
O primeiro caso de abdução conhecido na história, o Caso Hill, aconteceu nos Estados Unidos em setembro de 1961 e foi um divisor de águas dentro da Ufologia. Naquela época, não se tinha informação do Caso Villas Boas, brasileiro, que ocorrera poucos anos antes. Mas, a partir do episódio que envolveu o casal Betty e Barney Hill, as pessoas que viam os extraterrestres como irmãos messiânicos que nos visitavam para impedir uma hecatombe nuclear, e também as pessoas que encaravam os UFOs como algo divertido para se procurar aos finais de semana, começaram a rever seus conceitos.
Muito embora os Hills não tenham sido os primeiros humanos a serem levados por alienígenas, o episódio foi o primeiro a ser publicado e a chegar ao conhecimento do público. O evento com o mineiro Antônio Villas Boas só viria a ser publicado em 1966 por uma revista estrangeira, e foi ele que nos deu as primeiras informações sobre o que mais tarde ficou conhecido como hibridização, o processo de se criar seres híbridos, meio humanos, meio extraterrestres.
Assim, considerando que já se vão 60 anos desde a abdução de Antônio Villas Boas e que no decorrer das décadas subsequentes milhares de pessoas relataram ter sido submetidas a procedimentos de fertilização ou ter sido obrigadas a manter relações sexuais com não humanos, é de ser supor que haja, hoje, toda uma população de híbridos espalhada pela Terra. A questão é saber onde estão e como identificar estes indivíduos, esforço que desenvolvo há várias décadas.
Neste texto, que é fruto de mais de 1.400 casos de abdução estudados, revisaremos e ampliaremos nosso conhecimento sobre como ocorrem estas experiências e suas consequências. Aqui teremos uma visão geral do assunto, que o leitor poderá aprofundar com a leitura de nosso novo livro Infiltrados: O Plano Alienígena para Controlar a Humanidade, recém lançado pela Biblioteca UFO [Código LIV-039. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br].
A grande questão que sempre se levantou sobre o objetivo das abduções, parece que começa a ser respondida, mas apenas para trazer à tona algumas outras situações extremamente perturbadoras, como, por exemplo, se seremos substituídos pelos híbridos ou apenas passaremos a conviver com esta nova espécie? Durante uma sessão de hipnose em 2003, Bernard Davis contou-me uma história absurda. Ele disse ter ido a um jogo dos Baltimore Orioles com Eric, um amigo próximo. Porém, Davis nada sabia sobre Eric. Não sabia o sobrenome, de onde vinha, onde morava ou trabalhava — não sabia nem como haviam se conhecido.
Mesmo assim, os dois eram amigos íntimos há mais de 17 anos. A testemunha até me mostrou uma foto de Eric, em 1995, um rapaz na casa dos 30 anos, de aparência comum, sentado junto ao amigo em um bote de pesca no Brasil. Ao longo dos anos, abduzidos me contaram sobre seus “amigos especiais”, que, assim como no caso de Eric e Davis, haviam se conhecido durante a infância e continuaram a se relacionar por décadas, muitas vezes a bordo de UFOs ou em ocasiões privadas na Terra.
Interações públicas complexas
Mas o relacionamento entre David e Eric era diferente. Em vez de se encontrarem apenas a bordo de naves ou em particular, eles também passavam tempo juntos em público. Sempre se encontravam em restaurantes, viajavam de carro para vários lugares, estavam em diferentes países e, durante as viagens de David a trabalho, saíam até para fazer turismo. E também tinham longas conversas sobre como viver na sociedade humana. A questão é que Eric era um ser híbrido, como apurei em minha investigação de seu caso. Alguns anos antes, eu teria considerado a história de Davis sobre o jogo de beisebol como pura imaginação inconsciente. Esse tipo de interação pública entre híbridos e humanos não se encaixava nas descrições que ouvi desde que comecei minhas pesquisas sobre abduções, décadas atrás.
Mas assim que Davis começou suas sessões de hipnose regressiva comigo, outros abduzidos começaram a relatar histórias semelhantes — falavam de algo novo e alarmante. Não apenas mantinham atividades em conjunto com alienígenas e híbridos adultos a bordo de UFOs, como também mantinham interações públicas complexas com adolescentes e jovens adultos híbridos que tinham uma única meta: assimilarem-se à sociedade humana. Vários abduzidos tinham seus próprios “Erics” e a história de Davis sobre o jogo de beisebol se mostrava consistente com minhas outras descobertas. Esta pesquisa revelou uma presença substancial de híbridos vivendo em nosso planeta.
De fato, alienígenas e híbridos estão se integrando à sociedade humana gradualmente e criando estratégias para atingir seus objetivos. A descoberta disso é baseada em entrevistas com 14 abduzidos, uma pequena fração das 1.400 abduções que investiguei ao longo dos anos. Seus testemunhos levaram-me a algumas conclusões surpreendentes. Meu pensamento sobre o tema da integração dos alienígenas com seres humanos evoluiu conforme meu conhecimento se expandia. Agora sei o suficiente para teorizar sobre quem são esses seres e o que estão fazendo. Infelizmente, ainda não conheço a razão definitiva por que fazem isso, mas tenho algumas hipóteses.
