Um desenho misterioso surgiu em uma plantação de aveia da Fazenda Cuiabá, localizada na área rural de Piraí do Sul, no interior do Paraná, na manhã desta terça-feira (14). A figura de agroglifo que surgiu de um dia para o outro, durante a madrugada, deixou os produtores locais intrigados e chamou a atenção do público nas redes sociais.
Os agroglifos, nome dado a estas marcas complexas, de tamanhos consideráveis, que são criadas por meio do achatamento de uma cultura, como cereais, cana ou capim, tem origem desconhecida. No entanto, são muito recorrente em algumas localidades no mundo, inclusive no Brasil. Os pesquisadores já concluiram que muitos não são feitos por mãos humanas. Provavelmente são confeccionados por seres extraterrestres, devido às alterações físicas e químicas que são constatadas em seus interiores e impossíveis de cópia por ação humana. No entanto, ninguém conhece o significado deles e nem ao menos conseguiram decodificar as mensagens que parecem ter em seus símbolos.
Porém, em Piraí do Sul, o mistério foi desvendado. O agroglifo foi desenhado pela empresa HughesNet, líder mundial em telecomunicação via satélite, que vende internet banda larga via satélite para lugares afastados dos grandes centros, especialmente na área rural.
O CEO da Hughes no Brasil Delio Morais conta que, ao longo destes 50 anos de história no País, a Hughes sempre teve um papel de destaque no mundo das comunicações via satélite. “Começamos vendendo equipamentos, depois incorporamos prestação de serviços de rede corporativa ao nosso negócio, e agora oferecemos serviços ao consumidor final. Esses fatores marcam uma transformação significativa nas atividades da companhia e a coloca como parte fundamental da história das comunicações via satélite no Brasil”, relata Morais.
A ação de branding foi criada para comemorar os dois anos de lançamento da HughesNet no Brasil e da ampliação da área de cobertura de internet via satélite. A revelação da origem do desenho aconteceu neste sábado (18) e contou com vôo cativo de balão para o público, além da presença de jornalistas e influenciadores. De acordo com a Hughes do Brasil, o objetivo foi despertar a curiosidade das pessoas e, assim, chamar a atenção para as mensagens da ação. “Apostamos no fator surpresa para impactar a população e deu certo.” O gerente de comunicação da Hughes Marcelo Juliato explica que uma edição do jornal “Folha do Campo” foi criada pela empresa especialmente para esta ação e enviada a jornalistas e influenciadores apenas com a capa impressa e um ramo da aveia da plantação do desenho estava entre as páginas em branco, para despertar a curiosidade.
Uma versão online do jornal também foi criada e, em breve, a construção do desenho estará disponível no endereço folhadocampo.com.br. Caio Bocuti, sócio e produtor executivo da Catalunya Filmes, empresa responsável por desenhar o agroglifo e registrar a produção em um filme que será veiculado na internet, explica que a criação do desenho na plantação foi um trabalho complexo que envolveu uma série de profissionais. “Contratamos um topografo e conversamos com agrônomos para nos ensinar a melhor forma de criar o desenho e como fazê-lo durante a madrugada, para que as pessoas não vissem a equipe trabalhando” complementa.
O Editor da Revista UFO A. J. Gevaerd, que vinha observando esse suposto agroglifo em Piraí do Sul, já alertara para o fato que este ano podem surgir tanto formações legitimas quanto fraudulentas. “Nós, pesquisadores e equipes de estudo e análises de agroglifos seremos muito testados nos nossos conhecimentos este ano e já começou a temporada!”, alertou o editor. O agroglifo não chegou a ser analisado in loco pela Revista UFO por uma impossibilidade de Gevaerd que sempre vai a esses locais. Agora, em fim, está desvendado o mistério.
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