O insustentável encobrimento governamental
O acobertamento do governo quanto à presença extraterrestre na Terra sempre incomodou os pesquisadores de todo o mundo. Aberturas começaram a surgir aqui e ali, mas sofreram retaliações e intimidações através de ameaças e de danos físicos a pessoas e propriedades. Durante décadas esta foi a regra, com a desinformação cada vez mais freqüente. Até se tornou insustentável dada a maciça existência alienígena no céu.
Conseqüentemente, o público perdeu a confiança nos porta-vozes governamentais e suas ridículas explicações sobre os fatos que se avolumavam. Além de acobertarem o Fenômeno UFO, os governos criaram algumas teorias no que concerne à presença de raças alienígenas na Terra, e como possuidores do poder estabeleceram regras para não admitir que uma grande variedade de civilizações freqüente nosso meio ambiente. Pois o reconhecimento desse fato promoveria um sentimento de impotência e de medo entre a população. Assim, incapaz de discernir os diversificados extraterrestres que nos visitam em grau efetivo, parece ser a melhor política governamental simplificar o assunto e ter menos categorias de visitantes, para que sua discussão possa ser mais palatável aos humanos, caso venham a descobrir que não estão sós.
Por outro lado, não reconhecer a presença alienígena pode ser uma forma de impedir que a sociedade descubra que certos poderes – em especial o dos EUA – fizeram pactos e acordos com várias raças alienígenas em busca de tecnologia extraordinária. Dessa forma, tais ETs querem que os governos pensem que estão subordinados a uma única civilização cósmica, o que reduziria as chances de nossas autoridades virem a interagir com outros seres e assim comprometer os objetivos daqueles com os quais têm os referidos acertos. O eventual reconhecimento de que uma variedade de civilizações estaria visitando a Terra provocaria uma abertura sem precedentes e influenciaria a criação de uma ampla interação com mais raças extraplanetárias, o que representa um menor controle da situação. Face a isso, os governos não saberiam com quem se aliar ou como avaliar qual grupo seria bom, mau, neutro, etc. Portanto, é melhor não revelarem que tal multiplicidade de raças existe. Afirmar isso sem determinar quem é confiável ou não indicaria impotência e inabilidade das autoridades para comandar o relacionamento da Humanidade com os extraterrestres, o que somente agravaria a situação.
Admitir diversificadas origens de ETs induziria a um grau maior ou menor de desorientação entre as nações terrestres, que se veriam ameaçadas pela existência de várias civilizações interagindo com a Terra. Isso seria inaceitável e produziria confusão social e imprevisibilidade da situação. A habilidade dos governos em uniformizar a Humanidade, especialmente na possibilidade de se agir contra os alienígenas, poderia ser amplamente fragilizada caso se admita que há uma diversidade de ETs vindo ao planeta, o que pode produzir uma fragmentação entre a sociedade.
Enfim, reconhecer que estamos sendo visitados por diversos e distintos seres extraplanetários seria complicar de forma demasiada o bilionário processo de acobertamento imposto há quase 50 anos, pondo a perder o controle, ainda que frágil, que as autoridades têm do assunto. Se a população finalmente descobrir que não está só – pensam os governantes – será melhor que ela tenha a impressão de que apenas uma raça vem à Terra. Ainda assim, e principalmente em função das constantes ondas de avistamentos de UFOs pelo mundo, da postura menos tímida que milhões de testemunhas têm assumido, do espaço na Imprensa e na insistência dos filmes milionários sobre o tema, creio que tornar-se-á insustentável muito em breve a continuidade do acobertamento governamental. É questão de tempo.
– Eustáquio A. Patounas, presidente da
Sociedade de Estudos Extraterrestres (SOCEX)
O problema dos discos voadores exaure a Ciência ortodoxa
Até agora, os discos voadores constituem uma substancial interrogação. Chega-se a dizer que é o enigma do século. As implicações que lhe são subjacentes são tais e tão transcendentes que o pensamento humano pára e fica perplexo face ao que nele sente escapar à compreensão. Não temos a pretensão de trazer qualquer contribuição de real valia para a interpretação do Fenômeno UFO, mas é conveniente esboçar um conjunto de opções de entendimento do assunto, suas razões e lógica, assim como seus aparentes graus de probabilidade e possibilidade.
Primeiramente, o fenômeno se passa no contexto do contínuo espaço-tempo tetradimensional. Pelo que conceituamos como supranormal, toda a fenomenologia ufológica seria normal – não obstante insólita e inabitual. Com o tempo, e isto é o que a formação científica espera e exige, a tecnologia dos discos voadores – o deslocamento de forma tão espantosa – estará por ser desvendada sem quebra dos conceitos básicos da Ciência atual. Para isso, é essencial atingirmos um conhecimento extraordinariamente superior da Física, não só de Ótica e Mecânica, mas também de seus demais campos, como o eletromagnetismo, a gravitação, as radiações, etc.