Como cientista acadêmico, devo seguir a trilha das provas até onde elas me levarem. Mesmo assim, ainda sinto um desconforto com o que descobri. Acreditar em tais incríveis testemunhos supõe uma mente fraca, e é um prato cheio para os céticos mais teimosos. Escrever sobre um abduzido que levou um híbrido a um jogo de beisebol me causa embaraço e fortalece a teimosia dos detratores do Fenômeno UFO. Entretanto, apesar do incômodo, creio na veracidade das informações que aqui apresento. Porém, advirto aos leitores que não sou infalível e que os abduzidos talvez não tenham uma memória perfeita.
Em toda a sociedade
E também advirto que, quando um abduzido descreve sua experiência, ele o faz correndo grandes riscos pessoais — muitos deles são pessoas bem-sucedidas, ocupam altos cargos ou possuem alta qualificação, e acabam por arriscar suas reputações e meios de vida ao relatarem suas experiências. Esses indivíduos estão em todas as camadas da sociedade. Entre eles há m&ea
cute;dicos, empresários, advogados, psicólogos, psiquiatras, cientistas, professores universitários, estudantes graduados, policiais, bibliotecários, comerciantes, trabalhadores em geral, aposentados e desempregados. Todos enfrentam o ridículo e o desprezo quando alegam terem sido levados por seres extraterrestres.
O programa alienígena de sequestros de seres humanos é clandestino e poucos abduzidos têm uma memória consciente de suas experiências. Por isso, têm um problema singular em resgatar lembranças claras e detalhadas de suas abduções
Só o fato de alguém demonstrar interesse no assunto — sem que seja ele próprio um abduzido — já é o suficiente para que outros questionem sua estabilidade mental. Quando crianças abduzidas contam suas histórias na escola, passam por incessantes provocações e logo aprendem a guardar suas memórias em segredo. Todavia, a necessidade que muitos sentem em compreender o que acontece com eles ultrapassa os perigos da exposição. Essas pessoas fazem suas revelações em uma situação de desespero, movidas pelo desejo de encontrar uma explicação racional para as atividades aparentemente irracionais que adentraram suas vidas. Selecionei 14 abduzidos, cujas experiências relato em meu livro, porque estes são os casos que elucidam melhor a questão definitiva sobre o programa de abduções e demonstram novos e assustadores aspectos da agenda alienígena. Todos os nomes apresentados são pseudônimos a fim de preservar a privacidade das pessoas.
Hipnose regressiva e provas
Os dados brutos de uma pesquisa de abdução são as lembranças resgatadas por meio de hipnose regressiva, que muitas vezes é realizada por amadores. A Comunidade Ufológica Mundial está bem consciente da fragilidade deste método. Mas o programa alienígena é clandestino e poucos abduzidos têm uma memória consciente de suas experiências. Por isso, têm um problema singular em resgatar lembranças detalhadas de suas abduções e os pesquisadores raramente sabem como colher descrições precisas. Infelizmente, hoje não há qualquer curso sobre hipnose regressiva de abduzidos e nenhum livro confiável sobre o assunto — esse aprendizado vem de um processo de tentativa, erros, acertos e experiência. Para se tornar um hipnólogo competente de casos de sequestros por extraterrestres é necessário um profundo conhecimento do fenômeno e ter ciência das armadilhas que vêm com memórias resgatadas pelo método.
Há umas poucas pessoas capazes disso, mas mesmo entre os hipnólogos competentes o tema das abduções é polêmico. As provas do fenômeno são testemunhais e quase sempre incompletas. E, como se deve esperar de dados incompletos, os relatos sempre trarão mais perguntas do que respostas. Além disso, os abduzidos podem criar experiências imaginárias para compensar a perda das memórias e relatar eventos que não aconteceram, embora acreditem que sim. Podem, também, contar fatos que ocorreram de forma diferente daquilo que conseguem se lembrar. Apesar destes problemas, a consistência de detalhes e narrativas ao longo do tempo acabou gerando uma autenticidade que não pode ser igualada por eventos imaginários idiossincráticos. Quando pesquisadores acessam as memórias de abduzidos de forma consistente, eles nos trazem uma visão realista do extraordinário universo das abduções alienígenas.
Quando aplico hipnose em abduzidos, utilizo técnicas simples de relaxamento — eles não estão em transe. Às vezes me dizem que não estão hipnotizados, e nesse caso eu sempre digo que isso não importa. Durante uma sessão de hipnose regressiva, faço perguntas lógicas e cronológicas que mal poderiam ser consideradas sugestivas ou indutivas. Os experienciadores — como os chamamos hoje — é que ditam o que devo perguntar. Por exemplo, se dizem que estão em uma mesa e depois seguem para outra sala, pergunto como foi que saíram da mesa. Eles respondem e eu pergunto se estão em pé e o que podem ver agora que têm um outro ângulo de visão. Se começam a caminhar, eu pergunto para qual direção. Se caminham em direção a uma porta, pergunto qual o formato dela. Se saem da sala, pergunto se caminharam em linha reta ou se viraram para a direita ou esquerda. Se dizem que estão em um corredor, pergunto o tamanho e o formato, a iluminação e outros pormenores.
