Volta e meia, algum governo aqui e ali esboça publicamente um pouco de interesse oficial pela problemática dos UFOs e suas constantes aparições em todo o planeta. A França foi a pioneira na área, tendo aberto seus arquivos ao público em 1976. Granada, Uruguai, China, Bélgica, Rússia e até o Brasil, há mais de três décadas, também demonstraram que consideram o as-sunto algo sério e digno de investigação científica. Mas não fizeram muito para desenvolvê-lo. Agora, o melhor exemplo que tempos de abertura governamental quanto ao assunto, em todo o mundo, parte do Chile, país que tem uma rica e diversificada casuística — e autoridades alertas para a questão. Há anos o Chile vem se desta-cando por constituir comissões oficiais de investigação ufológica, mas o esforço de ter os UFOs tratados com o necessário respeito foi agora concentrado e ampliado. Para ufólogos chilenos, o momento é de glória. Para os dos demais países da América do Sul, é hora de ter esperança de ver nossas autoridades adotando uma posição semelhante, e rapidamente.