De forma análoga, diríamos estarem certamente implícitos elevados conhecimentos de Biologia, envolvendo os delicados problemas de adaptação do ser a novos ambientes. Isto se alinha com os nossos procedimentos de pesquisa, que já indicam a preparação que estamos fazendo nos seres humanos, para também sairmos da Terra algum dia. Quanto à Física, nossas observações exigem uma perfeita técnica de invisibilização e visibilização, o que corresponderia a uma forma repentina com que desaparecem objetos à vista comum e sob o controle do radar. Na realidade, há deslocamentos em velocidades extraordinárias, que têm sido avaliados por observadores capacitados, bem acima das nossas possibilidades normais. Enfim, em nível da Ciência atual, estamos rigorosamente sem saída para o problema ufológico.
– General Alfredo Moacyr Uchôa, falecido, é pioneiro de nossa Ufologia e autor de
A Parapsicologia e os Discos Voadores
A necessidade de se ensinar Cosmologia nas escolas brasileiras
Hoje, com o despertar da consciência do homem e os ensinamentos que recebemos através de várias épocas, sabemos que as sementes do verdadeiro conhecimento já foram implantadas em nosso ser, mostrando que não estamos sós no Universo. Sentimos que as informações recebidas estão emergindo de nosso interior em direção à superfície. O divórcio entre Ciência, arte, filosofia, tradições culturais, linguagem, tecnologia e ética é o responsável pelo caos estabelecido.
A existência de civilizações superiores e os constantes aparecimentos dos objetos voadores são verdadeiros relacionamentos diplomáticos que nos convidam a escrever uma nova história. A justificativa para isto é que o mundo está passando por grandes transformações. Porém, no limiar do século XXI, o Brasil é um país cujo quadro educacional poderíamos caracterizar de preocupante ou catastrófico. Através da educação é que se trabalha a formação de um povo em todos os seus níveis. Podemos observar ao longo da História que os dispositivos legais não foram omissos, mas as leis não estão sendo observadas e nem cumpridas no seu sentido mais amplo. A Lei 7.044 diz que o ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo proporcionar ao educando preparação para o exercício da cidadania e para sua auto realização.
Mas perguntamos: até onde trabalhamos o educando para sua auto realização? Realizar-se como ser humano é saber que lugar se ocupa no Universo. Então, não seria importante introduzir nas escolas informações sobre Cosmologia, com vistas a ensinar nossos jovens desde cedo que não estamos sós na imensidão e que um dia teremos que conviver com outros seres, de outras realidades? Isto não é só necessário, mas urgente.
– Ana Santos é pedagoga e presidente
do Centro de Estudos Exobiológicos
Ashtar Sheran (CEEAS)
O que há de verdade sobre o uso da hipnose na pesquisa ufológica
O crescente número de casos de UFOs que vem sendo investigados e dados como verídicos está propiciando o aumento da complexidade da pesquisa ufológica. Assim como colocando aspectos da imaginação humana à frente do fenômeno, levando ao erro. Ou pior, criando mitos em que contatados comprovados pela hipnose começam a arregimentar discípulos que distorcem a realidade a sua volta. A Medicina, com os últimos estudos nas áreas da Psicologia, Psiquiatria e Neuropsiquiatria, apresenta novas descobertas sobre a mente humana. Os anos 90 são conhecidos como a década da exploração desta área do corpo.
A prática do hipnotismo é uma técnica terapêutica anterior ao conhecimento atual e foi usada em toda a antigüidade, por egípcios, assírios, astecas, babilônios, romanos e maias, que a usavam para tratar doentes. Na Ufologia a hipnose é utilizada para se descobrir mais informações sobre um possível contato com ETs. Dessa maneira, a pessoa hipnotizada sucumbe à sua própria vontade, que se confunde ou entra em choque com a do hipnotizador. Assim, a monotonia, que é um dos fatores mais decisivos na indução hipnótica, tem que se basear na reciprocidade entre hipnotizado e hipnotizador.
O ufólogo, no entanto, tem que tomar cuidado para que não hajam distorções, confundindo estados psicóticos, estresse e ansiedades com possíveis contatos alienígenas. Os grupos de pesquisas devem ter em seus quadros assessores com conhecimento e prática profissional em hipnose, se quiserem ter sucesso na pesquisa de contatos com extraterrestres. Esses estudiosos entendem a mente humana e podem contribuir para uma pesquisa mais séria e completa, a fim de darmos à Ufologia o respeito e seriedade que ela merece.
– Luciano Stancka e Silva é médico, parapsicólogo e membro da
Associação Beneficente Cristã