Uma linha lógica
É muito fácil acabar se repetindo nessas perguntas, mas dessa forma tento manter uma linha lógica. No caso de pessoas com quem tive apenas três ou menos sessões, experimento fazer perguntas falsas a fim de testar sua sugestionabilidade — percebo que elas são apenas raramente dissuadidas. Após várias sessões, quando já me tornei familiar com o indivíduo e não tenho mais que me preocupar com o risco de confabulações, adoto uma postura mais de conversa do que se entrevista. Essas técnicas simples e lógicas ajudam a evitar enganos e ajudam no resgate de memórias. Enfim, a pesquisa de abduções consiste na descoberta de padrões. Sem esses padrões, teríamos apenas memórias individualizadas e, portanto, quase certamente autogeradas.
Diferentes fenômenos psicológicos podem produzir relatos de abdução extremamente variantes. Na verdade, sem haver padrões, não haveria um programa de abduções a ser investigado. Normalmente, ouço os relatos dos experienciadores repetidas vezes. Mas, de vez em quando, ouço algo novo, algo com o potencial de fazer avançar meus conhecimentos. Normalmente, sou cético diante dos relatos e não promovo tais informações à categoria de provas até que outros abduzidos relatem a mesma coisa — aguardo até que se forme um padrão. Geralmente, o mais importante nas investigações de abduções são as múltiplas descrições de um fenômeno com as mesmas características. Claro, padrões podem, igualmente, ser construídos por meio de questionamentos ineptos.
Alguns pesquisadores utilizam metodologias falhas e acabam recebendo múltiplas descrições de eventos similares, como, por exemplo, o recebimento de mensagens dos alienígenas. E, então, alegam que estes eventos são provas concretas. Normalmente esses relatos resultam de perguntas indutoras ou outras práticas bizarras, como a de pedir que os abduzidos questionem os alienígenas sobre alguma coisa, como se a abdução estivesse ocorrendo naquele momento.
A hibridização
Esta prática é um convite a sugestões e erros e faz com que os hipnotizados involuntariamente colaborem. Informações colhidas nesse tipo de questionário são inúteis e comprometem a rigorosa pesquisa sobre as abduções. Uma investigação competente faz com que os abduzidos c
ontem aquilo que sabem, não o que não sabem.
Um padrão crítico que vem se repetindo ao longo de anos de pesquisa rigorosa e metódica é o de procedimentos reprodutivos entre humanos e alienígenas. Ele surgiu logo nos primeiros dois casos de abdução descobertos, o de Antônio Villas Boas, no Brasil, em 1957, e o de Betty e Barney Hill, nos Estados Unidos, em 1961. Villas Boas relatou ter mantido relações sexuais com um ser do sexo feminino de aparência humana. Após o ato, a fêmea apontou o próprio ventre em seguida apontou para o alto, presumivelmente na direção do céu. Ele disse que acreditava ter sido usado como um “garanhão para melhorar a raça”. Mas nunca passou por uma hipnose.
O Caso Hill foi o primeiro a ser investigado por meio de hipnose, mas o hipnólogo, embora experiente e talentoso, desconhecia o fenômeno das abduções e seus problemas com a memória. Barney relatou ter tido seu esperma colhido e Betty disse que um alienígena lhe perfurou o umbigo com uma agulha, dizendo ser aquilo um “teste de gravidez”. O Caso Villas Boas não seria divulgado até 1966, e nem o livro ou o filme sobre os Hill, realizado em 1975, falou sobre a amostra de esperma colhida de Barney. Portanto, esses casos tiveram pouca influência nos futuros relatos sobre procedimentos reprodutivos em abduções. Entretanto, a partir do final dos anos 70, o caráter reprodutivo das abduções cresceu em importância, à medida em que os pesquisadores começaram a perceber sua recorrência.
A prevalência desses procedimentos em abduzidos nos leva a compreender aquilo que o renomado pesquisador Budd Hopkins primeiro descobriu, em 1983. Ou seja, que alienígenas vêm utilizando esperma e óvulos humanos para misturar ao seu próprio material genético, e assim criar seres mestiços entre as duas espécies. Hopkins foi o primeiro a chamar esses seres meio humanos, meio alienígenas de “híbridos”. Há décadas mulheres abduzidas relatam que seres extraterrestres introduzem embriões híbridos em seus úteros, recolhendo os fetos entre 10 e 12 semanas depois.
Em abduções subsequentes, estas mulheres veem crias, não necessariamente seus próprios filhos, como bebês, adolescentes, jovens adultos e adultos — estranhamente, jamais ouvi relatos de abduzidos que tenham visto híbridos idosos. Os abduzidos falam de tipos híbridos variados, desde aqueles que se parecem mais com alienígenas até os que se parecem mais com humanos. E também relatam as diversas responsabilidades destes híbridos, que vão desde acompanhar os abduzidos dentro da nave até realizar eventos de abdução sem a ajuda dos conhecidos grays [Cinzas]. Muitos dos experienciadores falam de relações pessoais complexas com adultos híbridos.
