A crescente casuística Ufológica Brasileira
As férias terminaram, o carnaval passou e assim a vida volta ao normal para os brasileiros. Bem, nem tão normal assim. Neste ano parece que estamos sendo brindados com uma onda ufológica de grandes proporções. Os casos mais recentes, incríveis observações de sondas ufológicas, estão colocando a casuística ufológica como destaque nacional em TVs, jornais e revistas. Objetos em forma de sonda, como pequenos globos de luz, estão sendo observados em diversas cidades brasileiras e em quantidades assombrosas. O astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, desta vez, irá encontrar relâmpagos globulares do tamanho que desejar, até em eventos onde não há uma nuvem sequer no céu [Editor: veja matéria nesta edição].
Casos de sondas ufológicas, relatados em grandes cidades como São Paulo, Fortaleza e Brasília, por exemplo, ou ainda relatos de objetos esféricos, discóides e cilíndricos em todo o país comprovam a ocorrência de mais uma onda em 1998. Luzes multicoloridas, como faróis potentes, sobrevoam o território brasileiro em toda a sua extensão. Os mais variados objetos, desde as pequenas sondas até formações complexas de UFOs, aparecem e são observados em qualquer horário do dia.
Começamos o ano com o incrível caso de Capão Redondo, um bairro de São Paulo onde um garoto de 10 anos, Alan Bruno, filmou as evoluções de um pequeno globo de luz por quatro minutos e meio. Mais de dez testemunhas viram o objeto circular pelas ruas do bairro, à incrível altitude – e por 30 minutos. O curioso, neste que foi um dos mais bem pesquisados casos do ano, foi ter o astrônomo Mourão afirmado que o fenômeno filmado era apenas um relâmpago globular.
Com essa atitude, fica mais uma vez exemplificado que nossa ciência oficial não está interessada em investigar o assunto. E se realmente fosse um relâmpago globular, como quer Mourão? Isso seria algo extremamente inusitado, um fato maravilhoso do ponto de vista científico, que também deveria ser investigado pela ciência. Mas qual a razão de não estudá-lo, então? Mourão, bem como todos os céticos de plantão do Fenômeno UFO, é mestre em apenas ouvir um relato ou ver um vídeo e categoricamente afirmar: “Era Vênus!”, desconsiderando completamente as características das observações, que, aliás, ele não investiga.
“Mas doutor Mourão, aquilo estava muito baixo para ser Vênus!”, podemos até argumentar… “Então era um relâmpago globular”, descarta o astrônomo com outra “explicação”. Oras, por que não pode ser um UFO? Essa não é a postura que desejamos para a Ufologia. Os casos de pequenas sondas flutuando dentro de residências, passando por paredes e sendo observadas por diversas testemunhas deveriam intrigar nossos cientistas.
O caso de Capão Redondo, particularmente, é extremamente importante para a compreensão do Fenômeno UFO, pois todas as hipóteses levantadas por céticos, cientistas e militares foram descartadas uma a uma, a duras penas, com muita investigação por parte dos ufólogos. Obviamente, alguns casos ufológicos podem até ser associados a este fenômeno raríssimo, conhecido como relâmpago globular.
Forma ostensiva – Mas, e os casos em que os relatos descrevem céu limpo e nenhuma tempestade? E os casos em que o fenômeno tem uma forma física definida, aparência metálica, às vezes até janelas ou antenas? E os casos em que o fenômeno pousa e deixa marcas? Não vale a pena a ciência – e os astrônomos como Mourão – investigá-los? Estamos iniciando o ano de uma forma muito importante para a Ufologia Brasileira, investigando os casos de forma ostensiva, cutucando com vara curta os céticos, os cientistas, os militares e qualquer um que queira ignorar essas evidências incríveis, que estão aparecendo intensamente neste ano.
Mas devemos mudar o nosso paradigma. Não somos nós que devemos provar que os UFOs são objetos de origem extraterrestre. Os detentores da instrumentação técnica e científica, que poderiam identificar o fenômeno e apoiar o estudo da Ufologia, é que devem provar que o fenômeno é uma alucinação coletiva, qualquer outra explicação irracional que desejarem, ou ainda que a Ufologia é uma perda de tempo. Nós, ufólogos, devemos é ficar de olho no céu!