com as observações sendo feitas neste momento por vários instrumentos ao redor do mundo. Espera-se que os resultados das atuais investigações possam auxiliar a obter respostas quanto àquela que está sendo chamada de a estrela mais misteriosa da galáxia. Contudo, é importante frisar que no momento em que nos vemos diante de um fenômeno extraordinário, a explicação mais convencional logo costuma se impor quanto mais descobrimos evidências a respeito. O caso da estrela KIC 8462852 é de fato impressionante, pois até o momento nenhuma explicação natural foi capaz de explicar completamente seu estarrecedor comportamento. O próprio Phill Plait escreveu em um artigo meses atrás que ainda não considerava a hipótese da megaestrutura alienígena, porém o comportamento visto nesse sol ao longo do último século é consistente com o fato de uma imensa obra de engenharia estelar, com o fim de construir uma Esfera ou Enxame de Dyson, estivesse sendo executada por uma avançada civilização alienígena. Ainda teremos que aguardar algum tempo pela resposta, se é que virá.

Confira o vídeo do astrônomo Jason Wright comentando o caso

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crédito: Revista UFO

Guia da Tipologia Extraterrestre

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Há séculos a espécie humana assiste à chegada de estranhos seres geralmente bípedes e semelhantes a nós, que descem de curiosos veículos voadores sem rodas, asas ou qualquer indício de forma de navegação. Quase sempre estas criaturas têm formato humanoide e não raro se parecem com uma pessoa comum, mas com um problema: elas não são daqui, não são da Terra. O que pouca gente sabe é que existem dezenas de tipos deles vindo até nós, alguns com o curioso aspecto de robôs, outros se assemelhando a animais e há até os que se parecem muito com entidades do nosso folclore. O Guia da Tipologia Extraterrestre faz uma ampla catalogação de todos os tipos de entidades já relatadas, classificando-as conforme sua aparência e características físicas diante de suas testemunhas, resultando num esforço inédito para se entender quem são nossos visitantes.

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