“Levem-me ao seu líder”
A esta altura do texto, vale a pena fazer um parêntese e falar um pouco sobre a enxurrada de supostas mensagens enviadas por alienígenas, que inundam a internet e o mercado editorial. Fantasias sobre aliens e abduções acabam sempre entrando para a cultura popular e se tornam “verdade”. Em alguns casos, facetas dessas fantasias afetaram profundamente tanto a sociedade quanto cientistas e acadêmicos. Por exemplo, o conceito sobre mensagens recebidas de alienígenas foi muito utilizado nos anos 50 por supostos contatados, que alegavam terem encontrado extraterrestres e sido levados por eles a Vênus e a outros planetas. Os contatados também diziam ter recebido mensagens, muitas vezes sobre o mal do comunismo, a bomba atômica e outros assuntos recorrentes daqueles tempos.
A “mensagem” continua sendo parte do folclore dos discos voadores, mas nunca foi um aspecto legítimo do fenômeno das abduções. Uma vez que se conhece algo sobre elas, torna-se evidente o caráter ilógico de tais alegações. Da mesma forma, a ideia de um contato formal é inteiramente baseada na cultura popular. Muitas pessoas têm certeza de que, se os alienígenas algum dia pousaram por aqui, isso se dará naquele contexto de “leve-me ao seu líder”. Extraterrestres e humanos, então, caminhariam juntos, como iguais, exibindo mútuas cortesias, consideração, e um modelo de ensinar ou informar.
Embora a ideia de que os ETs venham um dia a se revelar em público esteja profundamente embutida no espírito de nosso tempo, isso não se encontra dentro do fenômeno das abduções. Além disso, uma narrativa contrária — aquela que diz que os aliens virão para destruir a humanidade e tomar o planeta — é algo muito presente na cultura popular. O cinema usa esta ideia devido ao seu caráter dramático, horrível e violento. Mais uma vez, embora o as abduções tenham seus aspectos insidiosos, não há relatos de um desejo de destruir a civilização humana manifestado pelos abdutores. Apesar da ausência de quaisquer dados mais consistentes, estes dois conceitos de primeiro contato se tornaram muito fortes e, de uma forma negativa, são vistos como a única opção. E como estas duas cenas jamais aconteceram, a maioria das pessoas, inclusive os cientistas e acadêmicos, chegaram à conclusão de que UFOs e as abduções são mera bobagem.
Afirmação é irrefutável
O ganhador do prêmio Nobel Kary Mullis dá um excelente exemplo de negação causada pela discrepância com a expectativa popular, citado pelo pesquisador australiano Bill Chalker: “Qualquer cultura que tenha derrubado a barreira espaço-tempo poderia facilmente resolver problemas mais simples de bioquímica complexa e não precisaria de nós da forma narrada por essa teoria de hibridizações entre alien grays e humanos”. Tal afirmação confiante carece de qualquer base e sugere que as abduções não poderiam acontecer porque elas não se encaixam no que ele acredita que deveria acontecer.
Embora a ideia de que os ETs venham um dia a se revelar em público esteja profundamente embutida no espírito de nosso tempo, isso não se encontra dentro do fenômeno das abduções. Os abduzidos não relatam este cenário, pelo menos os que investiguei
A afirmação de Mullis também dá a entender que ele sabe de algo sobre a vida extraterrestre em outros planetas. Será? Na verdade, se pegarmos todos os cientistas e acadêmicos do mundo que não sejam pesquisadores de UFOs e abduções, seu conhecimento combinado sobre vida extraterrestre é igual a zero. Esta afirma&cce
dil;ão é irrefutável. Devemos lidar com os fatos à mão em vez de dizer que os alienígenas iriam, deveriam ou poderiam agir desta ou daquela forma que julgamos adequada. Quem utiliza a cultura popular ou especulações científicas para explicar o fenômeno das abduções, deveria incluir provas de como essa cultura popular adentrou a mente dos hipnotizados, transformando-se em complexas narrativas pessoais sobre abdução. Entretanto, a investigação competente continua incapaz de revelar qualquer teia de indícios entre cultura popular e relatos de abdução.
Quem são os abduzidos
Ao longo dos anos, muitos tentaram definir o fenômeno das abduções, mas isso se deu de forma muito vagarosa. Muitas das definições são imprecisas e carecem de novas informações, que foram acumuladas ao longo dos anos. Sabemos hoje que os abduzidos não precisam ser fisicamente sequestrados e nem precisam passar por procedimentos de exame — também não precisam ser levados a bordo de um UFO. Assim, talvez possamos definir o fenômeno com sendo uma interação iniciada por alienígenas com humanos durante a qual um alien controla o humano tanto física quanto cognitivamente, em tempo real e em qualquer localização. Essa nova definição inclui atividades que ocorram fora dos UFOs e não exige que os abduzidos sejam fisicamente sequestrados. Também não supõe atividades de exame. Inclui controle neurológico, algo central no fenômeno das abduções — um evento físico que ocorre dentro de limites temporais comuns.
