A Ufologia Brasileira rumo ao Primeiro Mundo
Eustáquio Andréa Patounas
Definitivamente, a Ufologia Brasileira pode ser considerada de Primeiro Mundo, ocupando espaço cativo nos eventos internacionais. Na pluralidade de pesquisadores com reconhecida competência, encabeçamos a extensa lista, pois não há nação que tenha maior casuística, maior número de ufólogos, testemunhos fidedignos e inquestionáveis, além da contumaz e necessária persistência do que a nossa.
A repercussão internacional do Caso Varginha, cujo trabalho em equipe transformou-o no mais relevante e atual acontecimento ufológico, fez com que as atenções do exterior convergissem em direção ao Brasil. Portas antes restritas abriram-se para os nossos pesquisadores e, não fosse a falta de fluência do imprescindível idioma Inglês, muitos poderiam representar-nos nos mais diversos eventos no mundo.
Nos congressos realizados no Brasil, os conferencistas internacionais, sem exceção, saíram impressionados com nossa rica casuística, com o gabarito dos pesquisadores nacionais, pela simpatia, alegria, amizade e hospitalidade que receberam, frisando grande interesse em retornar sempre que convidados. Perceberam eles que não somos formais, não usufruímos de sua fama, não somos prepotentes, mas sim muito solícitos e sedentos de intercâmbio, novos amigos e informações.
Podemos, hoje, afirmar com convicção que eventos internacionais sem representação brasileira não são plenos. Reciprocamente, carecemos do conhecimento de nossos colegas do exterior, fato este que fortifica, unifica e engrandece a Ufologia. Com o constante progresso tecnológico, dispomos de telefones, celulares, fac-símiles, computadores e outros meios de informação que nos permitem contato imediato com qualquer parte do globo terrestre, comunicando ocorrências e agilizando o levantamento de dados.
Neste processo atual de irreversibilidade da pesquisa ufológica, onde pessoas de todos os pontos do planeta comungam do mesmo ideal, o acobertamento por parte de quem detém informações está com os dias contados. Não devemos esperar milagres, pousos públicos de naves, seres extraterrestres angelicais nos salvando do caos ou oferecendo turismo galáctico. Temos, sim, que “ter pés no chão, olhos no horizonte e mente nas estrelas”. Somente através da lógica, coerência, discernimento e ilibada pesquisa é que teremos condições de prosseguir por caminhos seguros.
O Brasil sediará em dezembro o Primeiro Fórum Mundial de Ufologia, considerado o maior evento no setor já realizado no planeta. Representantes da ONU, dos governos, de setores congêneres etc, estarão reunidos com cerca de 40 conferencistas nacionais e 50 internacionais. A magnitude do evento ainda promoverá o exercício da fraternidade, possível graças a uma parceria com a Legião da Boa Vontade (LBV), que empresta a estrutura de seu Parlamundi para tal realização. Como resultado, ganha a Ufologia Brasileira, que se projeta ainda mais no mundo; ganha a LBV, que fará com que a maior parte da renda do evento seja destinada às suas obras de promoção humana e social. E teremos acesso ao Parlamundi, espaço magnífico que a entidade mantém na capital federal e onde será sediado o conclave. A estimativa de público é de 1,2 mil pessoas [Editor: veja maiores informações nesta edição].
Conscientes, maduros, competentes, conquistamos finalmente, com méritos e lisura, a confiança, credibilidade e respeito da comunidade internacional. Isto é mais importante do que qualquer desentendimento pessoal, cujo momento de reconciliação virá de forma natural, adulta e pacífica. A responsabilidade que temos perante o planeta é tamanha que de todos nós depende o futuro da Humanidade. Tomemos ciência da grandiosidade do projeto no qual optamos por trabalhar e, como bons profissionais, façamos jus ao nosso soldo.
Queremos ainda abordar a necessidade da presença brasileira em eventos no exterior. A humildade abre portas que estão fechadas para o ego. É necessário em qualquer negócio o investimento inicial para posterior retorno, e investir na participação de congressos internacionais, como mero espectador, deixando-se avaliar perante os outros, conhecendo personalidades e desconhecidos, permite que com o tempo sua presença se faça notada pela constante freqüência na platéia e por aquilo que com certeza você pode proporcionar. Não é somente através de pesquisas e correspondência que se galgam degraus na Ufologia. Tomemos então consciência do brilhante momento em que vivemos e aproveitemos esta oportunidade, talvez última, para deslanchar rumo à elucidação definitiva do maior enigma da Terra: a clara, cristalina e inquietante presença extraterrestre.