Os abduzidos são pessoas que, desde o nascimento, estão sujeitas a serem tomadas sob o controle de alienígenas e que, imediatamente após suas experiências, se esquecem da maior parte ou mesmo de toda ela. A terminologia utilizada para descrevê-las, porém, é mais complicada do que sua definição. Na verdade, não gosto da palavra “abduzido”. Isso marca a pessoa como sendo uma “outra”, alguém diferente das pessoas ditas “normais”, e de certa forma também sugere alguém psicologicamente perturbado. Infelizmente, porém, ainda não encontrei outro termo aceitável. Alguns pesquisadores preferem usar a palavra “experienciador”, inclusive eu, mas isso deixa de lado os eventos de trauma psicológico e físico que os abduzidos sofrem por toda a vida. Experienciador sutilmente sugere neutralidade, passividade e mesmo prazer diante do fenômeno. Conforme disse um abduzido, a palavra é “fofa e cor-de-rosa”.
ETs benevolentes
A fim de evitar tal conotação, outros pesquisadores têm usado frases embaraçosas como “experiência de abdução” e “experiência de abduzidos”. “Contatado” é um outro termo usado, na maioria das vezes por seguidores de crenças ligadas a uma Nova Era. Ele recicla o velho selo dos anos 50, aplicado aos charlatães há muito desacreditados, que falsamente alegavam manterem contato com alienígenas — o termo é hoje frequentemente utilizado para sugerir que ETs benevolentes escolheram alguém para uma ajuda ou educação especial. Jamais concordei que fosse assim.
Os abduzidos vivem vidas normais, exceto por sua involuntária participação vitalícia em um programa de abdução. Procedem de todas as partes do mundo e não têm nada em comum que sugira serem abduzidos. Eles parecem estar distribuídos por todos os estratos demográficos. Interessante também é que o estado de saúde de uma pessoa raramente é um impedimento — pessoas que sofrem de doenças cardíacas, diabetes, câncer e outras condições médicas graves também são abduzidas. Elas não relatam curas milagrosas, embora haja raros casos de crianças sendo curadas de doenças sérias e de adultos sendo curados de resfriados. Os alienígenas não são curandeiros. Na verdade, os únicos não candidatos a abduções parecem ser aqueles afetados por importantes enfermidades físicas e neurológicas, que os impeçam de realizar as tarefas que fazem parte do programa de abduções. Os abduzidos são tão emocional e mentalmente estáveis quanto os não abduzidos.
Quem são os aliens
A maioria dos seres que abduzem humanos vive a bordo de UFOs. Ao mesmo tempo em que a maioria deles tem forma física semelhante às do Homo sapiens, todos possuem capacidades mentais significativamente diferentes das nossas — que são inimaginavelmente poderosas — e se comunicam de forma telepática. Utilizam o “engajamento neural”, termo que hoje prefiro ao meu original “leitura de mentes”. Os abdutores podem evocar emoções que vão desde medo e ódio a amor e reação sexual. A maioria dos abduzidos passa por algum tipo de engajamento neural em quase todas as vezes em que são abduzidos.
Igualmente importante é que todos os alienígenas podem controlar os pensamentos e o comportamento de seres humanos de uma distância limitada, sem que haja o engajamento neural. Ao olhar para os olhos de um abduzido a poucos centímetros, ou mesmo tocando-lhes testa a testa, podem ligar-se ao nervo óptico e, utilizando-o como um condutor, estimular vários pontos dentro do cérebro do indivíduo, fazendo com que veja ou pense ou realize fisicamente o que quer que os abdutores desejem.
Os abduzidos são pessoas comuns, de todos os estratos sociais, que, desde o nascimento, estão sujeitas a serem tomadas sob o controle de alienígenas e que, imediatamente após suas experiências, se esquecem da maior parte ou mesmo de toda ela
As extraordinárias capacidades neurológicas e telepáticas desses seres são a principal diferença para com os humanos. Sem essas capacidades, as abduções seriam extremamente arriscadas, se não impossíveis. Embora alienígenas e híbridos partilhem algumas características centrais, eles não são de todo iguais. Em meus livros anteriores, descrevi “seres altos”, “insectoides”, “reptilianos” e “grays”. Devido à minha pesquisa em andamento, e ao risco de confusão, refiz esta classificação e nomenclatura, chamando os insectoides de “insectalinos”, os reptilianos de “reptalinos” e os grays simplesmente de “grays”. Também atualizei a taxonomia entre aliens e híbridos — todos os híbridos continuam sendo alienígenas, não importa o grau de hibridação.
Da mesma forma, eu havia antes identificado híbridos em um estágio precoce, que têm aparência muito alienígena, sendo seres de estágio mediano, que se parecem meio humanos, meio aliens. E também há os híbridos de estágio avançado, que se
parecem muito humanos, mas com diferenças físicas visíveis. A isso acrescentei diversos níveis de hibridação com base nos fatores neurológicos, partindo do estágio humano até chegar ao estágio híbrido avançado, aos chamados “híbridos de segurança” e aos “húbridos” — híbridos cuja função é assimilar-se à humanidade. Espero que a nova classificação confira às abduções um olhar mais coerente. Em meu livro Infiltrados: O Plano Alienígena para Controlar a Humanidade, descrevo pormenorizadamente cada um dos estágios, o que aqui não há como fazer.
Aparências físicas e atividades
Também fiz uma reavaliação das origens dos alienígenas com base em suas aparências físicas e atividades. Minha nova hipótese é a de que os insectalinos sejam os aliens ditos “originais”, ou menos hibridizados. Sua morfologia é a menos humanoide e, portanto, a mais alienígena. Defendo, ainda, que eles tenham hibridizado todos os outros alienígenas a bordo de UFOs, com a possível exceção dos reptalinos. No processo de hibridação, incluo a clonagem, especialmente para o caso dos grays. As provas disso podem ser poucas, mas essa inclusão responde perguntas que até então têm permanecido inexplicáveis. Com a possível exceção dos insectalinos, creio que todos os outros alienígenas a bordo dos UFOs sejam híbridos.
De forma breve, podemos dizer que os insectalinos parecem estar no comando das abduções, uma vez que parecem superiores intelectualmente e em capacidade de compreensão. Não têm aquela rotina bem ordenada à qual os grays estão sujeitos e, assim, são menos estruturados. Não realizam tarefas comuns, como levar fisicamente os humanos a bordo dos UFOs ou guiá-los pelos corredores e salas. Às vezes realizam exames preliminares em abduzidos, embora estes procedimentos sejam geralmente deixados aos grays. Utilizam o engajamento neural e os abduzidos relatam que possuem esta habilidade mais penetrante e poderosa entre todos os alienígenas e aparentam ter maior conhecimento sobre o programa de abduções do que outros.
Os insectalinos são extremamente lógicos e parecem carecer de qualquer vida emocional semelhante à dos humanos. As descrições de abduzidos sobre suas personalidades e padrões de comunicação indicam que eles se importam pouco ou nada com a civilização humana — para eles, humanos são uma espécie inferior, quase infantil em sua capacidade de pensar e passíveis de manipulação, não apenas em particular, mas também em sociedade.
Esses seres parecem não ter qualquer senso de moralidade e ética, embora possam ter suas próprias características morais. Para eles, abduzir pessoas representa um meio lógico em direção a um fim. Assim, sua capacidade de pensar racionalmente é semelhante à dos humanos, cuja história está repleta de tentativas, em grande escala, de explorar outros humanos que sejam considerados inferiores. Para os insectalinos, somos tipos próprios à exploração. Eles são sempre mais aptos a comunicar-se com humanos do que os outros seres e, quando travam uma discussão, esta é principalmente sobre seu programa. Ainda não tive um caso em que um abduzido fizesse perguntas a um insectalino sobre sua vida pessoal, sua sociedade fora dos UFOs ou sua vida em seu lar de origem. Algumas vezes eles falam sobre o futuro, mas não temos certeza se contam a história completa e real, pois tomam o cuidado de não revelar muito.
Grau de hibridação
Já os grays são os seres de maior exposição na cultura popular. Desde os anos 80 são utilizados como um resumo do padrão alienígena nas indústrias comerciai e de entretenimento. É difícil categorizá-los segundo o grau de hibridação. A melhor forma de diferenciá-los é pela sua altura e função. Os pequenos grays são basicamente auxiliares — são eles que descem à Terra para abduzir humanos e levá-los à bordo dos UFOs. Lá, ajudam os abduzidos a tirarem as roupas e os acompanham pelo UFO para os procedimentos agendados. Quando a abdução está quase concluída, devolvem as roupas aos abduzidos e, dependendo da sua condição mental, os ajudam a se vestirem. Frequentemente acompanham os indivíduos de volta ao seu ambiente normal. Os pequenos grays usam trajes extremamente justos, quase como se fossem a própria pele.
Já os grays altos realizam procedimentos mais complexos com os abduzidos, como coleta de óvulos e esperma, implantação de embriões, retirada de fetos e engajamento neural. Para a maioria dos sequestrados são os principais agentes no processo de abdução. Tanto os pequenos grays quanto os altos têm narizes e bocas, embora não comam ou falem. Não têm dentes e aparentemente não têm pulmões também, pois não respiram. Os abduzidos descrevem sexos distintos entre os grays — alguns são relatados como graciosos ou de aparência feminina e, portanto, supostamente do sexo feminino. A maioria, porém, parece não ser graciosa nem supõe um sexo definido. Estes grays são presumivelmente machos. Os grays altos podem ser substantivamente comunicativos, mas, na maioria das vezes, travam comunicação mínima com os abduzidos.
Os reptalinos são de categorização e descrição mais difíceis do que outros seres, além de serem menos frequentemente relatados. As descrições feitas por abduzidos variam. Alguns são retratados como tendo pele escamosa, outros com rostos semelhantes a lagartos ou cobras. Muitos abduzidos ficam assustados com eles, seja por sua aparência ou porque, de certa forma, parecem ameaçadores. Porque reptalinos parecem mais ameaçadores do que outros alienígenas é uma questão para debate, embora alguns abduzidos digam que eles sejam mais agressivos mentalmente. Isso, além da óbvia associação com os répteis terrestres, tornou-os objeto de intermináveis conjecturas e ruminações bíblicas por parte dos interessados em abduções.
Quem são os híbridos
É possível que minha hipótese de hibridação não se aplique aos reptalinos. Mas sua existência tem outras explicações possíveis. Os reptalinos comunicam-se telepaticamente, assim como os insectalinos e todo o resto da força de mão de obr
a. Sua tarefa é a mesma dos grays, embora não abduzam as pessoas fisicamente como estes o fazem e outros híbridos. Mesmo assim, são parte importante do programa.
Pude identificar cinco estágios diferentes de humanoides híbridos: precoce, intermediário, avançado, humano e húbrido. É provável, porém, que sua delimitação biológica seja mais sutil do que isso. Mesmo assim, essas categorias são um modo conveniente de descrever o que os abduzidos veem. Os híbridos em estágio precoce ainda têm aparência alienígena, mas também parecem ter mais material genético humano do que os grays. Pode-se distinguir fisicamente os seres masculinos e femininos entre eles. Mas não se sabe se têm órgãos reprodutivos e, caso tenham, se são capazes de se reproduzir. Sua atividade principal é a de cuidar de bebês e crianças híbridas. Eles e os pequenos grays são frequentemente vistos nas salas onde há tanques de gestação ou nas incubadoras a bordo de naves alienígenas. Também fazem a limpeza caso abduzidos urinem ou vomitem dentro do UFO.
Os seres húbridos representam o ponto final do programa de hibridação. São indistinguíveis dos humanos em todos os aspectos, exceto pela capacidade neurológica. Eles podem falar verbalmente ou usar a telepatia e podem controlar os humanos
Híbridos humanoides em estágio intermediário são um tanto misteriosos. Têm aparência meio humana, meio alienígena. Assim como no caso dos precoces, suas capacidades reprodutivas são desconhecidas e eles cuidam de crianças híbridas novas e mais velhas. Algumas vezes realizam procedimentos com humanos e sempre ajudam os pequenos grays nos processos com abduzidos e no acompanhamento deles pela nave, caso lá permaneçam por um período mais longo. Tendem a ser mais falantes que os grays ou humanoides de estágio precoce. Alguns foram treinados para realizar nos humanos o procedimento padrão dos grays altos.
Mentalidade humanoide
Os humanoides de estágio avançado têm estatura humana e podem facilmente passar-se por humanos, exceto pela íris, que pode ser muito grande, e pela possível ausência de pelos pubianos ou em outras partes do corpo, embora tenham cabelos normais. Nos últimos anos, abduzidos têm descrito um crescente papel desses humanoides no programa. Os de sexo masculino algumas vezes tornam-se “híbridos de projeto pessoal”, ligando-se a abduzidas desde idades precoces — eles visitam essas abduzidas frequentemente por décadas e têm com elas uma relação pessoal. Usam essas mulheres para propósitos sexuais e de inseminação, diminuindo, assim, a tensão envolvida nos contatos sexuais e talvez eliminando a necessidade de coleta de óvulos e implantação de fetos a bordo de naves.
Essa categoria de humanoides se tornou, de certa forma, integrada à sociedade humana. Visitam seus abduzidos em suas casas e garantem que esses não violem a segurança quando, por exemplo, se lembram e relatam suas abduções a terceiros. As relações entre os humanoides de estágio avançado e abduzidos podem ser tanto afetivas quanto agressivas e hostis, dependendo da mentalidade do humanoide e da obediência ou não do abduzido. Vivem a bordo de naves.
Os híbridos em estágio humano são indistinguíveis dos humanos exceto por suas capacidades neurológicas. Pouco se conhece sobre suas funções, mas parecem ter um único propósito — garantir que os húbridos vivendo no planeta tenham uma adaptação suave. Eles operam na Terra, mas não se sabe se ficam por aqui de forma permanente. Alguns agem como híbridos avançados, vindo ao planeta para encontrar acomodações para os que os seguirão. Outros agem como híbridos de segurança, estritamente encarregados de proteger os húbridos que iniciam sua estada na Terra. Mantêm os abduzidos quietos quando estes se recordam das abduções e garantem que cumpram suas funções auxiliando os húbridos a viverem entre nós — caso os abduzidos resistam às suas ordens, os híbridos de segurança fazem o que for preciso para fazê-los obedecer.
Enfim, quem são os húbridos
Os húbridos representam o ponto final do programa de hibridação humana. São indistinguíveis dos seres humanos em todos os aspectos, exceto pela capacidade neurológica. Eles podem falar verbalmente ou usar a telepatia e, mais importante, podem controlar neurologicamente os humanos. Parecem ter como função principal viver na Terra sem serem detectados, misturando-se suavemente na sociedade. Tal objetivo é o evento definitivo do programa de abduções. Mesmo após terem sido ensinados sobre os aspectos da vida em nosso planeta, os húbridos permanecem excepcionalmente ingênuos quanto às complexidades da vida humana e necessitam de imensa ajuda dos abduzidos. Porém, aprendem rápido e logo se ajustam às complexidades sociais nas quais encontram-se imersos.
Já encontrei dois tipos de húbridos, como os independentes, que vivem sozinhos, e os de grupo, que partilham um apartamento normalmente com outros dois ou três de seus semelhantes. Aos independentes são atribuídos um ou mais abduzidos e estes podem passar meses ou anos ensinando-lhes as complexidades da sociedade humana. Têm relação pessoal ou sexual com abduzidos do sexo oposto. São cuidadosamente monitorados pelos híbridos de segurança e pelos híbridos de projeto pessoal ligados aos abduzidos que ajudam os húbridos a se misturarem na sociedade.
Todos eles são, em um primeiro momento, dependentes dos abduzidos que os ajudam a navegar pelas complicações da sociedade, e necessitam de menos ajuda conforme se tornam mais socializados. Eu soube sobre sua existência há mais de uma década e minha impressão é a de que muitos hoje vivam sozinhos com mínima ou nenhuma ajuda dos abduzidos — a bordo dos UFOs, muitas vezes é difícil para abduzidos perceberem a diferença entre húbridos e outros híbridos, quando eles estão em grupo. Assim, tenho cautela ao usar o termo húbrido, entendendo que talvez sejam híbridos humanos em estágio avançado.
A Mudança
Durante a pesquisa para o meu livro anterior, A Ameaça [Rosa dos Tempos, 2002], encontrei relatos desconcertantes sobre os planos alienígenas para o futuro, e também sobre o que eu chamo de “A Mudança”, algo de grande impacto que estaria por vir. Essa mudança consistiria em ter híbridos de aparência humana misturados conosco no dia a dia. Os abduzidos descrevem alienígenas dizendo que logo todos estarão juntos — eu ouvi este e outros relatos semelhantes com frequência suficiente para compreender que isso faz parte do objetivo dos extraterrestres. Suas atividades e comunicações sugerem fortemente que estejam envolvidos em um programa cuidadosamente concebido que tem o objetivo de integr
ar híbridos na sociedade humana.
Durante a última década, os abduzidos me diziam que, embora os procedimentos comuns de abdução continuassem ocorrendo, a implementação da mudança tornou-se uma ocupação em tempo integral para muitos deles — mesmo os abduzidos que conheço há muitos anos relatam essa diferença, sugerindo que a tal mudança está agora em vigor ou expandiu-se grandemente ao longo dos últimos anos. Hoje está claro que a integração de húbridos na sociedade humana é o principal objetivo. Os alienígenas realizam suas tarefas a fim de completar os propósitos do programa e estão todos neurologicamente conectados. Todos mantêm lealdade aos insectalinos. Não falam sobre curar a Terra ou curar e iluminar os humanos, nem sobre juntar-se a estes em uma comunidade cósmica ou qualquer outra coisa que possa nos beneficiar. Falam apenas sobre mandar alienígenas à Terra para viverem aqui despercebidos e, ao final, suplantar os humanos. Embora o programa alienígena seja de integração, o modo exato como a mudança aconteceria permanece um mistério.
É possível que a integração à sociedade humana seja uma mera preparação para ela. Nesse caso, então o próprio programa pode ser uma integração já em curso, que irá prosseguir até que a população global contenha uma massa crítica de húbridos. Nesse caso, a mudança seria um evento ou uma série de eventos finais, porém desconhecidos, culminariam com a conclusão do programa alienígena de abduções. Seja lá qual for este evento final, será de benefício exclusivo deles, não nosso. O plano alienígena Mas, também, seja lá qual for o objetivo final, uma coisa parece clara: eles não podem implementar a mudança sem a nossa participação, ou seja, sem a ajuda dos abduzidos. Muitos pacientes relataram, sob hipnose, experiências e conversas que tiveram com os híbridos que os assistiam e todas parecem indicar que, sem a colaboração dos abduzidos, o plano alienígena não andaria.
Abduzidos, húbridos, híbridos e insectalinos devem trabalhar em conjunto para fazer avançar seus objetivos. As provas que tenho encontrado apontam para uma direção e esta é a de uma integração de húbridos na sociedade humana, para uma tomada final. Não encontrei quaisquer provas em contrário. Mas, se os alienígenas desejam a Terra, então os humanos são um obstáculo. Tomar um planeta sem vida inteligente seria muito mais fácil do que tomar um outro com vida inteligente e uma população detentora de tecnologia, o que poderia significar uma resistência à invasão. Se um planeta-alvo tem uma civilização tecnológica — neste caso, a Terra —, os alienígenas têm várias opções. Poderiam destruir essa civilização. Poderiam convencer os humanos de que a tomada é de nosso interesse, permitindo assim uma transição suave. Ou poderiam tomar o planeta e sua civilização sem o conhecimento das pessoas e manter uma sociedade global controlada por eles. A primeira opção jamais foi escolhida. A segunda opção jamais foi oferecida. A terceira opção parece já estar em curso.